Pesquisar no Blog

segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Estudo associa que dormir entre 22h e 23h diminui o risco de doenças cardíacas

Divulgação / MF Press Global 
Pesquisadores relacionaram que desregular o ritmo circadiano pode elevar o risco de doenças cardiovasculares.


De acordo com um estudo científico britânico, dormir entre às 22 e 23 horas está associado com uma melhor saúde do coração devido a uma sincronização do sono com nosso relógio biológico. A pesquisa foi realizada por cientistas do UK Biobank, um banco de dados com informações de saúde detalhadas de pessoas do Reino Unido e publicado no ESC (Sociedade Europeia de Cardiologia).

Aproximadamente 88 mil voluntários participaram da pesquisa e tiveram seus dados de sono monitorados por um dispositivo semelhante a um relógio de pulso por 7 dias. Em seguida, os cientistas acompanharam as informações de saúde cardiovascular dos participantes durante seis anos.
 
Os resultados apontaram que mais de 3 mil adultos desenvolveram doenças cardiovasculares, sendo que a maioria dessas pessoas foram para cama mais cedo ou mais tarde do que o "ideal" das 22h às 23h. Entretanto, os pesquisadores destacam que o estudo só mostra uma associação e não comprova causa e efeito. Sendo assim, é necessário que sejam realizados mais estudos para que se conclua que o horário em que se dorme seja realmente um fator de risco para doenças cardiovasculares.

Divulgação / MF Press Global 

A importância do sono para a saúde como um todo é algo cientificamente comprovado - e que uma noite mal dormida pode prejudicar a saúde do coração: “é durante o sono que o organismo exerce as principais funções restauradoras do corpo. Por isso é tão importante dormir entre 7 e 9 horas por dia”, alerta Roberto Yano, médico cardiologista e especialista em marca-passo.


“Lembrando sempre que a privação do sono é apenas mais um fator de risco para doenças cardiovasculares. Os cuidados com o coração vão desde uma boa alimentação, prática regular de exercício físico, evitar o estresse, além é claro de controlar os principais fatores de risco para às doenças cardíacas como a hipertensão, o diabetes, o tabagismo, a dislipidemia, a obesidade, explica o Dr. Roberto Yano”.

 

 

Dr. Roberto Yano - médico cardiologista e especialista em Estimulação Cardíaca Artificial pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular e Associação Médica Brasileira (AMB). Hoje suas redes sociais contam com um número expressivo de seguidores, #amigosdocoracao. São mais de 1 milhão de seguidores bem engajados entre Facebook, Youtube e Instagram. O seu intuito é divulgar informações valiosas aos seus seguidores sempre visando os preceitos do código de ética médico.

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Posts mais acessados