Pesquisar no Blog

quarta-feira, 7 de julho de 2021

Especialista ensina um passo a passo infalível para aumentar o engajamento nos Stories do Instagram

As dicas de Camila Silveira podem aumentar o número de visualizações na ferramenta da rede social


Todos os usuários do Instagram têm enfrentado mudanças constantes na plataforma e, com ela, muitas atualizações que deixam todos de cabelos em pé para acompanhar todas estas alterações. E nos stories não tem sido diferente pois ocorreram dias que todos nós tivemos a impressão que nosso amigo Mark Zuckerberg havia tropeçado no fio do engajamento dos stories e atrapalhado nossa entrega. 

Brincadeiras à parte, a especialista em crescimento profissional e lucros através das redes sociais Camila Silveira, explica exatamente a função atual desta ferramenta e segredos que podem alterar estes números de uma forma significativa. 

"Evidenciando este primeiro ponto, quem acompanha meu Instagram @camilacristianeoficial, sabe que meu diferencial inclui a forma que, com minha autoridade conquistada, utilizo exemplos práticos ilustrativos que possam de forma clara e muito simplificada esclarecer as dúvidas e, de forma estratégica, revelar caminhos com exemplos que possam atingir todos os níveis de conhecimento das redes sociais, ou seja, é muito importante identificar seu diferencial e usá-lo como uma marca que conecte seus clientes, o que será um fator primordial para seu engajamento nos stories", afirma.  

"Além disto, contas que estejam sentindo um impacto drástico também podem usar uma medida igualmente drástica e estratégica que irá funcionar como um reset, que significa interromper as publicações por 24 horas e, após isto, manter uma frequência de posts com intervalos máximos de 3 horas. Esta frequência irá deixá-lo entre os primeiros expostos aos seus seguidores e irá normalmente gerar um maior alcance. Esta estratégia também funciona muito bem para anunciar lançamentos, novidades ou ações de impacto entre seu público", acrescenta.  

Camila explica que os stories não tem mais os índices antigos de captação de seguidores através dele, mas sim que a ferramenta gera total identificação e aproximação de seu público com sua imagem e autoridade. 

"Se levarmos isto à nossa vida fora das vias virtuais, temos mais proximidade e identificação com “amigos” que conversamos com maior frequência e temos mais integrações, e na vida virtual, os stories tem exatamente esta função", destaca.  

A profissional ensinou o passo a passo para você ter um engajamento infalível 

Inicie o dia com aquele bom dia otimista e um comentário breve do último post ou stories que fechou o dia anterior. 

Gere sempre um elo de conexão causando interesse em seus seguidores, que vão despertar a urgência em sempre acompanhar todos os conteúdos.

 

Quanto mais ocupado estiver no dia, mais possibilidades de conteúdo terá 

Deixe seu público participar do seu dia, exatamente da forma que contaria àquelas pessoas que torcem pelo seu sucesso. Vídeos breves mostrando suas ações e posicionamento dos significados que as mesmas têm, irão impactar na fidelização de sua tribo.

 

Simplifique a integração

Terminar seus vídeos gerando um quiz ou enquete entre seus seguidores, irá impactar diretamente em seu engajamento. Neste momento, curtidas não são mais encarregadas por alcance de suas postagens, mas a integração é o autor deste reinado disputado. 

 

Crie enquetes com respostas simples

Criar até 3 enquetes será o ideal inicialmente. Esta ferramenta deve ser utilizada com perguntas assertivas onde facilmente seu público opte por sim ou não, ou respostas previamente assertivas em múltipla escolha. Clique no sim ou não previamente definido e edite com as palavras opostas que quiser.

 

Não espere que, em um primeiro momento, seu público responda ou escreva grandes frases ou perguntas antes de um elo de ligação profundo. 

Não esqueça que, para seu seguidor, “conversar” ou expor grandes diálogos, será após uma confiança conquistada.

 

Faça você mesmo as perguntas em sua caixinha 

Inicialmente, você mesmo pode gerar perguntas em sua própria caixinha de perguntas, despertando aos seus seguidores todas as objeções que você soluciona e o valor que tem para que ele se interesse por você.

 

Camila também deu dicas de perguntas para caixinhas de integrações:

Dois sapatos, sendo um de cada cor, onde os seguidores escolham entre o “vermelho ou amarelo”;

Escolha de look do dia entre dois modelos;

Estilos de livros ou filmes;

Modelos de eletrônicos iguais gerando enquete entre marcas diferentes;

Marcas de bebidas ou ingredientes;

Estações do ano prediletas. Verão ou inverno?

Passeios estilo “Campo ou Praia”?

Agenda ou Bloco de notas?

 "Você sabia que todos nós fazemos uma média de 2500 escolhas em um dia comum? Esteja atento em suas escolhas e ao deixar seu público participar, terá um perfil que vai, sem dúvida, desvendar o idioma do engajamento com o melhor conteúdo já presente em todos os seus dias", conclui.


Pesquisa inédita aponta aumento de crianças expostas às telas durante a pandemia

Levantamento mostra como o isolamento mudou os hábitos de adultos e crianças. Smartphones e tablets invadiram a vida das crianças pequenas, com crescimento de 293%. Uso saltou de 15% para 59% durante o isolamento


Os estímulos são elementos fundamentais no desenvolvimento na primeira infância e são fortalecidos pela existência de boas interações entre a criança e os adultos de referência. Em um momento tão delicado quanto o da pandemia, contudo, esses fatores podem ter sido comprometidos.

