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quinta-feira, 3 de março de 2022

Dividir a escova de dente com outra pessoa coloca a saúde bucal em risco

 Divulgação
Hábito causa doenças como a gengivite e a periodontite, alerta especialista


Se você tem o costume de compartilhar a escova de dente com outra pessoa saiba que é preciso parar com esse costume imediatamente. O alerta para o risco de transmissão de bactérias e o desenvolvimento de doenças bucais ganhou destaque depois de o Brasil acompanhar a história do casal de namorados do BBB, Lucas e Eslovênia, dividir a mesma ferramenta para higienizar a boca.  

O brother, de 31 anos, de Vila Velha (ES), permitiu a sister Eslo usar sua escova de dente durante a madrugada de quarta (23), depois da festa do líder. A cena chamou a atenção e ganhou as redes sociais na última semana. Afinal, compartilhar a ferramenta de higiene pessoal pode desencadear sérios riscos para a saúde.  

Quem faz o alerta é cirurgiã-dentista Thyarla Arruda Alves, da Orthopride de Jundiaí. Segundo a especialista, quando você empresta a escova promove uma infecção cruzada, ou seja, ocorre a transmissão de bactérias e a pessoa pode desencadear gengivite ou uma periodontite, por exemplo.  

“Outras doenças que podem ser transmitidas através do compartilhamento da escova de dente são gripe, resfriado, hepatite, mononucleose e outras como o vírus da herpes. Quando o paciente está com esse vírus ativo, muitas lesões costumam aparecer nos lábios, e se a escova encostar no local, se torna uma área contaminada”, disse.  

Thyarla também explicou que pais e filhos também não devem fazer o uso compartilhado da escova, pois as crianças não possuem a mesma resposta imunológica se comparada a um adulto. “É um hábito muito comum nas famílias e pode causar sérios problemas par a criança”, contou.

Outra participante do BBB que ficou incomodada foi Jessilane. A sister ficou indignada ao se deparar com o banheiro sujo e ver as escovas de dente de todos os moradores da casa misturadas no mesmo espaço. “Uma dica importante é não deixar a escova em um ‘potinho’ aberto no ambiente. O banheiro é um espaço onde há muitas bactérias. Além de problemas na saúde bucal, essas bactérias podem chegar à corrente circulatória e prejudicar outros sistemas, como o respiratório e o digestivo”, afirmou.  

Por isso, é importante guardar a escova em capas protetoras ou deixar em um armário limpo, de modo que não fique exposta. “Existe um detalhe que as pessoas esquecem. Antes de fazer a limpeza na boca é preciso lavar as mãos antes. Isso diminui os riscos de contrair bactérias e vale lembrar aquela velha regra de fazer a troca da escova de três em três meses”, concluiu.


4 razões surpreendentes pelas quais você pode estar desidratado

A água é o maior componente do corpo humano e o conteúdo total de água corporal varia de aproximadamente 45 a 70% da massa corporal total, correspondendo a cerca de 33-53l para um peso de 75 kg e desempenha funções extremamente importantes, como a regulagem da temperatura do corpo, a manutenção da saúde da pele e das articulações. Também ajuda na digestão dos alimentos e na remoção de resíduos, além de manter o cérebro trabalhando em sua melhor forma. Mesmo assim, muitas vezes subestimamos a importância de cuidar da nossa hidratação. 

No calor do verão, é importante prestar atenção à ingestão de líquidos para evitar um problema muito comum nessa estação do ano, a desidratação, que é a perda da água do corpo, incluindo eletrólitos vitais como sódio, cloreto e potássio. Em estágio mais elevado, ela pode causar complicações sérias, como convulsões, insuficiência renal e queda no volume de sangue, o que consequentemente afeta a pressão arterial.

Para evitar o problema, Patrícia Ruffo, nutricionista e Gerente Científico da Divisão Nutricional da Abbott no Brasil, compartilha as quatro causas mais comuns de desidratação e como agir rapidamente para evitar situações mais sérias.

