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quarta-feira, 7 de julho de 2021

Medo de cirurgia: um em cada quatro brasileiros tem receio de ficar cego durante procedimento para tratar catarata

Pesquisa com internautas mostra que muitos acreditam que não têm controle sobre a perda de visão e menos da metade dos adultos acima de 55 anos cuida preventivamente da saúde dos olhos. Veja o que os oftalmologistas recomendam.

 

A maior causa de cegueira tratável no mundo é a catarata, que responde por cerca de 45% dos quase 34 milhões de causas de perda de visão.1

No Brasil, este número é um pouco mais alto. O último censo do CBO - Conselho Brasileiro de Oftalmologia mostra que a catarata corresponde por 49% da cegueira no país, embora o número de cirurgias de catarata tenha dobrado na última década. Como o envelhecimento é a principal causa de catarata e houve um avanço do envelhecimento no país, a incidência da doença também aumentou.

Segundo a Dra. Debora Sivuchin, oftalmologista e gerente de educação profissional da Johnson & Johnson Brasil, o único tratamento para a catarata é o procedimento cirúrgico. E quando é a melhor hora para se operar a catarata? Quando a diminuição da acuidade visual impede ou dificulta as atividades rotineiras do paciente. A cirurgia de catarata retira o cristalino (lente natural do olho) que está opacificada e o substitui por uma lente artificial transparente, escolhida sob medida para o olho de cada paciente; revertendo o problema, caso o paciente não apresente outras alterações visuais. É uma das cirurgias oftalmológicas com maior índice de eficácia.

Graças aos avanços tecnológicos, os aparelhos e as lentes para as cirurgias de catarata estão cada vez mais modernos e precisos, assim como também houve um desenvolvimento das técnicas cirúrgicas e até mesmo das habilidades dos cirurgiões. Portanto, atualmente não se espera mais a uma intensa progressão da doença para se operar (o chamado "amadurecimento da catarata"). Ou seja, o paciente pode ser submetido à cirurgia assim que a opacidade do cristalino prejudicar suas atividades cotidianas. O diagnóstico e tratamento precoce facilita o ato cirúrgico.

Uma das técnicas cirúrgicas mais modernas é a facoemulsificação, que utiliza ultrassom para "quebrar" o núcleo do cristalino e facilitar a sua extração. Muitos procedimentos, para serem ainda mais precisos, utilizam laser durante o processo cirúrgico.

Muitas vezes a anestesia pode ser local, a recuperação em geral acontece de uma forma bastante rápida. Quanto melhor a técnica cirúrgica, os equipamentos utilizados e a qualidade da lente intraocular que substituirá o cristalino do paciente, melhor a eficácia e a segurança da cirurgia.

Atualmente existem lentes intraoculares que além de substituir o cristalino, também conseguem satisfazer a necessidade visual dos pacientes, inclusive evitando que o mesmo precise de óculos no pós-operatório, como no caso das lentes intraoculares tóricas, multifocais ou com foco estendido.


Dados:

• Com a pandemia do coronavírus, quatro em cada 10 respondentes deixaram de visitar o oftalmologista.

• 46% acima de 55 anos faz cuidado preventivo da visão

• 25% dos entrevistados afirma que a perda de visão/problemas nos olhos faz parte do envelhecimento e não tenho controle sobre isso.

• 81% dos consultados tem conhecimento que exames preventivos de visão podem detectar sinais iniciais de outros tipos de doenças, além de problemas nos olhos

• As principais barreiras para a ida mais frequente ao oftalmologista são a ausência de alterações visuais proeminentes, seguida do valor alto da consulta e da dificuldade de atendimento via SUS;

• Quando aos estímulos, 57% fariam a cirurgia de catarata para melhorar a visão e a qualidade de vida, 44% pela possibilidade na prevenção da cegueira e 39% por ser uma cirurgia simples/com poucos riscos.

• Quando perguntados sobre os impedimentos para fazer a cirurgia de catarata, caso fosse recomendado, 24% afirma que teria medo de ficar cego, 18% medo da cirurgia/hospital/médico, 17% não faria pela incerteza de sucesso.

• 58% das pessoas conhecem catarata e 44% conhecem glaucoma. Quanto ao diagnóstico, 3% dizem que foram diagnosticadas com catarata (acima de 55 anos, o índice sobe para 15%; e 1% com glaucoma.


https://www.thelancet.com/JOURNALS/LANGLO/ARTICLE/PIIS2214-109X(20)30489-7/FULLTEXT)

 

 Johnson & Johnson Vision

 jjvision.com

Sedentarismo forçado na pandemia aumenta problemas nos joelhos e acende alerta para revisão das próteses

A redução da prática de exercícios e o aumento do sedentarismo forçado, ocasionado pela pandemia, está trazendo consequências para pessoas que sofrem de problemas nos joelhos ou que já possuem artroplastia total do joelho (ATJ). Entre as maiores queixas dos pacientes estão a perda de força física, perda de mobilidade, atrofia muscular e piora das condições clínicas gerais, ocasionando quadros de hipertensão, diabetes e acúmulo de gordura corporal, o que sobrecarrega as articulações.

"Para os nossos joelhos, o resultado de tanto tempo parado, da falta de periodização e de treinamento não poderia ser diferente, especialmente naqueles que já tratavam de doenças como, por exemplo, a artrose ou a perda de cartilagem", afirma o ortopedista e especialista em cirurgia do joelho, Rogério Fuchs.

O aumento da longevidade, próteses sendo indicadas para pacientes mais jovens, bem como a sobrecarga nos joelhos contribuem para o crescimento no número de cirurgias para colocação ou revisão das próteses. Para que se tenha ideia, um estudo realizado nos Estados Unidos sobre as projeções de artroplastia primária e revisões de quadril e joelho entre 2005 e 2030, intitulado "Projections of primary and revisions hip and knee arthroplasty in the United States from 2005 to 2030" apontou que as revisões de prótese de joelho irão aumentar em torno de 600% até o ano de 2030.

Chances de lesão - O joelho é considerado uma das articulações do corpo que mais trabalha próximo aos seus limites fisiológicos, o que aumenta as chances de lesão. Não só a prática esportiva ou a falta dela, mas também atividades repetitivas da vida diária, como subir e descer escadas, andar e agachar-se e aumentos repentinos na intensidade e volume de uma atividade física podem desencadear dor e inchaço, sem causa maior aparente.

