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quinta-feira, 15 de setembro de 2022

Sebrae lista mais de 200 opções de crédito para pequenos negócios

São linhas oferecidas por bancos, cooperativas de crédito e agências de fomento 

 

O Sebrae reuniu em um documento uma coletânea com 220 opções de financiamento para micro e pequenas empresas. A iniciativa é realizada desde o início da pandemia de covid-19, e vem sendo atualizada periodicamente desde então.

Esta última atualização pode ser obtida pela internet no Portal do Sebrae. Para ter acesso a ela é preciso preencher um cadastro que pede informações básicas, como nome, CPF e email.

No documento são listadas linhas de crédito oferecidas por diversos tipos de instituições, desde bancos tradicionais de atuação nacional até cooperativas de crédito, bancos regionais e agências de fomento.


CONFIRA ESSAS DICAS ANTES DE BUSCAR CRÉDITO

Para não transformar empréstimos em dívidas, é preciso estar atento a alguns pontos, que são relacionados abaixo por Adalberto Luiz, analistas de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae. Confira as dicas:


1- Tenha uma boa gestão financeira

Um exemplo muito comum é quando o empreendedor está sem capital de giro para pagar suas contas e o estoque de mercadorias está cheio. Precisa fazer empréstimo? Talvez. Tente primeiro dar vazão aos produtos com uma promoção bem divulgada nos meios de comunicação da empresa.


2- Identifique a necessidade real de crédito

Conheça a sua empresa com riqueza de detalhes. Estude suas finanças, coloque tudo no papel. Às vezes, com um bom serviço de consultoria, a possibilidade de empréstimo é descartada.


3- Analise os possíveis fatores de restrição

Eventualmente o empreendedor está negativado por alguma dívida pequena e quando ele vai buscar o crédito direto no banco o pedido é negado. O dono do pequeno negócio precisa estar livre de qualquer fator restritivo para ter êxito na solicitação de crédito.


4- Busque informações sobre os bancos

Habitualmente os empresários buscam os bancos com os quais já possuem relacionamento, sem antes consultar as condições em outras instituições financeiras. É fundamental pesquisar.


5- Faça um documento com informações principais

É necessário visualizar qual a real necessidade do crédito. Para ter clareza nas decisões, nesse documento deve constar o valor limite das prestações que o empreendedor pode pagar. Isso vai facilitar na hora de fechar contrato com os bancos.


6- Efetue o pedido de financiamento

Com todo o preparo, vá em busca do seu crédito com assertividade. Caso um banco negue o crédito, tente em outro local. Há também as outras possibilidades de empréstimos junto às cooperativas, fintechs de crédito e empresas simples de crédito. Não desista.

 

Redação DC

https://dcomercio.com.br/


Estudo pode ajudar na seleção de bovinos que engordam mais facilmente e emitem menos metano

 Cientistas da Embrapa e colaboradores analisaram o conjunto de microrganismos presente nas fezes de touros nelore e identificaram biomarcadores capazes de identificar o fenótipo menos emissor e mais eficiente do ponto de vista da conversão de nutrientes em massa (foto: Juliana Sussai/Embrapa Pecuária Sudeste)

 

Ao analisar o conjunto de microrganismos presente em amostras de fezes bovinas, cientistas identificaram marcadores que podem ajudar a identificar o fenótipo de animais que emitem menos metano e têm mais facilidade para aproveitar os nutrientes dos alimentos e ganhar peso.

O grupo reúne veterinários, biólogos, bioinformatas, epidemiologistas e especialistas em ciências da computação. O experimento foi realizado com o objetivo de selecionar animais menos emissores e mais eficientes do ponto de vista da conversão de nutrientes em massa corporal.

De acordo com o Observatório do Clima, a agropecuária ocupa o segundo lugar em emissões de gases de efeito estufa no Brasil, respondendo por 28% do total. Tal fato está fortemente ligado ao rebanho bovino, que não para de crescer. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2020 o rebanho bovino chegou a 281,2 milhões de cabeças, maior número desde 2016.

“O que estamos tentando saber é se, usando a informação sobre o tipo de microrganismos que o animal abriga, conseguimos melhorar seu perfil de emissão. Para isso, tentamos identificar associações entre componentes do microbioma dos bovinos e a emissão residual de metano. Mas o grande objetivo desse projeto era comprovar se, usando amostras de fezes bovinas, conseguiríamos encontrar marcadores [do perfil de emissão] no microbioma. E conseguimos”, resume Luciana Correia de Almeida Regitano, da Embrapa Pecuária Sudeste, coautora de um artigo sobre o tema recentemente publicado na revista Frontiers in Genetics.

Segundo ela, o processo digestório é a maior fonte de emissão de metano nos bovinos, respondendo por mais de 90% do total. A maior parte se dá pelo arroto dos animais. A pesquisadora explica que há trabalhos conectando bactérias a emissões de metano, mas eles geralmente usam amostras do rúmen do animal, que são muito difíceis de obter, mesmo para pesquisa.

“Para melhoramento genético seria inviável, pois a coleta da amostra envolve práticas invasivas. Ficamos surpresos com os resultados deste trabalho, pois estávamos propondo analisar o conteúdo fecal para relacionar com a emissão do metano pelo arroto. Não sabíamos se daria certo”, conta.

Experimento

Foram usadas amostras de 52 touros nelore, divididos em dois grupos de 26 indivíduos. Parte recebeu alimentação convencional, à base de silagem de milho, milho, farelo de soja, gordura protegida ruminal e concentrado de ureia. Os demais foram alimentados com subprodutos industriais: polpa cítrica, gérmen de milho, farinha de óleo de gérmen de milho e farinha de casca de amendoim. Em ambos os grupos de tratamento, os animais receberam suplementos minerais. O experimento teve duração de 105 dias e os touros ficaram em confinamento.

Os cientistas coletaram amostras de sangue para extrair o DNA dos animais. Além disso, mediram as emissões de metano no final do confinamento usando uma espécie de cocho automatizado. “O animal põe a cabeça ali dentro para se alimentar e o aparelho aspira e quantifica os gases. Os resultados são enviados para uma central de armazenamento de dados. São equipamentos caros, mas esse investimento foi feito aqui na unidade porque há vários grupos trabalhando com os impactos da pecuária nas mudanças climáticas”, diz Regitano.

