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segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Janeiro Branco: a importância do acompanhamento psicológico para o cuidador do paciente com câncer

 Durante o mês de conscientização com a saúde mental, é preciso olhar com carinho para familiares ou amigos que vivem a rotina do cuidado ao paciente oncológico. Especialistas falam sobre importância da rede de apoio no consultório e fora dele

 

Descobrir o diagnóstico de câncer é um momento bastante sensível e cheio de desafios. Apesar da situação exigir muita empatia com o paciente, também é preciso olhar com carinho para a pessoa que assume o papel de cuidador, ou seja, aquela que irá se responsabilizar na maior parte do tempo em oferecer bem-estar tanto físico, como emocional.

Em muitos casos, o cuidador tende a deixar suas vontades e necessidades de lado para se dedicar ao máximo ao paciente com câncer. Mas, quando existe a ausência de uma rede de apoio neste momento tão delicado, o desgaste físico e emocional podem tornar o período ainda mais complexo para o cuidador.
 

O cuidador tem uma maneira única de lidar com a doença, afinal, cada pessoa tem o seu jeito de encarar a nova etapa. Porém, uma coisa é fato: ele se torna responsável por ser mais presente e tem uma grande influência no cenário (e na vida!) do paciente com câncer. 

Toda a responsabilidade faz com que o cuidador passe por diversos papéis, provando que ele também precisa (e deve!) pedir ajuda. Uma das maneiras de se cuidar é buscando o apoio emocional, que pode vir de um psicólogo, oncologista ou até mesmo da família, dependendo de cada caso. 

Segundo Jacqueline Pereira, psicóloga na Oncoclínicas São Paulo, o diagnóstico de câncer irá impactar tanto o paciente, quanto a família, desorganizando assim um sistema que já é anterior à doença. "A gente sabe que todos os membros desse núcleo familiar vão se sentir afetados e vão se mobilizar para cuidar do paciente. Mas, geralmente se concentra em uma única pessoa, a qual chamamos de cuidador principal", explica.

 

Os desafios 

A oncologista Andrea Borges, também da Oncoclínicas São Paulo, reforça que é muito importante entender quais são as dificuldades do cuidador para ajudar o paciente. "Esse é um papel do médico na hora da consulta. Nós não podemos olhar apenas para o paciente, é importante compreender o contexto e focar também no cuidador. Muitas vezes, ele é uma pessoa frágil e pode ser que não dê conta sozinho se nós não conseguirmos ajudá-lo”, comenta. 

Além do desgaste, o cuidador também lida com a impotência, mais um motivo para que a equipe médica esteja alinhada com o contexto daquela família. “Precisamos dar a base para o cuidador na parte psicológica. A impotência do cuidador é querer passar pela situação que o próprio paciente está vivendo. Então, ele se frustra o tempo inteiro. Por isso, precisamos estar de olho a todo momento na consulta. É nessa hora que devemos falar: 'Você precisa de ajuda? Nós temos uma equipe de psicólogos que pode auxiliar’”, diz a oncologista. 

Toda a sobrecarga pode ter ainda um impacto direto no cuidador, fazendo com que ele tenha dificuldades no sono e alimentação, além de episódios de ansiedade que podem mobilizar a depressão. 

"A gente sabe que o estresse pode mobilizar repercussões muito intensas na parte física. Então, o adoecimento físico do cuidador é muito comum por conta dessa sobrecarga e porque ele mesmo deixa de se cuidar, de fazer suas rotinas de acompanhamento médico, ficando em segundo plano. O agravamento do estresse pode trazer um quadro mais grave, como depressão e outras questões de saúde mental", comenta Jacqueline.

 

Rede de apoio é tudo 

Assim como o paciente com câncer, o cuidador também precisa de uma rede de apoio, afinal, nada se faz sozinho. O oncologista tem um papel importante em entender e ajudar no que for necessário para colaborar no tratamento como um todo - isso inclui estar ali (de verdade!) para compreender o contexto. 

“Existem diversos tipos de cuidadores, alguns mais técnicos, outros nem tanto, mas a base de tudo é o carinho e a disponibilidade da ajuda que ele tem com o paciente. As vezes, oferecemos suporte encaminhando este cuidador ao psicólogo quando necessário. É completamente diferente quando se tem esse apoio sólido em casa. O paciente tem uma melhor evolução”, explica Andrea Borges. 

Quando algo não vai bem, é muito importante que o cuidador e as pessoas ao redor dele fiquem atentas aos sinais. “Na Oncoclínicas, por exemplo, existe o suporte psicológico ao cuidador. É fundamental que tanto o paciente quanto o cuidador estejam em parceria com a equipe para tomar ações, ou seja, planejamentos que facilitem esse processo”, complementa Jacqueline. 

