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domingo, 10 de abril de 2022

Preços dos imóveis em São Paulo sobem no primeiro trimestre de 2022, de acordo com o Imovelweb

Na capital, o valor médio mensal do aluguel para apartamentos de 65 m² com dois quartos ficou em R$ 3.221 no mês de março

 

O Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, divulga seu relatório mensal de preços em São Paulo. O levantamento é baseado nas buscas realizadas pelos usuários no site durante o mês de março.

Seguindo a tendência do último relatório, elaborado em fevereiro, os valores para locação e compra de imóveis na maior cidade do Brasil continuam em alta.

Quando se trata de aluguel, o índice do Imovelweb mostra que o preço médio do aluguel mensal em São Paulo ficou em R$ 3.221 para os apartamentos de 65m² com dois quartos, subindo 1,0% em comparação ao mês anterior. No primeiro trimestre de 2022, os valores de aluguel tiveram um incremento de 1,9%, ou seja, abaixo da inflação e do reajuste do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M).

Na análise por região, a Zona Oeste aparece como a mais cara da cidade, com um valor médio de aluguel de R$ 3.837 por mês.

Confira os demais valores de aluguel em outras regiões de São Paulo:

Região

Valor do aluguel (R$)

Variação Mensal

Variação Anual

Noroeste

1.780

-0,3%

3,3%

Leste

1.799

2,5%

9,2%

Nordeste

1.948

0,5%

9,2%

Sudeste

2.273

0,2%

7,4%

Sul

2.332

-0,1%

3,1%

Centro

2.894

0,8%

-12,0%

Centro-Sul

3.465

0,8%

-4,9%

Oeste

3.837

1,4%

-6,0%

Ao buscar por bairros, Itaim Bibi tem o maior preço médio de aluguel, custando
R$ 4.708 por mês. Cidades Tiradentes fechou o mês como o bairro mais econômico (R$ 969 mensal).

Mais baratos (R$)

Variação Mensal

Variação Anual

CIDADE TIRADENTES

969

-2%

-10%

LAJEADO

1.324

4%

-1%

SÃO RAFAEL

1.381

-8%

-4%

Mais caros (R$)

Variação Mensal

Variação Anual

PINHEIROS

4.149

2%

-5%

MOEMA

4.156

1%

-1%

ITAIM BIBI

4.708

1%

-4%


Imóveis à venda em São Paulo

O preço médio do m² na cidade no mês de março ficou em R$ 9.679, 0,5% acima do mês anterior. No primeiro trimestre de 2022, os valores acumularam uma alta de 1,2%  abaixo da inflação e do aumento da BOVESPA. Pinheiros é o bairro mais caro da cidade, registrando um preço médio de R$ 14.064 por m². Cidades Tiradentes fecha março com o valor mais em conta (R$ 2.650 por m²).

Mais baratos (R$/m²)

Variação Mensal

Variação Anual

CIDADE TIRADENTES

2.650

-0,5%

0,2%

LAJEADO

3.827

-0,3%

0,1%

JOSÉ BONIFÁCIO

3.992

0,0%

2,3%

Mais caros (R$/m²)

Variação Mensal

Variação Anual

MOEMA

14.178

0,8%

7,2%

ITAIM BIBI

14.524

0,6%

5,4%

PINHEIROS

14.604

0,2%

2,9%

Na análise de variação de preços, Cidade Ademar e Guaianases são os bairros com maior incremento interanual. Já o Bom Retiro e Itaim Paulista ficaram com o maior retrocesso.

Bairro

Valor do m² (R$/mês)

Variação anual

BOM RETIRO

6.533

-3,7%

ITAIM PAULISTA

4.518

-3,0%

ANHANGUERA

5.332

-2,5%

PARQUE DO CARMO

4.973

10,4%

GUAIANASES

4.383

11,7%

CIDADE ADEMAR

7.145

12,0%


Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. O relatório de março apontou um índice anual de 5,45% bruto anual, o que significa que são necessários 18,3 anos de aluguel para reembolsar o investimento de compra, 1,5% a mais que um ano atrás.

As regiões Sul e Leste são as que oferecem o maior retorno para os investidores. Já a Vila Jacuí e São Miguel Paulista são as melhores regiões para quem busca investir.  