Na fase final do experimento, duas semanas antes do abate, aproximadamente 10 gramas (g) de fezes foram obtidas de cada animal e 50 mililitros (ml) de conteúdo ruminal foram coletados imediatamente após o abate. Os cientistas extraíram o DNA do microbioma fecal e identificaram um total de 5.693 variantes de sequência de amplicon (ASVs, ou sequências de DNA individuais).

“Acessamos a informação do microbioma bovino por meio de uma técnica que permite fazer muitas cópias de uma região específica do DNA dos genomas das bactérias e arqueias e sequenciá-las. Esses pedacinhos amplificados e sequenciados, que chamamos de ASVs, compreendem nossas unidades de análise.”

Os pesquisadores identificaram 30 ASVs de bactérias e 15 de arqueias como diferencialmente abundantes entre os dois grupos de bovinos, por meio de uma análise de composição de microbiomas (Ancom). Trata-se de uma técnica que compara as composições de dois grupos e identifica componentes (ASVs) que são significantemente e diferencialmente abundantes em cada grupo. Posteriormente, uma análise de associação indicou que a variação do fenótipo do bovino, no tocante à sua emissão residual de metano e ao seu consumo alimentar residual, podia ser correlacionada às ASVs bacterianas, sugerindo seu potencial como biomarcadores ou para realização de intervenções.

“Um dos grandes desafios do trabalho são as metodologias para encontrar associações, pois são milhares de ASVs e de metabólitos. O desafio aqui é: que método se utiliza para associar essa quantidade de informações com o fenótipo medido em apenas 52 animais?”, comenta.

As emissões residuais de metano levam em conta variáveis como o consumo de matéria seca do animal. Usar o valor das emissões residuais em vez da medida bruta tomada em cada animal ajuda a padronizar as medidas e a comparar animais muito diferentes em consumo de alimento, por exemplo. Já o conceito de consumo alimentar residual refere-se a quanto o animal precisa consumir de alimento para ganhar peso além do que ele teria de ingerir para manter seu metabolismo de base. “É uma medida de eficiência alimentar. Alguns animais têm de consumir muito mais alimento do que aquilo que a gente previu pelo metabolismo basal para ganhar um pouco de peso. Outros, menos.”

A equipe descobriu que o grupo que recebeu alimentação convencional abrigava maior diversidade de microrganismos. “Sabemos que existem estudos dizendo que animais mais eficientes têm menos diversidade de microrganismos. Mas, nesse artigo, não conseguimos diferença estatística para eficiência alimentar entre os dois grupos, pois eram pequenos”, conta a pesquisadora.

Ela salienta, ainda, que já existe descrição de associação de gêneros de bactéria com emissão de metano, ou seja, já foram identificadas, em outros trabalhos, bactérias mais presentes em animais que emitem mais ou menos metano. “Mas a grande maioria dos estudos que fez essas associações trabalha com animais em situações extremas: compara um grupo que emite mais metano e um que emite menos e diz qual bactéria está presente no que emite menos, por exemplo. Encontram a associação, mas não conseguem quantificar a contribuição da bactéria para a quantidade de metano emitida. E nós conseguimos, ainda que numa amostra reduzida, de somente 52 animais.”

O trabalho recebeu apoio da FAPESP por meio do Projeto Temático “O Hologenoma de Nelore: implicações na qualidade de carne e em eficiência alimentar”, coordenado por Regitano. Além de bolsas no país e no exterior concedidas a Bruno Gabriel Nascimento Andrade, primeiro autor do artigo.

Emissões e eficiência alimentar

Foram identificadas duas ASVs bacterianas – uma no microbioma do rúmen e outra no fecal – associadas ao fenótipo de emissões residuais de metano. No microbioma ruminal, uma ASV classificada como pertencente ao gênero Solobacterium foi identificada como mais abundante em animais com alto perfil de emissões residuais. No microbioma fecal, a ASV pertencente ao gênero Alistipes foi associada à diminuição de emissões residuais. Este gênero compreende bactérias comumente identificadas no microbioma bovino.

A equipe também identificou quatro ASVs bacterianas associadas ao consumo alimentar residual no ambiente ruminal, três destas associadas à ineficiência alimentar e uma a animais com maior eficiência alimentar. E, ainda, uma ASV associada à eficiência e outra à ineficiência alimentar no ambiente fecal dos bovinos.

“Neste caso, trata-se de uma tentativa de selecionar os animais mais eficientes no uso dos nutrientes da dieta, em conversão desses nutrientes em músculo. Assim, ao mesmo tempo que obtivemos marcadores para a emissão de metano, também obtivemos marcadores de eficiência alimentar. Podemos combinar a informação das duas características e conseguir um animal que emite menos metano consumindo menos alimento e ganhando mais peso”, afirma Regitano.

Ela reitera que o trabalho de melhoramento genético precisa de amostras grandes, que representem grandes regiões geográficas e diferentes situações. “Por isso estamos ampliando essa amostragem. Neste momento, estamos coletando amostras de fezes de um grande número de touros jovens que devem virar reprodutores. Agora que vimos que há indicadores de emissão e de eficiência alimentar nas fezes, vamos ampliar a coleta de amostras. Em julho coletamos de mais 120 animais e vamos compor uma amostragem de mais de 500 animais da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu. Fizemos uma parceria com a associação e todo ano coletamos fezes dos animais, desde 2019, para obter uma amostragem mais representativa da população de bovinos nelore.”

Regitano afirma que, num primeiro momento, as amostras da Embrapa e de outras origens serão analisadas individualmente. “Mas, quando tivermos um volume razoável, analisaremos as amostras em conjunto e conseguiremos saber se um marcador serve para várias situações diferentes, por exemplo.”

O artigo completo Stool and Ruminal Microbiome Components Associated With Methane Emission and Feed Efficiency in Nelore Beef Cattle pode ser acessado em: www.frontiersin.org/articles/10.3389/fgene.2022.812828/full.

 

 

Karina Ninni

Agência FAPESP 

https://agencia.fapesp.br/estudo-pode-ajudar-na-selecao-de-bovinos-que-engordam-mais-facilmente-e-emitem-menos-metano/39579/


É possível trabalhar nos Estados Unidos com visto de estudante?

