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terça-feira, 9 de junho de 2020

Como ajudar as crianças a usar a tecnologia com equilíbrio e segurança?


Em "A Criança Digital", Gary Chapman e Arlene Pellicane, renomados especialistas em relacionamento familiar, reúnem orientações para o uso consciente dos recursos tecnológicos





O isolamento social têm revelado e/ou acentuado uma realidade delicada na dinâmica de muitas famílias: o uso excessivo das tecnologias digitais por parte das crianças e adolescentes — videogames, televisão, aplicativos etc. Isso acontece porque, dentre diversas razões, tais ferramentas aparentemente são as únicas opções de entretenimento em meio ao caos. Embora seja algo compreensível, torna-se fundamental ponderar até que ponto recorrer unicamente às telas é realmente saudável. Aliás, quais são os impactos negativos que o excesso de exposição ao digital pode causar no desenvolvimento das crianças e adolescentes?

É justamente para falar sobre o assunto que a Editora Mundo Cristão traz ao Brasil “A criança digital: Ensinando seu filho a encontrar equilíbrio no mundo virtual”, livro escrito por Gary Chapman e Arlene Pellicane. Na obra, as duas autoridades em relacionamento familiar oferecem orientações práticas para que pais e mães contornem exageros de maneira positiva. Longe de propor uma postura antitecnologia, Gary e Arlene descortinam formas para que a família possa aliar os benefícios das tecnologias com uma rotina que seja produtiva para toda a família, especialmente para os pequenos, estimulando a sociabilidade.    
“As telas não são o problema; o problema é a frequência com que as usamos. Que atividade preenche o tempo livre de seu filho? Para a média das famílias, tempo livre é igual a tempo diante da tela. Uma coisa é reunir a família diante da televisão para assistir a uma série. Trata-se de um tempo intencional diante da tela que pode aproximar ainda mais a família. Outra coisa é clicar de canal em canal, aleatoriamente, dia após dia. Esse tempo não programado tende a ser desperdiçado e tornar-se influência negativa.” (Gary Chapman e Arlene Pellicane em “A criança digital”)

Por meio de pesquisas e uma série de relatos ilustrativos, os escritores promovem uma análise acerca da dinâmica dos lares “conectados” e mostram as complicações que o tempo em excesso diante das telas pode trazer para o relacionamento interpessoal e o desenvolvimento intelectual e físico das crianças.   

Altamente prático, A criança digital não aponta somente problemas sem mostrar soluções. Pelo contrário, o livro foi concebido para ser um manual aos pais e mães, com ideias lúdicas e iniciativas eficazes para a melhor interação entre a família, tendo como objetivo o estímulo a outras opções de lazer que colaboram com o fortalecimento dos laços afetivos. 

A obra vem ainda com um capítulo especial dedicado ao tema “Desenvolvimento da sociabilidade por idades e estágios” e um teste para que os pais e mães possam diagnosticar se os filhos passam tempo exagerado diante das telas.
O lançamento já está à venda nas livrarias e lojas virtuais.


Ficha técnica  
Código: 11110
ISBN: 978-65-86027-01-3
Páginas:  256
Formato: 14 X 21
Categoria: Família
Preço: R$ 54,90
Lançamento: maio/2020
Link de venda: Amazon e E-commerce Mundo Cristão


Sobre o livro: A criança de hoje nasce digital. Se é verdade que a tecnologia apresenta muitas vantagens, é igualmente verdadeiro que o mau uso ou o uso excessivamente precoce traz inúmeras preocupações para os pais. A boa notícia é que existem maneiras de equilibrar tecnologia, família e sociabilidade. Descubra através das sugestões de dois renomados especialistas em relacionamentos familiares. 


