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quarta-feira, 3 de março de 2021

Retorno das aulas: entenda as principais dúvidas

O período de ano letivo está para começar e muitos têm dúvida sobre as aulas presenciais durante a pandemia; os advogados Denner Pires e Plauto Holtz esclarecem dúvidas sobre o assunto

 

Durante o ano de 2020, o período de pandemia fez com que as escolas precisassem se reinventar e se adaptar ao ensino à distância. Com a chegada de 2021 e o aumento nos casos de infecção causada pelas festas de fim de ano, os responsáveis ficam ainda mais receosos em relação às voltas das aulas presenciais. Muito se tem dúvida sobre isso já que, de acordo com atualizações do Ministério da Saúde, o Brasil registra mais de 8,28 milhões de casos de covid-19. 

 

É importante entender que a volta às aulas presenciais não é necessariamente uma decisão facultativa das escolas ou dos pais. “A paralisação das aulas em sistema presencial é uma decisão pautada na prevenção da disseminação do Covid-19, seguindo a recomendação das autoridades de saúde competentes. Para que ocorra a volta às aulas na forma presencial será necessário que o município onde a instituição de ensino está vinculada, possua as condições estabelecidas no plano de contingenciamento de cada estado da federação", explica o advogado e especialista em Direito do Consumidor da RGL Advogados, Denner Pires Vieira.

 

De acordo com Plauto Holtz, advogado especialista em Direito do Consumidor e sócio-fundador da Holtz Associados, a obrigatoriedade do retorno às aulas. “A flexibilização do isolamento social tem feito com que as pessoas achem que é obrigatório a volta às aulas presenciais. Entretanto, é importante ressaltar que segundo as diretrizes do MEC, não há obrigatoriedade até que se termine a pandemia. Outro ponto que pergunta-se muito é sobre o direito a descontos. Enquanto a prestação de serviço das escolas não estão em 100%, deve-se entender que o desconto é um direito”, explica. 

 

Pensando na melhor forma de orientar os responsáveis neste período tão diferente do normal, os advogados responderam algumas perguntas sobre a volta das aulas. Confira:

 

1. Os pais têm direito pedir desconto?

“A sistemática de concessão de desconto de mensalidades escolares, por hora, não está amparada por uma obrigação legal. Ocorre que para manter o faturamento, não perder alunos e por conta da impossibilidade de oferta de alguns serviços extracurriculares, algumas instituições educacionais implementaram a concessão de descontos. Por outro lado, caso o serviço educacional a distância não esteja sendo prestado corretamente ou o consumidor esteja sofrendo algum abuso, poderá recorrer aos órgãos de proteção ao consumidor de sua região”, compreende Vieira.

 

2. Quais são as principais dúvidas sobre o retorno das aulas? 

“A maior dúvida é sobre as questões de descontos. A quem recorrer quando a escola não concede: primeiramente, denunciar no Procon e, mesmo não sendo resolvido, procure um advogado, para se for o caso entrar com uma ação na justiça e realizar os pagamentos das mensalidades em conta judicial, até a solução do problema”, entende Holtz.

 

3. Caso as aulas voltem somente no início de maio de 2021, os pais têm o direito de pedir desconto na mensalidade?

A sistemática de descontos não está vinculada a uma obrigação legal, ao menos por enquanto. Sendo assim, a decisão do desconto ainda é uma situação de acordo entre a instituição educacional e os responsáveis dos alunos”, explica Vieira. 

 

4. Como fica a questão do material escolar caso os alunos não voltem às aulas presenciais? Eles também devem contribuir com materiais de artes, músicas e outras disciplinas?

“Outra dúvida dos responsáveis que tem prevalecido em relação às aulas seria sobre o material escolar. Há uma grande sobra do ano anterior que deve ser revisada pela escola e pedir somente o que estaria faltando para o novo ano escolar. A contribuição de materiais artísticos é de responsabilidade dos pais. Mas material de higiene, não. Isso é de responsabilidade da escola”, entende Holtz.

 

5. Caso a criança seja infectada na escola quais são os direitos dos pais? E da escola?

“É importante sempre seguir a recomendação das instituições governamentais responsáveis pela saúde. Em caso de infecção a criança deve ser submetida imediatamente ao isolamento e às demais determinações de seu médico. A escola deve providenciar um retorno às aulas cumprindo todas as regras de segurança e buscando atender as recomendações do Ministério da Saúde. Aos pais, cumpre o dever de fiscalizar a escola e verificar se estão sendo cumpridas as exigências sanitárias”, completa o advogado Denner Pires.

 

6. Quais são os principais cuidados que devem ser tomados na volta às aulas presenciais? 

“É importante que os responsáveis dos alunos verifiquem se a escola está adotando todos os protocolos sanitários necessários. Para além disso, é importante que os alunos sejam conscientizados que é necessário tomar os mesmos cuidados de antes, sempre aplicando um certo distanciamento, e nunca deixando de lado o uso de máscara e álcool em gel. É importante entender que essa é uma realidade totalmente diferente para todos, então a melhor solução é sempre buscar o diálogo com a escola e tomar os cuidados necessários”, conclui o advogado Plauto Holtz.

 



 

Plauto Holtz - advogado, ex-presidente da comissão de direito do consumidor da OAB Sorocaba. Com 16 anos de experiência, também é especialista em direito previdenciário, ex professor Universitário pela faculdade UNIP e perito Grafotécnico. Também é sócio-fundador do Holtz Associados um escritório de advocacia focado em oferecer soluções jurídicas sólidas e multidisciplinares na área do direito, medicina e segurança do trabalho, atende clientes dos mais variados setores da economia, seja no campo da indústrias como também pessoas físicas e clientes do setor do comércio varejista, educação, tecnologia e instituições financeiras.