 

Altas temperaturas

O clima quente do verão pode aumentar o risco de desidratação durante a realização de esportes e exercícios ao ar livre, e, mesmo no caso das pessoas que preferem apenas tomar sol, as temperaturas altas também podem levar à desidratação ao aumentar sua taxa de suor. Só porque a pele está aparentemente seca, não significa que a pessoa não esteja transpirando, visto que o suor pode estar evaporando rapidamente. Por isso, fique de olho nos sintomas comuns de exaustão pelo calor, o que inclui dor de cabeça, pulso acelerado, cãibras, suor excessivo, fraqueza, fadiga, pele úmida, náusea e desmaios.

Pedialyte® pode ser uma opção de hidratação, pois possui um balanço ideal de água, glicose e sais minerais e promove um esvaziamento gástrico semelhante ao da água, hidratando mais rápido que outras bebidas hidroeletrolíticas. Pedialyte® é um suplemento hidroeletrolítico para atletas dispensado da obrigatoriedade de registro – Resolução RDC/ANVISA nº 240/2018.


Exercícios físicos

Durante corridas longas, partidas de futebol, atividades físicas ou brincadeiras, o corpo perde água e eletrólitos por meio de uma combinação de suor, respiração pesada e aumento da temperatura corporal. Especialistas recomendam beber cerca de 120 a 240 ml de bebida que contenha carboidratos e eletrólitos a cada 15 a 20 minutos, caso os exercícios durem mais de uma hora.

 

Viroses

Se você está lutando contra uma intoxicação alimentar ou virose, o desconforto gastrointestinal geralmente resulta em desidratação. Assim como o vômito, a diarreia também pode causar deficiência de fluidos, açúcar e eletrólitos. Além disso, ao sentir náusea, você perde a vontade de comer ou beber, o que pode agravar ainda mais os sintomas de desidratação.

 

Viagens aéreas

O ar do avião é abafado, estagnado e muito seco podendo parecer até que está sugando a umidade do corpo. Fadiga, dores de cabeça, boca seca e pele seca são apenas alguns dos sintomas de desidratação que podem surgir ao permanecer muito tempo na umidade mais baixa de um avião. A dica é hidratar-se bem antes de ir para o aeroporto e tomar água durante voos longos.

 

Saúde da mulher: laranja bahia pode ser ótima aliada na prevenção de doenças no público feminino

Rica fonte de fibras, minerais e da conhecida vitamina C, a laranja bahia pode prevenir anemia, além de auxiliar a saúde da pele e na produção de colágeno

 

Renata Guirau, nutricionista do Oba Hortifruti, traz dicas de receitas fáceis utilizando a fruta

 

De polpa suculenta, sabor adocicado e livre de sementes, a laranja bahia é uma rica fonte de minerais, como potássio, magnésio e fósforo, que possuem, entre suas principais funções, um importante papel na saúde óssea e muscular, além da prevenção de cãibras, controle da pressão arterial e melhora na qualidade do sono.

As fibras também estão presentes na fruta e são excelentes para auxiliar no controle de saciedade, no bom funcionamento do intestino e na melhora dos níveis de colesterol e açúcar no sangue.

Você sabia que uma laranja bahia média já é suficiente para fornecer a quantidade diária recomendada de vitamina C?

Para as mulheres, a grande quantidade de vitamina C presente na laranja pode ser uma excelente aliada na prevenção contra a anemia causada pela falta de ferro no organismo. “As mulheres são mais suscetíveis a apresentar anemias, principalmente quando apresentam fluxo menstrual intenso. Por isso, a vitamina C é fundamental para ajudar na absorção do ferro e prevenir a doença”, explica Renata Guirau, nutricionista do Oba Hortifruti.

Outro ponto que Renata destaca em relação a vitamina, é seu papel na produção de colágeno e proteção da pele, dois cuidados importantes que o público femiminino, geralmente, se preocupa em ter ao longo da vida.

O betacaroteno é um componente funcional que também está presente na laranja bahia. Com sua ação antioxidante, ele atua, principalmente, na proteção da pele contra os raios solares nocivos.

Com tantos benefícios para a saúde, fica fácil inserir a doçura dessa fruta na rotina, não é mesmo? Para te ajudar, Renata Guirau separou algumas dicas de receitas fáceis, práticas e deliciosas. Confira e não deixe de experimentar!


Suco de laranja, kiwi e espinafre

·         2 kiwis maduros

·         2 laranjas bahia descascadas

·         ½ xícara de chá de folhas de espinafre

·         500mL de água filtrada

·         Gelo a gosto


Preparo:

Bata tudo no liquidificador e beba em seguida, preferencialmente sem coar.