Para entender o impacto do período de isolamento social dentro dos núcleos familiares e nas relações dos cuidadores com as crianças pequenas no período de março a dezembro de 2020, a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal acaba de finalizar a pesquisa Primeiríssima Infância - Interações na Pandemia: Comportamentos de pais e cuidadores de crianças de 0 a 3 anos em tempos de Covid-19 .

Elaborado sob consultoria da Kantar Ibope Media, o estudo é um desdobramento da Primeiríssima infância - Interações: comportamentos de pais e cuidadores de crianças de 0 a 3 anos, estudo que trouxe análise anterior à pandemia, lançado em 2020.

Entre os dados do novo estudo, chama atenção a alta exposição às telas a que as crianças foram submetidas durante a pandemia. O levantamento mostra que o uso de celulares e tablets em todas as classes sociais ficava em 15% para crianças de 0 a 3 anos e saltou para cerca de 59% durante os meses de isolamento.

"Isso é um ponto de atenção. As telas representam uma distração passiva, que, em excesso, pode ser prejudicial para o desenvolvimento da criança. Pensando nisso, é fundamental considerar a idade, o tempo de exposição e ter sempre um adulto acompanhando para não haver prejuízo nessa fase.", avalia Paula Perim, diretora de Comunicação da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal.

Perim lembra que a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomenda que se evite a exposição a telas para crianças com menos de 2 anos e que se limite o chamado "tempo de tela" a no máximo uma hora por dia para crianças entre 2 e 5 anos. "Alta exposição a telas na primeira infância pode provocar ainda enxaqueca, hiperatividade, alteração do sono, entre outros".

Primeiríssima Infância - Interações na Pandemia também indica que 51% das crianças estão fazendo atividades sozinhas. Dentro desse recorte, 32% brincam com seus próprios brinquedos e 19% assistem sozinhas a filmes e desenhos na televisão.

Em um comparativo por classe, as crianças da classe D são as que passam mais tempo sozinhas, seja brincando ou assistindo TV (64% na classe D, enquanto nas outras classes varia de 47% a 51%). Além disso, elas são as que brincam menos com os adultos (13% na classe D contra 26% a 33% em outras classes). "Uma das hipóteses para que isso aconteça é o fato de que os adultos estão mais atarefados, principalmente na classe D, na qual há uma sobrecarga pelo acúmulo de funções", pondera Perim.

Realizada em março de 2021, a pesquisa contou com a participação das famílias das classes sociais A, B, C e D, que convivem e são responsáveis por crianças de 0 a 3 anos. Ao todo, 1036 pessoas participaram das entrevistas, feitas majoritariamente com o uso de uma plataforma. As entrevistas com pessoas das classes A, B e C foram auto-preenchidas online, por meio de computador, tablet ou smartphone. As entrevistas com pessoas da classe D aconteceram em modo presencial, de forma a garantir a participação deste segmento populacional, de menor acesso aos suportes eletrônicos escolhidos.


Alguns destaques mencionados sobre o estudo:

• Em todas as classes sociais, o percentual de crianças que brincam com os adultos é maior do que com outras crianças. As atividades realizadas sozinha correspondem por 51% da amostra, sendo que 32% brincam sozinhas com seus próprios brinquedos e 19% assistem sozinhas desenhos e filmes na televisão. As brincadeiras com adultos alcançam 26% e brincadeira com outras crianças, 22%. A hipótese para isso é o isolamento imposto pela pandemia.

• Em relação a antes da pandemia, houve aumento de todos os tipos de brinquedos e/ou atividades lúdicas de brincar. As famílias relatam aumento de brinquedos comprados, que permanecem como primeira opção de brincadeira antes e depois da pandemia. Há um crescimento importante de brinquedos caseiros, objetos e utensílios domésticos para entreter as crianças.

• A principal diferença entre as classes sociais é o maior índice de atividades manuais na classe A/B (82%) em oposição à classe D (58%). Além disso, é maior a interação dos cuidadores com maior escolaridade em brincadeiras que envolvem objetos domésticos e atividades manuais, do que cuidadores com menor escolaridade. A diferença entre as classes nesse tipo de brincadeira é de 15 pontos percentuais em relação a objetos domésticos e de 19 para atividades manuais. Uma hipótese é a falta de tempo destas famílias e também falta de instrução para desenvolver esse tipo de brincadeira.

• O uso de celulares e tablets em todas as classes sociais ficava em 15% para crianças de 0 a 3 anos e saltou para cerca de 59% durante os meses de isolamento.

• As crianças da classe D são as que 1) passam mais tempo assistindo TV (25%), enquanto as crianças das outras classes variam de 15% a 19%; 2) brincam e assistem TV sozinhas (64%) x variação de 47% a 51% nas outras classes; 3) brincam menos com os adultos (13%), contra 26% a 33% nas outras classes.

• A pesquisa feita depois da pandemia mostra que a percepção das famílias sobre a importância das interações entre as crianças cresceu e a relação delas com os adultos permanece relevante. (Ver gráfico desenvolvimento - formas de aprendizado mais importantes).