E esse apoio não para por aí! Algumas ações simples também podem auxiliar nos cuidados com a saúde mental do cuidador. “Organizar uma rotina, pensar o que ele pode fazer, o que está no alcance, o que é possível no momento, não vir com o espírito de super-herói querendo dar conta de tudo e todos e dividir tarefas com outros membros da família para não sobrecarregar”, diz a psicóloga. 

Além disso, o cuidador não deve deixar de ir ao médico e realizar seus exames de acompanhamento, priorizar a alimentação, ter uma boa qualidade de sono, praticar exercícios físicos e encaixar o lazer dentre suas atividades. “Sobretudo, o cuidador deve ter em mente que é superimportante a presença e disponibilidade de cuidado, mas não tomar como o centro da vida. É necessário dividir o processo para que o cuidador não adoeça e ofereça uma atenção de maior qualidade para aquele paciente oncológico que está precisando tanto nesse momento”, finaliza Jacqueline Pereira.

 

Estudo associa que dormir entre 22h e 23h diminui o risco de doenças cardíacas

Divulgação / MF Press Global 
Pesquisadores relacionaram que desregular o ritmo circadiano pode elevar o risco de doenças cardiovasculares.


De acordo com um estudo científico britânico, dormir entre às 22 e 23 horas está associado com uma melhor saúde do coração devido a uma sincronização do sono com nosso relógio biológico. A pesquisa foi realizada por cientistas do UK Biobank, um banco de dados com informações de saúde detalhadas de pessoas do Reino Unido e publicado no ESC (Sociedade Europeia de Cardiologia).

Aproximadamente 88 mil voluntários participaram da pesquisa e tiveram seus dados de sono monitorados por um dispositivo semelhante a um relógio de pulso por 7 dias. Em seguida, os cientistas acompanharam as informações de saúde cardiovascular dos participantes durante seis anos.
 
Os resultados apontaram que mais de 3 mil adultos desenvolveram doenças cardiovasculares, sendo que a maioria dessas pessoas foram para cama mais cedo ou mais tarde do que o "ideal" das 22h às 23h. Entretanto, os pesquisadores destacam que o estudo só mostra uma associação e não comprova causa e efeito. Sendo assim, é necessário que sejam realizados mais estudos para que se conclua que o horário em que se dorme seja realmente um fator de risco para doenças cardiovasculares.

Divulgação / MF Press Global 

A importância do sono para a saúde como um todo é algo cientificamente comprovado - e que uma noite mal dormida pode prejudicar a saúde do coração: “é durante o sono que o organismo exerce as principais funções restauradoras do corpo. Por isso é tão importante dormir entre 7 e 9 horas por dia”, alerta Roberto Yano, médico cardiologista e especialista em marca-passo.


“Lembrando sempre que a privação do sono é apenas mais um fator de risco para doenças cardiovasculares. Os cuidados com o coração vão desde uma boa alimentação, prática regular de exercício físico, evitar o estresse, além é claro de controlar os principais fatores de risco para às doenças cardíacas como a hipertensão, o diabetes, o tabagismo, a dislipidemia, a obesidade, explica o Dr. Roberto Yano”.

 

 

Dr. Roberto Yano - médico cardiologista e especialista em Estimulação Cardíaca Artificial pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular e Associação Médica Brasileira (AMB). Hoje suas redes sociais contam com um número expressivo de seguidores, #amigosdocoracao. São mais de 1 milhão de seguidores bem engajados entre Facebook, Youtube e Instagram. O seu intuito é divulgar informações valiosas aos seus seguidores sempre visando os preceitos do código de ética médico.

 

Verão acende alerta para Dengue, Zika e Chikungunya

Transmitidas por mosquitos, doenças tornam-se mais recorrentes devido ao aumento das chuvas durante a estação mais quente do ano

 

Com a mudança da estação e a chegada de um período mais quente e com muitas chuvas, os números de casos de Dengue, Zika e Chikungunya voltam a crescer.  

Para alertar sobre a prevenção dessas enfermidades, que podem levar à morte em casos mais graves, o infectologista Marcus Vinicius Mario Miranda, membro da plataforma Doctoralia, fala sobre prevenção, sintomas e tratamentos.

 

Por que essas doenças são mais comuns no verão?

Por conta do maior índice de chuvas que temos nessa época do ano, temos um maior acúmulo de água parada, que pode ajudar na reprodução do mosquito transmissor dessas doenças.