Sobre os autores: Gary Chapman é doutor em antropologia e autor de mais de 30 livros, incluindo o celebrado As 5 linguagens do amor. É casado com Karolyn, com quem tem dois filhos e três netos.
Site: http://www.5lovelanguages.com/
Facebook: https://www.facebook.com/5LoveLanguages
Twitter: https://twitter.com/drgarychapman 


Arlene Pellicane é palestrante, escritora e apresentadora do Happy Home Podcast. É casada com James, com quem tem três filhos. Instagram: https://www.instagram.com/arlenepellicane/
Podcast: “The Happy Home Podcast with Arlene Pellicane” (várias plataformas)  


Imunização no cuidado do paciente com câncer


Além do benefício de proteger pacientes que já têm câncer, há duas vacinas que previnem o desenvolvimento de tumores


Hoje, 9 de junho, é celebrado o Dia Nacional da Imunização. E afinal, pacientes com câncer devem se vacinar? Segundo Leonardo Roberto da Silva, oncologista do Grupo SOnHe – Sasse Oncologia e Hematologia, os pacientes oncológicos estão sob risco de infecções graves, não apenas pela baixa de imunidade causada pelo tratamento, mas também pela desnutrição e debilidade causadas pela doença. “A prevenção de infecções é de extrema importância para esses pacientes, já que reduz o risco de complicações durante e após o tratamento. Mas o benefício da vacinação vai além da prevenção, pois existem duas vacinas disponíveis atualmente que também garantem proteção contra o desenvolvimento de câncer: a de hepatite B e a do HPV”, afirma.

De acordo com o oncologista, os pacientes com diagnóstico de câncer devem seguir as mesmas recomendações de vacinação aplicadas para a população geral. “No entanto, existem algumas particularidades referentes aos tipos de vacina e ao melhor momento em que elas devem ser aplicadas. Sempre que possível, devem ser administradas antes do início da quimioterapia”, explica.

Mas o médico alerta que há algumas contraindicações. “As vacinas vivas, que são produzidas com vírus e bactérias atenuados, ou seja, enfraquecidos, podem causar complicações infecciosas em pacientes que estejam com o sistema imunológico comprometido. Por isso, não são indicadas para pacientes que estão em tratamento com quimioterapia. Quando necessárias, devem ser administradas pelo menos quatro semanas antes do início do tratamento ou pelo menos três meses após o término. Já as vacinas inativadas, com bactérias ou vírus mortos, ou parte deles, não sendo capazes de causar doença, podem ser administradas durante a quimioterapia. No entanto, sabemos que nessa situação elas podem não ser tão eficazes. Se possível, devem ser administradas pelo menos duas semanas antes do início da quimioterapia, ou pelo menos três meses após o final do tratamento”, indica

A vacina contra influenza/H1N1 (gripe) é inativada e, segundo o oncologista, deve ser administrada aos pacientes em tratamento com quimioterapia e/ou radioterapia. Além disso, recomenda-se também imunizar os familiares que vivem no mesmo domicílio. “O único grupo de pacientes que deve evitar a vacinação contra gripe é aquele que recebe tratamento com anticorpos anti-células B (por exemplo, rituximabe), pois esse tipo de tratamento compromete muito a função dessas células, as quais são responsáveis por produzir os anticorpos em resposta à vacina. Quando um paciente em quimioterapia vai se vacinar contra a gripe, não sabemos qual o melhor momento em que ela deve ser feita. No entanto, recomenda-se que a vacina seja aplicada cerca de uma semana após o início do ciclo de tratamento”, recomenda.


Vacina como prevenção do câncer

De acordo com o Dr. Leonardo, há duas vacinas que protegem contra infecções crônicas que estão associadas ao desenvolvimento de câncer. Uma delas é o imunizante contra a hepatite B. “A hepatite é uma inflamação do fígado que pode ser causada por diversos tipos de vírus, sendo um deles o vírus B. A infecção pelo vírus B pode se tornar crônica, principalmente quando ocorre em idade muito jovem. Por isso, a vacina contra hepatite B está inserida no calendário vacinal já no primeiro ano de vida. A hepatite crônica pelo vírus B está associada ao aumento do risco de câncer de fígado, chamado de carcinoma hepatocelular. Assim, a vacinação contra a hepatite B tem o potencial de proteger contra o desenvolvimento desse tipo de câncer”, explica.