Revisão da prótese - Pacientes que já passaram por uma artroplastia total de joelho devem ficar ainda mais atentos aos sintomas e manter o acompanhamento anual com o cirurgião. Isso porque, assim como toda cirurgia que envolve prótese, no caso do joelho pode haver necessidade de troca após 15 a 20 anos.

"95% dos casos em que há necessidade de cirurgia para revisão da prótese estão relacionadas à instabilidade, desgaste do polietileno (material que faz o papel da cartilagem na prótese), soltura dos implantes, rigidez ou perda de movimento, problemas na patela (luxação, algumas vezes) e, em alguns casos, infecção", conta Rogério Fuchs. Ele explica que os casos de infecção são raros, índice de 1% a 2% (semelhantes ao resto do mundo).

Segundo o especialista, para a cirurgia de revisão da prótese - tanto em época de pandemia como em períodos normais - é preciso levar em conta alguns pontos importantes. "Quanto mais tempo o paciente levar para fazer a revisão da prótese, há piora relacionada à perda óssea, aumento da instabilidade, devido à infecção ou desgaste / soltura da prótese, e maior será a dificuldade técnica de corrigir o que for necessário", alerta o cirurgião. "No entanto, as tecnologias estão evoluindo cada vez mais de forma positiva", reforça Rogério.

Diferente das cirurgias primárias, a revisão da prótese exige um planejamento maior por parte do cirurgião que deverá identificar os implantes que foram colocados anteriormente e procurar por possíveis causas que levam à necessidade de revisão, bem como comorbidades - para que o paciente apresente boas condições para a cirurgia de revisão - entre outras avaliações físicas e clínicas.

O cirurgião do joelho e do quadril, Thiago Fuchs, destaca que a evolução das próteses, disponibiliza ao paciente modelos com opções de tamanhos variados (mais próximo ao joelho de cada paciente) e com possibilidade de acrescentar suportes que distribuem melhor a carga. "Isso leva a maior sobrevida do implante e a melhores resultados funcionais", pondera.

A dona de casa aposentada, Rosita Nunes, 82 anos possui prótese nos dois joelhos e realizou uma cirurgia de revisão da prótese em um dos joelhos há cinco anos. "Esta cirurgia mudou a minha vida. Antes, eu não conseguia andar uma quadra e sentia muitas dores devido à artrose. Depois de sofrer seis anos com a doença, operei. Após alguns anos, foi necessário fazer a revisão de uma das próteses, porém hoje faço tudo sem dificuldade e caminho muito bem", comemora Rosita.


Novas tecnologias - Atualmente, as próteses com desenho moderno têm tamanhos diferenciados para melhor se adaptar às necessidades de cada paciente. Outra novidade são próteses com estabilização ligamentar, indicada para os pacientes que possuem defeitos ligamentares que causam instabilidades graves na articulação do joelho. São as próteses tipo dobradiças ou "hinge".

Outra novidade é o uso dos chamados metais trabeculares, implantes modulares modernos que permitem preencher perdas ósseas, sem necessidade de enxerto ósseo. "Isto restaura a anatomia da articulação e permite uma recuperação mais adequada nos pós-operatório", finaliza Thiago Fuchs.



*Alertas para casos de revisão de prótese de joelho*:

- não deixe de agendar o retorno anual com o cirurgião, para que possíveis complicações sejam detectadas inicialmente;

- se for necessária cirurgia de revisão de prótese, saiba que o procedimento é viável e seguro, já que a tecnologia de instrumental e implantes está cada vez mais moderna;

- se houver dúvida sobre o estado do seu joelho ou da sua prótese, não hesite em procurar um especialista.


Clima frio pode desencadear dores no corpo

Evitar choques térmicos, aquecer as mãos e praticar exercícios físicos minimizam as dores


O inverno tem seu charme, mas as mudanças bruscas de temperatura neste período costumam ser um pesadelo para quem sofre com dor crônica. Mesmo quem não sente dor frequente está sujeito a sofrer desconfortos com o frio. A dor é ocasionada pela tensão muscular ao se encolher, pela contração dos vasos sanguíneos, por alterações na lubrificação das articulações e pela redução da prática de exercícios físicos. Todavia, algumas medidas podem minimizar os efeitos das baixas temperaturas no corpo.

 

Com o frio, o corpo contrai a musculatura involuntariamente para buscar concentrar calor a fim de regular a temperatura. “O enrijecimento muscular por longos períodos, por sua vez, facilita o início de processos inflamatórios nos músculos e nervos. Além disso, no inverno, os desconfortos também são maiores em virtude de as terminações nervosas ficarem mais sensíveis, intensificando qualquer dor”, explica a fisiatra Angélle Jácomo, do Centro Especializado em Hipermobilidade e Dor (CEHD).

 

Outro mecanismo utilizado para regular a temperatura do corpo no frio e priorizar a chegada de sangue nos nossos órgãos vitais é a vasoconstrição dos vasos periféricos, que é uma redução do calibre de um vaso, com consequente diminuição da irrigação da região afetada. Assim, os vasos sanguíneos que irrigam os músculos, articulações e extremidades ficam com a irrigação reduzida, piorando a dor.

 

As articulações também sofrem com o resfriamento do líquido sinovial. Esse fluido ocupa as cavidades entre as articulações e é responsável por promover o deslizamento entre as superfícies. Quando ele se torna mais espesso, dificulta o processo natural, provocando mais atrito nessas regiões.

 

O neurologista Welber Oliveira diz que as enxaquecas também podem pode piorar neste período. “A enxaqueca sofre influência da alteração de temperatura em função da vasoconstrição cerebral. Pacientes com esta patologia devem evitar choques térmicos, inclusive na alimentação. Alimentos muito gelados também são gatilhos para dores de cabeça e devem ser evitados. Ao escolher uma bebida mais quentinha para tomar neste inverno, prefira chás claros, com pouca cafeína. Um bom exemplo é o chá de camomila, que pode ajudar nas dores de cabeça”, comenta o médico, que é especialista em dor.

