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segunda-feira, 10 de agosto de 2020

5 motivos para você acompanhar uma live

Desde um bate-papo, entretenimento até uma forma de consumir conteúdos interessantes, as lives viraram tendência com o cenário da pandemia; especialistas lista vantagens em acompanhar uma transmissão ao vivo

 

As lives se tornaram cada dia mais frequentes entre influenciadores, profissionais, pessoas e empresas. Durante a quarentena, as transmissões ao vivo de cantores mobilizaram milhões de pessoas e trouxeram um recorde de audiência. Para se ter uma ideia, o Brasil lidera oito posições na lista das 10 lives mais vistas até hoje no mundo todo, segundo o Youtube. Outro dado relevante é que houve um aumento de 70% no número de transmissões ao vivo e também na audiência das lives no mês de março, de acordo com o próprio Instagram. 

 

E não é só nesse sentido que a estratégia vem ganhando força. Psicólogos, profissionais de diversas áreas, médicos e até arquitetos vem reinventando o mercado online e compartilhando conhecimento para diversos profissionais e pessoas. Essa conexão virtual vem crescendo e é uma poderosa aliada para quem deseja estar atualizado, buscar conhecimento ou fazer o marketing do seu próprio negócio. 

 

De acordo com Alex Vargas, empreendedor digital com 800 mil inscritos em seu canal no YouTube, o Instagram tem se tornado a rede social favorita das pessoas tanto para o entretenimento como para os negócios. “Para quem deseja se manter atualizado sobre o que está acontecendo no mundo ou mesmo ao seu setor, o Instagram é uma ferramenta poderosa. A prova disso é que a rede social bateu a marca de 1 bilhão de usuários ativos e o Brasil é o terceiro no ranking de mais pessoas que utilizam o instagram”, revela o especialista. 


Abaixo, Alex lista cinco motivos para acompanhar uma live no Instagram. Confira: 

 

1 - Fique atento e se atualize sobre o seu nicho de interesse: se você for um nutricionista, personal trainer ou mesmo tem um perfil de academia, fique de olho em assuntos semelhantes aos seus, assim é possível se atualizar com o público, e até ganhar mais engajamento para sua página. “Poste e veja conteúdos das pessoas que você quer atingir. Também tenha uma consistência de posts e interação, uma ou duas vezes por dia, a plataforma aumenta em tráfego depois das 12h”, complementa Alex. 

 

2 - Interaja com as lives: sabemos da importância do network e, agora em meio ao distanciamento social que enfrentamos, formar relacionamentos comerciais e oportunidades de negócios se torna ainda mais presente no meio digital. Por isso, as lives podem ser uma ponte de encontro além de uma oportunidade para novos negócios. Recentemente, Ceará, Airton Fonteles, de 42 anos, anunciou a venda de torresmo durante uma live, além de ganhar novos clientes, o comerciante foi destaque em diversos perfis e veículos de comunicação. 

“O Instagram olha o relacionamento que você tem com a sua audiência, quem quer crescer tem que ficar de olho no seu perfil e no usuário que te segue. Participe de lives de pessoas importantes, comente e permita que elas possam te chamar para uma chamada em conjunto, isso pode trazer benefícios para ambos os lados”, salienta Alex.

 

3 - Fique atento aos principais tópicos: as lives são conversas informais, mas geralmente são recheadas de conteúdos interessantes, não importa o nicho. “Siga pessoas que proporcionam conteúdos e assuntos que vão te agregar de alguma forma e fique atento as dicas que esses especialistas passam nas transmissões ao vivo. Eu, por exemplo, falo bastante sobre marketing digital e formas de ganhar dinheiro com a internet, pessoas e empresas sempre buscam meu conteúdo”, exemplifica.

 

4 - Aprenda e ganhe dinheiro com as lives: se você tem uma empresa, por exemplo, ou apenas deseja crescer nas redes sociais, quando você acompanha a live de alguém que você se interesse, pode aprender formas de também transmitir esse tipo de conteúdo no seu perfil, não importa quantos seguidores você tenha. “O Instagram, por exemplo, começou a testar uma nova função que possibilita uma renda a partir das transmissões ao vivo, ainda está em teste, mas a ideia é oferecer uma espécie de “selo”, em que o seguidor pode comprar para apoiar o criador do conteúdo e assim deixar seus comentários em destaque durante a transmissão”, conta Alex. 

 

5 - Dê audiência para quem você segue: um ponto que muitas pessoas tentam ao realizarem uma live é prender a atenção dos seguidores no Instagram, pois quanto mais tempo uma pessoa fica em um perfil, mais a ferramenta recomenda aquele determinado perfil para outras pessoas. “Se você segue alguém que te proporciona conteúdos do seu interesse, quando participa das lives dessa pessoa, você está contribuindo para o engajamento dela. É ótimo para ajudar aqueles profissionais que te ajudam por meio de conteúdos”, finaliza o especialista.

 

 



Alex Vargas - empreendedor digital há mais de 15 anos. Desenvolveu dezenas de negócios na Internet. É criador de diversos treinamentos online, com destaque para o Fórmula Negócio Online que é considerado o treinamento mais indicado para quem quer começar um negócio do zero. Reconhecidamente como um dos mais bem sucedidos profissionais de marketing digital do Brasil. Desenvolveu os melhores treinamentos para empreendedores digitais, profissionais de marketing e afiliados da atualidade.Reconhecido pelo mercado como um dos melhores copywriters da atualidade. Criou cartas de vendas de altíssima conversão. Desenvolveu diversos negócios na Internet. Ganhou o prêmio de Empreendedor Digital do ano de 2019 do Afiliados Brasil.Motivador de pessoas. Aborda pontos de motivação e mindset para criação de negócios altamente lucrativos.


