Experimente Cultura se adaptou à nova realidade e aproveita atividades virtuais para fazer a ponte entre alunos cariocas e instituições de renome internacional. Inscrições seguem abertas
O Experimente Cultura ultrapassou a marca das 10 mil crianças e jovens
atendidos pelo projeto, que leva gratuitamente alunos da rede pública do Rio de
Janeiro a conhecerem museus e instalações culturais, na maioria das vezes pela
primeira vez. Tendo que se adaptar ao novo normal, a iniciativa conta em 2021
com recursos tecnológicos para seguir fazendo a ponte entre este público em vulnerabilidade
e a cultura com visitas virtuais. Mais que isso, usou a dificuldade como
oportunidade de crescimento, passando a oferecer experiências internacionais,
em visitas guiadas a instituições de renome mundial. E tudo ainda está ao
alcance de escolas e instituições interessadas, já que as inscrições estão
abertas através do site experimentecultura.com.br ou pelo email contato@experimentecultura.com.br
Como o setor cultural foi um dos mais afetados pela pandemia do novo
coronavírus, as organizadoras do projeto sabiam do tamanho do desafio que
enfrentariam este ano. Mas não imaginavam quanto acolhimento encontrariam, e nos
dois lados da ponte.
“Tínhamos certeza de que a pandemia havia transformado também a maneira como o
mundo consome cultura. E vimos isso como uma grande oportunidade. Seguimos com
nossa missão, que é mostrar que cultura é para todos, mas percebemos uma
demanda enorme também nas instituições culturais, não só entre o público
infanto-juvenil em vulnerabilidade. Os museus perderam seu público com todas as
restrições e os que possuem atividades onlines tinham uma penetração pequena.
Tem sido muito prazeroso poder juntar essas duas pontas e continuar promovendo
experiências únicas, e quase sempre inéditas para crianças e jovens”, afirmou
Renata Prado, curadora do projeto.
Outra grande novidade que 2021 e o novo normal trouxe ao Experimente Cultura
foram as visitas internacionais. O projeto já ofereceu ‘viagens’ até os
tradicionalíssimos museus Albany Institute, Smithsonian Air and Space, Pacific
Museum of Earth e Guggenheim, dos Estados Unidos. E já possui mais instituições
do exterior na lista, como o ChesaPeake Museum, também norte-americano.
“A grande maioria das crianças e jovens atendidos pelo projeto nunca teve a
oportunidade de visitar um museu ou alguma instalação cultural em sua própria
cidade. Levar esse público a lugares nunca imagináveis é, sem dúvida, algo que
contribui para sua formação. Queremos que essas experiências internacionais
sejam realmente inspiradoras e possam, além de ampliar o conhecimento dos
alunos, representar uma porta aberta para a cultura. E que ela nunca mais torne
a se fechar”, encerrou Flavia Orrico, do comitê curatorial do projeto.
Para vencer mais um desafio, que é a falta de acesso à internet de qualidade
entre o público atendido pelo projeto, o Experimente Cultura adotou dois meios
de visitação. Um deles é levando toda a infraestrutura tecnológica para a
escola ou instituição atendida. Desta maneira, os alunos podem fazer a
visitação juntos, respeitando todas as normas sanitárias vigentes, a partir
deste local. A outra é uma visitação 100% online, onde os alunos, guias e
professores acessam uma plataforma diretamente de seus dispositivos.
Aulas abertas ao público
Nestas
visitas 100% onlines, o público em geral pode acompanhar a atividade junto com
os alunos, através do canal oficial do Experimente Cultura no Youtube: (https://url.gratis/iTSCNk).
As visitas já realizadas também ficam disponíveis.
Realizado pela Pulsar Cultura, o Experimente Cultura tem patrocínio do GRUPO
ASSIM e da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, através da Secretaria
Municipal de Cultura e da Lei Municipal de Incentivo à Cultura.
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