 

Segundo ele, os pacientes enxaquecosos e com Síndrome de Ehlers Danlos (SED) sofrem muito no frio porque são pacientes com dor crônica. Além de já terem o limiar de dor reduzido pela própria cronicidade e sensibilização do sistema nervoso periférico e central, a queda da temperatura ambiente diminui ainda mais o limiar de dor nessa população.


 

Medidas para minimizar as dores

 

Para reduzir os efeitos do frio é importante se proteger da mudança brusca de temperatura. “Utilizar agasalho, touca e cachecol, dormir de meia, aquecer as mãos e ir tirando a roupa à medida que for aquecendo ao longo do dia, reduz a incidência de choque térmico e, consequentemente, as dores”, afirma Welber Oliveira.

 

Manter a prática de exercícios físicos também é essencial. “O frio espanta muita gente das academias e parques, mas ao parar de praticar exercícios no inverno os músculos ficam enrijecidos, contribuindo para o aparecimento das dores”, esclarece a fisioterapeuta Fernanda Maria Rachid, lembrando que antes de começar a se exercitar é necessário fazer aquecimento.

 

Segundo ela, praticar exercícios em piscina aquecida e coberta é ótimo para pacientes com dor crônica, incluindo a fibromialgia. No entanto, para os pacientes com SED é preciso ter atenção, pois pode desencadear disautonomia, que é uma desregulação do sistema nervoso autônomo, fazendo com que o paciente tenha queda da pressão arterial, taquicardia e até desmaios.

 

As diferenças também são percebidas no alongamento. Enquanto o alongamento faz muito bem para o fibromialgico, nos pacientes com Hipermobilidade Articular, que é o caso daqueles que tem o diagnóstico de SED, o alongamento só deve ser realizado sob supervisão e orientação profissional, sempre respeitando o arco fisiológico do movimento, caso contrário, o risco de lesão aumenta e a dor piora.



Centro Especializado em Hipermobilidade e Dor (CEHD)

L2 Sul, SGAS 614, Conjunto C SN – Sala 80

(061) 99101-0794

 

Assista ao vídeo da clínica: www.youtube.com/watch?v=e9u0cCq8sqA

Risco de infarto aumenta em até 30% no inverno


Risco de infarto aumenta em até 30% no inverno
Créditos: Depositphotos

Com a chegada do inverno, alguns problemas de saúde, como gripes e resfriados, tornam-se mais comuns, mas não ficam restritos apenas às doenças respiratórias. Segundo o Instituto Nacional de Cardiologia (INC), o risco de sofrer um infarto pode ser até 30% maior nas baixas temperaturas.

Segundo o professor de Cardiologia do curso de Medicina da Universidade Positivo (UP), Vinicius Bocchino Seleme, os grupos de risco são os mesmos, independentemente da temperatura: idosos, hipertensos, diabéticos, tabagistas, pessoas que sofrem com insuficiência renal crônica e colesterol elevado, além daqueles que consomem álcool em excesso, dos que têm histórico familiar de parentes de primeiro grau com infarto, ou se o próprio paciente já teve infarto prévio.

No entanto, o risco não é exclusivo a essas pessoas e, como no inverno, a chance de ocorrer infarto é maior, os cuidados devem ser redobrados. “O frio está relacionado a diversas condições do nosso organismo que aumentam a probabilidade de ocorrer infarto, como o aumento da pressão arterial dos vasos e da atividade nervosa simpática, por exemplo, que é responsável por acelerar os batimentos cardíacos e fazer vasoconstrição (processo de contração dos vasos sanguíneos e consequente diminuição do seu diâmetro, dificultando a circulação) das artérias do coração. Além disso, o ar seco do inverno promove a desidratação do organismo, que também tem relação com o infarto”, aponta.

O cardiologista também explica que é importante ficar atento para alguns sinais que indicam um possível infarto, como dores no peito após esforço físico, falta de ar, cansaço e sensação de desmaio, por exemplo. De acordo com Seleme, o próprio infarto pode ser a primeira manifestação de doença dos vasos do coração e, por isso, a prevenção é fundamental. “É importante tratar as doenças que aumentam o risco de infarto. Quanto à prevenção, deve-se diminuir a exposição corporal às baixas temperaturas, manter-se bem hidratado e ter hábitos saudáveis de vida, como uma boa alimentação, sono adequado, praticar atividades físicas regularmente e proteger-se contra infecções nas vias respiratórias, além de estar sempre com as consultas médicas em dia”, indica.

 


Universidade Positivo

up.edu.br/


Projeto leva mais de 10 mil jovens para conhecerem museus em visitas gratuitas

Experimente Cultura se adaptou à nova realidade e aproveita atividades virtuais para fazer a ponte entre alunos cariocas e instituições de renome internacional. Inscrições seguem abertas



O Experimente Cultura ultrapassou a marca das 10 mil crianças e jovens atendidos pelo projeto, que leva gratuitamente alunos da rede pública do Rio de Janeiro a conhecerem museus e instalações culturais, na maioria das vezes pela primeira vez. Tendo que se adaptar ao novo normal, a iniciativa conta em 2021 com recursos tecnológicos para seguir fazendo a ponte entre este público em vulnerabilidade e a cultura com visitas virtuais. Mais que isso, usou a dificuldade como oportunidade de crescimento, passando a oferecer experiências internacionais, em visitas guiadas a instituições de renome mundial. E tudo ainda está ao alcance de escolas e instituições interessadas, já que as inscrições estão abertas através do site experimentecultura.com.br ou pelo email contato@experimentecultura.com.br


Como o setor cultural foi um dos mais afetados pela pandemia do novo coronavírus, as organizadoras do projeto sabiam do tamanho do desafio que enfrentariam este ano. Mas não imaginavam quanto acolhimento encontrariam, e nos dois lados da ponte.

“Tínhamos certeza de que a pandemia havia transformado também a maneira como o mundo consome cultura. E vimos isso como uma grande oportunidade. Seguimos com nossa missão, que é mostrar que cultura é para todos, mas percebemos uma demanda enorme também nas instituições culturais, não só entre o público infanto-juvenil em vulnerabilidade. Os museus perderam seu público com todas as restrições e os que possuem atividades onlines tinham uma penetração pequena. Tem sido muito prazeroso poder juntar essas duas pontas e continuar promovendo experiências únicas, e quase sempre inéditas para crianças e jovens”, afirmou Renata Prado, curadora do projeto.