Rentabilidade por região

Região

Rentabilidade

Nordeste

5,1%

Centro-Sul

5,3%

Oeste

5,5%

Sudeste

5,5%

Centro

5,5%

Noroeste

5,5%

Leste

6,3%

Sul

6,3%


Imovelweb

www.imovelweb.com.br


Entenda como funciona os novos feeds no Instagram

Paula Tebett explica as mudanças da rede social mais acessada no Brasil

 

O Instagram é uma das maiores redes sociais do mundo e no Brasil e uma das mais acessadas. Criada por Kevin Systrom e pelo brasileiro Mike Krieger em 2010 atualmente é uma das redes mais promissoras para quem deseja aumentar e dar visibilidade aos seus negócios na rede social.

 

A rede social que permite o compartilhamento de fotos e vídeos, bem como a integração com outros aplicativos recentemente trouxe uma novidade. Além do feed padrão - o que classifica fotos e vídeos de acordo com algoritmos das redes sociais - os usuários podem optar por ver as postagens primeiro

 

Desde o ano de 2016, o feed apresentado pelo Instagram funciona de acordo com o algoritmo de engajamento. Ou seja, aparece mais conteúdo das contas com as quais você mais interage.

 

Porém, com uma das atualizações do aplicativo foi incluído três formatos diferentes de feed para a escolha do usuário: "Home", "Favoritos" e "Seguindo". "Essas atualizações já estavam sendo aguardadas desde que foram anunciadas no final do ano passado pelo head da Meta, Adam Mosseri.

 

A ideia do feed cronológico surgiu depois que pesquisas começaram a ser divulgadas dando conta de que a plataforma poderia estar afetando a saúde mental dos usuários", explica Paula Tebett, palestrante internacional e especialista em redes sociais.

 

Segundo Paula, os desenvolvedores da rede passaram a se empenhar em tornar o Instagram um lugar mais agradável. Além disso, a opção de feed cronológico permite que mais publicações de contas com as quais o usuário não interage com frequência sejam entregues, criando uma plataforma mais democrática. Escolhendo os tipos de feed.

 

"Com o feed "Favoritos", o usuário escolhe um grupo de pessoas que tem mais interesse em acompanhar, e elas aparecem no topo de sua lista. Esse feed é ideal para quem deseja ver apenas o que amigos mais próximos e os criadores de conteúdo que acompanha com frequência publicam", explica Paula lembrando que de acordo com a plataforma, será possível adicionar até 50 perfis na lista de favoritos e quem for adicionado ou removido desse grupo, não será notificado.

 

"As postagens desses usuários aparecerão com uma estrela e terão mais destaque no feed padrão, ordenado pelo algoritmo", explica.

 

O modo "Home" é parecido com o que é utilizado hoje, onde o algoritmo do Instagram ordena posts a partir daquilo que acredita que será mais interessante para o usuário e inclui recomendações de contas que os usuários não seguem.

 

"Já no "Seguindo", o Instagram retorna às origens. Ele irá mostrar apenas as publicações das contas que o usuário segue em ordem cronológica. Quando foi criado, em 2010, esse era o modo de funcionamento da plataforma, onde o aplicativo mostrava as publicações das mais recentes para as mais antigas", explica Paula.

Seis anos depois, a rede adotou o feed por engajamento. Na época, a decisão causou controvérsia entre os usuários.

 

"Com a volta do feed cronológico, será possível ter maior percepção dos algoritmos do aplicativo e ter uma experiência mais orgânica", finaliza a especialista. 

 

 

Paula Tebett - Especialista em marketing digital, graduada em jornalismo pela FACHA (Faculdades Integradas Hélio Alonso) e com MBA em marketing pela Fundação Getúlio Vargas, a profissional vem ajudando há mais de 12 anos, empreendedores e empresas a se posicionarem da maneira correta nas redes sociais, por meio de treinamentos, mentorias e palestras para empresas como: Jornal O Globo, Radio Mix FM e Paradiso FM, Faculdade FACHA, Plaza Shopping Niterói, Insetisan, H Hotel, Biosys e Kovalent, Ri Happy Niterói, CREF (Conselho Regional de Educação Física), entre outras.

