Fim de festas e recesso, já é hora de voltar aos treinos e recuperar o pique para os treinos de 2022. Mas, se driblar a preguiça já não é uma tarefa muito fácil, eliminar as dores provenientes de uma retomada sem cuidados pode ser maior ainda. Cadu Ramos, fisioterapeuta de SP, conta que distinguir se uma dor é apenas um sinal de que o músculo foi estimulado ou se é uma lesão não é uma tarefa tão simples, mas é fundamental reconhecer quando preciso buscar ajuda.
Para ajudar nessa tarefa, Cadu Ramos,
que é especialista em Fisioterapia e Traumatologia pela Universidade Federal de
São Paulo (UNIFESP) -- Escola Paulista de Medicina (EPM) - conta como
identificar cada uma delas.
Ele revela que é comum nos dias
seguintes dos treinos sentir, além de cansaço, uma dor muscular que pode até
deixar a região mais rígida devido ao esforço que naturalmente gera microlesões
na região. “Essa é uma resposta do organismo em defesa a esse processo
inflamatório responsável pelas dores musculares depois dos exercícios.
Conhecido como Dor Muscular Tardia (DMT) essa sensação de desconforto na
musculatura ou de estar com o corpo “travado” é normal”, avisa.
É
dor comum
A dor pós-treino dura entre 24 a 72
horas depois da atividade física e se esse desconforto não limitar a prática de
exercícios, um bom alongamento e aquecimento feito aos poucos pode já amenizar
o quadro.
“Só é preciso ter cautela e respeitar
os limites do corpo no próximo treino ou dar mais um dia de descanso naquela
semana”, orienta o fisioterapeuta.
É lesão
Se a dor não diminuir em até 72 horas,
for aguda e latente daquela que parece uma pontada no músculo e vier
acompanhada de hematoma, região avermelhada ou inchaço, pode ser que há uma
lesão mais séria que precisa de respaldo profissional.
“É importante saber que a atividade
física é sinônimo de saúde e antônimo de dor. Se qualquer incômodo não amenizar
com dois dias de pausa nos treinos é essencial não negligenciar ajuda. A
reabilitação, na maioria das vezes, permite o retorno aos treinos muito mais
rápido e é bem mais eficaz do que a insistência em se recuperar sozinho e
acabar criando um problema ainda maior”, finaliza Cadu.
Cadu Ramos - Fisioterapeuta clínico - CREFITO 130030
- Especialista em Fisioterapia e Traumatologia -- Universidade Federal de São
Paulo (UNIFESP) -- Escola Paulista de Medicina (EPM), em Aparelho Respiratório
-- Ventilação Mecânica Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) -- Escola
Paulista de Medicina (EPM) e em Fisioterapia em Geriatria -- trabalho voltado
para queixa principal, atividades da vida diária (AVD ‘S) e socialização do
idoso. (Instituto ILEA). Graduado em Fisioterapia pela Universidade Bandeirante
de São Paulo.
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