Outra grande novidade que 2021 e o novo normal trouxe ao Experimente Cultura foram as visitas internacionais. O projeto já ofereceu ‘viagens’ até os tradicionalíssimos museus Albany Institute, Smithsonian Air and Space, Pacific Museum of Earth e Guggenheim, dos Estados Unidos. E já possui mais instituições do exterior na lista, como o ChesaPeake Museum, também norte-americano.

“A grande maioria das crianças e jovens atendidos pelo projeto nunca teve a oportunidade de visitar um museu ou alguma instalação cultural em sua própria cidade. Levar esse público a lugares nunca imagináveis é, sem dúvida, algo que contribui para sua formação. Queremos que essas experiências internacionais sejam realmente inspiradoras e possam, além de ampliar o conhecimento dos alunos, representar uma porta aberta para a cultura. E que ela nunca mais torne a se fechar”, encerrou Flavia Orrico, do comitê curatorial do projeto.

Para vencer mais um desafio, que é a falta de acesso à internet de qualidade entre o público atendido pelo projeto, o Experimente Cultura adotou dois meios de visitação. Um deles é levando toda a infraestrutura tecnológica para a escola ou instituição atendida. Desta maneira, os alunos podem fazer a visitação juntos, respeitando todas as normas sanitárias vigentes, a partir deste local.  A outra é uma visitação 100% online, onde os alunos, guias e professores acessam uma plataforma diretamente de seus dispositivos.



Aulas abertas ao público


Nestas visitas 100% onlines, o público em geral pode acompanhar a atividade junto com os alunos, através do canal oficial do Experimente Cultura no Youtube: (https://url.gratis/iTSCNk). As visitas já realizadas também ficam disponíveis.

Realizado pela Pulsar Cultura, o Experimente Cultura tem patrocínio do GRUPO ASSIM e da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, através da Secretaria Municipal de Cultura e da Lei Municipal de Incentivo à Cultura.

 

Apostila de Haia: O que é e quando solicitar

O apostilamento é definido como um certificado que autentica a origem de um documento público, para sua utilização em outro país.

Este documento é emitido em papel moeda contendo assinatura, cargo de agente público, selo ou carimbo da instituição. A apostila de Haia torna menos burocrático a validação de documentos.

Antigamente, para validar um documento público no exterior (como a certidão de nascimento, antecedentes criminais, certificados, entre outros) era preciso sujeitá-lo a uma sequência de procedimentos.

Sendo pessoa física ou pessoa jurídica, era necessário fazer uma tradução juramentada do documento, reconhecimento de firma no Cartório de Notas, autenticação no Ministério das Relações Exteriores (MRE) e reconhecimento da autenticação em alguma embaixada ou consulado do país.

Todo o processo poderia levar meses para ser concluído e com a apostila de Haia, eliminou-se pelo menos quatro etapas. Importante observar que, dependendo das exigências do país de destino, pode ser necessário fazer a tradução juramentada dos documentos.


Quando devo apostilar um documento?

O apostilamento deve ser solicitado sempre que houver a necessidade de apresentar o documento em outro país que não seja aquele que foi emitido.

Se a sua certidão foi emitida no Brasil, mas será apresentada em outro país como Portugal, o apostilamento neste caso garantirá a devida autenticidade da certidão.

É importante saber que o país em que o documento apostilado for apresentado deverá, obrigatoriamente, constar na listagem dos países signatários da Convenção de Haia para ter validade.


Quais países fazem parte da Convenção de Haia?

Ao todo, são 116 países que fazem parte da Convenção de Haia. Confira alguns dos países signatários: África do Sul; Albânia; Alemanha; Andorra; Argentina; Áustria; Bélgica; Chile; China; Dinamarca; Espanha; Estados Unidos da América; França; Irlanda; Israel; Itália; Japão; Portugal.


Como solicitar minha certidão apostilada pela Central das Certidões?

Para solicitar sua certidão apostilada pela Central das Certidões é muito fácil. O apostilamento está disponível para certidão de nascimento, certidão de casamento, certidão de óbito e certidões de imóveis.

Para realizar seu pedido basta acessar o site https://centraldascertidoes.com.br/ . A entrega de certidões está disponível para todo o Brasil e mais de 90 países no exterior. A Central das Certidões, inclusive, já entregou mais de 3 mil certidões no exterior.

 

 


Guilherme Cortez - atua com investigação patrimonial. É graduando em Direito e possui, além da certificação “Decipher” (Método Decipher – Investigações Corporativas), especialização em investigação patrimonial, principalmente com ênfase em blindagem e análise de registros imobiliários. Atualmente, é coordenador de investigações da Leme Forense e responsável pelo setor de Análise de Direitos Creditórios, que assessora em aquisições realizadas por investidores, desde a situação do processo judicial que discute a dívida até o levantamento de ativos e passivos dos devedores, com o fim de apurar o potencial de recuperação do crédito.

 

Central das certidões

https://centraldascertidoes.com.br/


O fantástico chocolate: nutricionista ensina como comemorar a data mais doce do ano sem sair da dieta

Saiba como aproveitar o dia 07 de agosto, conhecido como o Dia do Chocolate, de maneira fit


Preto, branco, amargo... seja qual for o tipo, o chocolate é um dos doces mais tradicionais do mundo. De diversas marcas, ingredientes e sabores, a receita vinda do cacau conquistou o paladar popular e se consolidou como um líder no mercado de alimentos. Para comemorar essa irresistível receita, é celebrado no dia 07/07 o Dia do Chocolate, homenageando todos os chocólatras que não perdem a oportunidade de desfrutar desse sabor delicioso.

Geralmente considerado um vilão das dietas, o consumo do chocolate é vetado por muitos nutricionistas. Devido a seu alto valor calórico, os muitos benefícios do produto são anulados e ele acaba sendo excluído da alimentação dos pacientes, devido ao estigma de que é engordativo e não faz bem. No entanto, o especialista Marco Quintarelli explica que, se consumido com moderação, esse alimento pode fazer parte de uma alimentação balanceada.

"Ao comer chocolate, o corpo-humano produz serotonina, um hormônio que está diretamente ligado à sensação de prazer e felicidade. O único risco que o alimento tão famoso pode trazer é um consumo desmedido, que pode levar ao vício e aos excessos", alerta o nutricionista. "No entanto, esse doce pode ser um grande aliado da saúde, se comido com responsabilidade. Quatro pequenos quadradinhos são recomendáveis após uma refeição e não prejudicam o processo de emagrecimento."