 


Smoothie de laranja com gengibre

·         1 xícara de suco de laranja bahia congelado

·         1 xícara de água de coco congelada

·         1 colher de sopa de gengibre picado

·         4 folhas de hortelã


Preparo:

Bata tudo no liquidificador, até formar um creme homogêneo. Consuma em seguida.

Se desejar, acrescente castanhas picadas ou granola. 

 


Chá gelado aromático

·         3 sachês de chá de hibisco

·         3 sachês de chá de erva cidreira

·         1 litro de água

·         Suco de 2 laranjas bahia

·         Açúcar ou adoçante a gosto


Preparo:

Aqueça a água e faça a infusão com os sachês dos chás. Deixe esfriar e misture os demais ingredientes.

Se desejar, acrescente gelo antes de servir.

 


Bolo de laranja

·         3 laranjas bahia médias

·         2 ovos

·         1 xícara de chá de óleo de girassol

·         1 xícara de chá de farinha de trigo

·         1 xícara de chá de farinha de trigo integral

·         1 colher de sopa de fermento em pó


Preparo:

No liquidificador, bata os ovos, o suco das laranjas e o óleo.

Em uma vasilha, misture os ingredientes secos e vá adicionando o conteúdo do liquidificador. Mexa bem, até formar uma massa homogênea.

Em uma forma untada, leve para assar em forno pré-aquecido, a 180°C, por cerca de 30 minutos.

 

Hipo e hipertireoidismo podem afetar o ciclo menstrual

 Endocrinologista alerta para incluir as disfunções da tireoide na investigação


8 de março: Dia Internacional da Mulher

 

“O hipotireoidismo é uma disfunção tireoidiana causada pela diminuição da produção dos hormônios da tiroide, que fazem o organismo trabalhar mais lentamente. No caso dos ciclos menstruais, há aumento do volume do fluxo menstrual (menorragia) e os intervalos entre os ciclos podem ficar mais curtos. Além disso, ciclos anovulatórios podem ocorrer”, explica a Dra. Rosália Padovani, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP).

 

Já no hipertireoidismo, a situação é contrária: o organismo trabalha mais rapidamente, devido ao excesso de produção dos hormônios tireoidianos. No caso dos ciclos menstruais podem acontecer atrasos da menstruação, com intervalos mais longos entre os ciclos, diminuição do fluxo menstrual (oligomenorréia) e até ausência da menstruação (amenorréia). Ciclos anovulatórios também podem acontecer.

 

Mas por que a disfunção da tireoide altera o ciclo menstrual? – Segundo a endocrinologista, existem algumas teorias. Uma delas, é que o aumento do hormônio tireoidiano (T4) levaria a uma alteração da produção das proteínas ligadoras de hormônios sexuais femininos (SHBG) e, portanto, um aumento do nível de estrogênio com diminuição da sua metabolização. Outra hipótese, é a de que o aumento do T4 elevaria os hormônios androgênios causando aumento da conversão do androgênio em estrogênio e consequentemente aumento do estrogênio. “Vários trabalhos mostram esta associação, mas a causa ainda não está completamente elucidada. São necessários mais estudos”, comenta Dra. Rosália.

 

Tratamento – se a causa da alteração do ciclo menstrual for algum distúrbio da tireoide, o tratamento do hipo ou do hipertireoidismo, já pode ser suficiente para que o ciclo menstrual deixe de apresentar alterações. “Caso o ciclo permaneça alterado, será preciso investigar outras causas como ganho ou perda excessiva de peso, síndrome dos ovários policísticos (SOP), hiperprolactinemia, enfim, será necessária uma investigação mais ampla para determinar a causa e o tratamento correto”, explica a médica. E faz um alerta para que alterações no ciclo menstrual possam também ser investigadas levando em conta os distúrbios da tireoide.