Nucleo Expert

 

Confira 5 serviços criados para o combate ao Covid-19


Segundo pesquisa do IBGE sobre o impacto da crise causada pela pandemia, mais de 700 mil empresas fecharam suas portas e não irão reabrir, sendo que 99,8% eram de pequeno porte. Com a mesma agilidade que o Covid-19 atingiu todo o mundo, várias ações foram criadas para combatê-lo, desde aplicativos para rastreamento da doença até serviços e produtos para que os negócios pudessem voltar a funcionar, seguindo todas as medidas de segurança propostas pelo Ministério da Saúde. 


Abaixo, você fica por dentro do que existe no mercado voltado para empresas de todos os portes protegerem seus funcionários e clientes, de acordo com Antonio Carlos Vendrame, fundador da Vendrame Consultores, empresa especializada em Saúde e Segurança do Trabalho. Confira!



Consultoria para Biossegurança


Realizada sob demanda por meio de um diagnóstico minucioso feito em cima da realidade do cliente, seu segmento e nível de exposição ao vírus. Com esse relatório pronto, são definidos os serviços mais adequados às necessidades encontradas.



Equipamento para Sanitização de Ambientes


O equipamento absorve o ar ambiente para seu interior, que é exposto à lâmpadas ultravioletas com o poder de inativar microrganismos, inclusive os vírus. Após eliminá-los, o ar é devolvido ao ambiente totalmente limpo. Existe também um módulo no equipamento para limpeza detalhada de superfície, à base de ozônio, uma molécula com 3 átomos de oxigênio, também reconhecido como agente esterilizante. Como é um gás gerado pela ação do ultravioleta, o ozônio faz uma limpeza profunda do ambiente, ingressando onde nenhuma limpeza manual conseguiria.


 

Planos de Contenção


Baseados na Portaria nº 20 do Ministério da Saúde, os planos têm como objetivo a implementação de protocolos de saúde e segurança, assim como adequação de regulamentos internos, estruturação de novas ações, realização de atendimentos médicos, visitação a postos de trabalho para adequação de medidas sanitárias, entre outras medidas de combate ao vírus.



Telemedicina


Em meio a um cenário em que muitos profissionais estão trabalhando no sistema home office e não deixam de estar sob responsabilidade da empresa, a telemedicina tornou-se indispensável para acompanhá-los por meio do contato remoto e monitorá-los com relatórios individuais.



Testes Covid-19


Entre os primeiros a se tornarem mais conhecidos, existem algumas opções: o teste rápido, que detecta a presença de anticorpos IgG e IgM contra o Coronavírus, por meio de amostra de sangue, com resultado em até 10 minutos; o RT-PCR, que pesquisa o RNA do vírus, feito por swab naso e orofaringe e resultado em até seis dias; e a sorologia, que, com uma amostra de sangue pode encontrar uma doença ativa ou anticorpos por metodologia Quimioluminescência, leva em torno de dois dias para ficar pronto.

 

 

 



Antonio Carlos Vendrame - fundador e diretor da Vendrame Consultores, especializada em Segurança do Trabalho, Medicina Ocupacional, Meio Ambiente e na capacitação de profissionais. Atua como consultor técnico em assuntos de Segurança e Higiene do Trabalho e perito da Justiça do Trabalho, Justiça Cível e Justiça Federal. É mestre em Química Ambiental e Ecotoxicologia.



Empresas devem seguir regras para manter teletrabalho e home office

 Especialistas comentam quais são as obrigações e avaliam que modelo veio para ficar


Antes da atual necessidade de isolamento social, o regime de teletrabalho já era definido por lei, mas enfrentava certa resistência por parte das empresas, que temiam baixa produtividade dos funcionários. Tudo mudou com a prolongação da quarentena na pandemia e com grande parte dos trabalhadores atuando remotamente.

As empresas perceberam que, ao contrário do que era esperado, a produtividade dos colaboradores permaneceu no mesmo patamar e, em muitos casos, até aumentou. Algumas dúvidas ainda permanecem e uma delas é se veremos uma consolidação dessa modalidade quando a pandemia acabar, ou se tudo voltará a ser como antes.

A advogada especialista em Direito do Trabalho, Karolen Gualda Beber, explica que teletrabalho e home office são situações diferentes, sendo que o primeiro é previsto pela CLT, enquanto que o segundo é uma situação mais pontual. “E para manter seus funcionários trabalhando em casa agora e posteriormente, é importante que as empresas acionem sua assessoria jurídica, pois ajustes e alinhamentos nos contratos são necessários”.

Com relação aos benefícios e equipamentos essenciais ao trabalhador remoto, com exceção do vale transporte, a justiça entende que todos os demais benefícios devem ser mantidos. Já os equipamentos e custos extras devem constar no contrato de trabalho. “A empresa precisa fazer um aditivo, inserindo quais são as responsabilidades de cada parte. A lei não determina que as empresas paguem por custos extras, mas é uma cláusula que deve constar obrigatoriamente no contrato”, explica.

A sócia do escritório Castro Oliveira Advogados, Cyntia Possídio Lima, acredita que o isolamento social apenas acelerou uma transição que vinha se consolidando. “Essa é uma é uma realidade que veio para ficar. A adoção do home office ou teletrabalho só cresceu desde então, devido ao desenvolvimento da tecnologia, fruto de uma era na qual se impera a lógica digital, tornando as relações de trabalho mais fluidas”.

Ela acredita que essa nova tendência no mercado de trabalho está muito conectada com as ambições das novas gerações, que buscam formas diferentes de focar sua energia, perseguindo valores mais presentes no teletrabalho e no coworking. “O mercado de trabalho está cada vez mais voltado às novas gerações, que buscam a felicidade e não mais a estabilidade e a consolidação de modelos preexistentes, considerados ultrapassados”, pontua.

Para a especialista, nem as obrigações impostas para empresas e funcionários devem afastar essa tendência, mesmo quando estivermos em uma realidade pós pandemia. “As imposições são absolutamente razoáveis e não vejo nelas algum obstáculo capaz de afastar a adoção desse regime na prática das relações de trabalho”, finaliza.