Quintarelli recomenda chocolates funcionais, menos processados e mais próximos do natural na hora da escolha. "Existem muitas opções no mercado que não levam tanto leite, açúcar e conservantes. São recomendáveis aqueles que possuam maior teor de cacau em sua composição. Chocolates acima de 50% de cacau devem ser prioridade para se deliciar sem sair da dieta, sendo eles mais palatáveis e trazendo benefícios, é claro, se comidos com moderação.", conclui o especialista.

 


Marco Quintarelli - Formado em Nutrição (CRN4- 20.100.945), Marco Quintarelli possui especialização em Nutrição Integrada que é o segmento que utiliza os processos de produção dos alimentos (Nutrição de Produção), desenvolve novos produtos, cuida do preparo e garante a segurança alimentar e os valores nutricionais. A Nutrição Integrada é voltada às necessidades do corpo, da mente e do espírito, onde o alimento desempenha diversos papéis na vida do paciente. Ela é Integrada quando incluímos todos estes processos e os adaptamos para tratar cada indivíduo com suas características únicas e suas possíveis comorbidades (Nutrição Clínica).  


Crise Energética pode representar um duro golpe para a operação dos pequenos negócios

Sebrae oferece soluções para os empreendedores que buscam o aumento da eficiência no consumo de energia


A grave crise energética que ameaça o país e já provocou o reajuste das bandeiras tarifárias, pode ser mais um duro golpe para as micro e pequenas empresas que ainda sequer conseguiram recuperar o nível de faturamento pré-pandemia. Uma pesquisa feita pelo Sebrae, em 2019, já mostrava que a conta de energia representava mais de 15% dos custos operacionais dos pequenos negócios. No ano passado, um novo levantamento revelou que essas despesas eram o principal custo para quase 28% dos empreendedores.

Para o gerente de competitividade do Sebrae, Cesar Rissete, vai ser muito difícil para as micro e pequenas empresas suportarem o aumento das tarifas. “Em tempos de economia aquecida, repassar esse custo para os clientes já seria complicado, em razão da concorrência. Mas, nesse momento de baixa da economia, transferir o aumento da energia para o preço do produto ou serviço pode ser fatal, uma vez que o nível do consumo ainda não se recuperou. Isso pode inviabilizar muitas empresas”, comenta Rissete. “Nessa hora, os empresários vão tentar reduzir as despesas com outros custos operacionais, mas nem sempre isso é viável”, acrescenta o gerente.

Segundo Rissete, a saída é buscar o aumento da eficiência energética das empresas. “Muitas vezes é possível diminuir o desperdício de energia com medidas simples. Para isso, o empreendedor precisa rever todo o processo de produção e todo o ambiente do estabelecimento. A simples troca de lâmpadas ou o aumento da iluminação natural, já pode trazer resultados significativos no final do mês”, avalia Cesar Rissete. Segundo ele, o impacto tende a ser sentido por todos os segmentos de atividade, mas os setores mais intensivos no uso de máquinas e equipamentos (como as pequenas indústrias) tendem a sofrer essa crise de forma mais significativa.

O gerente do Sebrae lembra que a instituição oferece um conjunto de soluções que podem socorrer as micro e pequenas empresas nesse momento. “Temos consultorias online, 24 horas por dia, durante toda a semana. Além disso, o Sebrae dispõe de consultorias presenciais, como o programa Sebraetec ou os Agentes Locais de Inovação (que fazem parte do programa Brasil Mais coordenado pela Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia) e que vão até a empresa dar essa assistência. Também disponibilizamos uma seção especial nosso portal, com uma série de conteúdos que podem orientar os empreendedores na tomada de decisões”, comenta.



Confira algumas dicas do Sebrae para aumentar a eficiência energética da empresa:

1. Potencialize o uso de luz natural - Instale janelas amplas de vidro.


2. Verifique pontos de desperdício - Com um diagnóstico, você descobre pontos em que se podem fazer adequações, evitando gastos desnecessários.


3. Elabore um programa de eficiência energética - Com auxílio de um especialista, você poderá entender a Melhor forma de reduzir desperdícios.


4. Tenha luz própria - busque informações e implante projetos para geração própria de energia, como a captação de luz solar.


5. A arquitetura é aliada da economia - Fatores como posição do prédio, formato, orientação em relação ao sol, ventilação natural e elementos de sombreamento, reduzem a necessidade de sistemas artificiais e geram grande economia de energia.


6. Verifique se a quantidade de luz está adequada - Luz demais pode atrapalhar a atividade, além de consumir energia desnecessariamente, e luz de menos pode trazer problemas de saúde e riscos de acidentes. Consulte a Norma Técnica da ABNT para verificar as necessidades de cada ambiente.


7. Tenha sistemas independentes - Procure sempre dividir o sistema de iluminação em vários circuitos elétricos (interruptores). Assim, será possível desligar parte da iluminação nos locais que não estão sendo usados.


8. Ajuste o ar-condicionado - Para uma climatização mais uniforme do ambiente, o aparelho de ar-condicionado deve ser instalado na parte superior, a pelo menos 1,5 m de altura. A boa regulagem do termostato também ajuda a economizar energia.


Pesquisa da Ticket Log revela que 62% dos motoristas buscam ou já fazem uso de novas alternativas para se locomover

 Marca amplia as possibilidades de uso do Ticket Car como alternativa ao carro próprio, e usuários podem optar por outros meios de transporte

 

Pesquisa realizada recentemente pela Ticket Log, marca da Edenred Brasil líder no setor de gestão de frotas e soluções de mobilidade para o mercado urbano, aponta que 50% dos usuários pesquisados do Ticket Car, solução de pagamento de abastecimento e serviços de mobilidade, querem usar outros modais de transporte além do carro próprio para se locomoverem até o trabalho e que 12% já o fazem, optando por aplicativos de intermediação de transporte individual e bicicletas compartilhadas, por exemplo. 

O resultado do levantamento, feito com mais de mil usuários da solução, vai ao encontro das ações de promoção da multimobilidade implementadas pela marca, que, nos últimos dois anos, anunciou uma série de parcerias que ampliam o acesso dos usuários a uma variedade de opções de deslocamento.