• As relações pessoais e a convivência com os familiares se firmam como a maior fonte de inspiração e conhecimento. No entanto, antes da pandemia, com o distanciamento social e a falta de experiência prévia com situações similares, as matérias na internet e os canais de YouTube se destacaram como espaços de busca de informações sobre cuidados. Com o desenrolar da pandemia, esses canais perderam espaço para as relações pessoais, assim como órgãos oficiais, grupos de mães, TVs, creche/escola, igrejas, grupos de mães nas redes sociais, médicos e amigos. (Ver gráfico "onde os cuidadores aprendem sobre estímulo").

• Os adultos realizam várias atividades de entretenimento da criança em todas as classes sociais. Uma diferença que se destaca é quanto à atividade de ler para os pequenos. Enquanto a contação de histórias está presente em 90% das famílias de classe A/B, nas de classe D esse percentual é de 68%. As hipóteses possíveis para essa diferença são a falta de tempo para realizar a atividade, falta de hábito da leitura em geral, de acesso a livros, ou ainda a escolaridade dos cuidadores.

 

Sobre a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal

Desde 2007, a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal trabalha pela causa da Primeira Infância com o objetivo de impactar positivamente o desenvolvimento de crianças em seus primeiros anos de vida. As principais frentes de atuação da Fundação são a promoção da Educação Infantil de qualidade, o fortalecimento dos serviços de parentalidade, a avaliação do desenvolvimento da criança e das políticas públicas de primeira infância e a sensibilização da sociedade sobre o impacto das experiências vividas no começo da vida.


Dificuldade para manter saúde mental é maior entre pequenos empreendedores

Especialista analisa como a instabilidade do mercado afeta o psicológico dos empresários brasileiros


A pandemia tem gerado um impacto negativo na saúde mental da maioria das pessoas. No caso dos empreendedores, não é diferente. Mas o cenário de crise afeta os empresários de forma desigual. Segundo uma pesquisa da Troposlab, empresa especializada em inovação, em parceria com a UFMG, quanto menor o faturamento da empresa, mais elevadas são as chances de a pessoa que a comanda desenvolver problemas como ansiedade e depressão.

Marina Mendonça de Sousa é uma das responsáveis pelo estudo. Segundo ela, que também é professora da disciplina "Análise do Comportamento aplicada ao Empreendedorismo" da Pós-graduação em "Psicologia Comportamental" no Centro Universitário Newton Paiva , o principal motivo desse fenômeno é o fato do empreendedor estar imerso num cenário de incertezas.

"A pandemia tem imposto uma série de limitações. Necessidade de fechar as portas, demitir funcionários e trabalhar de casa são alguns exemplos. Nesse contexto, vale destacar que os pequenos empreendedores sentem o impacto primeiro. Por terem recursos mais escassos em relação às grandes empresas, eles acabam ficando mais vulneráveis a essas mudanças de cenário", avalia a especialista.

Segundo Marina, outro ponto que contribuiu para o adoecimento mental dos empreendedores são as expectativas pouco realistas. "Hoje em dia é muito difundida a imagem ilusória do empreendedor como um super herói resiliente, que consegue prosperar diante de quaisquer adversidades. É importante desconstruir esse rótulo e passar a enxergá-los como seres humanos normais, que também possuem suas fragilidades", analisa.

A pesquisa traz ainda insights importantes sobre as formas de se evitar a deterioração da saúde mental. Segundo Marina, foi observada uma tendência de diminuição desses problemas em empreendedores que possuem estratégias pessoais para lidar com obstáculos. "Quando trabalha a autopercepção positiva, ele se protege dessa ansiedade e adquire confiança para se reinventar e buscar novos recursos", afirma.

Como uma elevação nos níveis de estresse e ansiedade é esperada nesse contexto, alguns empreendedores demoram a notar o adoecimento mental. Segundo Marina, dificuldade para dormir e comer, e perda do interesse em interações sociais são sinais de alerta. "Quando observados sintomas como esses, é importante buscar ajuda profissional. Trata-se de uma condição que pode gerar prejuízos na produtividade e na capacidade de tomada de decisões, resultando até mesmo em perdas significativas para o negócio", finaliza a professora da Newton Paiva.

 


Centro Universitário Newton Paiva

https://www.newtonpaiva.br


As novas faces e fases da ciência na pandemia

Há um ano e quatro meses, a ciência trava uma batalha resiliente e incansável contra a pandemia da Covid-19. Em meus anos dedicados à pesquisa, não vejo um momento que possa ser comparado aos desafios que enfrentamos desde então e às conquistas alcançadas. A ciência compreendeu melhor o vírus, propôs terapias com base em testes bem conduzidos, criou vacinas. Mas a necessidade de continuar aprendendo e somando esforços é enorme. E inesgotável.

No Brasil, a participação como voluntários em pesquisas ainda não é tão difundida como em outros países. Mas a empatia trazida pela pandemia e o entendimento de que a Covid-19 é uma doença da sociedade difundiram a importância de cada um nesse processo. Voluntários e suas famílias foram de uma grandeza e importância ímpar, entendendo toda a necessidade e aplicação da ciência. Em meio à incerteza que a Covid-19 traz, à dor de perder ou ver sofrer quem se ama, não pensaram duas vezes em ajudar a salvar vidas.

E se as pesquisas têm novas faces, elas têm também novos olhos e mãos. Enfermeiros, farmacêuticos, intensivistas, cirurgiões, fisioterapeutas foram protagonistas para novos achados e, principalmente, novas aplicações. São profissionais que até então não estavam envolvidos em pesquisas acadêmicas, mas, pela imposição do vírus, uniram a assistência à coleta de materiais, às micro biópsias, ao recrutamento de voluntários, à implantação imediata de mudanças de protocolos.