 

RGL Advogados


Transações de veículos usados crescem no Brasil, mas São Paulo perde participação em função do aumento no ICMS

No Brasil, foram transacionados 1.188.887 veículos usados no segundo mês de 2021, numa alta de 2,49% sobre janeiro e de 16,83% sobre fevereiro de 2020


No entanto, o aumento de 207% na alíquota do ICMS sobre veículos usados, em São Paulo, provocou queda de quase 3% na participação das transações de usados no estado, na comparação nacional. Para automóveis e comerciais leves, a redução foi semelhante e São Paulo passou a representar 31,18% dos carros usados negociados no país, contra quase 34%, transacionados em janeiro.


Antes do aumento do ICMS, que entrou em vigor em 15 de janeiro de 2021, São Paulo representava quase 40% das transações de veículos usados no Brasil.

 

Segundo o Presidente da FENABRAVE, Alarico Assumpção Júnior, o estado de São Paulo vem perdendo representatividade na comercialização de veículos usados, como já era esperado. “Depois de elevar, em mais de 200% o ICMS para veículos usados e ainda aumentar o mesmo imposto para veículos novos, o governo está afugentando os negócios, que vêm sendo feitos em estados que não majoraram o ICMS. Isso acarretará uma importante perda de arrecadação, que já era esperada e sobre a qual o Governo foi alertado, pela FENABRAVE, nos 8 encontros que tivemos, antes do aumento vigorar. Agora, teremos cada vez mais informalidade no estado, e as consequências serão dramáticas, como o fechamento de empresas e a perda de empregos do setor”, alerta Assumpção Júnior.

Somente no estado de São Paulo, existem 1.700 concessionárias que, juntas, empregam, diretamente, mais de 70 mil pessoas. “Se, em meio a essa pandemia absurda, o governo ficar com mais de 55% da margem de comercialização dos veículos usados, e o empresário ainda tiver de pagar as outras despesas administrativas, como aluguel, salários e impostos federais, o que sobrará? Um saldo negativo, certamente. Como vamos sobreviver a isso?”, questiona o Presidente da FENABRAVE.

Antes de o Governo de São Paulo aumentar o ICMS para veículos usados, a FENABRAVE sugeriu a adoção do RENAVE- Registro Nacional de Veículos em Estoque como opção para atrair a formalização dos negócios de usados. Segundo estudo, contratado pela entidade, apenas 20% das transações de veículos usados são formalizadas, o que representa um enorme potencial de arrecadação ao estado. “Se todas as negociações fossem formalizadas, por meio do RENAVE, que traz economia de tempo e processos aos consumidores e empresários, o estado ganharia, certamente, com mais arrecadação, sem mexer nas alíquotas do ICMS. Porém, o Governo não aceitou ou não compreendeu bem a sugestão que demos, mas também não propôs nada além do aumento da alíquota. Para nós, está claro que o Governo de São Paulo errou e, agora, tem o dever de reconhecer e reparar seu erro. Além do mais, ao majorar o ICMS de usados, da forma como fez, tratou o veículo usado como se fosse novo, o que fere o princípio da igualdade”, concluiu o Presidente da FENABRAVE.


Dados nacionais

As transações de veículos usados, considerando todos os segmentos automotivos (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros), apresentaram alta de 16,83% em fevereiro (1.188.887 unidades), na comparação com o mesmo mês de 2020 (1.017.621 unidades). Quando comparamos com janeiro (1.159.997 unidades) deste ano, a alta foi de 2,49%. No acumulado de 2021, foram transacionadas 2.348.884 unidades, contra 2.228.086, no mesmo período de 2020, num crescimento de 5,42%.

“O mês de fevereiro, historicamente, apresenta queda nas vendas de usados, quando se compara a janeiro, e um dos motivos é o Carnaval. Neste ano, o cancelamento do feriado e a queda da produção de veículos nas fábricas levaram o consumidor, que tinha necessidade imediata do veículo, a optar por um seminovo”, avalia Alarico Assumpção Júnior.

Para os segmentos de automóveis e comerciais leves, as transações apresentaram alta de 15,10%, em fevereiro/2021, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Foram negociadas 876.306 unidades, contra 761.333 unidades, em fevereiro de 2020. Em relação a janeiro, quando foram comercializadas 869.169 unidades, houve alta de 0,82%.

Do total de automóveis e comerciais leves transacionados, os seminovos, com 1 a 3 anos de fabricação, representaram 9,88% das negociações. Em fevereiro/2021, a relação entre novos e usados ficou em 5,5 automóveis usados para cada novo comercializado no País.

Acompanhe, na tabela a seguir, os dados de transações de veículos USADOS para cada segmento automotivo



Utilização correta do plano de saúde corporativo garante economia no reajuste anual

 

Divulgação
Mercado prevê que mensalidades de planos de saúde coletivos subam até 35% até o fim de 2021; Sistema de gestão de saúde de corretora em Guarulhos gera aumento menor

Não são poucos os usuários de planos de saúde que têm reclamado do encarecimento nas mensalidades praticado pelas operadoras. Os aumentos nos valores dos contratos, segundo estimativas de mercado, podem chegar a 35% até dezembro de 2021. Isto porque o reajuste deste ano virá com aquele previsto para 2020 e que foi adiado pela Agência Nacional de Saúde (ANS) por causa da pandemia.

Uso correto baixa uso dos sinistros e, consequentemente, o índice de reajuste por parte das operadoras

Na contramão dessa tendência de aumentos elevados, a empresa Corporate Health - braço do Grupo Ritacco, sediado em Guarulhos - tem adotado um sistema de gestão de saúde corporativa que, na prática, leva mais qualidade de vida aos usuários e gera reajustes menores que o observado no mercado.