 

 

SBEM-SP - Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia do Estado de São Paulo

 

Saiba como manter os pés saudáveis no verão

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Especialista recomenda cuidados que fazem toda a diferença para curtir o verão e estar em dia com a saúde dos pés


O verão pede pés livres e à mostra em sandálias ou calçados abertos, mas também alguns cuidados para mantê-los saudáveis. O calor e a transpiração em excesso podem provocar o surgimento de fungos e bactérias, causando frieiras e micoses. “Para evitar essas complicações, os cuidados básicos devem ser observados, já que envolvem a higiene diária, como secar bem entre os dedos após o banho, fazer a troca diária da meia, bem como usar modelos de algodão, que absorve melhor a transpiração, e fazer rodízio dos sapatos”, afirma Maria de Lourdes Pinheiro, podóloga e coordenadora técnica da Doctor Feet, rede especializada em serviços de podologia, manicure e venda de produtos médicos, ortopédicos, bem-estar e saúde. 

 

  • Cuidar dos pés o ano todo 

Muita gente só se lembra dessa parte do corpo na hora de calçar uma sandália e descuida da saúde dos pés o ano todo. “Responsáveis por nos sustentar durante todo o dia, eles nem sempre têm o devido cuidado para suportar a correria do dia a dia. Por isso, vale observar qualquer alteração na coloração das unhas, ressecamento ou surgimento de bolhas, assim como fazer uso de produtos específicos e manter uma alimentação balanceada”, recomenda a podóloga.

 

  • Faça rodízio dos calçados e das meias 

Usar sempre o mesmo calçado é um erro comum em qualquer época do ano, mas no verão os pés transpiram ainda mais, por isso, o recomendado é alternar os calçados e deixá-los em local arejado após o uso. Outro erro comum no verão é dispensar o uso das meias. “Dê preferência aos modelos de algodão; eles absorvem melhor o suor dos pés, melhorando o conforto para a prática de exercícios”, aconselha.

 

  • Atenção com o corte das unhas 

Pode parecer algo corriqueiro e sem importância, mas o corte das unhas feito de forma inadequada pode causar complicações, como encravamento ou inflamações. “Deve ser feito em linha reta para evitar que fiquem encravadas, sendo o mais indicado o uso de um cortador para este fim e depois lixar com a parte menos áspera da lixa as pontas afiadas. Nunca corte a lateral e nem as deixe muito curtas, caso tenha muita dificuldade, o ideal é procurar um profissional de podologia para que proceda da melhor maneira”, ressalta a especialista. 

 

  • Evite andar descalço em locais públicos 

Esse é um erro comum, especialmente nessa época do ano. “É necessário estar com o calçado, principalmente na praia, onde há maior incidência de parasitas, como Tunga Penetrans (causador do bicho de pé)”, avisa a especialista.

 

  • Visite o podólogo regularmente 

Os cuidados simples e do dia a dia trazem a longo prazo grandes benefícios e se aliados ao tratamento mensal de podologia, por exemplo, ajudam a manter os pés sempre saudáveis. Na Doctor Feet, o tratamento envolve a avaliação e a queixa do cliente para então ocorrer a aplicação das técnicas profissionais, que pode ser de assepsia e emoliência, sem esquecer o corte técnico de unhas. “Também, fazemos a limpeza de calos e calosidades, e da onicofose, aquela “pelinha” que fica no canto das unhas causando incômodo e dor. Ao final, o profissional utiliza o creme de Hidratação Profunda, produto exclusivo da rede, deixando os pés hidratados e macios, proporcionando maior conforto e sensação de alívio e bem-estar”, finaliza.

 


Doctor Feet

 www.doctorfeet.com.br/

 Instagram: @doctor_feet /

 Facebook: /doctorfeet.podologia

Aplicativo Doctor Feet disponível gratuitamente na Play Store (Android) e App Store (iPhone).: doctorfeet.podologia

 

Estudo aponta ganho de 13 anos de vida com mudança alimentar

Divulgado na Noruega, dados apontam que dieta saudável é sinônimo de longevidade


Assim como já se sabe há muito tempo uma alimentação adequada resulta em uma vida com mais qualidade, longa e ativa, mas recentemente estudo realizado por cientistas da Universidade de Bergan, na Noruega, e divulgado pela revista Plos Medicine traduziu em número quantos anos um indivíduo deixa de perder ao adotar hábitos alimentares mais saudáveis. 