 

Medo é o principal motivo para mulher não denunciar casos de violência, aponta pesquisa

Pesquisa Mulheres Preconceito e Violência, do Observatório FEBRABAN, revela que o medo de represália ou perseguição silencia brasileiras sobre situações de violência

 

Em sua décima edição, o Observatório FEBRABAN, pesquisa FEBRABAN-IPESPE, divulgada recentemente, evidencia a situação de vulnerabilidade e exposição das mulheres, apontando que metade das brasileiras participantes da pesquisa (51%) declaram que as vítimas de violência não procuram ajuda e não denunciam o agressor. 

Mesmo com o amplo reconhecimento de que as mudanças na legislação brasileira, como a Lei Maria da Penha, têm contribuído para a igualdade de gênero e o combate à violência contra a mulher, o medo, principalmente de represália ou perseguição (Centro-Oeste lidera com 64%), é o principal motivo pelo silêncio das vítimas. O Sudeste apresenta o maior índice (58%) dos casos em que mulheres não pedem ajuda. 

O segundo motivo mais citado foi a vergonha ou para não se expor (19%), seguido pelo medo de serem desacreditadas (15%), não perderem ou não se prejudicarem no trabalho (11%), não confiam na Justiça/aplicação das leis (10%), e 2% das mulheres ouvidas citam não denunciar por dependência financeira do(a) agressor(a).

O levantamento Mulheres Preconceito e Violência foi realizado entre os dias 19 de fevereiro a 2 de março, com 3 mil mulheres nas cinco regiões do país. Ele traça um amplo quadro desse problema no país e se alinha aos esforços de investigar a situação das mulheres brasileiras e de combater o preconceito e a violência. É superlativa a impressão, no levantamento, de que os casos de violência contra a mulher aumentaram durante a pandemia da Covid-19.

“O levantamento mostra que, apesar de a sociedade brasileira ter avançado muito nos últimos anos, ainda temos muitos desafios a suplantar em relação à diversidade e igualdade de gêneros”, diz Isaac Sidney, presidente da FEBRABAN. “Não podemos pensar em desenvolvimento e crescimento social e econômico nos próximos anos sem combater esse tipo de mazela e sem incentivarmos políticas e ações afirmativas que eliminem essas diferenças.”

Caracterizando a violência contra a mulher no Brasil, quase oito em cada dez respondentes indicam a casa como o lugar onde as situações de violência, ameaça e assédio ocorrem com mais frequência e sete em cada dez citam pessoas próximas ou conhecidas - atuais ou antigos cônjuges, companheiros e namorados -- como principais agressores.

“Se esse quadro, por si só, já evidencia a situação de vulnerabilidade a que as mulheres estão expostas, ele se agrava quando metade declara que as vítimas não procuram ajuda ou não denunciam. E isso acontece em função do medo, principalmente de represália ou perseguição, e também de serem desacreditadas”, aponta o sociólogo e cientista político Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do IPESPE.


Sobre o IPESPE

O Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE), fundado em 1986, é uma das instituições mais respeitadas do Brasil no setor de pesquisas de mercado e opinião pública. E conta com um conselho científico formado por especialistas de diversas áreas, o qual é presidido por Antonio Lavareda, mestre em sociologia e doutor em ciência política.

 

Tem equipes operacionais e consultores em todos os estados do País e atuação em âmbito nacional e internacional, sempre atualizado com o que há de mais inovador em técnicas e sistemas de pesquisas. A experiência, o rigor técnico e a agilidade do IPESPE têm se transformado em ferramentas fundamentais para que empresas privadas, governos e organizações possam conhecer melhor o seu público e o mercado.

 

Sobre o OBSERVATÓRIO FEBRABAN

O OBSERVATÓRIO FEBRABAN -- Pesquisa FEBRABAN IPESPE, foi lançado em junho de 2020 com objetivo de se tornar uma fonte de informações sobre as perspectivas da sociedade e o potencial impacto econômico-financeiro, ouvindo a população e estimulando o debate em diversos setores. Com periodicidade trimestral, a iniciativa é parte de uma série de medidas da Febraban para ampliar a aproximação dos bancos com a população e a economia real, de forma cada vez mais transparente.


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