"Nós utilizamos uma tecnologia que se baseia nos sinistros, ou seja, nos próprios dados de utilização dos planos de saúde dos colaboradores das empresas que são nossas clientes. Com essa informação em mãos, partimos para análise e ações - sem custos adicionais - de prevenção e orientação. Esse direcionamento, com o tempo, leva a uma utilização mais eficaz e os reajustes anuais acabam ficando mais em conta", explica o head de Benefícios da Corporate Health, Matteo Ritacco.

Há relatos de gestores de recursos humanos atendidos pela empresa que renovaram os contratos de planos de saúde dos colaboradores sem qualquer reajuste. "Este foi o primeiro ano em que não tivemos reajuste no nosso plano de saúde aqui na empresa. O trabalho da Corporate Health foi minucioso em apontar a sinistralidade controlada e negociar na operadora pela isenção. Em um momento econômico tão difícil, isso faz muita diferença", explicou a responsável pelo RH da empresa Forseti, Michelle Valentim.

No caso desta cliente, o reajuste zero foi ainda mais trabalhoso, já que empresas com quadro entre 2 e 99 vidas (PME) têm seu Variação de Custo Médico Hospitalar (VCMH, que funciona como um índice de inflação próprio para os planos de saúde) fixado pelo conjunto das demais PMEs. "Essas empresas estão no chamado ‘pool de risco’ e têm o VCMH determinado pelas operadoras. Mas com nosso sistema de gestão de saúde conseguimos negociar com transparência e dados sólidos com a operadora para entregar à Forseti a isenção do reajuste", aponta Matteo.

Usar bem o plano de saúde

Matteo ressalta que usar bem o plano de saúde não é usar pouco, mas, acima de tudo, usar com consciência. "Quando incentivamos os funcionários de uma empresa a se cuidarem mais, indiretamente colaboramos para o aumento na mensalidade não ser tão incisivo. Ao mapear os dados de utilização, conseguimos conscientizar essa população para usar os planos de saúde de forma correta. Isso também pode baratear a mensalidade", acrescentou.

Vice-reitor do Centro Universitário Eniac, Pedro Guérios afirma que, desde que iniciou o trabalho de gestão de saúde com a Corporate Health, em 2017, os reajustes foram sempre abaixo da média de mercado. "Há três anos a gente estava com problemas com nosso seguro saúde. Precisávamos aumentar a qualidade da rede credenciada e reduzir os custos, que estavam fora de controle. De lá para cá nossos reajustes ficaram sempre abaixo da média de mercado e a visibilidade do sinistro é total. A gente sabe o que vai acontecer antes da renegociação do contrato", afirmou.

Matteo ainda chama a atenção para práticas corriqueiras, que deveriam ser normais entre os beneficiários, porém, nem sempre são obedecidas com a seriedade devida. "Sabemos que imprevistos ocorrem. No entanto, quando um paciente marca uma consulta e, por algum motivo, não consegue comparecer ao consultório, é recomendável que desmarque com antecedência. Assim, evita-se que, ao fim do mês, a operadora contabilize uma consulta que não foi realizada", destacou.


Tendências para o mercado imobiliário em 2021

 Segundo especialistas, aumento na intenção de compra e busca por imóveis maiores manterá o segmento aquecido

 

Com a taxa básica de juros da economia, a Selic, mantida em 2%, a perspectiva é que o mercado imobiliário permaneça em ascensão este ano. De acordo com o levantamento da Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), realizado com 38 dos maiores players do segmento, 97% dos empresários pretendem lançar novos projetos nos próximos 12 meses e 92% comprará terrenos no período. 

Para Altemir Farinhas, especialista em finanças pessoais, existe uma força motriz impulsionando o setor. “O financiamento imobiliário tem ajudado muito o mercado. Agora muitas pessoas têm acesso a crédito e é por isso que vemos muitos prédios sendo construídos. Além disso, a queda da Selic impactou muito na rentabilidade da poupança, do tesouro direto e alguns fundos de investimento. Nós sempre tivemos no mercado pessoas com bom valor financeiro, com quantias altas na caderneta de poupança e, esses conservadores, estão migrando para o setor imobiliário porque olham muito para a questão da segurança”, explica

 

Procura por imóveis maiores 

Já a diretora da Víncere Incorporadora, Adriana Macedo Perin, afirma: “Além dos juros baixos despertar a intenção de comprar um imóvel, há também, quem passou a trabalhar de maneira remota permanentemente e, com isso, aumentou o desejo por melhor qualidade de vida. Nos últimos meses os consumidores passaram a procurar por imóveis mais amplos. Acredito que isso seja um reflexo da demanda maior por home office. Além disso, muitas pessoas que antes investiam na bolsa passaram a comprar imóveis por ser um investimento seguro”. 

Segundo o analista de finanças pessoais, muitas pessoas que moram em apartamentos menores estão migrando para imóveis maiores. “Estamos vivendo um cenário em que as pessoas não estão vendendo o apartamento do qual estão saindo. Muitos têm optado por comprar um novo, ou seja, estão fazendo uma previdência com o aluguel de alguns imóveis e outros estão mudando para um imóvel maior e melhor. Portanto, acredito muito nesse boom no mercado imobiliário. Ao que tudo indica, o vento está a favor”, afirma Altemir Farinhas. 

Ainda sobre as perspectivas para o mercado imobiliário, a diretora da Víncere Incorporadora, Adriana, diz: “Queremos que investidores e moradores tenham uma ótima experiência ao adquirir o seu futuro imóvel. Por isso, nossos empreendimentos sempre prezam por boa localização, plantas bem resolvidas e otimização de espaços”.