Advogado especializado em Direito Internacional explica como funcionam as diretrizes para quem quer estudar e trabalhar por lá


O visto F1, conhecido como visto de estudante para os Estados Unidos, está exclusivamente ligado a fins acadêmicos, ou seja, para que uma pessoa possa realizar seus estudos no país. No entanto, assim como o visto de turista, ele não permite trabalhar lá e, caso o imigrante não obedeça a essa regra, pode ter problemas futuros.

Segundo Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados e sócio do LeeToledo PLLC, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e nos Estados Unidos, “com o visto F1, você não pode trabalhar, a menos que, depois de concluir o seu curso, consiga um OPT (Treinamento Prático Opcional), que vai te dar uma autorização de trabalho. Mas só com o visto F1 você não é autorizado a trabalhar em hipótese alguma. Mesmo em trabalho informal, você estaria trabalhando ilegalmente e, se você futuramente tentar pedir algum visto para conceder uma autorização de trabalho ou green card, corre o risco de ser questionado e ter problemas junto à imigração para obter esse novo visto”, detalha.

O advogado é bastante enfático em seu conselho. “Então, recomendo que não façam: não trabalhem com visto F1, não trabalhem com visto de turismo. Isso pode ser um grande problema na hora de fazer um ajuste de status”, comenta.

Considerando o cenário, a opção que o advogado cita como OPT está diretamente relacionada ao campo de estudo do aluno e é uma autorização que deve ser emitida pelos Serviços de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos – USCIS antes do estudante sair em busca de um emprego. Por outro lado, se um contratante inserir o aluno em sua empresa, precisa ter ciência do status dessa pessoa, uma vez que isso significa que é um colaborador temporário.

Em resumo, ele poderá trabalhar por um período específico e não tem permissão para seguir executando a tarefa ou residindo no país após o término dos meses autorizados — a não ser, é claro, que consiga outro tipo de visto.

São dois os tipos de OPT. O de pré-conclusão inclui os estudantes que trabalham enquanto ainda estão na formação. Isso quer dizer que uma pessoa a caminho de concluir o curso pode obter esse tipo de autorização, que permite apenas 20 horas de trabalho semanais, com possibilidade de período integral nos intervalos entre os semestres.

Além dele, o OPT de pós-conclusão pode ser iniciado assim que a graduação estiver concluída, mas também precisa ser solicitado antes do fim do curso. Ele não restringe a quantidade de horas, mas uma vez que o estudante tenha realizado o de pré-conclusão, o tempo será deduzido desse novo status. No total, o OPT deve ter uma duração máxima de 12 meses. 


 

Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC.  Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube 162 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos.

 

Toledo e Advogados Associados

http://www.toledoeassociados.com.br


Qual a relação da literatura com a tecnologia na atualidade?

Divulgação/Freepik
A influência das redes sociais na literatura é gigantesca, e apesar de ainda não a podermos medir, sabemos que é fonte de inspiração, de registros sócio-histórico, e de lugar que espelha nossos conflitos, nossas relações e nossas incertezas. A consagração do avanço tecnológico obriga-nos a refletir sobre questões já abordadas, mas ainda não totalmente respondidas. Repensar a definição de literatura nos padrões atuais é multitarefa extremamente delicada e impactante.

Há uma nova sensibilidade literária no ar e quero entendê-la. As inteligências artificiais estão batendo na porta e nós estamos espiando com certo medo. Me pergunto se as reservas poéticas e o acervo passional, que cada ser humano possui, podem ser imitados por um robô? Como se chega à verdade artística de uma máquina?

Sabemos que quando um escritor escreve boa ficção, todo artifício consiste em escolher os detalhes. A literatura sendo diferente da vida nos ensina a perceber os detalhes. Me pergunto: como os bots-escreventes vão escolher quais detalhes são relevantes e quais têm carga poética para sustentar uma emoção? Detalhe - eles não experimentam emoções, eles armazenam emoções. E aí?

Carregar o peso do infinito não é tarefa para dispositivos eletrônicos, entretanto são nas telas de celulares e computadores que estamos infestando nossas vivências. Este foi o ponto de partida para escrever o principal conflito vivido pela personagem central, “Laila”, no meu último romance ficcional, e não só.

Ao mesmo tempo que nos incutimos de receios tecnológicos, geramos conteúdos que nos trazem muita fonte literária e para além do lado trevoso da tecnologia, temos o massivo número de produção literária que advém das redes sociais e das plataformas de autopublicação.

A questão é: como analisar na urgência do nosso cotidiano alguns pontos da recente literatura? Como escrever um bom texto literário inspirado na linguagem dos influencers? Como encantar os leitores com temas que não estejam a um clique na cara do Google? Como enfeitiçar jovens, quero dizer convocar jovens, para ler mais se temos uma Netflix competindo com nosso tempo?

Estas são algumas das muitas perguntas que ainda estão sem respostas. Entre elas, coloquei a história da Laila e seu canal no YouTube: Me Coça. Foi através deste viés que construí a narrativa que descamba em várias outras questões até afunilar ao desmascaramento do tráfico humano, crime incessante, abusivo e incontrolável que também se utiliza dos dados da internet para fabricar suas vítimas.

Ezra Pound já dizia “[...] os artistas são as antenas da raça ou da sua época”, e penso que muitas obras estão nascendo das redes sociais, fazendo um registro importante do que estamos vivendo. As plataformas digitais, por exemplo, são um modelo de negócio que permite a conexão entre produtores e consumidores. Muitos são os textos produzidos online que viraram livros e filmes.

As redes sociais ajudam na divulgação dos trabalhos dos escritores, o TikTok é seu novo lar, o Instagram colabora e aquece a literatura em todos modos sociais, os e-books proporcionam diversas comodidades, os Podcasts estão aí para oralizar as discussões e os áudio livros têm contribuído na vasta lista que se forma elencando as distintas formas de leitura. São inúmeros os exemplos que vem auxiliando a literatura, trazendo a economia criativa para a ponta do iceberg literário.