 

 

 

Karolen Gualda Beber - advogada especialista na área do Direito do Trabalho com experiência em contencioso trabalhista, gerência de equipes, coordenação de pessoal, redação de peças processuais, realizações de audiências e sustentações orais. Formada pela Universidade Metodista de Piracicaba e pós-graduada em Direito e Processo do Trabalho pela UNIRP (Universidade de São José do Rio Preto). É coordenadora da área trabalhista do escritório Natal & Manssur.

 

Cyntia Possídio Lima - bacharela em Direito pela Universidade Federal da Bahia - UFBA. Pós-graduada em Direito do Trabalho pela Fundação Faculdade de Direito da Bahia. Pós-Graduada em Direito Tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários – IBET. Mestranda em Direito pela UFBA. Ex-Diretora Geral da Escola Superior de Advocacia da Bahia. Atualmente exerce o cargo de Conselheira da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Bahia, para o triênio 2019/2021, e de primeira Vice-Presidente do IBDT - Instituto Bahiano de Direito do Trabalho. É sócia do escritório Castro Oliveira Advogados.

  

Técnica dos 5 Cs ajuda os profissionais em tempos difíceis

 Especialista em produtividade ensina arsenal para superar desafios


Tempos incertos são desafiadores para qualquer travessia, principalmente porque a maioria busca a única coisa que não temos neste período: a certeza!  De acordo com a escritora e especialista em produtividade Tathiane Deândhela, autora dos livros Faça o tempo trabalhar para você e Faça o tempo enriquecer você, é agora que devemos colocar em prática coisas simples e confiáveis que fazemos, mesmo que muitas vezes estejam em segundo plano.

“Eu chamo de 5 Cs as cinco qualidades humanas únicas que, juntas, compõem não apenas o melhor conjunto de ferramentas para enfrentar a incerteza, mas também o arsenal necessário para superar tempos difíceis e prosperar: comunicação, cooperação, compromisso, criatividade e compaixão”, explica Deândhela.   

Segundo a especialista, antes de mais nada é necessário deixar de lado o cérebro sabotador, aquele que ocupa a mente com barreiras, obstáculos e empecilhos que dificultam a experiência de tentar algo novo, e aplicar realmente os 5 Cs. “Eu sugiro começar pelos três primeiros que são fundamentais: comunicação, cooperação e compromisso, pois eles permitem que o profissional desacelere, tenha uma pausa para processar o que realmente está acontecendo e compartilhe a responsabilidade da liderança e da tomada de decisões, permitindo que toda a equipe de colaboradores veja os objetivos com mais clareza”, diz Deândhela.

Deândhela explica que é fundamental sempre incentivar o compartilhamento de ideias entre a equipe, pois além de fortalecer a relação e a integração entre todos, promove a socialização, melhora a comunicação, estimula as competências e consequentemente, torna o ambiente de trabalho mais leve, agradável e motivador. “Mais do que apenas esclarecimentos e cooperação, acredito que compartilhar a responsabilidade também é o melhor caminho a seguir, porque muitas vezes exige uma solução combinada, ou seja, compromisso de todos”.

De acordo com a especialista, os três Cs iniciais não são apenas vitais para atravessar tempos difíceis, mas constroem uma maleabilidade organizacional que prepara melhor os negócios para continuar se adaptando a qualquer fase da empresa. “Após a aderência dos três Cs iniciais, o próximo C é o da criatividade, pois em tempos incertos as pessoas descobrem como inovar melhor e criar novas fontes de valor, reinventando e respondendo as mudanças de forma criativa e incorporando essa cultura como uma norma e não apenas como uma solução rápida e momentânea”, afirma Deândhela.

Por fim, como todas as empresas são compostas de pessoas que lutam de formas diferentes em tempos como esses, é preciso nutrir o último C que é a compaixão. “A verdadeira criatividade vem da diversidade das pessoas que têm uma gama de pensamentos e experiências únicas. A compaixão chega para permitir que a comunicação, a cooperação e o compromisso sejam mais fortes, e que a energia dos 5 Cs estejam interconectadas. A liderança nestes tempos é entender esse processo e criar um ambiente para explorar essa fonte de energia. Uma coisa é certa: as coisas boas esperam do outro lado”, finaliza Deândhela. 

 



Tathiane Deândhela - escritora, palestrante e referência em produtividade.

 

O que esperar do turismo pós-pandemia


Desde o começo da crise causada pela pandemia de Covid-19, um dos setores mais impactados foi o de turismo. Junto com as companhias aéreas, a rede hoteleira foi a primeira a sentir o baque das medidas de isolamento social.

A explicação é fácil de entender. De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), dois fatores contribuem para a rápida disseminação do novo coronavírus: aglomerações e lugares fechados.

Ou seja, as medidas de contenção da doença - que pode levar a sérias complicações, inclusive à morte -, inviabilizam a utilização de meios de transporte coletivos e também a entrada em pontos turísticos tradicionais.

E ainda impedem os turistas de frequentarem bares, restaurantes e espetáculos artísticos, enfim, tudo do que sobrevive a indústria do turismo.

Sem poder sair de casa e precisando evitar ambientes cheios, as pessoas foram forçadas a cancelarem suas viagens a passeio ou a negócio para evitar a disseminação do vírus.

Segundo pesquisa divulgada pela Braztoa (Associação Brasileira das Operadoras de Turismo), as empresas que vendem viagens registraram queda de 75% a 90% do faturamento durante o mês de maio, no comparativo com o mesmo período no ano passado. O prejuízo chega a R$ 1,08 bilhão.

Os cancelamentos, que em abril ocorreram em 95% das empresas, foram verificados por 91% delas em maio. De acordo com os entrevistados pela instituição, há uma tendência marcante de constância e ligeira diminuição dos cancelamentos das viagens durante o mês de maio.