 

Mentoria não é conselho e sim orientação

Ainda em crescimento no Brasil, a mentoria já é uma atividade estruturada, compreendida e atuante nos Estados Unidos. Por lá, inclusive, as empresas têm em seus times esse profissional para contribuir no desenvolvimento das equipes. Por aqui, há um campo de atividade com largo potencial de crescimento e já temos muitos mentores competentes acumulando projetos bem-sucedidos e sendo um diferencial nas carreiras de diversos segmentos econômicos.

Ser um mentor não é apenas compartilhar sua experiência com aqueles que estão ingressando no mercado. De forma alguma! O trabalho desse profissional é embasado e ancorado em conhecimento e valor de conteúdo, afinal, seu papel é conduzir o mentee ou Mentee – o cliente – para a identificação e alcance dos seus objetivos. E isso se dá a partir de uma estratégia ágil, eficiente, assertiva e inteligente que o conduza à conquista, evidenciando e estimulando as competências dele. E esse caminho não é traçado de forma milagrosa ou mágica.

Mas quem pode ser um mentor? Qualquer pessoa. A atividade não exige que esse profissional seja homem, mulher, tenha escolaridade tal, tempo mínimo de carreira e atuação em cargos determinados. A premissa é a experiência. Ora, não é possível você ser o fio condutor da evolução de alguém, se não tem o que apresentar e nem tem vivência.

Tenho experiência e quero me tornar um Mentor. É possível? Posso? Essas têm sido duas perguntas comuns e vou respondê-las aqui. A resposta é positiva para ambas. Como disse e volto a reforçar, é preciso somar experiência e qualificação a um método de atuação. Ter o domínio de uma delas apenas é andar em direção ao fracasso.

Você pode ser um Mentor na área de sua formação e atuação ou se especializar em um nicho de mercado, mas é preciso buscar continuamente formações, participar de cursos de desenvolvimento pessoal e do seu campo de atividade. Ser um profissional é saber como desenvolver o potencial do cliente, quais habilidades precisam ser trabalhadas, mapear e transformar seus limitadores, entre outras atribuições, para que ele “chegue lá”. São processos que envolvem reuniões, metas, acompanhamentos, metodologias e avaliações e demandam seriedade, comprometimento e dedicação. Sem experiência e método é quase impossível chegar lá!

Vamos a um exemplo: se você quer oferecer mentoria em comunicação digital, deve acompanhar e dominar a pluralidade do mundo online, se aprofundar nas atualizações, no comportamento do público no mundo virtual, conhecer as ferramentas, posicionamento e por aí vai. Essa especialidade, somada a outra bagagem fundamental, que é entender o ser humano, vai te possibilitar contribuir para que pessoas, quer estejam no mercado de trabalho, iniciando uma carreira ou empreendendo, obtenham êxito.

A dica fundamental para quem quer se tornar um mentor é que procure instituições referências na formação de mentores. Pesquise sobre elas, entenda seus programas e metodologias, converse com quem está há mais tempo no mercado, esteja disposto a aprender. Há diversas opções.

Fiz o curso. E agora? Faça o seu planejamento para se colocar no mercado com calma e inteligência. Não adianta se lançar para todas as pessoas e de qualquer forma sob o risco de banalizar seu trabalho. Encontre o nicho que você quer mentorar, perceba o momento oportuno para falar de seu trabalho, quem são as pessoas e o que elas precisam e qual o seu papel são alguns dispositivos que vão nortear seu ingresso.

Esteja atento à realização de encontros, palestras, treinamentos, congressos, cuida de sua comunicação, desde postura até seus canais nas redes. Cuide de si e do seu raio de atuação pois o mentor nunca tem seu aprendizado finalizado. O interesse pelo conhecimento deve permear toda a sua vida. E isso, sem dúvida, vai te levar a caminhos diferenciados.

 

Dicas para ser um mentor:

Autodesenvolvimento – procure sempre aprimorar seu conhecimento. É um caminho constante;

Especialização – não adianta querer atuar em todos os campos porque você corre o risco de falhar ao não dominar nenhuma área;

Método – a técnica é fundamental para definir como você vai se apresentar no mercado;

Público – defina quem será seu cliente e direcione para ele sua estratégia de venda;

Honestidade – seja franco com você mesmo para perceber seu raio de atuação de acordo com suas capacidades.

O mentor tem a função de analisar implicações e consequências em situações críticas e “desafia” o mentee, enquanto compartilha experiências, dá exemplos e conselhos e auxilia no networking. É aquele que identifica e discute questões éticas e incentiva a autoestima e a confiança do “discípulo”.

Ele também auxilia o mentee a dominar o conhecimento necessário para desempenhar o próprio trabalho e o prepara para crescer na empresa e na carreira. A função básica do mentor é orientar a vida pessoal e/ou profissional – seja em um novo projeto, processo de sucessão, tomada de decisões ou crescimento na corporação.

 


Claudio Brito

Global Mentoring Group

https://globalmentoringgroup.com/

@claudiombrito ou @globalmentoringgroup


terça-feira, 2 de março de 2021

Qual a personalidade do seu signo no amor?

Uma amante ardente, apaixonada, criteriosa, fiel ou livre? A astróloga Aline Schulz revela o perfil das mulheres nos relacionamentos por meio de cada signo do zodíaco


Mulheres, cada uma tem um jeito especial e único de ser, inclusive quando se trata de amor e relacionamentos. Que os signos do zodíaco dizem muito sobre cada uma, isso não é novidade. Mas o que eles podem apontar sobre nós mesmas e as pessoas que amamos?

Para promover o autoconhecimento feminino no amor, neste Dia Internacional da Mulher - 8 de março, a astróloga e especialista em desenvolvimento pessoal, Aline Schulz preparou um guia astrológico, a partir do seu recém-lançado livro O Tratado do Amor. Confira:


Áries – 21/03 a 20/04

A ariana é a amante ardente. É direta, objetiva e enjoa facilmente das coisas, exigindo que sempre haja tesão e desafios no relacionamento. Tem um lado explosivo, portanto, uma sugestão: deixe-a desabafar e, quando estiver calma, fale o que precisa. A chave para esse relacionamento é ter paciência e tolerância. A ariana também é bastante generosa e presta atenção no parceiro.