As chamadas Culturas de Massas são alguns dos cenários subjetivos por onde Laila vivencia seus conflitos. O universo pop, muitas vezes criticado, é também espaço de criatividade. Temos de educar e treinar nossos sensores para o sangue digital que circula nas telas e pulsa nas veias da web. São apenas dispositivos diferentes, são apenas lugares transitórios, são apenas formas de fazer e pensar a literatura, mas, são outros, são capacidades de fragmentar e juntar estilhaços. Todos procuramos a nossa identidade embaralhada na criação cultural a que fomos submetidos, estamos constantemente preenchendo os espaços desabitados, e Laila se descobre neste mundo virtual entre likes e seguidores onde distribui suas dores e acertos.

Uma das vantagens da Laila é a de influenciar as pessoas e tenho vontade de imitá-la, desenvolvendo um app que auxilie verdadeiramente na busca de pessoas perdidas, imigrantes desatendidos, roubo de bebês, e outras subtrações que fazem parte do varejo humano. Pode ser uma forma linda de responder como a literatura deve competir com a internet.  

 

Vanessa Silla - formada em Letras, com Especialização em Literatura Brasileira e tem Mestrado e Doutorado em Escrita Criativa pela PUCRS. Nasceu em Porto Alegre (RS), onde atua como professora de inglês e ministrante em oficinas literárias. Com 12 livros publicados, transita entre poesia, crônica e prosa, sendo Laila seu romance mais recente e que constrói um diálogo entre literatura e tecnologia.


90% das clínicas de estética não existiriam sem o marketing digital, afirma mentor

Uma empresa, um negócio, seja de qual vertente e nicho de mercado for, precisa estar presente em diversas frentes para que ocupando tais espaços consiga se sobressair em relação às concorrentes.

Um desses locais é justamente o mundo digital. Hoje, de acordo com o especialista em neurolinguística e mentor empresarial Gustavo Medeiros, 90% das clínicas de estética não sobreviveriam ao mercado sem o marketing digital.

Também de acordo com o especialista, essa área se apresenta em duas vertentes.

“Primeiro é importante entender que o marketing digital é crucial. Apesar disso, é preciso que os empresários busquem conhecimento sobre esse assunto, para que consigam entender o que e como o mercado está caminhando”, mencionou.

Segundo Gustavo, apesar da porcentagem significativa de participação dessas tecnologias nas clínicas, ainda é possível encontrar muitos leigos tentando entender as tendências.

“Por isso há um importante trabalho ‘off’ que é preciso ser feito. Ou seja, claro que o marketing tem sua importância, mas é preciso entender que a pesquisa fora desse mundo também pode nortear o trabalho nele porque traz o conhecimento do que pode ser a novidade, o futuro para os consumidores”, disse.

Para o mentor, nas duas vertentes o crucial é o conhecimento. “Por isso busquem entender. Lembrem que eu digo que 90% das clínicas não existiriam sem o marketing digital. Então estude, busque capacitação para não acabar nos 10% da estatística, ou seja, juntos das clínicas que não sobrevivem”, falou.



Gustavo Medeiros - formado em Administração pela Faculdade Estácio de Florianópolis e Master em Programação Neurolinguística (PNL), com experiência de 18 anos no comércio varejista, passando por gestões de marketing, estratégica e comercial. Também é  especialista em Psicodinâmica do mundo dos negócios, analista comportamental e com especialização em psicanálise em curso. Hoje atua mais fortemente nas áreas de consultoria e treinamentos, sobretudo em gestão de clínicas do mercado estético, mas também de consultórios odontológicos.


Risco de imagem, baixo crescimento e aumento de custos serão obstáculos para quem não investir em ESG, afirma Marcelo Serfaty

Executivo apontou a necessidade de se investir na agenda ESG durante evento organizado pela Liber sobre o tema


A agenda ESG é uma necessidade inadiável, e sua importância foi reforçada, mais uma vez, durante o evento "ESG na Cadeia Produtiva", organizado pela Liber, empresa especialista em Supply Chain Finance, e que contou com a participação de diversas empresas, como Petrobras, BNDES, JBS, CBA e grupo SOMA.  

"O ESG não é mais um 'nice to have', é um 'must have', pois ele implica em uma mudança definitiva e estrutural nas relações econômicas dentro da sociedade", explicou Marcelo Serfaty, CEO da Liber. Durante o evento, na sede da empresa em São Paulo, o executivo apontou os três principais riscos para as empresas que não investirem nesta agenda, sendo o primeiro deles a diminuição do crescimento. "Os exportadores que não se atentarem às práticas ESG correm risco de serem excluídos do mercado. Isso significa que o potencial de crescimento de quem não tiver o conteúdo ESG dentro das suas companhias, será reduzido consideravelmente", prosseguiu. 

O segundo risco diz respeito ao aumento de custos. "O sistema financeiro já não aceita mais esse modelo. Por isso, empresas que realizarem seu IPO sem atentar a tais práticas terão custos maiores, o que pode ameaçar, até mesmo, a sobrevivência do negócio", afirma. "Existe, ainda, um terceiro risco que é o de imagem. Ele pode provocar um efeito generalizado de perda de credibilidade nestas companhias. Para aquelas que têm ações na bolsa de valores, o impacto poderá ser refletido na queda das ações e de valor de mercado, além da confiança junto aos investidores", completa.   

Ainda durante o evento, o executivo destacou que o investimento em ESG pode gerar ganho potencial de PIB, uma vez que a adoção dessas práticas pelas empresas brasileiras possibilitará maior acesso aos mercados internacionais. "Isso, consequentemente, aumentará a busca por seus produtos por causa de um diferencial competitivo que, ainda, não está consolidado no mundo. Todos estão avançando nesta direção e não podemos ficar para trás".  

Já Sonia Consiglio, escritora e SDG Pioneer do Pacto Global da ONU Brasil, falou sobre como a sustentabilidade é uma agenda estratégica e inadiável. "ESG não é uma sigla, é um novo modelo de negócio", explica.  

A palestrante citou ainda diversas ações tomadas no âmbito internacional visando a agenda sustentável, como o pacote bilionário aprovado pelo Congresso dos Estados Unidos para a agenda climática e a aprovação pelo Parlamento Europeu de uma série de propostas que visam a redução do desmatamento. "Isso envolve, essencialmente, a cadeia de suprimentos e essas ações movimentam a cadeia de fornecedores de todo o mundo. Portanto, é importante estar atento a essas tendências e investir na ESG", completa.  