Para dar conta da crise, 29% das empresas solicitaram créditos junto ao Governo Federal e outras 16% pretendem seguir no mesmo caminho para evitarem fecharem as portas.

Fortalecimento interno

A expectativa do setor é de que haja aumento na procura por viagens a partir dos próximos meses, especialmente para os destinos nacionais.

Por vontade ou necessidade, os viajantes vão se voltar para o mercado interno. Muitos países como EUA e Europa já anunciaram que turistas brasileiros são personas non gratas em seus territórios, até a segunda ordem.

A justificativa para a medida é a falta de controle no avanço da doença no Brasil, que soma mais de 2,5 milhões de contaminados.

Além disso, a alta do dólar também tem forte influência na busca por destinos nacionais. Com a crise se aprofundando mundo a fora, a moeda americana passa a ser refúgio seguro para a proteção do patrimônio, elevando consideravelmente a sua cotação.

O dólar turismo, usado para arcar com os gastos das viagens internacionais, por exemplo, está cotado a R$ 5,38. No começo do ano, a cotação estava em torno de R$ 4,2.

Apesar disso, ainda não há motivo para comemorações. A expectativa do setor é de redução de faturamento acima de 50% em 2020, que pode significar uma perda de R$ 7,65 bilhões, se comparada ao faturamento de 2019.

Alterações do setor

Para dar conta dessa potencial demanda, o setor de turismo está se preparando. De acordo com a pesquisa da Braztoa, antes da pandemia, 20% das operadoras não atuavam no mercado nacional e a maioria delas já está providenciando a estreia.

Entre as 80% que de alguma maneira atuavam com viagens internas, 45% revelaram estarem envolvidas em melhorias para fortalecer os serviços oferecidos.

Ainda assim, toda a rede relacionada ao turismo terá que passar por reformulações enquanto a vacina não chega.

Além de reforçar a higienização dos ambientes e incentivar que os hóspedes e frequentadores de bares, cafeterias e restaurantes façam a sua parte, esses estabelecimentos terão que operar em capacidade reduzida, garantir o distanciamento adequado e evitar aglomerações.

O processo de retomada será lento e precisará de bastante cautela.


Piramboia, Estivação e Gestão Empresarial: existe uma relação entre tudo isso?

Sempre gostei muito de entender os animais. Quando criança - e até a adolescência - lia muito a revista Super Interessante. Tive a grande sorte e o privilégio do meu irmão mais velho, Wilson Kazuo, assinar o título desde a primeira edição. Eu fico fascinado pela quantidade de espécies diferentes e como elas enfrentam as adversidades para sobreviver. 

Nesse tempo de isolamento e de grandes desafios, especialmente para quem é dono de empresa, lembrei-me de um peixe chamado piramboia. Trata-se de um tipo de mistura de peixe e réptil. Não é um animal bonito de se ver, mas apresenta uma vantagem impressionante: ele consegue respirar dentro e fora d´água. Isso acontece, graças ao sistema respiratório que combina brânquias e pulmões. 

Essa vantagem permite à piramboia sobreviver na seca. Isso mesmo! Quando as águas do rio secam, o fundo dele fica evidente e tudo o que resta é lama, a piramboia entra em estado de dormência. É a chamada estivação, algo muito parecido com a hibernação dos ursos, que ocorre no inverno. Na estivação, o organismo entra em um modo de sobrevivência, consumindo o mínimo possível de energia, apenas o suficiente para manter os sinais vitais garantidos até a próxima chuva, que encha os rios. Mas como a piramboia sabe quando vai acontecer a nova fase de cheias nos rios? Pois é, ela não sabe e não precisa saber. Ela permanece em estivação por meses. Consegue ficar assim até quatro anos, se for necessário. 

Assim, quando cai a chuva, ela espera. Se o volume permanece constante, a piramboia sai do estado de estivação e segue para os rios. Além de tudo, esse animal mantém uma reserva de energia para se arrastar até o rio mais próximo. 

Vejo que o exemplo da piramboia pode ajudar muito algumas empresas de áreas como eventos, entretenimento, alimentação fora do lar, turismo e até de outros setores. Vi muitas empresas destes segmentos se movimentarem para criar serviços on-line, investindo em capacitação e estrutura para o home office. Vi executivos e empresários debruçando em problemas e pensamentos, imaginando como criar uma fonte alternativa de receita e, infelizmente, acabarem perdendo mais dinheiro ainda. Consequentemente, diminuíram ainda mais o caixa, que já sofria nestes últimos três meses. 

A estratégia da piramboia vale para essas empresas e empresários. Será que não é melhor ficar quietinho, sem se movimentar, sem gastar energia, mantendo o estado de estivação até que o ambiente melhore? Há quem diga que devemos fazer algo para mudar sempre. Mas, se os fatores externos inviabilizam a sobrevivência de qualquer ser, então, ficar parado talvez seja a melhor ação a ser executada naquele momento. 

Quando a tempestade passar, os indicadores começarem a favorecer a economia e o mercado der sinal de vida, essas empresas podem começar a acordar e retomar suas atividades aos poucos. A parte boa é que essa estratégia pode ajudar a armazenar o pouco de energia que sobrou (nesse caso, grana mesmo) para a retomada dos negócios. Se não houver como sobreviver lá fora agora, pense nisso!

 



Haroldo Matsumoto - especialista em gestão de negócios e sócio-diretor da Prosphera Educação Corporativa, consultoria multidisciplinar com atuação entre empresas de diversos portes e setores da economia.