Dicas para um relacionamento poderoso: o parceiro ou parceira de uma ariana deve ser otimista, entusiasmado, profissionalmente ativo, corajoso e bem-humorado.


Touro – 21/04 a 20/05

A taurina é regida por Vênus, a deusa do Amor. Dificilmente consegue dizer não para quem ama. Tem muita paciência e valoriza os relacionamentos, por isso comumente se envolve em longas relações – às vezes abusivas. Gosta de estar junto e aproveitar a vida a dois. Vive intensamente a relação, mas quando se sente insegura, pode tornar-se possessiva.

Dicas para um relacionamento poderoso: é fundamental que o/a companheiro (a) seja estável, caseiro, vaidoso e extremamente carinhoso.


Gêmeos – 21/05 a 20/06

A geminiana é a amante eloquente, que gosta de informações e é comunicativa. Por isso, valoriza gestos simples, por exemplo, perguntar como foi o dia. A vantagem de se relacionar com uma geminiana é ter uma parceira para tudo na vida, mas é preciso saber que ela também sente necessidade voraz de independência, privacidade e liberdade.

Dicas para um relacionamento poderoso: é fundamental que não haja rotina. A companheira ou companheiro da geminiana deve ser inteligente, divertido, flexível, comunicativo e não invasivo.


Câncer – 21/6 a 22/07

Câncer é o signo-mãe do Zodíaco, que representa a família, um tema extremamente importante para ele. Não há nada que a canceriana aprecie mais do que trocar carinhos e cuidar da pessoa com quem está, para evoluir em conjunto. Depois de se envolver, a canceriana é seriamente fiel e compreensiva, porém, pode se tornar chantagista e manipuladora quando se sentir insegura.

Dicas para um relacionamento poderoso: é essencial que sua parceira ou parceiro seja suave, discreto e constante, oferecendo seu apoio e seu ombro quando o mundo desabar sobre ela.


Leão – 23/07 a 22/08

A leonina é a amante orgulhosa. Sexo e romance são ingredientes essenciais para uma vida feliz ao seu lado. Mas ela também busca amor eterno, fidelidade e lealdade, pois é verdadeira. Ela precisa admirar a pessoa ao seu lado, por isso, não lida bem com mentiras e não suporta ser ignorada. Fazê-la se sentir amada e admirada é a chave para estar em harmonia com este signo.

Dicas para um relacionamento poderoso: o parceiro ou parceira deve ser uma pessoa autossuficiente, vaidosa, ousada, sedutora, romântica e de boa aparência.


Virgem – 23/08 a 22/09

A amante criteriosa, extremamente detalhista e perfeccionista. Como é bastante mental, o desafio é equilibrar razão e coração, pois julga e cobra muito. É necessário lembrá-la de que ninguém é perfeito. Costuma ser viciada em trabalho, se esforça muito e pode sofrer com o estresse. Mas também é solícita: ama ajudar o próximo e está sempre pronta para isso.

Dicas para um relacionamento poderoso: a companheira ou companheiro da virginiana deve ser inteligente, honesto, leal, organizado, reservado e ligado ao mundo.


Libra – 23/09 a 22/10

A amante encantadora, que representa a sétima casa do Zodíaco, do casamento e dos relacionamentos. Quando acredita ter encontrado a alma gêmea, tende a se relacionar por bastante tempo. A libriana foi feita para o amor e por isso é uma parceira que adora curtir a vida a dois, cuidar, estar presente. Costuma colocar quem ama sempre em primeiro lugar, mas não gosta de ser pressionada a tomar decisões.

Dicas para um relacionamento poderoso: para uma libriana, a pessoa deve ser independente, autônoma, refinada, equilibrada, atraente e sociável.


Escorpião – 23/10 a 21/11

É a grande amante e ciumenta. Enxerga as coisas com clareza e tem consciência do próprio potencial. Para ela, a sexualidade é muito forte, por isso, quando o parceiro se afasta, fica desconfiada e torna-se possessiva e ciumenta. Não costuma demonstrar vulnerabilidade, portanto, mesmo quando está sensível ou chateada, se mantém superior e misteriosa.

Dicas para um relacionamento poderoso: busca alguém intenso e liberal. Gosta de pessoas com personalidade forte, francas, corajosas e “sem frescura”.


Sagitário – 22/11 a 21/12

A amante aventureira, de espírito livre. É uma guia filosófica e religiosa, então, quando se trata de amor, procura alguém inteligente para compartilhar ideais, objetivos de vida e viagens pelo mundo. É honesta e verdadeira, às vezes até demais, e precisa sentir que tem o próprio espaço e independência.

Dicas para um relacionamento poderoso: o par perfeito da sagitariana deve ser intelectual, desinibido, esportista, generoso, fogoso, apaixonado por aventuras e corajoso.


Capricórnio – 22/12 a 20/01

A amante consistente. Almeja um relacionamento longo, estável, baseado em fidelidade, parceria e contribuição. A vida a dois melhora com o tempo, conforme o casal vai se explorando e se descobrindo ao longo dos anos. É um signo encantador, embora tenha uma dificuldade de falar dos sentimentos e seja bastante sarcástico.

Dicas para um relacionamento poderoso: seu par deve ser leal, sólido, profissionalmente ambicioso, reservado, discreto e elegante. Odeia vulgaridade ou pessoas que gostem de se exibir demais.