Bruno Aranha, diretor do BNDES, falou sobre as ações adotadas pelo banco de fomento para estimular o desenvolvimento sustentável no país. "Estamos trabalhando em três verticais: institucional, recursos e soluções. Então, temos avançado de forma institucional no que diz respeito a nossas políticas sociais e de governança, bem como a gestão de pessoas e risco", afirma. 

"No caso do pilar de recursos, o BNDES está saindo de uma posição de mono funding, expandindo novas possibilidades. Existem muitos fundings disponíveis para sustentar os projetos socioambientais, e nós estamos tentando aproveitar essas oportunidades por meio de fundos temáticos e relacionamentos com nossos parceiros. Temos ampliado nossas soluções de crédito, sempre com a perspectiva da sustentabilidade".  

Para Rafael Chaves, diretor de Sustentabilidade da Petrobrás, a sustentabilidade é um desafio mundial. Apesar do mundo ainda emitir muito gás carbono, o executivo destacou a necessidade de se realizar a transição energética, mas de forma gradual e responsável. Para ele, é necessário investir na descarbonização. "É preciso um forte incentivo a essas práticas, e a Petrobrás tem ajudado neste processo por meio de incentivos e patrocínios a eventos que visam a conscientização", explica.  

O executivo listou, ainda, alguns dos principais artifícios que a Petrobras tem realizado visando essa transição energética. "A primeira delas é o óleo de baixo carbono, que é ofertado no mercado e tem uma emissão por barril de 10 kg de CO2 equivalente, enquanto a média global é 17 kg CO2 equivalente, ou seja, temos uma redução de 70% nas emissões", explicou.  

"Outra iniciativa é na matriz de transporte. O biocombustível brasileiro tem 25% de conteúdo renovável, diferentemente da média global, que é de 5%. E a Petrobras, não só apoia, como investe nessa produção. Inclusive, em nosso plano estratégico, temos a previsão de construir uma planta para produzir bioQAV, que é conteúdo 100% renovável", acrescenta. 

Já Raquel Montagnoli, coordenadora corporativa de Sustentabilidade da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), ressaltou que a empresa "já fazia ESG muito antes da sigla existir". A CBA tem um programa de suprimentos sustentáveis e vem buscando estruturar sua cadeia de fornecedores para alavancar todos os parceiros na agenda ESG. "Nós acreditamos que só faz sentido se formos todos juntos. Então, não queremos trabalhar sozinhos nesta agenda, mas trazer toda a nossa cadeia de valor para esse novo modelo", explica.  

"Compreendemos a agenda ESG como fundamental para o nosso futuro. Por isso, elaboramos uma agenda estratégica até 2030 com nossos principais objetivos e metas. Ao todo, temos mais de trinta metas que buscamos alcançar até a próxima década. E a cadeia sustentável faz parte delas. Nós buscamos fomentar essa agenda não só com nossos fornecedores, mas também com nossos clientes", afirma.  

Dentre os objetivos da CBA, um deles é ter 100% da base de fornecedores alinhado com a política de Fornecimento Sustentável da companhia e outra é aumentar em 10% as compras de fornecedores locais, os PMEs. "Sabemos que não é fácil trabalhar com toda a cadeia de valor para alavancar isso, mas temos um plano bem desenhado e que tem nos ajudado nessa missão". 

O evento "ESG na Cadeia Produtiva" contou ainda com uma rodada de conversas que uniu CBA, grupo SOMA e Friboi para discutir os principais cases empresariais voltados a tais práticas sustentáveis


O impacto da pandemia no mercado de estágio

Foram diversas mudanças causadas pelas dificuldades do período e algumas permanecerão


Desde a chegada da Covid-19 no Brasil, em março de 2020, muitas coisas mudaram em nossas vidas. No mercado de estágio não foi diferente. Com a crise causada pela pandemia, diversas pessoas precisaram abandonar os estudos e outras foram dispensadas pelas empresas. No entanto, nesse período também surgiram oportunidades positivas.

 

A consolidação do home office 

Com a aparição do Coronavírus, a maior parte das corporações precisou se adaptar de uma hora para outra aos novos modelos de atuação e às rotinas dos seus colaboradores. Desde então, várias delas não voltaram ao formato antigo e adotaram ao home office ou híbrido. Isso aconteceu, pois os gestores perceberam como os negócios podem funcionar mesmo com parte da equipe longe dos escritórios. 

Aliás, essa possibilidade é muito interessante quando falamos de estágio. Dessa forma, um morador de uma cidade pequena, sem grandes empreendimentos, pode ingressar no mundo empresarial em um grande centro. Por meio da Internet, esse indivíduo terá sua experiência e viverá na prática o cotidiano da sua futura profissão. 

Essa iniciativa é uma aliada também da educação. Isso porque, para participar da modalidade, é necessário estar regularmente matriculado em uma instituição de nível superior, profissional, médio, da educação especial ou dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos - EJA. Sendo assim, diminui o fenômeno da evasão escolar, acentuada pelos acontecimentos recentes. 

Por outro lado, as corporações também saem ganhando com essa relação. Muitas vezes, os recrutadores enfrentam dificuldades para preencher as vagas por não encontrarem alguém com o perfil desejado. Abrindo o leque de opções para qualquer localidade, aumenta a chance de obter o candidato ideal. 

Nesse momento, é fundamental ter cuidado com alguns pontos. Para realizar um processo seletivo digital assertivo, é interessante contar com a ajuda de um agente de integração. No site da Associação Brasileira de Estágios - Abres, temos vários associados espalhados pelo país. Todos eles são de extrema seriedade, confiança e contam com expertise no segmento.

 

Depois de escolher o estagiário, vem a parte burocrática 

Após a decisão de quem será o novo membro da companhia, é a hora de firmar o Termo de Compromisso de Estágio - TCE. Ele deve ser assinado pelas partes envolvidas: aluno, concedente, instituição de ensino e intermediador, se houver. Esse acordo não cria vínculo empregatício e, por isso, a contratante fica isenta de encargos trabalhistas, como FGTS, INSS, 1/3 sobre férias, multa rescisória de 40% e 13º salário. 