Home office não afeta produtividade no setor de contact center

 

Estigmas em torno da modalidade já diminuíram desde que o trabalho remoto virou uma necessidade para diminuir as aglomerações e preservar a saúde dos colaboradores

 

Deu limonada. A pandemia da Covid-19 colocou o mundo inteiro em estado de alerta já no início de 2020 e mudou, sobretudo, as relações no mercado de trabalho. E o home office, que era uma tendência, virou realidade em tempo recorde. Há quatro meses, muitas empresas experimentaram o gosto azedo de esvaziar suas estruturas e adaptá-las para cumprir a medida de isolamento social. Foi a necessidade do isolamento que deu origem a uma nova receita.  Aprovada, já faz parte dos hábitos dos brasileiros, que não fazem mais careta para o trabalho remoto. 

Muitas corporações – de pequeno, médio e grande porte – perceberam que o home office é uma vitamina para manter a motivação dos colaboradores em dia. Para muitas famílias que não têm com quem deixar os filhos para sair trabalhar, num momento em que as escolas estão fechadas, o trabalho remoto é um alento. Além disso, muitos trabalhadores ganharam qualidade de vida e podem aproveitar melhor o tempo que gastavam com deslocamento. Eles também encaram a permanência em casa como uma forma de cuidar da sua saúde e resguardar os familiares. “A flexibilidade do horário e a segurança são fatores valorizados pelos colaboradores. E toda essa satisfação reflete na produtividade”, avalia Beatriz, Bertolin, gerente de contas da dbm contact center, empresa paranaense que atua no segmento de soluções para centrais de relacionamentos. 

Num prazo de 72 horas, várias áreas da dbm se mobilizaram e fizeram uma força tarefa para realocar 95% da equipe para o trabalho remoto. “Tentamos levar 100%, mas não foi possível devido às condições de estrutura nas residências. Em decorrência disso, tivemos que emprestar equipamentos para alocar 100% do time em home office”, conta Beatriz. 

Na visão dela, o saldo desses mais de 130 dias operando com grande parte da equipe operando em casa é positivo. Remando contra a maré da crise, a operação que ela comanda, de representação de uma indústria de cosmético, viu a demanda crescer. “Nosso trabalho aumentou e estamos dando conta do recado. Nossa operação não foi interrompida em nenhum momento. E em razão do aumento do desemprego, a procura pela marca que representamos cresceu. As pessoas viram no setor de venda de cosméticos uma forma de se reinventar, não ficar sem renda e investir numa nova profissão como autônomo”, explica Beatriz. 

Apenas 14% da equipe comandada pela gerente não se adaptou ao home office e voltou a trabalhar in loco, por opção, com todos os cuidados recomendados pelos órgãos de saúde. Para Beatriz, a virada para o trabalho remoto deu certo graças à transparência e ao respeito aos funcionários, que está no DNA da dbm contact center. “Nós, que estamos na linha de frente, contamos com a confiança da empresa e da indústria que é nossa cliente. As duas organizações nos apoiaram e conseguimos manter todos nossos resultados e bater as metas previstas inicialmente. Nesse quesito, não sofremos nenhum impacto em virtude da pandemia”, analisa a gerente. 

Com a produtividade em alta, a dbm já pensa na possibilidade de adotar o home office permanentemente, como uma forma de oferecer mais conforto para os trabalhadores. “Eles experimentaram um salto na qualidade de vida. Podem dormir até mais tarde, além de ter tempo para curtir a família logo após o encerramento do expediente, sem precisar usar o transporte público para fazer o traslado de casa para o trabalho. Desde sua fundação, a dbm sempre valorizou os funcionários e mantê-los trabalhando remotamente é uma forma de retribuir o esforço deles e reverenciá-los”, diz Beatriz. 

O principal desafio do home office é a falta do olho no olho, do contato corpo a corpo com a equipe. Para driblar essa dificuldade, a tecnologia é uma grande aliada. “Aumentamos nossos encontros online e o volume das reuniões. Essa é forma de mantermos nossa liderança e, consequentemente, nossos colaboradores engajados e motivados. Essa conexão é muito importante para que eles não percam o sentimento de pertencimento, do valor do trabalho em equipe. Tudo deu certo até aqui porque contei com o apoio e comprometimento de todo o meu time. Isso é muito gratificante como gestora”, ressalta Beatriz. 

A gerente faz uma última previsão sobre as mudanças do mercado de trabalho, pós-pandemia. “Temos certeza de uma coisa: nada será como antes. Os escritórios devem diminuir, assim como os custos operacionais das empresas. E as residências também não serão como antes. As casas vão abrigar um cantinho que vai se transformar em posto de trabalho. Com o avanço das formas de comunicação e com o teste forçado dessa metodologia, o estigma em relação ao trabalho remoto diminuiu. Hoje temos a certeza de que é possível manter a produtividade no trabalho home office”, finaliza Beatriz.

 

Turismo na Pandemia

 Resultado de pesquisa do Procon-SP revela que apenas 17,60% dos consumidores entrevistados conseguiram acordo com o fornecedor


Enquete sobre "Turismo na Pandemia" realizada pelo Núcleo de Inteligência e Pesquisas da Escola de Proteção e Defesa do Consumidor da Fundação Procon-SP, constatou que apenas 17,60% (145) de um total de 824 pessoas que responderam ter contratado algum serviço que envolva o setor de turismo e, que em função da pandemia da Covid-19, teve que ser cancelado ou adiado, de alguma forma conseguiram fechar um acordo junto ao fornecedor sem ter que recorrer ao Procon-SP.

Os demais, 45,75% (377) ainda está negociando e 36,65% (302) não fizeram acordo.

Realizada entre os dias 14 e 31 de julho e disponibilizada no site do Procon-SP, a enquete teve como objetivo verificar como estão ocorrendo os acordos entre consumidores e fornecedores no setor de turismo diante dos problemas decorrentes da pandemia da Covid-19.


Responderam à pesquisa 2145 consumidores, dos quais 38,41% (824) afirmaram ter contratado algum serviço que envolva o setor de turismo (passagens áreas, estadia em hotéis / pousadas, pacotes turísticos, entre outros) e precisou cancelar ou adiar em função da Covid-19.