Segundo o especialista, é importante ficar atento aos sintomas que podem variar nos adultos e nas crianças. “Nos adultos é bem comum a ocorrência de febre alta (entre 39 e 40 graus) associada à dor de cabeça, prostração, dores musculares e nas articulações, bem como atrás dos olhos, vermelhidão no corpo e coceira. Nas crianças a febre alta pode vir acompanhada de apatia, sonolência, recusa da alimentação, vômitos e diarreia”, alerta.

 

E o tratamento?

Não há tratamento específico contra os vírus que causam essas três doenças. A ingestão de muito líquido é fundamental para a recuperação do corpo e evitar a desidratação. Utilizamos também medicações sintomáticas contra a febre, dores e vômitos devendo ser evitado o uso de medicamentos como ácido acetilsalicílico e de anti-inflamatório, por interferirem no processo de coagulação do sangue.

 

Há como prevenir?

A melhor forma de prevenção é combatendo os criadouros de mosquitos que são os locais de acúmulo de água parada em depósitos nas proximidades de nossas residências. Também devem ser utilizados repelentes que auxiliam na não ocorrência da picada, que é a forma principal de transmissão. Dessa forma a limpeza da casa com atenção principal à área externa: quintais, vasos de flores, caixas d’água ou qualquer lugar em que possa haver o acúmulo de água deve ser constantemente vigiado para evitar a reprodução do mosquito.

Para proteger as crianças devemos sempre orientar a boa ingesta de líquidos, a constante higienização das mãos e uma alimentação balanceada com legumes, verduras e frutas frescas, de preferência após lavadas com soluções capazes de matar os parasitas de transmissão oral fecal que podem estar presentes nesses alimentos.

Outras doenças muito comuns no verão são: otite, conjuntivite, doenças dermatológicas, intoxicação alimentar, insolação e desidratação. Para cada uma delas teremos medidas próprias e mais eficazes, mas é sempre importante lembrarmos da higienização constante das mãos, dos alimentos, evitar aglomerações, não compartilhar elementos de uso pessoal, estar sempre com o corpo bem cuidado e não esquecermos do uso de repelentes e de protetor solar durante as idas a áreas abertas, principalmente durante o dia.

 

Doctoralia


Veja dicas para cuidar da saúde durante as viagens de férias

 Entenda como viajar com segurança e saúde, sem abrir mão do conforto

 

Para muitos, o início do ano é época de férias e de viagens com a família ou amigos. Fazer as malas, sair da rotina e viver novos momentos é sempre especial, mas a atenção começa antes mesmo do embarque, na hora de planejar a viagem.
 

Antes de viajar, é fundamental ficar atento aos cuidados com a saúde. Confira algumas dicas importantes:


- Use máscaras de proteção: além de ser obrigatório, as máscaras de proteção são fundamentais para proteger a si próprio e também os outros. Prefira sempre máscara de qualidade e lembre-se de trocá-la caso esteja suja, úmida ou no intervalo de no máximo 2 a 3 horas. A SIGVARIS GROUP, empresa global com soluções inovadoras e de alta qualidade em terapia de compressão médica, possui a Máscara Reutilizável Sigvaris Care Antiviral, desenvolvida com elastano e fios de poliamida AMNI® VIRUS-BAC, que inativa a ação do influenza e do novo coronavírus e elimina bactérias, impedindo que o tecido da máscara seja um meio de propagação de agentes contaminantes.


- Use meias de compressão: durante a viagem, obrigatoriamente ficamos parados na mesma posição durante um longo período, o que pode causar inchaços nas pernas e pés. Pensando nisso, a SIGVARIS GROUP desenvolveu uma linha de meias de compressão especialmente para viagens, chamada Traveno. Além de evitar o inchaço, a meia promove mais segurança à saúde, pois trabalha contra os efeitos causados pela falta de movimento durante o percurso. Até o fim de janeiro, os produtos da linha Traveno estão com 10% de desconto no e-commerce da marca.


- Hidrate-se: durante longos períodos na mesma posição, é fundamental beber água com frequência para manter a circulação do sangue dentro da normalidade. Mesmo não sentindo sede, é importante que a pessoa beba pequenas quantidades de água a cada 30 minutos durante a viagem, já que o ar-condicionado pode ressecar a pele e desidratar.

 

- Carregar álcool em gel 70%: ideal para momentos em que não é possível lavar as mãos, o álcool em gel 70% é fundamental para destruir o novo coronavírus, além de outros vírus e bactérias.


- Evite o consumo de álcool, cigarro e comidas gordurosas: é fundamental evitar o consumo de tabaco e álcool em excesso antes, durante e após os voos. Isso vale também para alimentos gordurosos e salgados, que contribuem para a retenção de líquidos, o que pode potencializar inchaços nas pernas. Vale investir em alimentos saudáveis durante as viagens, como frutas, sucos e sanduíches naturais.