A pesquisa indica, ainda, que 39,38% dos usuários do Ticket Car que desejam utilizar outros modais para se locomover gostariam de passar a fazê-lo por transporte individual intermediado por aplicativos. Outros 20,87% optariam pelo compartilhamento de caronas e 16,15% por bicicletas. Para essas modalidades, a Ticket Log possui parcerias com a 99 (empresa de tecnologia ligada à mobilidade urbana), Tembici e Scoo (bicicletas convencionais e elétricas).

“As necessidades de deslocamento das pessoas mudaram e a Ticket Log acompanhou isso ao longo de seus 30 anos de atuação com o Ticket Car, se adaptando às necessidades dos clientes e oferecendo soluções modernas e inovadoras para simplificar os processos diários. Por isso, a marca passou a incorporar integrações em seu aplicativo para facilitar e proporcionar uma mobilidade inteligente nas cidades. As novas parcerias agregam ao usuário mais liberdade para e ir e vir e oferecem às empresas a possibilidade de disponibilizar um plano de mobilidade corporativa completo para seus colaboradores, o que apoia na atração de talentos e melhora a acessibilidade e a qualidade de vida para eles. Para as grandes cidades, o benefício está nos impactos positivos no trânsito, como a redução do risco de acidentes e a diminuição dos gases do efeito estufa emitidos, fatores relevantes e possíveis especialmente quando adotadas políticas de mobilidade pelas empresas”, afirma Douglas Pina, Head de Mobilidade da Edenred Brasil.

Entre as oportunidades para as pessoas que possuem Ticket Car estão também serviços de manutenção, assistência 24 horas, lavagem de veículos, transporte coletivo público e fretado, estacionamento e pagamento de multas. As parcerias do Ticket Car incluíram as novas funções a um portfólio que reúne o pagamento de abastecimento em 21 mil postos de combustíveis credenciados no País. Ao todo, são mais de dez integrações de mobilidade com parceiros disponíveis para mais de 1 milhão de usuários.

“A transformação digital é um dos principais pilares do Ticket Car. O produto foi pioneiro no Brasil, nascido em 1990, e se reinventa como um meio de pagamento além do cartão de combustível ao trazer soluções de gestão até a integração com diferentes modais de mobilidade. A solução também se destaca como benchmark nacional e foi exportada para outros países em que a Edenred atua”, destaca Pina.

 


Ticket Log 

https://www.ticketlog.com.br/

https://www.ticketlog.com.br/blog/

https://www.linkedin.com/company/ticket-log/

https://www.instagram.com/ticket.log/

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Edenred

www.edenred.com.br

www.linkedin.com/company/22311673/


Nova função de áudio do Facebook pode aumentar a visibilidade digital das marcas

Rede social será agregador de podcasts já existentes


Para concorrer diretamente com outras redes sociais de áudio, o Facebook lançou uma nova função na plataforma: o podcast. Nos próximos meses, os criadores de conteúdo poderão subir seus áudios por meio de um link de RSS – ou seja, um feed já existente em outro streaming - para, automaticamente, gerar uma página com todos os episódios dos programas. Segundo a companhia de Mark Zuckerberg, o Facebook deseja ser ‘o lugar onde as pessoas possam aproveitar, discutir e compartilhar os podcasts que eles mais gostam com outros usuários’, tornando a rede social mais um agregador de streaming.

Para o CCO da agência de marketing digital Stardust, Fernando Soni, a utilidade abre ainda mais o leque da produção de conteúdo online, além de criar mais uma opção para as marcas que querem trabalhar sua imagem na internet. ‘‘O Grupo Facebook não ficará atrás de nenhuma inovação. Isso já foi provado anteriormente com a criação dos stories (em alusão ao Snapchat) e com os Reels (em alusão ao TikTok)’’, diz. ‘‘Esse espaço para podcasts é mais uma ferramenta que a empresa irá disponibilizar e que, sem dúvida nenhuma, irá popularizar ainda mais esse tipo de conteúdo, que ainda não é amplamente difundido’’, afirma Soni.

Além disso, o especialista em marketing digital destaca que não é necessário que as marcas corram atrás de um influenciador, mas que criem seus próprios podcasts para aproveitar a ferramenta de uma forma completa. ‘‘As empresas podem utilizar esse conteúdo de diversas formas, seja para um bate-papo descontraído sobre os diferenciais de seus produtos e serviços, overview sobre o mercado, ou até mesmo para alguma ação comercial pontual. O importante é produzir sempre’’, afirma o CCO da Stardust.

A novidade, por enquanto, é exclusiva para páginas, não sendo permitido criar um feed com um perfil convencional de usuário. Segundo o Facebook, também será possível criar ‘clips’ (como um teaser de filme) dos episódios para serem compartilhados por qualquer pessoa, a fim de ajudar na divulgação do novo formato. Para ouvir os podcasts que estarão disponíveis, basta que o usuário tenha uma conta no Facebook, não precisando sair do site para buscar pelos conteúdos em outras plataformas.


Pesquisa relaciona casos de covid a mobilidade urbana e dados meteorológicos

Novo algoritmo remove anomalias em dados estatísticos observadas em 27 capitais brasileiras



É possível relacionar a incidência de covid-19 a mobilidade urbana e meteorologia para obter dados mais precisos sobre a disseminação da doença? O georreferenciamento como ferramenta de gestão na saúde pública foi bem explorado no estudo de Tiago Tiburcio da Silva, Rodrigo Francisquini e Mariá Nascimento, do Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT/Unifesp) - Campus São José dos Campos. Os pesquisadores elaboraram um algoritmo capaz de gerar previsões sobre as taxas de transmissão do SARS-CoV-2 26,73% mais precisas do que as atuais. Isso foi possível após cruzamento de dados sobre temperatura, umidade, precipitação, deslocamento e, claro, número de casos da doença, de moradores em 27 capitais brasileiras.


Os números da covid-19 foram obtidos no site Brasil.io, que compila newsletters das Secretarias Estaduais de Saúde do Brasil. Já as informações meteorológicas foram coletadas no Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos localizado no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e foram considerados apenas os dados sobre temperatura (graus Celsius), umidade do ar e precipitação (em milímetros). Os dados sobre mobilidade humana, referentes a 2020, foram adquiridos pelos pesquisadores nos relatórios de mobilidade comunitária sobre a covid-19 elaborados pelo Google.