Esse processo ganha ainda mais importância porque a ciência não está seguindo o ritmo habitual na pandemia. Pesquisas vão acontecendo e seus resultados imediatamente norteando as ações dos profissionais da linha de frente no cuidado aos pacientes infectados. Intercâmbios de pesquisadores em redes  reúnem hospitais referência de todo país, trocando informações em tempo recorde e permitindo que instituições de saúde se adaptem a cada mudança verificada por pesquisadores em diferentes partes do mundo.

Se usarmos as prevalências reportadas no recente estudo do Imperial College de Londres, temos, no Brasil, um número de pessoas que pode variar de 4 a 11 milhões, com enormes impactos na sua vida e de suas famílias trazidos pela chamada "Covid longa", inclusive com redução da capacidade de trabalho. Depois de um período agudo da doença, isolamento, solidão, em um percentual de infectados, ficam as incapacidades adquiridas. Se considerarmos que os atuais pacientes brasileiros são cada vez mais jovens, é clara a constatação de que isso terá reflexos ainda mais marcantes para a sociedade.

E, mais do que nunca, é preciso enxergar as pessoas por trás desses números. Esse talvez tenha sido um dos principais aprendizados da pandemia. Porque são essas pessoas que nos motivam e também tornam possíveis os avanços que tivemos até aqui. Não há como negar que a ciência ganhou novos rostos desde o início da Covid-19. São pais, mães, esposas, filhos, famílias inteiras que colocaram a possibilidade de avançar nas descobertas sobre o coronavírus acima de suas próprias dores, principalmente as do luto. A adesão desses pacientes e familiares tornou todo o conhecimento que temos hoje possível.

Agora teremos que unir esforços, entre Sistema Único de Saúde, sistema de saúde suplementar, setor empresarial e universidades, para coletar dados, aprender rápido e oferecer reabilitação a esse “exército” de sobreviventes do coronavírus ou teremos um aumento insustentável no número de pessoas dependentes de atendimentos de saúde. Pessoas que não são números, mas rostos, assim como as muitas faces que fizeram parte da ciência nesse período. Da mesma forma como a Covid-19 é uma doença da sociedade, os impactos que ela deixará também serão e atuando como sociedade integrada que minimizaremos esses impactos a médio e longo prazo.


 

Cristina Baena - fisioterapeuta, epidemiologista, coordenadora de Pesquisa do Centro de Ensino, Pesquisa e Inovação (CEPI) dos Hospitais Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru e coordenadora do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde da Escola de Medicina da PUCPR


O Sexo Feminino e o Prazer do Açúcar

Você Sabia Que Aquela Vontade Irresistível De Comer Doces, Pode Ser Apenas Seu Corpo Querendo Uma Compensação? 


Quem vai nos explicar melhor isso é a Dra. Bruna Marisa, médica, pós graduada em endocrinologia e Medicina ortomolecular, Membro da SBEM e especialista em emagrecimento.


Depois de ouvir por volta de 5 mil pessoas, o Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia de São Paulo, concluiu em sua pesquisa de campo, que o consumo de açúcar é maior entre as mulheres, com 53,3% em relação aos homens. Isso pode estar associado a certos períodos na vida da mulher, quando o corpo vai em busca de alimentos com maior concentração de açúcar. Esse desejo de comer doces é mais intenso principalmente no período pré-menstrual (durante a TPM) e depois da menopausa; período de baixa nos níveis de progesterona e estrogênio.

O consumo acentuado de doces, entre as mulheres, significa que o corpo está buscando uma compensação para a queda na produção hormonal que acaba alterando a geração de neurotransmissores. Esses períodos delicados na vida da mulher requerem maior atenção, seja na manutenção hormonal ou mesmo na dieta alimentar adequada que ela deve buscar - comenta a Dra. Bruna Marisa.

Alguns alimentos acabam ajudando na produção de neurotransmissores. Como muitas pessoas já sabem, o chocolate estimula a produção de serotonina; neurotransmissor responsável pela sensação de prazer. Como por exemplo, o chocolate, (cacau) que ajuda na liberação de endorfina, substância natural (neuro-hormônio), responsável pela sensação de bem-estar e bom humor.

O CICLO VICIOSO DO AÇÚCAR

Dra. Bruna nos explica que o processo que nos faz engordar é muito simples e acontece da seguinte forma: Quando ingerimos produtos ricos em carboidratos como massas, pães, biscoitos, doces entre outros, nosso corpo os transforma em glicose, ou seja, em grandes níveis de açúcar no sangue que são tóxicos. Para diminuir esse nível de açúcar, o corpo libera insulina, que suspende a queima de gordura, converte açúcar em gordura e acelera o estoque de gordura. 

Mesmo diminuindo o açúcar no sangue, você ainda está com a insulina circulando nele e que também acumula e mantém a gordura no corpo. Então fica impossível transformar toda esta gordura em energia, acumulando-a e, pela escassez desse nível energético no corpo, ele pede mais comida.

Entendeu o motivo pelo qual muitos engordam nesse ciclo interminável? Ele está presente em quase tudo o que ingerimos em alimentos processados, cheios de glúten e que liberam um grande teor de açúcar, e ambos são como um veneno silencioso.