 


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É dor pós treino ou é lesão? Fisio ensina

Fim de festas e recesso, já é hora de voltar aos treinos e recuperar o pique para os treinos de 2022. Mas, se driblar a preguiça já não é uma tarefa muito fácil, eliminar as dores provenientes de uma retomada sem cuidados pode ser maior ainda. Cadu Ramos, fisioterapeuta de SP, conta que distinguir se uma dor é apenas um sinal de que o músculo foi estimulado ou se é uma lesão não é uma tarefa tão simples, mas é fundamental reconhecer quando preciso buscar ajuda. 

Para ajudar nessa tarefa, Cadu Ramos, que é especialista em Fisioterapia e Traumatologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) -- Escola Paulista de Medicina (EPM) - conta como identificar cada uma delas. 

Ele revela que é comum nos dias seguintes dos treinos sentir, além de cansaço, uma dor muscular que pode até deixar a região mais rígida devido ao esforço que naturalmente gera microlesões na região. “Essa é uma resposta do organismo em defesa a esse processo inflamatório responsável pelas dores musculares depois dos exercícios. Conhecido como Dor Muscular Tardia (DMT) essa sensação de desconforto na musculatura ou de estar com o corpo “travado” é normal”, avisa.

 

É dor comum

A dor pós-treino dura entre 24 a 72 horas depois da atividade física e se esse desconforto não limitar a prática de exercícios, um bom alongamento e aquecimento feito aos poucos pode já amenizar o quadro.  

“Só é preciso ter cautela e respeitar os limites do corpo no próximo treino ou dar mais um dia de descanso naquela semana”, orienta o fisioterapeuta.

 

É lesão 

Se a dor não diminuir em até 72 horas, for aguda e latente daquela que parece uma pontada no músculo e vier acompanhada de hematoma, região avermelhada ou inchaço, pode ser que há uma lesão mais séria que precisa de respaldo profissional. 

“É importante saber que a atividade física é sinônimo de saúde e antônimo de dor. Se qualquer incômodo não amenizar com dois dias de pausa nos treinos é essencial não negligenciar ajuda. A reabilitação, na maioria das vezes, permite o retorno aos treinos muito mais rápido e é bem mais eficaz do que a insistência em se recuperar sozinho e acabar criando um problema ainda maior”, finaliza Cadu.

 


Cadu Ramos - Fisioterapeuta clínico - CREFITO 130030 - Especialista em Fisioterapia e Traumatologia -- Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) -- Escola Paulista de Medicina (EPM), em Aparelho Respiratório -- Ventilação Mecânica Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) -- Escola Paulista de Medicina (EPM) e em Fisioterapia em Geriatria -- trabalho voltado para queixa principal, atividades da vida diária (AVD ‘S) e socialização do idoso. (Instituto ILEA). Graduado em Fisioterapia pela Universidade Bandeirante de São Paulo.


Cirurgiã-dentista alerta sobre os perigos de soluções caseiras para clareamento dentário

 Carvão ativado, bicarbonato e cúrcuma estão entre os produtos sem comprovação científica utilizados para ter dentes brancos. Aline Fernandez explica a ineficácia e os malefícios

 

Foto: Reprodução 

Cúrcuma, bicarbonato de sódio e carvão ativado estão entre os métodos ineficazes utilizados para clarear os dentes


Carvão ativado, bicarbonato de sódio, cúrcuma e argila. Esses são alguns dos produtos utilizados como clareadores dentários, responsáveis por provocar diversos malefícios à saúde bucal. Sem comprovação científica, receitas caseiras que prometem clarear os dentes fazem vítimas com frequência. Entre as consequências dessas práticas estão o desgaste severo no esmalte dos dentes, manchas e a predisposição ao tártaro. 

Segundo a cirurgiã-dentista Aline Graziele Fernandez, da Sorridents Santos e São Vicente, as soluções caseiras de clareamento dentário não são uma novidade. Com uma certa frequência, informações falsas sobre práticas para clarear os dentes são divulgadas na internet e acabam enganando os usuários, provocando prejuízos à saúde bucal dessas pessoas. 

“Recebemos pacientes com muitos problemas de saúde bucal e até mesmo com os dentes desgastados por usar produtos que não são indicados para aplicar nos dentes ou gengiva. Até sapólio e sabão de coco são utilizados pelas pessoas para deixar os dentes mais limpos, o que é totalmente ineficaz e prejudicial à saúde”, conta Aline. 

De acordo com Aline, o carvão ativado é muito agressivo e causa desgaste severo no esmalte dentário. Por conta desta degradação, o nervo do dente fica mais desprotegido provocando a sensibilidade. Outro fator danoso do carvão, é que a composição química do material machuca a gengiva, o que pode gerar outros problemas de saúde bucal. 