Aquário – 21/01 a 18/02

A amante serena e o rebelde do Zodíaco. É independente e imprevisível, odeia regras e convenções sociais. Gosta de ler, é intelectual e mental, por isso muito leal. No relacionamento, procura um amigo e não um pai ou mãe que o controle. Precisa de liberdade e de um parceiro que aceite seu jeito imprevisível.

Dicas para um relacionamento poderoso: a aquariana busca uma pessoa liberal, moderna, independente, intelectual, criativa, dinâmica, pouco romântica e bastante ousada em seus pensamentos.


Peixes – 19/02 a 20/03

A amante romântica, que representa a espiritualidade, a conexão, a comunhão que transcende a matéria, o corpo físico, atingindo um nível bem mais elevado. Tem a empatia como uma de suas maiores características, sabendo se colocar no lugar do outro. Seu principal desafio é aprender a dizer não, dar limites e se impor.

Dicas para um relacionamento poderoso: a pessoa ao lado do pisciano deve ser sensível, doce, suave, romântica e criativa; precisa “embarcar na sua onda”.

 



Ficha técnica

Título: O Tratado do Amor
Autor: Aline Schulz
Editora: Luz da Serra Editora
ISBN: 978-65-88484-06-7      
Páginas: 312
Formato: 16x23cm
Preço: R$ 69,90
Links de venda:
Luz da Serra e Amazon

 

Pais presentes criam filhos autônomos e bem-sucedido

Pexels/August de Richelieu
 Papel dos pais na criação dos filhos é determinante para desempenho escolar e desenvolvimento de habilidades socioemocionais


É na convivência do dia a dia que os laços afetivos entre pais e filhos são criados e fortalecidos e essa conexão é fundamental para a criança crescer saudável e feliz. Um estudo realizado na Universidade de Michigan mostrou que crianças com pais participativos demonstram mais autocontrole e habilidade de cooperação. A pesquisa, que analisou dados de 730 famílias norte-americanas, aponta que a qualidade da relação entre pais e filhos tem muita influência no desenvolvimento da criança. Essa ligação duradoura e profunda só se conquista com a presença ativa na rotina.

De acordo com o comunicador, palestrante e autor do livro O papai é pop, Marcos Piangers, a dificuldade de grande parte das famílias atuais está em conciliar a correria e as atividades profissionais da vida moderna com a necessidade de estar mais presente junto aos filhos. Uma pesquisa realizada no site do próprio escritor, com mais de 2.500 famílias, mostra que, para 70% dos pais, a principal angústia é justamente não ter tempo suficiente para dedicar aos filhos. "Não se constrói uma família por caminhos fáceis. Muitas vezes, é também por meio dos erros que aprendemos e, se queremos falar em transformar a forma como as famílias estão criando os filhos, é preciso destacar a importância da figura paterna dentro da família", afirma Piangers.

Para ele, um pai presente que se enxerga como cuidador e age, de fato, no sentido de cuidar, pode mudar o rumo de uma família, fazendo o filho crescer com mais apoio e estrutura. Em tempos de home office, Piangers faz questão de destacar: "as crianças não são aquelas que interrompem o trabalho importante, elas são o trabalho mais importante que um pai ou mãe podem realizar". O escritor alerta ainda para a questão quantidade de tempo versus tempo de qualidade. Por conta da agenda corrida e da rotina atarefada, muitos pais declaram que dedicam menos tempo aos filhos, mas que esse tempo é de qualidade, sem celular, telas ou interrupções. Para Piangers, é importante conhecer bem os filhos, desenvolver com eles alguma intimidade e, para isso, não adianta só o tempo de qualidade. "Ter só uns minutinhos no dia ou na semana não vai fazer você conhecer bem o seu filho. Precisamos de uma quantidade de tempo razoável com eles e de forma realmente atenta enquanto estamos juntos. Com atenção mútua total, sincronia não verbal e sensação de bem-estar, e isso pode ser obtido quando brincamos com eles, conversamos ou fazemos uma refeição tranquila e sem pressa", explica.

O escritor lista ainda os efeitos que o desempenho dos pais na criação dos filhos pode promover. "Pais omissos produzem crianças, jovens e adultos carentes; pais permissivos, indivíduos que não respeitam regras nem o senso de coletividade; pais presentes criam filhos autônomos, bem-sucedidos, com autoestima elevada, bom desempenho escolar e uma visão otimista da vida", acrescenta. E isso será fundamental para o futuro da criança ou jovem. A sociedade e o mercado de trabalho valorizam cada vez mais as chamadas soft skills, habilidades comportamentais que podem diferenciar um profissional de outro. "Pesquisas da PricewaterhouseCoopers, do Fórum Econômico Mundial e outras tantas apontam que as habilidades mais valorizadas e demandadas atualmente são inteligência emocional, criatividade, resiliência e capacidade de autogestão. As escolas já enxergam isso e vêm trabalhando como nunca o desenvolvimento das habilidades socioemocionais junto aos alunos, mas esse trabalho só será bem feito se for complementado pela família, com uma criação atenta e sempre presente na vida dos filhos", reforça Piangers.

Para o diretor geral do Colégio Positivo, Celso Hartmann, as habilidades socioemocionais são a base do desenvolvimento de um indivíduo e sem elas todo o restante fica comprometido. "Um trabalho bem realizado para desenvolver a inteligência emocional, a resiliência, a autonomia, a empatia e a capacidade de trabalho em equipe só é possível quando há o envolvimento das duas instâncias: escola e família", conclui.

 

Cuidar da saúde mental de pais de recém-nascido é essencial na pandemia

 Pediatra dá dicas de como lidar com o bebê recém-nascido em tempos de isolamento social


A necessidade de isolamento social mudou a dinâmica das famílias em todo o mundo e também trouxe alterações expressivas em um momento singular da vida de qualquer pessoa: o nascimento do filho.