HORMÔNIOS

É preciso lembrar que os responsáveis pelo metabolismo no nosso corpo são os hormônios. E seus hormônios podem ser controlados através do seu estilo de vida e pelo seu tipo de alimentação. No meio disso tudo há o nosso lado emocional que, muitas vezes determina o que devemos comer - Lembra a Dra. Bruna Marisa.

Sabemos que o açúcar é o vilão que nós colocamos dentro da nossa casa, que ele é responsável não apenas pelo ganho de peso, mas pelo vício causado por ele; pois esta substância é absorvida rapidamente pelo nosso organismo, e isso faz com que o nosso corpo necessite de mais doses diárias.

Isso tudo sem falar do cansaço demasiado e da irritação causados pelo seu consumo, o açúcar não vai acrescentar nenhum tipo de nutriente ao nosso organismo.

O açúcar não vai diminuir os sintomas de ansiedade, tampouco o estresse. A sensação de alívio é momentânea. O seu consumo ao longo da vida pode aumentar o risco de desenvolvimento de algumas doenças como hipertensão, diabetes e outros males.

A dieta Low Carb pode ser uma alternativa bem interessante para muitas pessoas que desejam ter um maior controle sobre o consumo de carboidratos - Ressalta a Dra. Bruna Marisa, que é praticante deste estilo de vida e indica para todos seus pacientes, conseguindo uma taxa de 100% de sucesso entre eles.


COMO DIMINUIR O USO DE AÇÚCAR?

Uma opção para diminuir o consumo de açúcar são os chamados “doces funcionais”, que não tem açúcar branco e nem farinha refinada em sua composição; eles são feitos com ingredientes específicos para um melhor aproveitamento do alimento em benefício da saúde.

Não adianta o produto ser light ou mesmo diet, é necessário que o produto tenha os ingredientes adequados, necessário para se ter um alimento nutritivo. Por exemplo, o chocolate amargo, sem adição de leite, oferece os inúmeros benefícios do cacau. Outra alternativa que pode ajudar para estimular a serotonina é a banana, carnes brancas, ovos e frutos do mar.

Seja qual for a dieta alimentar, seja no caso da manutenção hormonal ou não, é necessário deixar de lado os maus hábitos e adotar hábitos saudáveis, realizando exercícios físicos com regularidade, dormir bem e consumir muita água.

E claro, ter sempre o acompanhamento profissional multidisciplinar; nutrólogos, nutricionistas, endocrinologistas e educadores físicos.

Seja na saúde da mulher ou do homem, a dieta alimentar ajuda, mas não podemos nos esquecer de que para termos uma vida saudável ao longo dos anos, se faz necessário uma mudança de hábitos integrais, ainda que isso venha exigir disciplina e esforço pessoal, os resultados são incríveis - completa a Dra. Bruna Marisa.

 


Dra. Bruna Mariza - médica, pós graduada em Endocrinologia, membro da SBEM, pós graduada em Medicina Ortomolecular, especialista em Emagrecimento e Low Carb, com vários cursos na área de Medicina Esportiva, onde também atua. Autora do E-Book: Guia de Emagrecimento Definitivo e Duradouro e criadora do Projeto Os Segredos da Mente Magra.

www.drabrunamarisa.com.br


Saiba 5 elementos fotografia que ficaram “cringe” nos últimos anos

O fotógrafo Lineker Pires elenca efeitos, edições e poses consideradas bregas e cafonas pelas atuais gerações

 

Se você navega constantemente na internet, é difícil não ter se deparado com a expressão “cringe” nos últimos dias. Nas redes sociais, o assunto tem gerado memes, testes e até reflexões sobre os conflitos entre gerações.

"Cringe" é o termo usado pela geração Z (nascidos entre 1996 e 2010) para descrever atitudes cafonas e bregas dos millennials (nascidos entre 1980 e 1995). A gíria, que também é usada como sinônimo para “vergonha alheia” ou “constrangedor”, caiu na graça dos usuários com mais de 25 anos, ao descobrirem que tomar café, vestir calça skinny e sapatilhas, gostar de Harry Potter e Friends, é algo considerado fora de moda pelos mais novos.

O que muita gente não sabe é que o mundo da fotografia também conta com vários elementos vistos como “cringe”, seja pela geração Z, seja pelos profissionais da área. O fotógrafo internacional Lineker Pires elenca cinco desses hábitos, que envolvem edições, poses e efeitos ultrapassados. Acompanhe!

 

Usar filtro de Instagram

“Com vários apps acessíveis e de uso intuitivo, é praticamente indefensável continuar aplicando os filtros de Instagram em suas imagens, além de deixarem todas elas muito iguais umas às outras”, aponta Lineker. “Entre os meus aplicativos favoritos para essa finalidade, estão o AirBrush, RNI Filmes, Prequel e VSCO.”

Lineker afirma que os presets exagerados também estão cafonas atualmente. "As fotos ficam muito pesadas, com cores fora da realidade. Aposte mais naquela foto clean, com luz natural.”

 

Abusar do Photoshop

Já se foi o tempo em que era cool editar as fotos com efeitos artificiais, como se fazia com o uso do Photoshop. Hoje em dia, a tendência é a naturalidade. Defendo a edição, mas uma que foca em correção de cor. Hoje em dia, o bonito é ser natural”, afirma.

 

Alterar o corpo na edição

A naturalidade também envolve aceitar a beleza singular de cada rosto e corpo. Dessa forma, as edições que afinam a cintura, braços e pernas, retiram a expressão facial e te tornam praticamente irreconhecível não são bem vistas.