Conforme explica, ainda, apesar de a cúrcuma ser uma planta, ela não clareia os dentes, ao contrário, escovar os dentes com o pó pode causar o efeito reverso. “A cúrcuma mancha restaurações e dentes que estão riscados e porosos. Além disso, ela não possui flúor em sua composição, outro sinal de que não deve ser utilizada para escovar os dentes”, detalha. 

Quanto ao bicarbonato de sódio e a argila, Fernandez comenta que as substâncias riscam o esmalte dos dentes, facilitando o aparecimento de manchas e tártaro. “Existem muitas pastas de dentes estudadas, recomendadas e liberadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Não é necessário as pessoas utilizarem produtos sem comprovação científica para escovar os dentes, pois essas práticas sempre causam algum malefício à saúde bucal”, alerta a profissional. 

Aline lembra que nenhuma pasta de dente tem o poder de clarear os dentes, pois é necessário utilizar um ácido específico para que isso aconteça. “O ácido abre os canalículos do esmalte dentário, fazendo com que o agente clareador penetre no dente, clareando de dentro para fora. Por isso é necessário realizar o procedimento em um consultório odontológico”, ressalta. 

A cirurgiã-dentista acrescenta que também existem pacientes que compram aparelhos para clarear os dentes pela internet. “Esses aparelhos causam sensibilidade extrema nos dentes pelo fato do laser desses aparelhos não ser regulado para uso dentário”, alerta. 

“As pessoas precisam entender que para tratar da saúde ou da estética elas não devem levar em consideração somente o preço baixo, pois podem acabar prejudicando ainda mais sua saúde, além de ter resultados insatisfatórios. Pagar pouco por um aparelho clareador, por exemplo, pode levar a grandes consequências, como perda dentária e lesões graves nas gengivas”, finaliza Aline.


  Sorridents Santos e São Vicente




Saiba mais sobre a hanseníase

Com aproximadamente 30 mil novos infectados por ano, o Brasil está em segundo lugar em números de casos. Doença tem cura e tratamento é disponibilizado gratuitamente pelo SUS


A hanseníase é uma condição que durante muitos anos foi conhecida como lepra, e seu diagnóstico fazia com que os pacientes fossem vítimas de preconceito, por ser uma doença crônica e transmissível. Ela é causada por uma bactéria chamada Mycobacterium leprae, que atinge a pele, além disso, também pode fazer com que o paciente perca a força muscular e a sensibilidade ao toque e a dor. “Existem vários tipos de hanseníase que estão relacionadas à forma como o organismo reage ao seu vírus causador. Entre elas estão: a hanseníase tuberculoide, que são manchas ou placas de até cinco lesões bem definidas; a virchowiana que é a forma mais comum, apresentando dificuldade para separar a pele normal da danificada, podendo comprometer nariz, rins e órgãos reprodutivos masculinos; a bordeline ou dimorfa, onde há erupções e placas, acima de cinco lesões com bordas indefinidas e por último temos a hanseníase indeterminada, que é o seu estágio inicial com um número de até cinco manchas de contornos mal definidos”, explica Milton Alves Monteiro Junior, enfermeiro infectologista e coordenador do serviço de controle de infecção hospitalar do HSANP.


Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil ocupa o segundo lugar mundial em número de casos de hanseníase, perdendo apenas para a Índia. Uma pesquisa feita pela OMS aponta que em 2017, enquanto nesse país houve 26.875 infectados, a Índia teve 126.164. Nos últimos dez anos, foram registrados no Brasil cerca de 30 mil casos novos anualmente. “De uma forma geral, ela tem cura, mas caso o paciente não busque tratamento a doença pode deixar sequelas pelo resto da vida como limitações físicas, fraqueza muscular e até mesmo a perda do movimento das mãos”, alerta.


Diagnóstico e tratamento

Milton explica que o diagnóstico é feito de maneira clínica por meio de exames dermatológicos, em que se analisa a pele e os nervos, além de serem feitos testes de sensibilidade e força muscular. “A transmissão ocorre quando um paciente com hanseníase em estágio contagioso e sem tratamento elimina o vírus e o dissemina para pessoas com probabilidade de adoecer. As formas de propagação são por vias respiratórias como espirro, tosse e pela utilização de objetos usados por quem está infectado ou contato muito próximo e prolongado com ele”, acrescenta.

O tratamento é disponibilizado de maneira gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e é realizado com uso de medicamentos antibióticos que têm como função matar a bactéria causadora da enfermidade. Após ser iniciado, em apenas quatro dias a pessoa deixa de ser capaz de transmiti-la para outros indivíduos. ‘’A utilização dos remédios costuma ser prolongada podendo durar mais de um mês e de forma alguma deve ser interrompida, pois há um grande risco de tornar a bactéria resistente aos antibióticos disponíveis no mercado”, orienta.