No TCE estão todas as informações sobre o compromisso. Portanto, é preciso estar atento a algumas delas. A carga horária deve ser no máximo de seis horas diárias e 30h semanais. Exceto em caso de pessoas com deficiência (PcDs), o contrato não pode ultrapassar o período de dois anos. A cada 12 meses na mesma organização, ou proporcional, há 30 dias de recesso remunerado, podendo ser desfrutado ou pago em dinheiro. 

Outros direitos também são garantidos pela Lei 11.788/2008, como a remuneração por meio da bolsa-auxílio. Ela não tem um valor determinado, mas aconselho sempre os executivos a oferecerem uma quantia compatível com as atividades exercidas, a qualificação exigida e o custo de vida no local. Esse recurso, muitas vezes, é utilizado para arcar com os estudos, ajudar nos gastos em casa ou até sustentar uma família. 

Quando há deslocamento até o escritório, também é obrigatório o pagamento do auxílio-transporte. Dessa forma, no caso do modelo remoto, não existe essa necessidade. Entretanto, é interessante a entidade oferecer um auxílio home office para a obtenção de um pacote melhor de Internet ou compra de equipamentos de qualidade para alcançar um bom rendimento. 

Além disso, é celebrado um Seguro de Acidentes Pessoais. Ele abrange situações ocorridas durante o período de vigência do TCE, 24 horas por dia, em todo território nacional. Os capitais segurados cobrem morte ou invalidez permanente, total ou parcial, provocadas por acidente. Os valores de indenizações constam no Certificado Individual de Seguro de Acidentes Pessoais e são compatíveis com o mercado.

 

O auxílio da tecnologia para os estagiários 

Após o ingresso desse novo integrante, é preciso designar um gestor com vivência ou formação naquela área para supervisionar até dez estagiários simultaneamente. Para o ato educativo escolar ser positivo, algumas medidas devem ser tomadas visando a ambientação e o aprendizado do discente. 

Nesse sentido, a tecnologia é fundamental. Por meio de ferramentas como o G Suite, WhatsApp, Google Meet, Zoom, Microsoft Teams, entre outras, são feitas reuniões via videoconferência e atividades recreativas para unir o time. Inserir esse hábito na rotina é essencial nos dias atuais para criar a sensação de pertencimento. 

Nos últimos dois anos, observamos em diversos países a Great Resignation (grande renúncia, em tradução literal). Ou seja, milhares de cidadãos pediram demissão dos seus cargos porque buscavam mais flexibilidade. Segundo dados do relatório “Trabalho remoto: Tendência veio para ficar”, realizado pela KPMG, 89% das entidades mundiais iniciaram o processo do teletrabalho. 

No entanto, existem outros aspectos envolvidos nesse tema. É também a opção de fazer horários diferentes, de acordo com os compromissos corporativos, acadêmicos e pessoais de cada dia. No caso do estágio, a legislação prevê a possibilidade de reduzir pela metade a jornada na época de provas. Contudo, o calendário de avaliações deve ser enviado para a organização no início do período letivo e essas horas podem ser descontadas no fim do mês. 

Com a consolidação do modelo digital e o bom desempenho do estagiário, ele pode ser efetivado e se tornar um pilar importante do seu negócio mesmo estando fisicamente distante. Em breve, esse ciclo se renovará e esse membro representará a alta cúpula e dará a chance para novos jovens terem essa experiência. 

Portanto, abra as portas para esse grupo cheio de vontade de aprender e mostrar seu potencial. Assim, você fortalece ainda mais a educação e a economia do Brasil. Conte com a Abres nessa missão. Estamos juntos!

 

Carlos Henrique Mencaci - presidente da Associação Brasileira de Estágios - Abres


Ideb 2021: primeira avaliação nacional realizada após o ápice da pandemia deve ser analisada com cautela

Leitura dos resultados exige cuidados para compreensão dos desafios para a política educacional nos próximos anos


Os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) serão divulgados nos próximos dias. Calculado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o indicador nacional avalia, entre outros fatores, a qualidade da oferta educacional no Ensino Médio de escolas públicas. Para obter o resultado, são consideradas a taxa de rendimento escolar (aprovação) e a média do desempenho no Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica), que avalia conhecimento em Língua Portuguesa e Matemática. 

Em 2019, os resultados indicaram um avanço considerável no IDEB do Ensino Médio público, que avançou 0,4 ponto na média nacional, de 3,5 a 3,9 - o maior crescimento desde a primeira edição do índice, em 2005. A expectativa para este ano, porém, é de que os dados evidenciem nos resultados a influência do período mais agudo da pandemia, com suspensão das aulas presenciais e diversificação da oferta de conteúdo por meio do ensino remoto. 

Com isso, de um lado, há mudanças nos parâmetros de acompanhamento (como o registro de aulas ofertadas, frequência dos alunos e meios avaliativos), fundamentais para o cálculo da taxa de rendimento do índice; de outro, grandes implicações na saúde física e emocional dos estudantes, além de queda no engajamento, gerando efeitos significativos em sua aprendizagem. 

Diante deste contexto, o superintendente-executivo do Instituto Unibanco, Ricardo Henriques, alerta que as análises dos resultados precisam ser realizadas com cautela e cuidado. Além disso, o especialista destaca que a gestão escolar, baseada em evidências, deve ser priorizada. “Por meio do programa Jovem de Futuro, que tem como foco a melhoria da Educação Pública no Ensino Médio, temos desenvolvido estratégias orientadas e mobilizado os gestores no desenvolvimento de ações que promovam a recomposição da aprendizagem dos estudantes, sua permanência na escola e a redução das desigualdades”, diz. 

Atualmente, cinco estados - Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais e Piauí - são parceiros do Instituto Unibanco nesta iniciativa, que, por meio do fortalecimento dos profissionais responsáveis pela gestão escolar, objetiva melhorar a aprendizagem dos estudantes, reorganizar e aprimorar o currículo, além de reduzir a evasão escolar e as diferenças educacionais. A iniciativa, em parceria com as secretarias estaduais de Educação, foi atuante durante a pandemia e permanece ativa na promoção de ações de busca ativa, formações variadas, assessorias técnica e pedagógica, entre outros.