A estimativa foi feita substituindo uma dieta baseada em proteína vermelha, açúcar e alimentos processados, por uma alimentação rica em grãos integrais e leguminosas. Os resultados apontam que se a mudança for realizada por um jovem na faixa dos 20 anos, a expectativa de vida aumenta 13 anos. Entre as mulheres com a mesma idade, o ganho seria em média de 10,7 anos. Por volta dos 40 anos, o ganho é de 10 anos para mulheres e 11, 7 para os homens. Já entre os idosos acima dos 80, o benefício é menor, entre 3 e 4 anos, mas ainda assim a mudança é positiva no prolongamento da vida.

“Além de qualidade de vida e longevidade, uma alimentação equilibrada ajuda na manutenção do peso o que também reduz fatores de risco para inúmeros problemas de saúde que levam a morte precoce como doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, hipertensão, câncer, entre outras”, aponta Mariane De Chiara, enfermeira esteta e diretora da Clínica Chiquetá. 

Para auxiliar quem está em busca das mudanças de hábitos e um peso mais saudável, a especialista desenvolveu o Esbelt, um método exclusivo de emagrecimento, personalizado de acordo com a necessidade de cada paciente. É dividido em dois projetos, o Slim, voltado para quem está com sobrepeso, ou seja, o IMC abaixo de 30, no qual é possível eliminar até 15 quilos em dois meses, e o Power, indicado para quem está obeso, com o IMC acima de 30 e que proporciona uma perda de até 30 quilos em 4 meses. 

 “O Esbelt é uma nova filosofia: suave, contínua e conectada, fundamentada no bem-estar e desenvolvimento de autonomia do paciente no processo de mudança de hábitos alimentares e consequentemente emagrecimento e conquista do peso saudável”, finaliza Mariane. 

 

Mariane De Chiara - formada em enfermagem, com experiência no setor público de saúde. Com especialidade voltada a Estética fundou a Clínica Chiquetá em 2012, no ABC Paulista.

 

Retinoblastoma é um tumor raro de crianças e em sua maioria são esporádicos

Retinoblastoma é raro e não tem ligação familiar em sua maioria
(Freepik)
Este tumor voltou ao centro do debate após apresentador Tiago Leifert revelar diagnóstico positivo de sua filha de 1 anos e 4 meses

 

Tumor intraocular, o retinoblastoma é raro e representa 3% dos tumores que acontecem nas crianças. Conforme a oftalmologista pediátrica e membro da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS), Gabriela Eckert, o Brasil registra de 200 a 300 casos por ano. No mundo, 1 em 14 a 20 mil crianças registrarão essa enfermidade. A doença voltou ao centro do debate após o apresentador Tiago Leifert revelar o diagnóstico positivo de sua filha Lua, de 1 anos e 4 meses. Segundo a oftalmologista, este tipo de câncer ocular, tem causa genética e ,em sua maioria a mutação é esporádica e o exame oftalmológico é fundamental para a descoberta precoce.

"Retinoblastoma é um tumor que acontece com uma anomalidade genética no cromossomo 13. A maioria dos casos são esporádicos. Apenas 10% dos casos tem algum membro da família com o tumor. 40% das crianças com retinoblastoma têm uma forma genética herdada do tumor (mesmo que ninguém mais na família tenha este problema). Esse gene alterado é familiar, mas a formação do tumor ocorre somente quando as duas cópias do gene sofrem mutação (por isto na maioria das vezes não há familiares acometidos)

Ainda conforme a oftalmopediatra, logo nos primeiros dias de vida, o teste do olhinho deve ser realizado pelo pediatra e este exame deve ser repetido nas consultas de puericultura (pelo menos 3 vezes ao ano). A criança deve ser encaminhado para exame oftalmológico precoce se houver alteração detectada pelo pediatra e de forma rotineira (para todas as crianças) entre 6-12 meses de vida. Segundo a Sociedade Brasileira de Oftalmopediatria, após este exame oftalmológico inicial, o exame dos olhos deve ser repetido no mínimo entre três e cinco anos de vida. Em caso de histórico familiar de retinoblastoma, exames oftalmológicos mais seguidos são recomendados.