“Quem vive com portadores da hanseníase deve ter como estilo de vida o costume de se proteger, entre eles tomar a vacina BCG, que é a mesma aplicada no nascimento contra a tuberculose, pois seu uso fortalece o sistema imunológico e consequentemente ajuda a barrar o desenvolvimento do bacilo de Hansen, vírus que causa a hanseníase. Uma outra medida de prevenção é a melhora da qualidade de vida das pessoas, pois habitações superpovoadas, más condições de higiene e desnutrição formam a combinação ideal para a disseminação da doença”, finaliza o especialista.

 


HSANP - Hospital referência na Zona Norte da Grande São Paulo


Gripe – Tire suas dúvidas


Embora seja comum entre os meses de abril e agosto, um surto de gripe vem atingindo milhares de pessoas agora no Verão. Por isso, o Departamento Científico de Imunização da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia – ASBAI preparou um tira-dúvidas para explicar o que é gripe, seus tipos e sintomas

 

O que é gripe e quais os sintomas?

 

É uma doença viral aguda transmissível que afeta o trato respiratório superior e inferior causada pelo vírus influenza. Os sinais e sintomas da gripe em casos leves incluem tosse, febre, dor de garganta, mialgia, dor de cabeça, coriza e olhos congestionados. Cefaleia frontal ou retro-orbital é uma apresentação comum acompanhado por sintomas oculares como fotofobia e dor.

Na criança, a temperatura pode atingir níveis mais altos, sendo comum o achado de aumento dos linfonodos cervicais e podem fazer parte os quadros de bronquite ou bronquiolite, além de sintomas gastrointestinais.

 

Os idosos quase sempre se apresentam febris, às vezes, sem outros sintomas, mas em geral, a temperatura não atinge níveis tão altos.

 

Os sintomas agudos persistem por sete a dez dias.

 

Como é feito o diagnóstico?


O diagnóstico de influenza pode ser feito clinicamente, especialmente durante a temporada de influenza. A maioria dos casos se recupera sem tratamento médico e não precisariam de um exame laboratorial para o diagnóstico.


Os testes laboratoriais disponíveis para o diagnóstico de influenza são a detecção rápida de antígeno o teste de PCR em tempo real.

 

 

O que causa gripe?

  • Existem quatro tipos de vírus influenza/gripe: A, B, C e D.
  • O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias.
  •  Tipo A - são encontrados em várias espécies de animais, além dos seres humanos, como suínos, cavalos, mamíferos marinhos e aves.
  • As aves migratórias desempenham importante papel na disseminação natural da doença entre distintos pontos do globo terrestre.
  • Eles são ainda classificados em subtipos de acordo com as combinações de 2 proteínas diferentes, a Hemaglutinina (HA ou H) e a Neuraminidase (NA ou N).
  • Dentre os subtipos de vírus influenza A, atualmente os subtipos A(H1N1) pdm09 e A(H3N2) circulam de maneira sazonal e infectam humanos.
  • Alguns vírus influenza A de origem animal também podem infectar humanos causando doença grave, como os vírus A(H5N1), A(H7N9), A(H10N8), A(H3N2v), A(H1N2v) e outros.
  • Tipo B - infectam exclusivamente os seres humanos. Os vírus circulantes B podem ser divididos em 2 principais grupos (as linhagens), denominados linhagens B/ Yamagata e B/ Victoria. Os vírus da gripe B não são classificados em subtipos.
  • Tipo C - infectam humanos e suínos. É detectado com muito menos frequência e geralmente causa infecções leves, apresentando implicações menos significativa a saúde pública, não estando relacionado com epidemias.
  • Em 2011 um novo tipo de vírus da gripe foi identificado. O vírus influenza D, o qual foi isolado nos Estados Unidos da América (EUA) em suínos e bovinos e não são conhecidos por infectar ou causar a doença em humanos.

 

 Como ocorre a transmissão da gripe?

Em geral, a transmissão ocorre dentro da mesma espécie, exceto entre os suínos, cujas células possuem receptores para os vírus humanos e aviários.


A transmissão direta de pessoa a pessoa é mais comum. Acontece por meio de gotículas expelidas pelo indivíduo infectado com o vírus ao falar, espirrar ou tossir. Também há evidências de transmissão pelo modo indireto, por meio do contato com as secreções de outros doentes. Nesse caso, as mãos são o principal veículo, ao propiciarem a introdução de partículas virais diretamente nas mucosas oral, nasal e ocular. A eficiência da transmissão por essas vias depende da carga viral, contaminantes por fatores ambientais, como umidade e temperatura, e do tempo transcorrido entre a contaminação e o contato com a superfície contaminada.