A outra vacina preventiva contra o câncer é contra o papilomavírus humano, o HPV. Trata-se de um grupo de mais de 100 tipos de vírus, que podem causar diferentes tipos de infecção, como verrugas genitais e também nas vias aéreas. No entanto, sabe-se que infecções crônicas por alguns tipos de HPV estão associadas ao desenvolvimento de câncer, como de garganta, de pênis, do ânus e, principalmente, o de colo uterino. “O câncer de colo uterino é o terceiro câncer mais comum em mulheres no Brasil, e a grande maioria dos casos está associada à infecção persistente por determinados tipos de HPV, chamados de HPV’s de alto risco. Cerca de 70% dos casos de câncer de colo uterino são causados pelos tipos 16 e 18, sendo os outros responsáveis por mais 20% dos casos”, afirma o oncologista.

Existem três tipos de vacina contra o HPV: a bivalente, que protege contra os HPV’s 16 e 18, aquadrivalente, que protege contra os HPV’s 6, 11, 16 e 18, e a nonavalente, que protege contra os HPV’s 6,11,16, 18, 31, 33, 45, 52 e 58. A vacina quadrivalenteestá incluída no calendário vacinal do Ministério da Saúde, devendo ser administrada às meninas (entre 9 e 14 anos) e aos meninos (entre 11 e 14 anos). O ideal é que seja administrada antes da primeira relação sexual, pois permite o desenvolvimento de proteção antes do primeiro contato com o vírus. As crianças devem receber duas doses, com intervalo de 6 meses entre elas. Quando a vacinação é iniciada mais tardiamente, após os 15 anos, recomenda-se a aplicação de três doses (intervalo de 30-60 dias entre a primeira e a segunda dose, e de 6 meses entre a primeira e a terceira dose). “A adesão à vacinação contra HPV no Brasil ainda não é ideal, e programas educativos são de extrema importância, visto que tal medida tem o potencial de evitar não apenas a infecção pelo HPV, mas principalmente o desenvolvimento de um tipo de câncer tão comum em nosso país e que está associado a um adoecimento muito grave”, finaliza o oncologista.





Leonardo Roberto da Silva - formado em Oncologia Clínica pela Universidade Federal Minas Gerais. É oncologista do Caism/Unicamp com função docente junto aos residentes em Oncologia Clínica da Unicamp. É mestre em Oncologia Mamária pela Unicamp e doutorando na área de Oncologia Mamária pela FCM-Unicamp, com extensão na BaylorCollegeof Medicine – Houston/Texas – EUA.  É membro titular da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) e da Sociedade Europeia de Oncologia Clínica (ESMO). Leonardo faz parte do corpo clínico de oncologistas do Grupo SOnHe – Sasse Oncologia e Hematologia e atua no Instituto Radium de Campinas, no Hospital Santa Tereza e do Hospital Madre Theodora.



SOnHe
Redes Sociais @gruposonhe.

Conheça os benefícios e os efeitos colaterais dos remédios contra a queda de cabelos



Pessoas que sofrem com a queda de cabelos sempre buscam métodos e fórmulas que acelerem o crescimento dos fios ou, ainda, que curem totalmente a calvície. Em uma busca rápida pela internet é possível encontrar truques caseiros e indicações sobre remédios como Finasterida, Minoxidil e Pantogar.

O médico especialista em restauração capilar Dr. Thiago Bianco recebe diariamente em seu consultório pacientes cheios de dúvidas em relação à queda capilar e ao uso dos remédios para tratar a calvície.

“A Finasterida atualmente é a medicação principal para tratamento de queda capilar. Ela bloqueia a enzima 5α-Redutase e inibe a produção de DhT. O grande problema desta medicação é que ela pode causar alguns efeitos colaterais como a perda de apetite sexual, diminuição do volume ejaculatório e, a pior e mais arriscada, a teratogenicidade (alterações no feto) caso utilizado por gestantes”, explica Bianco.

Outro medicamento aliado à prevenção da queda dos fios, é o Minoxidil, um remédio que dilata os vasos sanguíneos. A ação principal é a diminuição da queda e consequentemente o fortalecimento dos fios que estão em processo de afinamento, estes fios, com a melhora na circulação local aumentam de espessura. O remédio pode ser aplicado em forma de loção ou espuma.