Antes da pandemia, a chegada do bebê era acompanhada e celebrada por amigos e familiares que lotavam a maternidade. Os pais, orgulhosos, recebiam visitas e presentes no ambiente hospitalar e, depois, em casa.

Com a necessidade de quarentena, tudo isso mudou e, segundo a médica pediatra Dra. Francielle Tosatti, da Sociedade Brasileira de Pediatria e especialista em emergências pediátricas pelo Instituto Israelita Albert Einstein, esse isolamento forçado é até protetivo para o bebê, uma vez que fica menos exposto a variados patógenos, como o vírus influenza e o bacilo da coqueluche.

"Temos que lembrar que o bebê acabou de nascer e ainda não tem a imunidade bem formada. Dessa forma, qualquer pessoa que for visitá-lo, mesmo que próxima da família, deve cumprir a etiqueta de visita do recém-nascido", diz a pediatra.

Essa etiqueta é composta por alguns comportamentos simples, como:

- Perguntar se os pais estão recebendo visitas e nunca chegar de surpresa;

- Ser breve;

- Ir direto de casa, sem pausas pelo caminho para reduzir as chances de contaminação nas roupas;

- Reforçar a higienização das mãos;

- Manter o distanciamento social e o uso de máscara;

- Evitar pegar o bebê;

- Jamais beijar o bebê, mesmo que nas mãos, pés ou cabeça;

- Adiar a visita se estiver doente.

Dra. Francielle lembra ainda que a saúde menal dos pais também demanda atenção especial nesta época. "Compartilhem seus sentimentos, sejam eles de angústia, alegria ou tristeza, com amigos, um com o outro, escrevendo etc. É preciso estar bem para passar bem-estar ao bebê", recomenda.

A rede de apoio também precisou de adaptações neste período, mas não precisa deixar de existir. A pediatra lembra que mesmo sem a presença física, os avós podem acolher, ensinar, acalmar e acompanhar o desenvolvimento do bebê à distância, por meio de chamadas de vídeo.

"Às vezes, precisamos ter um olhar positivo para o momento passageiro. Abuse da tecnologia para tornar sua rotina mais fácil, seja por ligações de vídeo ou pedidos por delivery. Cada família deve ter consciência e viabilizar a sua ‘bolha’, assumindo cuidados um pelo outro e minimizando os encontros pessoais ao máximo", conclui a médica.

 


Dra. Francielle Tosatti - - Graduada pela Universidade Federal do Rio Grande - RS. - Residência Médica em Pediatria pela Universidade Federal do Rio Grande - RS.- Título de Especialista em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria.  Especialista em Emergências Pediátricas pelo Instituto Israelita Albert Einstein.  Médica Emergencista da equipe do pronto-socorro e enfermaria do Hospital Infantil Sabará.


A saga da introdução alimentar: o que fazer quando seu filho não come?

 A dor da mãe e Dra. Carla Deliberato tornou-se motivação para se tornar uma das principais referências no país no tratamento da recusa e seletividade alimentar.


Para muitos pais é desesperador esgotar os recursos para convencer a criança a se alimentar. Além do estresse, a preocupação dos efeitos maléficos da falta de nutrientes para o desenvolvimento da criança é extrema.

Como muitas outras mães a fonoaudióloga Carla Deliberato (CRFa 2-1319), se viu diante desse desafio em sua segunda gestação. O processo de introdução alimentar da filha, que somava a alergia alimentar e refluxo, foi realmente difícil, chegando ao ponto de a criança não aceitar nenhum tipo de alimento.  O que a desesperou!

Mesmo sendo uma dificuldade tão recorrente, muitos pais ainda não sabem que existe formas de tratamento extremamente eficientes. Carla, é formada pela PUC- SP em fonoaudiologia e atuou em clínicas e hospital na capital paulista, e mesmo estando entre profissionais renomados não encontrava solução para o problema da filha, mesmo com pediatras. Foi então que, pesquisando na internet conheceu um tratamento oferecido por uma fonoaudióloga referência no país em recusa e seletividade alimentar. Ainda no início do tratamento da filha, Carla se impressionou com os resultados e descobriu sua paixão e vocação. “A busca por ajuda precoce possibilita descobrir prematuramente a causa da dificuldade alimentar e permite o estabelecimento do tratamento correto, garantindo a saúde emocional da criança e seus familiares” - conta.

A partir daí iniciou seus estudos sobre recusa e seletividade, aperfeiçoando-se dentro e fora do Brasil, com referências mundiais no assunto como Kay A. Toomey, PhD, e Erin S. Ross, PhD, no Instituto Fleni, em Buenos Aires no curso “Assessment and Treatment Using the SOS Approach to Feeding”,  e Suzanne Evans Morris, PhD, no Neurofuncional Chile, em Santiago com o curso “Feeding The Whole Child- A Mealtime Approach”.

Desde 2019 Carla lidera uma clínica especializada em São Paulo – a Care Materno Infantil conta, além da fonoaudiologia com uma equipe de nutricionista, psicologia, neurologista, gastroenterologia, endocrinologista, psiquiatra e pediatria dedicados a atender crianças de 06 meses à 12 anos. “Normalmente, quando chegam até mim, as famílias já estão um tanto quanto desesperadas, em busca de uma solução efetiva para o “não comer” da criança” – comenta Carla.

Após o diagnóstico, onde a fonoaudióloga entende quais as dificuldades e problemas da criança, é iniciado um protocolo de atendimento que inclui técnicas e estratégias lúdicas que conduzem a criança para a o alimento sem que ela tenha a percepção ruim de antes. As estratégias planejadas incluem atividades recreativas, balanços, brinquedos, entre outras atividades que levam até uma cozinha planejada para eles.