 

 

Quais as principais complicações que a gripe pode causar?

Pneumonia viral, pneumonia bacteriana secundária (agentes infecciosos bacterianos: Streptococcus pneumoniae, Staphylococcus ssp. e Haemophillus influenzae.) à infecção viral, miosite, micocardite, insuficiência respiratória aguda e morte. Essas complicações graves podem se desenvolver em até 48 horas a partir do início dos sintomas. O vírus se replica nas vias respiratórias superiores e inferiores a partir do momento da inoculação e com pico após 48 horas, em média.


Os casos graves podem progredir para falta de ar, taquicardia, hipotensão e necessidade de intervenções respiratórias de suporte em até 48 horas.


 

Quem pode ser mais afetado pela gripe? (Crianças, idosos, jovens....) Por quê?


Extremos de idade: criança muito pequenas e idosos, pessoas não vacinadas, imunocomprometidos e portadores de doenças crônicas.

Grupos de risco e condições para complicações:

  • Grávidas em qualquer idade gestacional;
  • Puérperas até duas semanas após o parto (incluindo as que tiveram aborto ou perda fetal);
  • Adultos ≥ 60 anos;
  • Crianças < 5 anos (sendo que o maior risco de hospitalização é em menores de 2 anos, especialmente as menores de 6 meses com maior taxa de mortalidade);
  • População indígena aldeada ou com dificuldade de acesso;
  • Pneumopatias (incluindo asma);
  • Cardiovasculopatias (excluindo hipertensão arterial sistêmica);
  • Nefropatias;
  • Hepatopatias;
  • Doenças hematológicas (incluindo anemia falciforme);
  • Distúrbios metabólicos (incluindo diabetes mellitus);
  • Transtornos neurológicos que podem comprometer a função respiratória ou aumentar o risco de aspiração (disfunção cognitiva, lesões medulares, epilepsia, paralisia cerebral, Síndrome de Down, atraso de desenvolvimento, AVC ou doenças neuromusculares);
  • Imunossupressão (incluindo medicamentosa ou pelo vírus da imunodeficiência humana);
  • Obesidade (Índice de Massa Corporal – IMC ≥ 40 em adultos);
  • Indivíduos menores de 19 anos de idade em uso prolongado com ácido acetilsalicílico (risco de Síndrome de Reye).

 

 Como se prevenir da gripe?

 

A vacinação é a forma mais eficaz de prevenção contra a gripe e suas complicações. A vacina é segura e é considerada uma das medidas mais eficazes para evitar casos graves e óbitos por gripe.

 

Devido a essa mudança dos vírus, é necessário a vacinação anual contra a gripe. Por isso, todo o ano, o Ministério da Saúde realizam a Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe. Além da vacinação orienta-se a adoção de outras medidas gerais de prevenção para toda a população. Medidas estas, comprovadamente eficazes na redução do risco de adquirir ou transmitir doenças respiratórias, especialmente as de grande infectividade, como vírus da gripe:

 

1.          Lave as mãos com água e sabão ou use álcool em gel, principalmente antes de consumir algum alimento;


2.          Utilize lenço descartável para higiene nasal;


3.          Cubra o nariz e boca ao espirrar ou tossir;


4.          Evite tocar mucosas de olhos, nariz e boca;


5.          Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;


6.          Mantenha os ambientes bem ventilados;


7.          Evite contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de gripe;


8.          Evite sair de casa em período de transmissão da doença;


9.          Evite aglomerações e ambientes fechados (procurar manter os ambientes ventilados);


10.       Adote hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos;

 

IMPORTANTE: Indivíduos que apresentem sintomas de gripe devem evitar sair de casa em período de transmissão da doença (podendo ser por um período de até 7 dias após o início dos sintomas). Orientar o afastamento temporário (trabalho, escola etc.) até 24 horas após cessar a febre sem a utilização de medicamento antitérmico.



ASBAI - Associação Brasileira de Alergia e Imunologia

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JANEIRO BRANCO: um alerta sobre saúde mental

Na sua nona edição, campanha aborda a importância da criação de uma cultura focada na manutenção do bem-estar

 

O primeiro mês do ano é marcado pela campanha Janeiro Branco, que tem como objetivo discutir a saúde mental e a importância da prevenção ao adoecimento emocional. Desde 2014, o Janeiro Branco vem se consolidando como uma das principais campanhas em prol da construção de uma cultura da saúde mental na humanidade. 