 

Ricardo Henriques - Economista e superintendente-executivo do Instituto Unibanco. Foi Secretário Nacional de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD) do Ministério da Educação e Secretário Executivo do Ministério de Desenvolvimento Social, quando coordenou o desenho e a implantação inicial do programa Bolsa Família. No Rio de Janeiro, foi Secretário Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos e Presidente do Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos (IPP), quando desenvolveu e implantou o Programa UPP Social. Foi pesquisador e diretor adjunto da área social do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), assessor especial do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Presidiu o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente do Rio de Janeiro, a Conferência de Educação na 34ª Conferência Geral da UNESCO (2008) e a Rede de Vice-Ministros de Redução da Pobreza e Desenvolvimento Social do BID. Foi membro do Conselho de Administração do Internacional Institute for Education Planning (IIEP-UNESCO) e, atualmente, é membro dos Conselhos: Anistia Internacional (Brasil), Centro de Estudos das Relações do Trabalho e Desigualdades (CEERT), Fundação Itaú Educação e Cultura (FIEC), Instituto Natura, Instituto República e Pacto pela Equidade Racial.

 

João Marcelo Borges - Mestre em economia e política internacional pela London School of Economics e pesquisador do Centro de Desenvolvimento da Gestão Pública e Políticas Educacionais da Fundação Getúlio Vargas. É responsável pela Gerência de Pesquisa e Inovação (GPI) do Instituto Unibanco, que abarca as áreas de Pesquisa e Avaliação, Articulação & Disseminação de Conhecimento e Inovação em Políticas Educacionais, o Centro de Pesquisa Transdisciplinar em Educação, o Observatório de Educação e o relacionamento com universidades e centros de pesquisas internacionais, bem como a articulação com parceiros. Borges também traz em sua bagagem know-how para responder sobre Ensino Médio, legislação e financiamento educacional, governança (incluindo Sistema Nacional de Educação) e políticas intersetoriais para crianças, adolescentes e jovens, entre outras áreas da educação.

 

Instituto Unibanco

www.institutounibanco.org.br


Restrições dos Estados Unidos no mercado de Chip movimentam negócios globais

Relações geopolíticas, tecnologia 5G e cenário de riscos para empresas de diversos setores são analisados em livro escrito por especialista em Direito Regulatório da Comunicação


Os Estados Unidos e China disputam uma guerra comercial que atinge a indústria tecnológica e de comunicações e movimenta os negócios mundiais. Uma das medidas foi a decisão do governo norte-americano de impor novas restrições à venda de chips para a China. O cenário dessa disputa pela liderança global e os possíveis impactos para o Brasil são tema do livro “Jogo Geopolítico e Tecnologias de Comunicações 5G: Estados Unidos e China - Análise do impacto no Brasil e os desafios, riscos e oportunidades”, escrito pelo advogado e consultor na área do Direito Regulatório da Comunicação Ericson Scorsim. 

Em destaque nesta disputa está o tema da geopolítica e o 5G. “Os Estados Unidos reviu sua geoestratégia quanto ao 5G. De uma postura globalista, passou a adotar um regime tecnonacionalista, com restrições à liberdade de comércio e à competitividade internacional”, comenta Scorsim. Ele faz uma análise da legislação norte-americana a respeito do 5G, com destaque para a política de restrições comerciais. Também, comenta os riscos de aplicação extraterritorial da legislação norte-americana, especialmente o Cloud Act. 

O principal alvo das restrições norte-americanas é a Huawei, considerada uma fornecedora de risco para a segurança dos Estados Unidos, que acusam a empresa de ações encobertas (covert action) pelos serviços de inteligência chineses. O governo dos Estados Unidos adotou um programa de contenção no fornecimento do 5G por empresas chinesas, denominado  Clean  Path,  que compreende  a  exclusão  do  fornecimento de produtos para 5G nas infraestruturas de computação em nuvem, infraestruturas de telecomunicações, redes de internet, lojas de aplicativos e redes de cabos submarinos. 

Além disso, o governo norte-americano ameaçou  não  mais  compartilhar  informações  de  inteligência  com  países  aliados  se  adotada  a  tecnologia fornecida pela Huawei. “O governo norte-americano adotou uma série de medidas de controle de exportações de semicondutores por empresas norte-americanas para empresas chinesas, o que impactou significativamente o fornecimento de semicondutores para a Huawei. Esta ação está impactando a cadeia global de suprimentos”, explica o autor. 

A posição norte-americana de restrições à Huawei foi seguida pelo Canadá, Reino Unido, Austrália e Suécia. A Huawei nega todas as acusações e requereu um procedimento  de arbitragem perante a Câmara de Arbitragem do Banco Mundial alegando,  entre  outras  razões,  a  quebra  do  acordo  internacional de investimentos entre os governos da China e da Suécia. 

Todo esse cenário geopolítico, a posição da Europa e Ásia sobre o tema 5G, além do reordenamento político consequência da guerra da Rússia com a Ucrânia e o debate sobre segurança cibernética estão no livro escrito pelo advogado. 

Outro tema abordado são os ecossistemas de 5G no mundo. Estes ecossistemas são formados por diversas empresas, desde a indústria do software, telecomunicações, infraestruturas e outras verticais de negócios. Estes ecossistemas são o motor da economia digital de diversos países.  Nestes ecossistemas, há oportunidades para empresas do agronegócio, saúde e medicina, educação, indústria de games, óleo e gás, energia, transportes e logística, entretenimento, mineração, portos e aeroportos, entre outros. 

Também, analisa os riscos representados pela indústria de software à indústria de telecomunicações. Por isto, as empresas de telecomunicações estão participando mais dos ecossistemas digitais como uma estratégia defensiva aos seus modelos de negócios.  

Outro risco envolvido é impacto das Big Techs norte-americanas no ecossistema digital. Seu peso econômico e financeiro tem o poder de desequilibrar as regras de competição no mercado global. Por exemplo, aplicações de internet (serviços OTT, over the top) utilizam-se das infraestruturas de telecomunicações, gerando intenso volume de tráfego de dados nas redes. Porém, as empresas de telecomunicações, obrigadas a realizadas investimentos na manutenção e ampliação das redes, não conseguem monetizar adequadamente este tráfego de dados. O que gera um impasse no mercado. 