"É preciso estar sempre atento. O tumor, quando bem inicial, dificilmente terá algum sintoma. Um ponto importante é cuidar nas fotos com flash, onde normalmente há um reflexo vermelho nas pupilas (reflexo normal da retina). Nos casos do retinoblastoma, pode haver um reflexo esbranquiçado na pupila. Entretanto, apesar de importante, este sinal normalmente aparece em tumores mais avançados. É importante também ficar atento ao aparecimento de estrabismo (desvio ocular), tremor dos olhos, dificuldade (ou piora) da visão ou dificuldade para caminhar nas crianças maiores. Assim como a alteração do reflexo vermelho, esses sinais são importantes, mas em geral presentes somente em lesões mais centrais na retina ou tumores maiores” explica.

Por fim, a oftalmologista pediátrica e membro da SPRS, reitera que o exame ocular é importante e pode indicar outras doenças, mais comuns que o retinoblastoma, e que despertam a atenção de médicos e pais.

 


Vítor Figueiró

 

Mitos e verdades sobre a alimentação dos diabéticos

Especialista dá dicas valiosas para comer bem e manter a doença controlada


É verdade que as pessoas que foram diagnosticadas com diabetes não podem comer doce? É só o açúcar o grande vilão da história? Ingestão de massas, refrigerantes e produtos industrializados podem potencializar o surgimento da doença? Essas dúvidas podem aparecer frequentemente em quem tem predisposição e pouco sabe sobre o assunto.  

Segundo o professor do curso de Nutrição da UNINASSAU Recife, André Nascimento, a alimentação para diabéticos precisa ser moderada. “A verdade é que as pessoas que têm a doença não podem abusar dos carboidratos refinados, doces, massas e chocolates. O período de Páscoa está chegando, então é necessário ter esse controle e fazer substituições por alimentos que podem ser consumidos por esse público e que está disponível no mercado”, ensina.  

As frutas são alimentos considerados bastante saudáveis e são sempre indicadas nas dietas, mas, para quem tem diabetes, o consumo também deve ser moderado, apesar de possuírem um valor nutricional altíssimo, com fibras, vitaminas e minerais. “O interessante é que cada pessoa possa ter uma dieta baseada na sua realidade. Não é uma receita de bolo que todos podem seguir. Cada um precisa procurar um nutricionista e o profissional vai avaliar e passar as melhores sugestões”, conta.  

Segundo o profissional, a principal causa da diabetes é a alimentação rica em alimentos ultraprocessados, o consumo de industrializados, massas, frituras, refrigerantes. Uma vida sedentária sem a prática de nenhum exercício físico contribui com o quadro clínico. E, para o tratamento funcionar, é necessário mudar todo o estilo de vida com a inclusão de novos hábitos saudáveis, além de medicação por via oral, mudança no padrão alimentar e, em alguns casos, a aplicação de insulina que é realizada por um médico endocrinologista.

 

Dia Mundial de Combate ao Sedentarismo (10/03): tecnologia pode auxiliar na prática esportiva

Portal Curitiba em Movimento facilita o acesso aos espaços de esporte e de lazer gratuitos da capital paranaense
Créditos: Divulgação

Aplicativos, equipamentos e até mesmo roupas têm incorporado novas funcionalidades que incentivam os exercícios e melhoram a saúde

Fazer exercício físico escutando música no smartphone. Busca por espaços para atividades e assistência on-line de treinos. O relógio avisando quantos quilômetros foram percorridos. Cada dia mais, a tecnologia tem se mostrado muito útil à prática de atividades físicas. A inteligência artificial no esporte está presente desde a música que acompanha a corrida até a procura por treinos e ajuda profissional. 

A tecnologia vem mudando o esporte todos os dias, e ajudando os profissionais dessa área. E isso vai além do VAR (Video Assistant Referee), que veio para ficar nas partidas de futebol. No dia a dia, equipamentos e roupas também estão sendo utilizados para monitorar a taxa cardíaca, distância percorrida e velocidade dos esportistas. Além disso, alguns aplicativos aproximam as pessoas dos profissionais de saúde e, consequentemente, do esporte. Praticantes de atividades físicas conseguem encontrar, por exemplo, nutricionistas e personal trainers pelos aplicativos. 