Consumidores que conseguiram acordo 17,60% (145)


A pesquisa constatou que dos que firmaram acordo, 46,90% cancelaram o contrato com devolução integral ou parcial dos valores pagos. Os demais consumidores (53,10%) fizeram acordo sem rescindir o contrato, por meio de remarcação com ou sem pagamento de taxas, disponibilização do crédito para usufruir em outra data ou em outros serviços da empresa.

Do primeiro grupo somente 22,07% tiveram a devolução integral e imediata dos valores pagos, o que pela MP, não seria obrigatório. Outros 13,79% também obtiveram um acordo para a devolução integral dos valores pagos, mas terão que aguardar o fim da pandemia. Destaque para 8,78% que afirmaram que obtiveram a devolução imediata, mas parcial, o que indica a cobrança de alguma taxa ou multa de rescisão, o mesmo ocorrendo para 2,76% que além de ter a devolução parcial, somente ocorrerá após a pandemia.

No segundo grupo, as remarcações ocorreram dentro do previsto na Medida Provisória 948, porém, vale ressaltar que quando questionados sobre sua satisfação com o acordo obtido, 9,66% dos consumidores o consideraram injusto porque tiveram que pagar um adicional para usufruir do mesmo serviço em outra data.

Ainda sobre a satisfação dos consumidores com os acordos, 50,34% consideraram os acordos justos, seja porque não tiveram que pagar por serviços que não utilizaram, seja por entenderem que os prejuízos foram divididos entre as partes.

Um grande percentual, porém, 40,00%, consideraram injustos porque fizeram um acordo, mas queriam mesmo era a devolução do que foi pago.


Consumidores que não conseguiram acordo


Sobre os motivos do acordo não ter sido realizado, 27,15% (82) dos consumidores responderam não ter conseguido contato com a empresa; 38,74% (117) alegaram que o fornecedor não quis fazer acordo e, 34,11% (103) não concordaram com o que foi proposto pelo fornecedor.

Dos consumidores que não conseguiram um acordo, a maioria buscou uma solução junto a um órgão de defesa do consumidor. Um grande percentual de consumidores (40,40%), porém, afirmaram que não tomaram qualquer atitude, abrindo mão de seus direitos.


MP 948 de 8/4/2020

Editada em razão dos cancelamentos de serviços de reservas de eventos dos setores de turismo e cultura, dispõe sobre que os prestadores de serviço não são obrigados a reembolsar os valores pagos pelo consumidor, desde que assegurem a remarcação dos serviços, sem custo adicional, taxa ou multa ou, alternativamente, a disponibilização de crédito para uso ou abatimento na compra de outros serviços, reservas e eventos disponíveis na empresa, ou ainda e finalmente, outro acordo a ser formalizado com o consumidor.

Somente se não houver acordo algum, dispõe a MP que o fornecedor deverá restituir os valores recebidos, atualizados monetariamente pelo IPCA-E, no prazo de 12 meses, contado da data de encerramento do estado de calamidade Pública.

 


Procon-SP


Sustentabilidade e governança como estratégia de negócios é tendência irreversível

Conselho de Sustentabilidade da FecomercioSP reúne empresas e especialistas para discutir a importância das iniciativas ESG no Brasil

 


A FecomercioSP, por meio de seu Conselho de Sustentabilidade, recebeu, na última sexta-feira (7), o presidente do Conselho da Endeavor e membro do Conselho da UN Foundation, Fábio Barbosa – também ex-presidente da Natura e do Banco Real –, para reunião com associados, convidados e empresários sobre iniciativas de responsabilidade ESG, sigla em inglês para Environmental, Social and Governance (ou ASG na tradução para o português).
 
O evento, promovido de forma online pelo conselho presidido por José Goldemberg, reuniu mais de 10 empresas, incluindo grandes varejistas como Via Varejo, Magazine Luiza, GPA e Grupo Big, evidenciando a sustentabilidade no centro do debate empresarial. Os conselheiros e convidados puderam avaliar a grande mobilização mundial em torno das iniciativas ESG, em um contexto no qual a imagem ambiental do País está prejudicada no exterior.
 
Fábio Barbosa defendeu que, mesmo que estejamos em um momento de pandemia, em que a iniciativa privada luta para sobreviver, só podemos adiar a agenda sustentável, mas não evitá-la. “No mundo inteiro, os padrões ESG para os negócios estão muito mais altos. No Brasil, as coisas estão mais atrasadas, mas não há como reverter o processo. A evolução da discussão não será uma linha reta por aqui, mas ascendente, certamente”, completou o especialista.
 
Barbosa ainda explicou que há duas forças que exigem que empresas iniciem providências nesse sentido. A primeira seria a do consumidor, que tem o poder e a decisão de só comprar de marcas com as quais se identifique e estejam de acordo com a sua mentalidade. Além disso, esse consumidor tem voz cada vez mais ativa no que deve ser produzido, cobrando cada vez mais transparência e posicionamento dos players.
 
Outra força que empurra as empresas para a sustentabilidade e a austeridade são os investidores. Segundo Barbosa, o investidor tem o poder de direcionar os recursos que estão na sociedade de recusar investimentos nas empresas que não cumprem requisitos mínimos de boa governança e responsabilidades ambiental e social. Afirma, inclusive, que existiriam fundos prontos para serem investidos no Brasil, mas ações foram prorrogadas pelo atraso do País nesses requisitos.
 
Concluindo o debate, Fábio Barbosa defendeu que ESG não deve ser somente uma estratégia de negócios, mas tem que permear toda a produção, a comunicação, o produto, a venda e todas as relações. “Em uma economia interconectada, esses temas são inevitáveis.”
 