Já o Pantogar, queridinho entre as mulheres, é um complexo vitamínico que auxilia no tratamento da queda de dentro para fora. “O Pantogar é um suplemento vitamínico que vai suprir as carências vitamínicas, proteicas e com uma ação mais direcionada à pele, cabelo e unhas. Geralmente, os pacientes sentem diferença no tônus da derme, nas unhas e na queda capilar. Além disso, sentem diferença na qualidade dos fios que cresceram”, complementa o médico.

Para o especialista, é importante saber que todos os remédios citados são formas preventivas, ou seja, não funcionam quando a calvície já se tornou definitiva. “Somente um especialista pode esclarecer as dúvidas, advertir sobre os efeitos colaterais e alinhar a expectativa do paciente com a realidade que o tratamento vai proporcionar. Se mesmo com este tipo de tratamento a calvície avançar, somente o transplante capilar poderá reverter definitivamente a calvície”, finaliza o médico.




Dr. Thiago Bianco, Cirurgião Capilar - Médico expert em transplantes capilares - CRM-SP: 125.407– Pioneiro na técnica FUE (Follicular Unit Excision), é um dos maiores especialistas em giga sessões com densidade extrema, tornando-se conhecido mundialmente por suas cirurgias. Dr. Thiago Bianco foi graduado em Medicina em 2006, e especializou-se em cirurgia geral e trauma, além de direcionar sua carreira para a área de implante capilar. Membro titular da ISHRS (International Society of Hair Restoration Surgery), atualmente realiza um trabalho pioneiro com as técnicas de FUT (Follicular Unit Transplant) e FUE (Follicular Unit Extraction) para o transplante capilar de barba e de sobrancelha.



FEMAMA teme epidemia de câncer em estágio avançado no período pós pandêmico


Caminhos ‘livres de corona’ são necessários para incentivar os pacientes a continuar o tratamento oncológico, defende especialista


Já faz mais de dois meses desde que o governo anunciou o início da quarentena no Brasil, a pandemia por si só já é um enorme desafio para o SUS. Além disso trouxe consigo consequências graves para outras áreas de atendimento à população, seja pela alta sobrecarga dos hospitais ou pela instabilidade no Ministério da Saúde impactando diretamente na gestão dos diferentes níveis do sistema estadual e municipal. Ainda que os Estados estejam adotando medidas de contenção, elas são dispersas e, em muitos casos, não estão dando conta da demanda por serviços de saúde e, até de uma simples informação. A comunicação está desencontrada e isso é observado no número de pacientes em redes sociais e ONGs buscando ajuda e direcionamento. 

“Em um momento tão delicado como o que estamos vivendo, mais do que nunca é preciso focar no que é essencial: a vida das pessoas. É inaceitável que pessoas com suspeita de câncer fiquem em casa. Precisamos com urgência de uma diretriz ministerial, estadual e municipal dirigidas a pacientes com suspeitas de câncer ou em busca de atendimento. As orientações precisam ser claras, com direcionamento,  para que possamos evitar o colapso nos próximos meses”, afirma a Dra. Maira Caleffi, Presidente voluntária da FEMAMA (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama) e Chefe do serviço de mastologia do Hospital Moinhos de Vento.

Os pacientes se sentem desamparadas pelo sistema de saúde e com a falta de informação, não conseguem ter uma ideia sobre o futuro de seu tratamento. "Desconfiei de um novo tumor e fui ao médico, ele solicitou uma endoscopia para o dia 23 de março, mas como no dia 22 a quarentena foi anunciada, todos os exames foram cancelados e agora preciso aguardar o fim do isolamento” diz Rosemary Souto Cruz.

A situação atual agravou, ainda mais, os atrasos no diagnóstico de câncer no Brasil. De acordo com dados do Tribunal de Contas da União (TCU), já em 2019 as pessoas demoravam até 200 dias para ter uma confirmação ou negativa se tinham câncer. Para os casos positivos o resultado era catastrófico, resultando em maior volume de pacientes com a doença em estágio avançado.