Incentivo ao esporte nas cidades inteligentes

Em Curitiba (PR), uma plataforma tem facilitado o acesso aos espaços de esporte e de lazer gratuitos na cidade. Em um mapa, é possível encontrar os endereços dos 36 centros esportivos, academias e quadras ao ar livre. Pelo portal Curitiba em Movimento, é possível ainda fazer a matrícula para as aulas dos espaços mantidos pela prefeitura. A ferramenta foi lançada pela Secretaria Municipal do Esporte, Lazer e Juventude (Smelj) e desenvolvida pelo Instituto das Cidades Inteligentes (ICI). “Cada vez mais o esporte e a tecnologia caminham como aliados na melhora da saúde da população. E uma cidade inteligente precisa se preocupar cada vez mais em facilitar a prática e a busca por essas iniciativas”, comenta a coordenadora do projeto no ICI, Mariane Ramalho.

Os exercícios físicos auxiliam a saúde mental, perda de peso, qualidade de sono, diminuem o risco de doenças crônicas, fortalecem o sistema cardiovascular e promovem a sensação de bem-estar. “A tecnologia precisa ser vista como aliada e potencializadora também nessa área. Uma cidade mais saudável é uma cidade mais inteligente”, finaliza Mariane.

 


ICI – Instituto das Cidades Inteligentes

 www.ici.curitiba.org.br

 

Anvisa aprova uso de monoterapia com anticorpo monoclonal humanizado, da GSK, para tratar câncer de endométrio no Brasil

O Jemperli (dostarlimabe), da GSK, é um imunoterápico para uso em pacientes adultas com câncer endometrial avançado ou recorrente


Pacientes com câncer de endométrio agora tem uma nova esperança. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu aprovação regulatória para o Jemperli (dostarlimabe) da GSK. Trata-se de uma imunoterapia para uso em pacientes adultas com câncer endometrial avançado ou recorrente. Com a aprovação, o Jemperli torna-se a primeira terapia com anticorpo monoclonal humanizado disponível no Brasil em monoterapia para câncer de endométrio com deficiência de enzimas de reparo (dMMR) ou instabilidade de microssatélite (MSI-H) - uma alteração genética que predispõe a melhor resposta a imunoterapia.

O Jemperli é uma nova terapia importante contra um tipo de câncer que possui opções limitadas de tratamento. A aprovação dessa terapia traz uma nova esperança para essas pacientes, que têm necessidades significativas de tratamentos mais eficazes”, afirmou Vanessa Fabrício, Diretora Médica de Oncologia da GSK.

A aprovação é relevante, pois o medicamento é um tratamento para pacientes diagnosticadas com esse tipo raro de tumor cuja média de vida dificilmente passa de 12 meses.


Câncer de endométrio

O câncer endometrial é encontrado no revestimento interno do útero, conhecido como endométrio. É um tipo de câncer que afeta os órgãos reprodutivos femininos e é o sexto câncer mais prevalente em mulheres em todo o mundo. O câncer endometrial tem a maior taxa de fenótipo MSI-H de todos os tumores.

A eficácia e a segurança de Jemperli foram avaliadas no GARNET, o maior estudo de imunoterapia de braço único, aberto, que incluiu 129 pacientes com carcinoma de endométrio, demonstrando uma taxa de resposta objetiva de 43,5% (95% IC 34.0% a 53.4%). As análises de Kaplan-Meier (metodologia usada para prever a sobrevida) indicaram que, dentre as pacientes que responderam, as probabilidades de manter a resposta em seis e 12 meses foram de 97,8% e 90,6%, respectivamente e a taxa de controle da doença foi de 55,7% (IC 95%: 45,7 a 65,1).

O dostarlimabe apresentou um perfil de segurança tolerável sendo náusea (13,8%), diarreia (13,8%) e fadiga (17,6%) as reações adversas mais comuns observadas durante o estudo. O tratamento foi descontinuado em 5,5% das pacientes e reações adversas com grau > 3 foram observadas em 13,2% das pacientes, a maioria sendo relacionados ao sistema imunológico, comuns a essa classe terapêutica.

“Estamos focados em ampliar a qualidade de vida e maximizar a sobrevida dos pacientes com câncer através de medicamentos transformacionais, como Jemperli”, destacou Deborah Soares, diretora da unidade de negócio Oncologia da GSK.