“Além da foto apresentar um aspecto fake, já que acaba deformando o fundo, por exemplo, isso também é importante para a autoestima da pessoa. Utilizar em alguns detalhes mínimos até vai, mas não abuse. Todos nós temos gordurinhas localizadas, isso é normal.”

 

 Fazer poses forçadas

Assim como as edições forçadas, as poses também são encaradas como cafonas. “Biquinho, careta, dedo de vitória, língua para fora, pose de maloqueira, dedo do meio, posso listar várias”, brinca o fotógrafo. “Isso se deve ao fato de que as poses, de modo geral, são datadas e vão contra a proposta leve que as imagens pedem atualmente”, aponta.

 

Efeitos de gosto duvidoso

Alguns efeitos específicos, segundo Lineker, são tidos como antiquados há muitos anos. Mesmo assim, há pessoas que ainda apostam nessas opções. “Menos é mais sempre, ainda mais na fotografia. Fuja da alta saturação, halos de luz, olhos incandescentes, vinhetas, bordas desenhadas, cores seletivas e detalhes em neon. Vários desses efeitos de gosto duvidoso são símbolo dos anos 90, quando a era dos computadores havia começado”, completa.


4 regras para preservar a amizade que se tornou colorida

É cada vez mais comum querer momentos íntimos, de prazer, mas sem a responsabilidade do compromisso de uma relação formal. Uma vantagem da amizade colorida é justamente aliar a satisfação sexual/íntima à independência, à liberdade. Outra vantagem é fazer isso com alguém que você tenha não só atração, mas também afeto, parceria e o mesmo objetivo que você: uma relação aberta, sem compromisso e cobranças. 

Apesar de cada relacionamento ser único, assim como as regras que o envolvem, há alguns parâmetros que devem ser levados em conta para que a relação se mantenha leve e saudável:

 

Alinhe expectativas e evite cobranças

O que vocês realmente esperam deste relacionamento? Afinal, a definição da amizade colorida é justamente a relação íntima/sexual descompromissada entre dois amigos. Ou seja, não há espaço para cobrar que o outro não ligou, sumiu ou viajou sem avisar. Muito menos sentir ciúme, fazer interrogatório e stalkear. Tudo isso é coisa de casal, algo que vocês não são. Portanto, quanto mais claro estiver para vocês o que significa a relação, maior a chance de fluir da forma como desejam.

 

Proteção no sexo, sempre

O velho discurso “a gente já se conhece faz tempo” não cola mais. Quem tem acesso à informação sabe perfeitamente que, em hipótese alguma, não dá para ter relação sexual sem preservativo (se puder incluir anticoncepcional no pacote de cuidados, melhor ainda). No caso da amizade colorida é ainda mais perigoso, já que o sexo não é exclusividade entre vocês dois. Imagine contrair uma doença sexualmente transmissível ou engravidar do seu amigo?

 

Cuide da amizade

Ambos nunca devem esquecer que, antes do sexo entrar em cena, já existia uma parceria de confiança, lealdade e cumplicidade. Entender os limites e saber separar os dois tipos de relacionamento é difícil, mas fundamental. Lembre-se que atração física tem prazo de validade e o sexo entre vocês pode acabar murchando. Por isso, se a amizade realmente for importante para você, não hesite em optar por ela.  

 

E se o sentimento mudar?

Não é novidade que não mandamos no coração. Com o tempo, pode acontecer de um dos dois acabar se apaixonando. Afinal, já existe uma relação de amizade, carinho e admiração. Aliando tudo isso a uma química sexual maravilhosa, a chance de essa relação duradoura se transformar em algo a mais para um dos dois é enorme. Se for mútuo, ótimo. É bem provável que a amizade vire namoro. 

O problema é quando o sentimento não é recíproco. Daí, cabe aos dois ter uma conversa sincera, aberta e tentar decidir o que fazer, para que a relação, antes tão gostosa e divertida, não se transforme num poço de mágoa e tristeza. Para o que se apaixonou, certamente será mais difícil lidar com esse novo e inesperado sentimento. O outro lado terá a árdua missão de amenizar seu sofrimento, o que nem sempre será possível. Pode ser que a amizade acabe. Pode ser que continue, só que nunca mais será a mesma. Enfim, esse é um potencial risco da amizade colorida. E os dois precisam ter consciência, desde o início, que isso é previsível.

 

 

Adriane Branco - psicóloga especialista em Sexualidade Humana pela USP, em Terapia Cognitivo-Comportamental pelo Centro Psicológico de Controle do Stress (CPCS) e pesquisadora do Centro de Estudos e Pesquisas em Comportamento e Sexualidade (CEPCOS)


O poder do autoconhecimento

Autoconhecimento é a investigação de si próprio, quanto mais eu me conheço, mais eu me curo. Precisamos entender que o autoconhecimento é libertador, entender nossas necessidades, crenças, desafios, medos, enfim, tudo isso faz parte do processo de crescimento, por isso não devemos se sentir culpados quando nos deparamos com algumas situações encontradas dentro de nós, porque são exatamente elas que irão nos fazer ver as coisas de forma diferente.

Separei pontos da importância de nos conhecermos. Vamos lá?