Algumas informações contribuíram bastante para a precisão do algoritmo. Em 11 dos municípios avaliados, a variável meteorológica correlacionada foi a temperatura mínima. Outros pontos observados foram a relação direta entre o aumento do número de casos e a diminuição da temperatura mínima. A mesma proporcionalidade foi verificada, também, entre o número de casos da síndrome respiratória e a mobilidade das populações - exceto em áreas residenciais.


Tudo foi organizado por meio do EEMD-ARIMAX, método estatístico de predição de séries temporais, proposto pelos pesquisadores, e que pode ser utilizado em outros bancos de dados, inclusive os de hospitais e postos de saúde. Conforme explica Nascimento, orientadora da pesquisa, o algoritmo permite agora a obtenção de dados mais fiéis à realidade. "Em alguns casos, os softwares utilizados registravam números negativos de casos de covid-19 em uma região, o que tecnicamente é impossível. O algoritmo conseguiu suavizar bastante as anomalias de antes", conclui.


Liquidações de inverno devem aumentar vendas em 10%

Descontos e promoções são os atrativos do período e chamam atenção do consumidor

 

A queda nas temperaturas deve aquecer o volume de vendas do varejo. De acordo com pesquisa realizada pela FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo), com a participação das principais CDLs do Estado, as liquidações de inverno vão aumentar em 10% o volume de vendas no Estado de São Paulo.

O setor de vestuário e calçados foi duramente afetado pela pandemia. Para os lojistas, liquidações e descontos são a melhor opção para movimentar as vendas e chamar a atenção do consumidor. Além de roupas e calçados, espera-se um desempenho positivo no setor de roupas de cama. 

“Durante esse período, o lojista pode aproveitar as campanhas de liquidação e descontos. Peças de moletom e casacos devem ser os itens mais procurados. Essa é uma estação de boas oportunidades para estimular o comércio”, explica o presidente da FCDLESP, Maurício Stainoff.


Vendas

Mesmo com a necessária adaptação do modelo de negócio físico para o online, 60% dos comerciantes supõem que as vendas do período ficarão nas lojas físicas e 40% no e-commerce. A maior demanda de compra no comércio físico deve permanecer nas lojas de rua.  De acordo com a entidade, descontos progressivos na compra e facilitar as formas de pagamento - como aumentar o número de parcelas, é a melhor maneira de atrair clientes. 

“Com aceleração na vacinação, o cliente se sente mais seguro para ir às compras. Esperamos que a data movimente o setor e ajude os lojistas no equilíbrio do  fechamento, para que o  segundo semestre seja de expectativas positivas no varejo”, finaliza Stainoff.


Brasil pode perder conquistas se não voltar a investir em ciência, aponta relatório da Unesco

País manteve bom desempenho nos últimos cinco anos, apesar da recessão econômica. Cortes de bolsas pelo governo federal e queda no investimento em pesquisa e desenvolvimento nas empresas, porém, ameaçam futuro do sistema nacional de ciência e tecnologia, segundo agência da ONU (detalhe da estrutura do Sirius, no CNPEM; foto: Léo Ramos Chaves/Pesquisa FAPESP)

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O Brasil conquistou um papel relevante na ciência mundial nas últimas quatro décadas, mas cortes de bolsas e queda em número de patentes e gastos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) pelas empresas desde 2015 ameaçam o futuro do sistema nacional de ciência e tecnologia como um todo. Essa é uma das conclusões do capítulo sobre o Brasil do Relatório de Ciências da Unesco – A corrida contra o tempo por um desenvolvimento mais inteligente.

O documento, publicado a cada cinco anos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), avalia o estado da ciência, tecnologia e inovação no mundo e teve a mais recente edição lançada em junho.

Entre os destaques brasileiros desde 2015 estão os estudos sobre zika. O país foi o segundo que mais produziu artigos científicos sobre o vírus, atrás apenas dos Estados Unidos. Os cientistas brasileiros responderam por 28% das publicações mais citadas sobre o assunto. De modo geral, o Brasil vem aumentando progressivamente o número de publicações há mais de 30 anos.

“Até 2018, continuávamos produzindo mais a cada ano. Além disso, a quantidade total de dinheiro investido em ciência e tecnologia tinha caído relativamente pouco. A ciência brasileira havia aumentado o número de artigos publicados e alcançado feitos fantásticos. Ao mesmo tempo, o número de patentes era muito pequeno quando comparado ao resto do mundo e os maiores patenteadores eram as universidades, quando em qualquer lugar do mundo desenvolvido são as empresas que têm essa liderança”, conta Hernan Chaimovich, um dos coautores do estudo, professor emérito do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (IQ-USP) e ex-assessor da Diretoria Científica da FAPESP.

Um ponto positivo que o relatório ressalta é que tem havido contínuo crescimento da participação feminina nas ciências e nas áreas tecnológicas, como engenharias. “As mulheres já representam 54% dos doutorados concedidos no país e 34% daqueles nas engenharias. Esse último dado é muito mais alto do que o encontrado na maioria dos países, mesmo nos industrializados. Por exemplo, a taxa de mulheres formalmente empregadas em engenharias é mais alta no Brasil do que nos Estados Unidos e Reino Unido”, comenta o outro coautor do estudo, Renato Pedrosa, professor do Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas (IG-Unicamp) e coordenador do projeto “Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo”, financiado pela FAPESP.

Segundo a publicação, a recessão de 2015 no país impactou drasticamente os gastos em pesquisa e desenvolvimento. Apesar do aumento do número de empresas do setor de transformação que relatava ter uma equipe dedicada ao tema entre 2014 e 2017, os gastos com essas atividades diminuíram de US$ 18 bilhões em 2015 para US$ 15 bilhões em 2017. Além disso, o relatório observa que houve queda no depósito de patentes pelo setor privado, enquanto cresceu entre universidades.

“O Brasil tem uma capacidade científica instalada, associada a um forte sistema de pós-graduação, que causa inveja à maioria dos países emergentes. O que não temos é a absorção dessa ciência pela nossa indústria, que não é muito inovadora. Isso acontece porque ela não é competitiva internacionalmente. O setor agrícola e empresas como a Embraer, que competem nos mercados externos, são muito inovadores e vão muito bem lá fora. Mas a maior parte das empresas sediadas no Brasil é voltada apenas para o mercado interno, importando ou simplesmente deixando de lado a inovação”, diz Pedrosa.