O autor também analisa os desafios do Brasil diante desse cenário. Ele defende que o Brasil adote uma posição geoestratégica: aproveitar o potencial de seu mercado consumidor, sua posição geoestratégia na América Latina, e melhorar suas negociações internacionais. “O Brasil, para crescer, necessita compreender a dinâmica de forças e jogar o grande xadrez da geopolítica mundial, enfrentando desafios, correndo riscos e aproveitando as oportunidades da economia global na cadeia de suprimentos de semicondutores, software e tecnologias”, comenta.  O 5G definirá o futuro da economia digital.

  

Ericson Scorsim - advogado e consultor em Direito do Estado, com foco no Direito Regulatório da Comunicação, nas áreas de tecnologias, mídias e telecomunicações. Doutor em Direito pela USP. Autor dos livros: Jogo Geopolítico das Comunicações 5G: Estados Unidos, China e o Impacto no Brasil (2020), Geopolítica das Comunicações: Soberania Cibernética - Competição Tecnológica - Infraestruturas de Telecom - 5G – Neomilitarismo (2021), Geopolítica das Comunicações: Ecossistemas de 5G - Infraestruturas de Telecomunicações e Internet - Infraestruturas nacionais críticas dual-use (civil e militar) - Soberania cibernética e digital (2022), todos publicados pela Amazon.

 

Serviço:

2a. edição do livro “Jogo Geopolítico sobre Tecnologia de Comunicações 5G: Estados Unidos e China – Análise do Impacto no Brasil e os desafios, riscos e oportunidades” escrito por Ericson Scorsim.


Local: Amazon

Link para compra do livro:https://www.amazon.com.br/Jogo-Geopol%C3%ADtico-Tecnologias-Comunica%C3%A7%C3%B5es-oportunidades-ebook/dp/B0BBY9J19J/ref=sr_1_9?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&crid=1GGQAV0C3ZI8P&keywords=ericson+scorsim&qid=1662728059&sprefix=ericson+scorsim%2Caps%2C220&sr=8-9

 

Link: Jogo Geopolítico das Comunicações 5G: Estados Unidos, China e o Impacto no Brasil (2020)https://www.amazon.com.br/Jogo-Geopol%C3%ADtico-das-Comunica%C3%A7%C3%B5es-5G-ebook/dp/B08PCF8TCS/ref=sr_1_4?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&crid=1GGQAV0C3ZI8P&keywords=ericson+scorsim&qid=1662728059&sprefix=ericson+scorsim%2Caps%2C220&sr=8-4

 

Link: Geopolítica das Comunicações: Soberania Cibernética - Competição Tecnológica - Infraestruturas de Telecom - 5G – Neomilitarismo (2021)https://www.amazon.com.br/Geopol%C3%ADtica-das-Comunica%C3%A7%C3%B5es-Infraestruturas-Neomilitarismo-ebook/dp/B09MSG641S/ref=sr_1_5?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&crid=1GGQAV0C3ZI8P&keywords=ericson+scorsim&qid=1662728059&sprefix=ericson+scorsim%2Caps%2C220&sr=8-5

 

Link: Geopolítica das Comunicações: Ecossistemas de 5G - Infraestruturas de Telecomunicações e Internet - Infraestruturas nacionais críticas dual-use (civil e militar) - Soberania cibernética e digital (2022)https://www.amazon.com.br/Geopol%C3%ADtica-das-Comunica%C3%A7%C3%B5es-Infraestruturas-Telecomunica%C3%A7%C3%B5es-ebook/dp/B0B5Y9Q8Q7/ref=sr_1_11?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&crid=1GGQAV0C3ZI8P&keywords=ericson+scorsim&qid=1662728059&sprefix=ericson+scorsim%2Caps%2C220&sr=8-11

Evite que o negócio digital provoque pesadelos


Aprenda a encontrar o prometido sucesso.

Dinheiro e liberdade são palavras soltas que significam nada. O sucesso acontece quando se aprende a ganhar. Informações reais promovem a conquista. O sucesso acontece através da preparação para alcançá‐lo. O sonho das transformações instantâneas, por merecimento ou crença, permeia o imaginário do ser humano.

O resultado de jogos de azar ou pirâmides financeiras são absolutamente eventuais. Sonhar com o que faria “se” ganhasse dinheiro ou “se” tivesse a riqueza que “aquele famoso tem” pode provocar futuros pesadelos.

Nem toda oportunidade traz bons resultados ou depende exclusivamente da boa fé do cidadão para se concretizar. As falsas premissas pulam na tela dos celulares. Através da desinformação via internet pessoas mais afoitas “perderam suas economias”, outras, mais cautelosas, têm medo do sonho virar pesadelo.

O crescimento do consumo digital é real. Segundo a ABCcomm, A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico aponta um faturamento de R$ 73,5 bilhões para o comércio eletrônico brasileiro no primeiro semestre de 2022. Segundo a base de dados da associação, o número representa um crescimento de 5% em relação ao mesmo período de 2021. Para o segundo semestre do ano, a projeção é de R$ 91,5 bilhões em vendas.

Para impulsionar as vendas e buscar visibilidade na internet, grande parte desses empreendedores aderem às ferramentas de divulgação nas redes sociais. A venda de "segredinhos" através de posts e stories do Instagram substitue o conteúdo didático dos cursos e promete falsos resultados mágicos.

Marcio Marçal - o profissional mais premiado da América Latina no segmento de Marketing Digital afirma: “O consumo pela internet nunca foi tão constante e consistente, o poder de compra do consumidor, mesmo após passar por crises severas, está completamente saudável e estável. O melhor cenário que podemos encontrar é o de ter mais gente com intenção de compra do que com intenção de venda. Qualquer pessoa pode encontrar um espaço para vender na internet. Basta aprender a fazer isso do jeito certo.

Antes de mais nada, precisamos de profissionais mais rápidos, resistentes e resilientes, com poder de resposta tão agressivo quanto o da internet. A comunicação precisa ser prioridade dentro de um mundo onde temos pouquíssimos segundos para chamar a atenção do nosso futuro cliente. É necessário um plano arrojado e agressivo de Comunicação, Marketing e Vendas. Ai sim, tudo se torna possível.”

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