No Brasil, conforme segunda fase da pesquisa “Impacto da Pandemia da Covid-19 na Saúde Mental da População Brasileira”, conduzida pelo Ministério da Saúde, foi verificada a elevada proporção de ansiedade (86,5%); uma moderada presença de transtorno de estresse pós-traumático (45,5%); e uma proporção de depressão (16%) em sua forma mais grave.  

“A pandemia definitivamente deu maior destaque a um problema que não é recente. Porém, ainda é preciso ampliar o debate para além do tratamento de doenças. Além disso, precisamos diferenciar depressão de ansiedade. A depressão é uma doença psiquiátrica crônica, que produz uma alteração do humor caracterizada por uma tristeza profunda, sem fim, associada a sentimentos de dor, amargura, desencanto, desesperança, baixa autoestima e culpa. A ansiedade possui também sintomas físicos, como falta de ar, sudorese, hiper ventilação, boca seca, náuseas, entre outros. Nessas horas, o cuidado de um profissional faz toda a diferença”, avalia Anderson Agulhari Bahia, psicólogo ligado à área de Atenção à Saúde na Seguros Unimed.

 

Quebrando o tabu da depressão 

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) relatam que o Brasil é o segundo país das Américas com maior número de pessoas depressivas, equivalentes a 5,8% da população, atrás dos Estados Unidos, com 5,9%. Além disso, ocupamos o primeiro lugar quando a questão é a prevalência de casos de ansiedade. Ainda de acordo com o órgão, a depressão será a doença mais comum do mundo em 2030, afetando mais pessoas do que qualquer outro problema de saúde, incluindo câncer e doenças cardíacas. 

O psicólogo da Seguros Unimed explica que a campanha tem grande importância já que é fundamental romper preconceitos quando se pensa em saúde mental, lembrando que as doenças de ordem psíquica não podem ser consideradas uma responsabilidade ou uma “fraqueza” do indivíduo - como as doenças de ordem física também não são.

 

Mas, afinal, o que é saúde mental e como mantê-la em dia? 

De acordo com a OMS, saúde define-se como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença” e, seguindo a mesma lógica, saúde mental é “o estado de bem-estar no qual o indivíduo percebe suas próprias habilidades, sabe lidar com estresse normal da vida, pode trabalhar produtivamente e é capaz de contribuir para sua comunidade”.  

“Saúde mental não é apenas a ausência de doenças ou transtornos mentais ou ficar feliz o tempo todo. É estar de bem consigo e com os outros. Implica em saber lidar com as boas e más emoções e, também, conhecer seus limites e buscar ajuda quando necessário”, completa Anderson Bahia. 

A saúde mental não pode estar desconectada da saúde do corpo, portanto, antes de tudo, é necessário o autoconhecimento. É ele que pode promover objetivos de vida mais definidos e a distinção do que é necessário e importante. Outro passo fundamental é manter uma rotina. Delimitar horários específicos para o trabalho e atividades que promovam o bem-estar pessoal é imprescindível. Outro fato que ajuda a manter a saúde mental em dia é o sono. É durante o sono que o organismo exerce as principais funções restauradoras do corpo, como o reparo dos tecidos, o crescimento muscular e a síntese de proteínas. Durante este momento, é possível repor energias e regular o metabolismo, fatores essenciais para manter corpo e mente saudáveis. Além disso, realize exercícios físicos e alimente-se adequadamente. Estas atividades têm a função de liberar hormônios importantes para o bem-estar físico e psicológico.

 

Como as empresas podem contribuir para a prevenção 

A detecção precoce e o tratamento da depressão são essenciais para a prevenção. No ambiente de trabalho, as principais recomendações do Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos para as empresas são: 

  • Criar um ambiente que promova a comunicação, o sentimento de pertencer, de unidade e respeito. Um local que não julgue e não permita nenhum tipo de perseguição em relação ao estado físico ou mental de seus colaboradores.
  • Garantir normativas que assegurem que a diversidade seja bem-vinda, respaldada e protegida por todos os funcionários.
  • Evitar marginalizar os indivíduos que precisam de apoio, como aqueles que estão em crise, sofrendo mudanças difíceis na vida ou passando por problemas de saúde mental. Estes jamais podem ser visualizados como uma carga. São pessoas que passam por momentos ou contextos complexos, o que poderia ocorrer com qualquer pessoa.
  • Proporcionar educação sobre saúde mental, depressão e outros transtornos para os funcionários e membros da organização e garantir, assim, o apoio mútuo, não potencializado por uma responsabilidade, mas pela compreensão e empatia com a dor alheia.
  • Educar para ajudar a reconhecer os problemas de saúde mental. As pessoas que passam por um destes casos não querem ser vistas como uma carga, por isso, pode vir a ser difícil perceber seus sintomas. Devido a isto, precisa haver sempre uma conexão emocional.

  

Seguros Unimed


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