O encontro foi início do debate entre as empresas do Conselho de Sustentabilidade da FecomercioSP, que dará continuidade à atuação em conjunto com o Poder Público e demais entidades, desenhando caminhos para que iniciativas de ESG sejam cada vez mais reais no Brasil, contribuindo para a retomada econômica de forma sustentável.


Como conquistar o primeiro emprego?

Conquistar o primeiro emprego é um passo importante na vida de todo jovem. Junto às expectativas sobre a entrada no mercado de trabalho, há também uma mistura de insegurança e incerteza sobre qual o melhor caminho a seguir para conquistar a vaga tão sonhada.

Neste ano, especificamente, mais um fator de preocupação foi adicionado. A pandemia de Covid-19 vem provocando uma crise sem precedentes na história recente, resultando em altos índices de desemprego e fechamento de empresas. Porém, já é possível vislumbrar a retomada. Um estudo feito pelo CIEE (Centro de Integração Empresa Escola), referência no recrutamento de jovens e estudantes, mostrou que as contratações de estagiários e de aprendizes voltaram a crescer. Em junho, foram registradas 3,9 mil novas contratações no Estado de São Paulo. Em julho, o número chegou a mais de 5,8 mil.

Por isso, é importante não desanimar e estar preparado para as oportunidades do mercado de trabalho. As estratégias para conquistar o primeiro emprego precisam de alguma adaptação, mas o otimismo deve ser via de regra, independentemente da vaga.

O primeiro passo é criar um bom currículo. "Mesmo sem experiência?", você deve estar se perguntando. No caso de quem ainda vai ingressar no mercado de trabalho, mostrar sua formação acadêmica e extracurricular é uma ótima alternativa. Destaque aquilo que considerar relevante para a vaga. Mostrar que você fez alguns anos de curso de teatro, por exemplo, demonstra para o recrutador uma certa desenvoltura e habilidade de se comunicar com o público. Mas, lembre-se de manter o foco: antes de adicionar uma habilidade ou formação, pense em como aquilo pode contribuir para a vaga a que você está se candidatando.

É importante ter um objetivo de carreira e mencioná-lo no currículo. Cite a área em que você deseja trabalhar e o que espera aprender com ela, profissional e pessoalmente. Demonstre interesse e capacidade de atender às expectativas da empresa com a sua contratação. O recrutador deve entender que, mesmo sem experiência profissional, ele pode confiar nas suas habilidades e vontade de aprender. E vale sempre lembrar: atente-se à revisão do documento. Se precisar, peça a ajuda de um amigo ou familiar.

É chegada a hora da entrevista. Por causa da pandemia, boa parte das empresas está realizando processos seletivos à distância, de modo virtual. Portanto, é imprescindível garantir um bom acesso à internet, para que você possa conversar com os recrutadores sem correr o risco de a conexão falhar. Se, ao ter retorno sobre a vaga, perceber que não conhece aquela ferramenta que será utilizada (Zoom Meeting, Skype, Google Meet, entre outras), teste antes com um amigo e certifique-se de que você está familiarizado com o funcionamento dela.

Pode ser sua primeira vez ou não, mas é certo que o nervosismo pode surgir nesse momento. Procure se manter centrado, tenha sempre seus objetivos em mente, e fale com segurança – afinal, você merece essa vaga! Destaque suas qualificações pessoais e profissionais, como sua resiliência, organização e capacidade de mediar conflitos.  Em perguntas como “como você vê o trabalho em equipe?” Mesmo sem ter essa experiência, você pode relacioná-la com o seu comportamento nos trabalhos em grupo da escola e trazer isso para o ambiente profissional. Tudo isso ajudará o recrutador a imaginar seu perfil no trabalho, transmitindo confiança. Por fim, lembre-se de agradecer. Sempre. Isso deixará uma boa impressão e manterá as portas abertas.

Tenha sempre em mente que o cenário pode não ser ideal como você imaginava. Planos pessoais e profissionais de todos foram afetados pela pandemia, mas é preciso encontrar recursos internos e externos para pensar em um plano B – talvez até num plano C, D, E... Essa maneira de encarar a vida com certeza dirá muito sobre você ao se candidatar para uma vaga. O momento pede otimismo, garra e muita dedicação, para que possamos, juntos, vencer a crise.




Andressa Santos - psicóloga, especialista em recrutamento e aconselhamento profissional e coordenadora do Bolsa de Empregos do Sinthoresp.

 

Trabalhou Tem Direito

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Qual será o futuro do TikTok?

Os dias parecem estar contados para o TikTok nos Estados Unidos. Caso o aplicativo não seja comprado por uma empresa estadunidense, como a Microsoft, que já negocia a aquisição, poderá ser banido do país no próximo mês, como determinou o presidente Donald Trump. Em comunicado, o TikTok disse que a decisão foi emitida "sem o devido processo legal".

O conflito velado entre Estados Unidos e China pela hegemonia mundial já dura décadas. Parte dos bastidores da chamada Cyberwar foi desnudada pelo analista de sistemas e ex-agente da CIA Edward Snowden e o fundador do WikiLeaks Julian Assenge. Certamente, o conflito envolvendo o TIkTok é mais um desdobramento dessa guerra virtual envolvendo os dois países.

A recente decisão de Trump envolvendo o aplicativo, que já soma mais de 800 milhões de usuários ativos mensais, foi vista por muitos como uma medida autoritária. É um tema delicado porque envolve uma alegação de ameaça à Segurança Nacional, na visão do governo estadunidense. Autoridades defendem que cidadãos americanos estão sendo monitorados e tendo dados coletados pela ByteDance, startup chinesa detentora do aplicativo. Porém, é preciso lembrar que Facebook, Google, Amazon, entre outras empresas americanas, também têm acesso a dados de usuários em todo o mundo e jamais houve por parte de autoridades estrangeiras a atitude de banimento ora cogitada.