Alerta

Apesar das dificuldades estruturais, no entanto, o período contou com o projeto Sirius, que inaugurou neste ano uma das primeiras fontes de luz síncrotron de quarta geração no mundo, no Centro Nacional de Pesquisas em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas.

O relatório destaca ainda a implementação do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas, capaz de proporcionar acesso à internet de banda larga em regiões remotas do país. Na área de tecnologia da informação, o país introduziu o sistema de pagamentos on-line PIX, uma das primeiras iniciativas do tipo no mundo.

O relatório lembra que o Brasil aumentou consideravelmente a publicação de artigos científicos desde 2011 e que enfrentou duas epidemias, a de zika e a de COVID-19, tendo se unido a esforços internacionais para o desenvolvimento de vacinas contra esta última. O Brasil foi o segundo país que mais publicou artigos científicos sobre zika em 2016 e 2017, com alto índice de citações (leia mais em: revistapesquisa.fapesp.br/publicacoes-cientificas-sobre-zika-e-microcefalia/)

O estudo destaca ainda os polos de inovação nas universidades, berços de startups que impulsionaram a geração de patentes e a colaboração científica entre indústria e academia. Por outro lado, a proteção ambiental piorou nos últimos dois anos, como ficou evidente nos rompimentos de barragens de rejeitos de mineração e na crescente incidência de incêndios no Pantanal e na Amazônia, indicando que os sistemas de monitoramento e prevenção são insuficientes.

Além da queda nos gastos de P&D pela indústria, os autores alertam que a pós-graduação, até então a maior produtora de ciência no país, está entrando em estagnação, com cortes em nível federal ocorrendo desde 2015.

“O sistema de ciência e tecnologia brasileiro pode ser destruído. Isso é muito mais perigoso do que somente diminuir investimento. A resiliência tem limite. Se as bolsas para a pós-graduação continuarem diminuindo, vamos parar de formar cientistas e, com isso, a pesquisa acaba. Nossos competidores internacionais, por sua vez, continuarão pesquisando. Deixaremos de ser uma nação independente intelectual, científica e comercialmente”, encerra Chaimovich.

O sumário executivo e o capítulo sobre o Brasil (em português) do Relatório de Ciências da Unesco podem ser lidos em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000377250_por.

O relatório completo (em inglês) está disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000377433.
 

 

André Julião

Agência FAPESP 

https://agencia.fapesp.br/brasil-pode-perder-conquistas-se-nao-voltar-a-investir-em-ciencia-aponta-relatorio-da-unesco/36290/


ENEL DISTRIBUIÇÃO SÃO PAULO E PICPAY PRORROGAM PARCERIA PARA FACILITAR PAGAMENTO DA CONTA DE LUZ COM CASHBACK


·        Campanha é válida até 15/08 e se aplica tanto aos clientes adimplentes quanto aos inadimplentes das concessionárias do grupo 

·        Clientes que realizarem o pagamento da fatura com cartão de crédito pela primeira vez no PicPay poderão receber de volta até 40% do valor da conta

 

A Enel Distribuição São Paulo e o PicPay, super-app utilizado por mais de 50 milhões de pessoas no País, prorrogaram até 15 de agosto a parceria para o pagamento da conta de luz por meio da carteira digital do PicPay. Os consumidores que usarem o aplicativo para quitar a fatura Enel com cartão de crédito pela primeira vez irão receber um cashback que pode chegar a 40% do valor da fatura, conforme regulamento da promoção. A parceria visa facilitar o pagamento de contas de luz, fomentar o uso dos canais digitais e incentivar a adimplência. 

Essa é uma nova oportunidade aos consumidores da Enel Distribuição São Paulo que não participaram da fase anterior da campanha, que ocorreu em junho deste ano. A nova facilidade é oferecida aos clientes das 24 cidades da área de concessão da empresa, e o benefício do programa de cashback será válido apenas aos pagamentos realizados entre 1° de julho de 2021 e 15 de agosto de 2021. A iniciativa faz parte das ações da distribuidora para facilitar o pagamento da fatura de energia e ajudar no orçamento doméstico das famílias, além de incentivar o uso dos meios digitais, buscando as melhores parcerias para trazer comodidade aos clientes. 

A parceria entre a companhia e o PicPay oferece o benefício do cashback a todos os clientes da Enel Distribuição São Paulo, adimplentes ou não, que pagarem a fatura de energia pela primeira vez no app da empresa com o cartão de crédito. Os consumidores que optarem pela modalidade de pagamento de crédito à vista no PicPay terão direito a um crédito (cashback) de 40% do valor da conta de luz, limitado a R$ 15,00. Outra possibilidade oferecida na parceria é o parcelamento da conta de energia em até 12 vezes, recebendo cashback de até 20% do valor da fatura, conforme previsto no regulamento da campanha. 

“Essa parceria com o Picpay é mais um passo na transformação digital dos nossos canais de relacionamento, oferecendo um benefício concreto aos nossos clientes. Com isso, trazemos mais um serviço que facilita o pagamento da conta de luz, evitando que o consumidor tenha que se deslocar à lotérica ou outro canal presencial neste momento”, diz o diretor de Mercado da Enel Distribuição São Paulo, André Oswaldo. 

Para saber mais informações sobre o regulamento da parceria, o cliente pode acessar o site da Enel (https://www.enel.com.br/). Para dúvidas sobre as funcionalidades do aplicativo PicPay ou valor do cashback e informações sobre taxas do cartão de crédito nessa operação, acesse o app PicPay, menu “ajustes”, opções “Geral” e “Precisa de Ajuda?” 

O aplicativo do PicPay está disponível para download tanto na App Store (https://apps.apple.com/br/app/picpay/id561524792) quanto no Google Play (https://play.google.com/store/apps/details?id=com.picpay&hl=pt&gl=US). Para participar da campanha, basta criar ou acessar a conta do PicPay, caso já tenha uma registrada, e realizar o pagamento. O aplicativo permite o pagamento tanto das contas físicas quanto digitais, através da leitura do código de barras.

 

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