1. Entender o poder do seu subconsciente.

Existe um poder dentro de cada um de nós, e esse poder é acionado através do pensamento, o livro "O poder do Subconsciente" fala muito sobre isso. Precisamos tomar cuidado para não alimentarmos pensamentos que podem nos levar a desacreditar de nós mesmos, pensamentos tóxicos muitas vezes, que nos leva a até a acreditarmos em doenças que não existem. Exemplo: sente uma dor no peito, e alguém fala que pode ser cardíaca e o nosso psicológico já leva para uma doença séria, e quando descobre que não é nada, a dor passa.


2. O autoconhecimento vai mudar a forma que você enxerga o mundo.

Você vai ser menos julgador, vai entender que a forma do outro lidar com as emoções é diferente da sua, vai encarar os problemas de frente porque também não estará preocupado em ser julgado.


3. O autoconhecimento vai te fazer aprender a viver na realidade.

A clareza de pensamentos te permite ser mais realista com a vida. As emoções e os sentidos são mais reais, os fatos se tornam mais relevantes, porque você tem certeza de quem você é.


4. O autoconhecimento vai te fazer ter suas próprias escolhas.

Muitas vezes não escolhemos por nós, mas pelo outro. Somos influenciados a fazer o que o outro está fazendo, porque não temos clareza dos nossos pensamentos.


5. O autoconhecimento vai melhorar sua autoestima.

Você vai entender que quem você é, não tem a ver com o padrão de beleza que a sociedade prega, mas sim com os valores que você carrega.


6. O autoconhecimento vai te fazer ter equilíbrio.

Equilíbrio do corpo, mente e espírito, sabemos o quanto a base desse tripé é importante.


7. O autoconhecimento vai te fazer se sentir importante.

Você vai enxergar através de você mesmo os seus valores, ninguém vai precisar te falar mais quem é você, porque isso vai estar muito claro.


8. O autoconhecimento vai te fazer admirar mais as outras pessoas.

Porque você não busca mais padrões, você busca conhecer e entender quem de fato elas são.


9. O autoconhecimento vai te ensinar a falar não.

Quando se tem clareza dos fatos, dos pensamentos, também temos clareza das respostas, e isso nos tira a insegurança de dizer não para as pessoas.


10. O autoconhecimento vai te ajudar a liberar as pessoas.

Muitas vezes nossa insegurança, não permite que liberamos as pessoas a nossa volta, não deixamos nossos filhos tomar decisões, não deixamos nossos parceiros sair sozinho por medo de ser traído, não delegamos tarefas, porque achamos que as pessoas não são capazes de fazer, tudo isso porque de fato não sabemos quem nós somos.

O autoconhecimento é transformador!

 


Luzia Costa - empreendedora e mentora. CEO do Grupo Cetro, detentor das marcas Sóbrancelhas, Reduci, DepilShop, entre outras startups. Seu propósito é transformar vidas através do empreendedorismo.


A crise só existe no íntimo de cada um

Uma outra coisa que nos separa da abundância é a culpa de sermos prósperos, por termos o carro que nosso amigo não tem, por exemplo ou por termos a casa que nossa irmã não tem. Até a culpa por termos comida, saúde e educação quando outros não têm.

Esse sentimento nos aprisiona, causa autopunição, auto sabotagem e principalmente não ajuda aquele que não tem. A culpa é o lado sombrio da riqueza e isso pode causar a instabilidade financeira, quebra as fortunas e cria o fracasso.

Quando nos sentimos culpados nos esquecemos de quem nós somos, só nos lembramos da punição, esquecemos da nossa inocência. Precisamos reconhecer o nosso padrão de culpa. A forma mais comum de negar nossa culpa é projetá-la em cima dos outros. Julgamos, criticamos e culpamos aqueles que chamamos de ricos. O pobre culpa o rico pelo seu infortúnio, e o rico culpa o pobre pela sua prisão nas mansões, nos seus muros altos, nos seus carros blindados. É um culpando o outro e ficando cada vez mais separado no seu mundo de escassez. Impossível uma sociedade prosperar a partir da culpa, livre-se deste sentimento em relação a sua riqueza material. Você pertence a um Universo abundante, por isso é natural ser próspero se você quiser. Inspire profundamente a abundância e expire suavemente a escassez, pois você merece.

Se você deseja ter riqueza material, o primeiro passo a dar é ter pensamentos de qualidade, como sempre reforço em minhas mentorias. O segundo,  é se sentir inocente. O terceiro é ter uma ideia desmistificada sobre o dinheiro. O quarto é elevar sua autoestima. O quinto é se livrar dos padrões familiares negativos. O sexto é curar seu trauma de nascimento. O sétimo é estar ligado ao Universo. O oitavo é celebrar a vida. O nono é doar. O décimo é ser grato.

Afirmações de Prosperidade e dinheiro: Eu, (seu nome) tenho o suficiente. Eu, (seu nome) mereço ser próspero. Parte de tudo que eu, (seu nome) ganho é para guardar. Eu, (seu nome) tenho uma consciência bem sucedida com o dinheiro. Eu, (seu nome) tenho uma consciência de excedente. Eu, (seu nome) gosto de ser economicamente autossuficiente. As pessoas gostam de me pagar pelo que eu gosto de fazer. A vida sempre oferece o quanto de benevolência estou disposto a aceitar. Eu, (seu nome) tenho uma consciência bem sucedida com dinheiro Eu, (seu nome) gosto de ser economicamente autossuficiente.