Há de se pontuar, também, o recente revés sofrido por Trump a partir de um movimento organizado pelo TikTok. Usuários do país teriam feito um ato contra o presidente ao se inscreverem para um comício em Tulsa, Oklahoma, e não comparecerem. As imagens do evento praticamente vazio repercutiram no mundo todo, para o constrangimento do líder americano.

Do ponto de vista da liberdade dos cidadãos americanos, o banimento do TikTok representa, no mínimo, um contrassenso – afinal, os Estados Unidos são ou não são a terra dos livres (ou “the land of the free”), como bradam em seu hino nacional?

Como o aplicativo é utilizado por jovens, pode haver inclusive uma reação contrária e a rede social ganhar até mais usuários, a exemplo da mobilização que resultou no esvaziamento de um comício. Caso haja ordem judicial determinando a paralização do serviço, provavelmente haverá uma batalha judicial, e, eventualmente, pode ocorrer uma derrota do presidente Trump. A situação é complexa porque Segurança Nacional e liberdade são temas que mobilizam a opinião pública, dois valores basilares para a Democracia Americana.

Outro ponto importante é que, como os Estados Unidos desempenham um papel importante na economia global, certamente poderão influenciar outras nações a tomar a mesma decisão de banir, ou, como contrapartida, incentivar retaliações a empresas americanas em outras partes do mundo, especialmente na Europa, onde o Facebook é frequentemente demandado nas cortes da União Europeia por questões de violação de privacidade, por exemplo. No Brasil, entretanto, acredito que dificilmente poderá haver consequências para os usuários.

Tecnicamente, é possível eliminar o acesso ao aplicativo de todo o território americano, ao obrigar serviços e provedores locais a bloqueá-lo. Isso exigiria uma força-tarefa muito bem estruturada e operando full-time. Portanto, as chances de o banimento dar certo são pequenas.

Governos de todo o mundo vão a reboque da tecnologia. Há tempos, todos os Estados enquanto instituições no mundo vivem em crise por não conseguirem, salvo exceções, garantir o bem-estar social à maioria dos cidadãos. Em razão disso, posturas e visões assíncronas com a realidade dos fatos serão inócuas, especialmente quando tomadas à guisa de atos voluntariosos e à revelia de debate e consenso com as forças e poderes políticos. Por conectar as pessoas de modo direto e democrático nas redes sociais, a tecnologia esvaziou o poder antes exercido por grupos específicos, sendo o poder político, talvez, o que mais precisa se adaptar a essa nova realidade, no que tange à construção de ideias e projetos com a população.

Sendo banido ou não, uma consequência é certa: o presidente Trump sairá desgastado do episódio. Em verdade, hoje, qualquer Estado do mundo possui limitado controle sobre a internet, a tecnologia. Se conseguir banir o aplicativo, a democracia americana sairá arranhada do episódio. Lembrando uma célebre frase da Dama De Ferro, Margaret Thatcher, “estar no poder é como ser uma dama: se você tiver que lembrar as pessoas que você é, você não é.” Reconhecer essa vulnerabilidade é essencial para saber as guerras que podem ser lutadas - e vencidas - e como se posicionar no jogo.

 



Dane Avanzi - empresário, advogado e Diretor do Grupo Avanzi.

https://grupoavanzi.com/

 

Bares pós-quarentena: apenas 24% das pessoas se sentem confiantes para frequentar bares e restaurantes (Intertek)

Bares e restaurantes precisam respeitar 10 itens básicos para garantirem maior proteção aos clientes


Dados do instituto de pesquisa Hibou, mostram que 58% só irão a restaurantes se não houver aglomeração

 

O retorno às atividades durante e pós-quarentena é uma movimentação global que depende de novas medidas de segurança. Em São Paulo, os bares e restaurantes foram liberados para abertura gradativa a partir de 6 de julho. Após um mês, esse tipo de estabelecimento ganhou flexibilização noturna.

Com base em pesquisa realizada no Reino Unido, que mostrou enorme insegurança e preocupação da população em voltar ao trabalho, viajar, frequentar restaurantes e hotéis, a Intertek lançou o Selo Protek - primeiro programa mundial de saúde, segurança e bem-estar para pessoas, locais de trabalho e espaços públicos.

Especificamente para setor de bares e restaurantes os protocolos são mais do que sanitização. Não adianta somente garantir a desinfecção do espaço físico se as pessoas não obedecerem normas rígidas.

O selo Protek abrange 10 procedimentos operacionais novos: Distanciamento social - mesas com 2m de distância uma da outra, higienização de parques infantis e controlar a ocupação - proibido piscina de bolinha, incentivar a higiene das mãos na entrada, incentivar a etiqueta respiratória, fazer uma avaliação de risco, uso correto de EPI, limpeza do sistema de ventilação, higiene e segurança alimentar, gestão dos fornecedores, gestão do retorno ao trabalho.

O setor de bares e restaurantes foi seriamente atingido pelo isolamento social. Para sua retomada, são necessárias diversas medidas. Em recente levantamento do instituto brasileiro de pesquisa Hibou, 58% dos brasileiros só irão a restaurantes sem aglomeração e 79,5% consideram condicional o uso de máscaras por toda a equipe de atendimento dos locais e serviços. "Kit higiene obrigatório e aglomeração são apenas alguns pontos de atenção. Podemos verificar muitos outros itens e certificar os estabelecimentos para que os clientes se sintam ainda mais confiantes", diz Hélio


Pesquisa Intertek no Reino Unido (abril/2020)

• 70% não gostaria de retornar ao trabalho, a menos que práticas de saúde e segurança autenticadas estejam em vigor.

• 91% dos entrevistados concordam que seu empregador deve tomar medidas extras para proteger os funcionários.

• No cenário das indústrias de consumo, apenas 24% dos entrevistados se sentem confiantes para visitar um bar ou restaurante

• Apenas 27% se sentem confiantes em visitar hotéis.


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