Dia Mundial da Obesidade - 4 de março

Individualização do paciente é fator determinante para o sucesso do tratamento da obesidade, presente na vida de 26% dos brasileiros1 

  • Dados apontam que até 70% das causas da obesidade podem estar associadas a fatores hereditários relacionados à genética, histórico familiar e etnia, não apenas à falta de hábitos saudáveis2,3
  • Ator Marcus Majella é embaixador da nova campanha da Merck que promove educação científica e comunicação empática sobre o tema

 

Apesar da obesidade ser considerada uma doença crônica pela OMS (Organização Mundial da Saúde), ainda existe muita desinformação e falta de consenso sobre o tratamento da condição -- o que acaba prejudicando o manejo adequado da doença que afeta 1 em cada 4 pessoas no Brasil¹. Para educar sobre esse cenário e promover a divulgação de dados confiáveis e de qualidade, a Merck, empresa líder em ciência e tecnologia, dá início à campanha “No Seu Ritmo”, neste Dia Mundial da Obesidade (04/03). 

A condição é definida como a presença de gordura corporal em quantidade que representa riscos à saúde do paciente, seja ele criança, adulto ou idoso4. O excesso de gordura no corpo pode desencadear ou agravar doenças³ como diabetes tipo 2, insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral, hipertensão, problemas no fígado, infertilidade, entre outras inúmeras comorbidades que são responsáveis por 74% dos óbitos no Brasil5.

Um dos critérios utilizados para avaliar se a pessoa tem obesidade é o Índice de Massa Corporal (IMC) -- de acordo com a OMS6, um indivíduo está com obesidade quando seu IMC é maior ou igual a 30 kg/m2. Além disso, o diagnóstico pode ser composto pela medida das pregas cutâneas, bioimpedância e medida da circunferência abdominal7. 

Dados apontam que 70% das causas da obesidade podem estar associadas a fatores hereditários relacionados à genética, histórico familiar e etnia, não apenas à falta de hábitos saudáveis2,3. “É importante ressaltar que a obesidade não pode ser resumida ao que a pessoa vê no espelho -- existem diversas questões por trás desse diagnóstico. Como profissionais da saúde, precisamos estar preparados para aprofundar essa conversa com o paciente, que muitas vezes já se sente culpado e envergonhado diante da forma que a obesidade é tratada socialmente”, comenta o endocrinologista Henrique Suplicy. 

O tratamento adequado para a obesidade combina reeducação alimentar; atividade física; acompanhamento multidisciplinar que ampare tanto o lado físico, quanto emocional; e, dependendo do caso, medicação7. ”O paciente precisa estar disposto, mas não é só uma questão de força de vontade ou falta de esforço. Fora isso, é muito importante que a pessoa com obesidade seja tratada de maneira individualizada, respeitando o ritmo de cada um”, complementa Suplicy.



Tratando a obesidade #NoSeuRitmo

Um dos principais objetivos da campanha No Seu Ritmo, da Merck, é promover o entendimento de que a obesidade não é uma questão estética, e sim uma questão de saúde. Para isso, a empresa de ciência e tecnologia convidou Marcus Majella, ator e comediante, para ser o embaixador da campanha. 

“No ano passado eu decidi buscar ajuda médica e os resultados dos meus exames vieram muito alterados. Com apoio de um time de especialistas, comecei a mudar os meus hábitos para melhorar a minha saúde. Como consequência, perdi peso e ganhei bastante qualidade de vida”, comenta Marcus Majella. “Eu sigo com o acompanhamento médico, porque é um tratamento de longo prazo, precisa de muita dedicação. O apoio da minha família, amigos e fãs tem sido muito importante nesse momento”, finaliza o ator.



Merck

https://www.merckgroup.com/br-pt

@grupomerckbrasil)

Instagram (@merckbrasil)

LinkedIn (Merck Brasil)

 

Referências
1 Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2020. IBGE.
2 Loos, R.J.F., Yeo, G.S.H.
The genetics of obesity: from discovery to biology. Nat Rev Genet 23, 120--133 (2022).

3 Hruby, A., Hu, F.B. The Epidemiology of Obesity: A Big Picture. Pharmacoeconomics. 2015 Jul; 33(7): 673--689. doi: 10.1007/s40273-014-0243-x

4 Obesity and overweight. World Health Organization.

5 Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2017. Ministério da Saúde.

6 Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2018. Ministério da Saúde.

7 Diretrizes Brasileiras de Obesidade 2016. ABESO.


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