As pessoas pagam com prazer tudo o que eu gosto de fazer. A cada ano que passa meu dinheiro cresce mais rapidamente do que é gasto. Eu, (seu nome) tenho o direito de me tornar rico e fazer o que quero. Quanto mais rico eu, (seu nome) me torno, mais espalho riqueza pelo mundo. Eu, (seu nome) gosto de criar prosperidade para a pessoa que me dá dinheiro.



Marinélia Leal -Engenheira química de formação, depois de concluir sua pós-graduação em Gestão da Qualidade, descobriu o desejo de trabalhar com pessoas e ajudá-las a ter uma vida com mais qualidade. Morando há 19 anos em Portugal, atua como Mentora de Alta Performance, com ênfase em Neuro Mentoring de Mindset Milionário desde 2017, e como Terapeuta Vibracional, Life Coach, Formadora e Escritora desde 1998. Especialista em Rebirthing/Renascimento e Pré-Escola Uterina, Marinélia Leal auxilia as pessoas a encontrarem e desenvolverem o melhor de si. Realiza atendimento presencial em Lisboa e Parede e on-line para todos os países de língua portuguesa. Para mais informaçoes, acesse : https://marinelialeal.com/ ou pelas redes sociais: https://www.facebook.com/mentoriadealtaperformance e instagram @marinelialealneuromentora. No canal do YouTube siga pelo https://www.youtube.com/channel/UC01VOd6jRF7xgBilozo9Ndw. Whats App 00351 927356942


Estar mais ansioso é normal. Transtornos emocionais coletivos surgem com a pandemi

Psicóloga explica o que é a ansiedade normal e dá dicas para gerir o estresse


Diversas pesquisas apontam o aumento dos relatos sobre a piora da ansiedade após o início da pandemia do coronavírus e de fato, a busca por psicoterapia, sobretudo a online, cresceu vertiginosamente no período. Na Zero Barreiras, empresa de psicoterapia online, por exemplo, o aumento foi de 1700%. Uma das tarefas do psicólogo é mapear o grau de ansiedade das pessoas para avaliar até que ponto são normais ou em níveis aceitáveis ou realmente merecem uma intervenção terapêutica.

De acordo com a psicóloga da Zero Barreiras, Carine Lopes, a ansiedade é um mecanismo natural do corpo que vem do instinto de sobrevivência e na dose certa, até faz bem para que haja precaução. "A ansiedade humana fundamental se manifesta de maneira diferente, de acordo com estímulos e situações diferentes. E é sempre a resposta a um medo. Temos que sentir medo, por exemplo, de predadores. Mas a vida moderna trouxe uma série de outros medos: errar nas atividades do trabalho, perder o trabalho, não atender expectativas de chefes exigentes demais, não conseguir educar bem crianças desafiadoras, incertezas econômicas, doenças, violência urbana, insucesso nos relacionamentos amorosos. O problema é quando os medos impedem que a pessoa enfrente as situações cotidianas com a coragem que precisa. É quando a ansiedade se torna um problema. E a pessoa não consegue viver sua vida de maneira plena. A pessoa que sofre de ansiedade tem preocupação com tudo o que ela acha que foge ao seu controle, com o possível e não possível; com o próprio estado de preocupação. Já a situação estressante positiva não paralisa, exalta a adrenalina e dá coragem, energia, consciência e confiança para fazer o que é preciso em momentos difíceis da vida. No caso da pandemia, o estado de alerta causado pela ansiedade pode ser um grande aliado ao sair de casa e se atentar em não esquecer a máscara e álcool em gel", lembra.

A psicóloga lembra que as conversas com pacientes giram em torno de as pessoas entenderem que está tudo bem em sentir mais ansiedade e medo neste cenário em que vivemos. Que não sentir angústia neste momento é até estranho. "Quem não se entristeceu é porque não sente empatia e é até preocupante. Vivemos um momento de depressão coletiva. Só não podemos ficar paralisados diante dos problemas. Temos que buscar alternativas porque se não os problemas vão aumentando. Gerenciar o estresse é a saída", afirma. Confira abaixo as dicas para gerir a ansiedade:


7 dicas importantes para gerir sua ansiedade:


· Esteja atento aos seus padrões de pensamento e observe se são produtivos ou não. Um exemplo é você se preocupar demais com situações que não são controláveis ou não estão ao seu alcance. Ou criar medos excessivos por situações que quase nunca ocorrem em sua vida.

· Procure focar sua atenção no momento presente. Faça uma coisa de cada vez.

· Reserve 30 minutos por dia para pensar em todas as suas preocupações. Permita-se pensar livremente, sem repressão ou julgamentos, mas não ultrapasse esse tempo. Aproveite para fazer uma lista das preocupações e imagine ações concretas e específicas para solucioná-las.

· Identifique e pratique atividades que prendam a sua atenção e sejam prazerosas para você. Como exemplos: atividade física, brincar com jogos de tabuleiro, costurar, tricotar, tocar um instrumento, ler um livro ou assistir um filme bacana, inspirador, trocar carinho com um pet, ouvir música, contemplar a natureza.

· Procure avaliar as situações ou pessoas que você costuma evitar para não se sentir ansioso e ao invés de evitar, tente enfrentá-los. À medida que isso acontece, seu sistema de alarme passa a não ver as situações ou pessoas como tão perigosas e a ansiedade tende a diminuir.

· Concentre-se na sua respiração, praticando-a de forma controlada e aceite que pensar e se preocupar faz parte da condição humana. Coisas boas e ruins acontecem independente da intensidade da sua preocupação.

 


Zero Barreiras


Posts mais acessados