Todos os detalhes foram pensados minuciosamente. Desde a torneira até os eletrodomésticos são um atrativo e interagem de forma divertida com as crianças. No local, Carla explora formas diferentes de introduzir os alimentos, inclusive os que a criança possui aversão criando junto com eles receitas deliciosas como sorvetes, bolinhos entre outras delicias que garantem resultados incríveis na jornada da introdução alimentar.

A cozinha da dra. Carla é um show à parte com diversos recursos que atraem a atenção e despertam a curiosidade da criança, dando a ela autonomia para conhecer o alimento e ressignificá-lo em sua vida de forma respeitosa e confortável.

 


Dra. Carla Deliberato (CRFa 2-1319 )

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Novo isolamento social decretado pode aumentar ansiedade em crianças, adolescentes e adultos

Foto de Ketut Subiyanto no Pexels
Atendimento psicológico online minimiza estresse e alivia ansiedade


Na última sexta-feira o Paraná e outros estados decretaram medidas mais enérgicas no enfrentamento aos novos casos da COVID-19. Entre as medidas estão fechamento de atividades não essenciais e das escolas, públicas e privadas.

Segundo a OMS, o Brasil já era o país mais ansioso do mundo mesmo antes do coronavírus, com mais de 18 milhões de brasileiros convivendo com o transtorno. Já passamos por um ano de incertezas, e os casos de ansiedade aumentaram significativamente. Já uma pesquisa realizada pela Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) mostrou que os casos de depressão aumentaram em 50% durante a quarentena por conta da Covid-19, e a ansiedade e o estresse, em 80%. A pesquisa também mostrou que as pessoas que fizeram acompanhamento psicológico pela internet apresentaram índices menores de estresse e ansiedade.

Apesar da ansiedade ser uma resposta natural do nosso corpo, algo fisiológico essencial para a nossa sobrevivência, em alguns momentos pode se tornar nociva. “Aprender a lidar com a ansiedade é importante, caso contrário, o impacto na saúde física e mental, poderá ser muito forte”, salienta a psicóloga Luciana Deutscher.

Com o estresse e a correria do dia a dia , a ansiedade virou rotina e as pessoas passaram a viver no "piloto automático " , nesse cenário de pandemia isso se intensificou gerando problemas psicológicos em grande parte da população e isso não se restringe aos adultos muitos adolescentes e até algumas crianças passaram a apresentar quadros de insônia, irritabilidade, pensamentos repetitivos , desânimo e hiperatividade que são indícios do alto nível de angústia do momento que estamos passando e de ansiedade pelo que virá.

Segundo Luciana, ninguém imaginava que um ano depois estaríamos ainda imersos nesse cenário, afinal depositamos todas as nossas esperanças no fim da pandemia, na diminuição do contágio e na vinda das vacinas e no retorno da vida ao "normal ".  Porém, a maioria dessas questões não estão sob nosso controle, “precisamos agora mais do que nunca focar no que podemos controlar , no como lidar com a continuidade indefinida desse cenário de modo a convivermos com essa realidade da melhor forma possível no sentindo de preservarmos nossa saúde mental”, alerta.

Algumas dicas simples, mas que ajudam a diminuir a ansiedade podem ser seguidas por todas as idades, como planejar a semana, estabelecer horários para as atividades em especial das crianças e adultos, criar uma nova rotina que se adapte a essa nova realidade, ter momentos no dia pra não fazer nada, pra relaxar, ter um dia na semana pra sentar em família e planejar tudo que querem fazer quando a pandemia acabar, sem estabelecer datas pra isso, apenas planejar o futuro.

“E caso perceba que não consegue dar conta sozinho, que está se sentindo sobrecarregado emocionalmente procure ajuda especializada, e isso também com relação às crianças e adolescentes. No caso das crianças o primeiro passo e buscar  ajuda com o pediatra que o acompanha quando aparecerem sinais como dificuldade pra dormir , falta de apetite, irritabilidade, choro sem motivo , comportamentos que não são comuns pra aquela criança”, pontua Luciana.

O mesmo vale pros adolescentes e a sugestão da psicóloga é a importância do diálogo com eles. “Conversem com os jovens, perguntem se precisam de ajuda, como estão se sentindo com tudo isso e conte como você se sente também, dê o exemplo para que ele se sinta acolhido e lhe conte o que está passando”, alerta Luciana.

“Tenho pacientes adolescentes que precisavam apenas contar com o apoio de alguém que apenas parasse para escutar sem julgar o que estava sendo dito e outros que a carga emocional do isolamento por conta da Pandemia foi tão grande por ter se acumulado as mudanças hormonais próprias da idade que precisaram mesmo de acompanhamento psicológico especializado e em alguns casos até acompanhado por médicos, para uso de medicamentos pra abaixar a ansiedade durante esse período”, esclarece.

Para o atendimento, Luciana Deutscher trabalha com a Psicoterapia Breve, um modelo de atendimento específico focal muito utilizado em momentos de crise ocasionados por um evento adverso, gerando sofrimento psicológico e que precisa de acompanhamento profissional para ser enfrentado, amenizado e tratado. “Podemos citar as crises de ansiedade e insônias geradas pela pandemia, por mudança de emprego, quadros depressivos e alto grau de estresse”, explica Luciana.

Outro modelo seria o de Orientação Psicológica que consiste em um processo com a orientação de pais, mães, crianças e adolescentes para que planejem e estabeleçam estratégias para lidar com as mudanças ocorridas no último ano, identificando a necessidade de buscando apoio emocional. “Esse modelo tem sido muito utilizado para orientação de pais e mães que querem auxílio para enfrentar as questões da Pandemia de modo estabelecer estratégias de enfrentamento das dificuldades encontradas na busca do equilíbrio emocional familiar”, finaliza Luciana.


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