“A ciência já provou que em câncer de mama, a arma mais poderosa para diminuir o risco de morte é o diagnóstico precoce. E agora, com a crise provocada pelo coronavírus, a escassez de atendimento gerará um número de casos de câncer em estágios ainda mais avançados no período pós pandemia. A população está resignada em casa com medo do vírus e não estão fazendo exames de rotina. Vamos ver um aumento significativo de casos de tumores palpáveis e tratamentos mais agressivos, com maior custo e número de mortes. Por isso é urgente que se abram caminhos ‘livres de corona’ para que as pessoas encontrem ajuda e informações”, diz a Dra. Maira Caleffi.




Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama



IGENOMIX LANÇA TESTE GENÉTICO QUE ANALISA DNA DE EMBRIÕES SEM NECESSIDADE DE BIÓPSIA PARA TRATAMENTOS DE FERTILIZAÇÃO IN VITRO


 A gota onde o embrião se desenvolve no laboratório será a a fonte de informação cromossômica para o novo teste genético




Nos tratamentos de reprodução assistida, as alterações cromossômicas são as responsáveis por uma grande parte das falhas de implantação e abortos após Fertilização in Vitro (FIV). Para prevenir essas falhas, a única opção vinha sendo o Teste Genético  Pré-Implantacional para Aneuploidias (PGT-A), que requer uma biópsia embrionária. No entanto, a recente publicação na revista científica AJOG (Journal of Obstetrics & Gynecology) mudou esse cenário.

Há anos a comunidade científica no campo da medicina reprodutiva pesquisava estratégias não invasivas de análise da saúde cromossômica do embrião até que a equipe liderada pela cientista Dra. Carmen Rubio, do laboratório de genética Igenomix, líder no setor a nível mundial, conseguiu desenvolver uma técnica para análise do DNA do embrião utilizando a gota do meio onde ele cresce in vitro antes de ser transferido ao útero materno.
A confirmação da efetividade dessa descoberta foi publicada na revista científica American Journal of Obstetrics & Gynecology. Na pesquisa, 1301 embriões foram analisados cromossomicamente através da biópsia embrionária e comparados com a análise do seu meio de cultura para avaliar a confiabilidade da nova técnica em relação ao método clássico.

Oito centros de reprodução assistida de 4 continentes, incluindo o Brasil, participaram dessa pesquisa. Como resultado da comparativa, foi encontrada uma concordância próxima a 80% nos resultados das análises genéticas.

A chegada do novo teste genético promete mudar a forma de trabalhar das clínicas de reprodução assistida, reduzindo a necessidade de biópsias embrionárias, um procedimento que exige uma grande habilidade do embriologista que precisa realizar um corte a laser no embrião para a retirada de células.

"Neste momento, em um contexto onde os tratamentos foram interrompidos devido à pandemia do novo coronavírus, o tempo é mais importante do que nunca. Testes não invasivos podem ajudar a aprender mais sobre saúde embrionária e obter tratamentos mais eficazes, reduzindo o tempo para conseguir a gravidez ", explica Dra. Carmen Rubio, autora principal da pesquisa. 


Quais são as consequências das alterações cromossômicas?


Alterações cromossômicas são a principal causa de abortos de primeiro trimestre. Nos tratamentos de FIV, são a principal responsável pelas falhas de implantação, que ocorre quando a gravidez não acontece após um embrião ser transferido ao útero materno. Esse tipo de alterações também são a origem das síndromes genéticas como a Síndrome de Down.

Na maioria dos casos, as alterações cromossômicas acontecem de forma espontânea e não hereditária, sendo a idade materna o principal fator que provoca tal falha. Estima-se que cerca de 40% dos embriões gerados por um casal jovem (idade ≤35 anos) possuirá alterações cromossômicas. Esta proporção aumenta na medida em que a idade materna avança. Uma mulher aos 40 anos terá quase 80% de seus embriões alterados cromossomicamente.


Desde o início do PGT-A até os dias atuais, a análise cromossômica do embrião tem sido realizada através de biópsia, sendo retiradas células da região do trofectoderma (região do embrião que dará origem à placenta). O PGT-A melhorou as taxas de implantação por ciclo de tratamento e reduziu as taxas de aborto.

"O uso desse novo teste genético que chamamos de EMBRACE aumentará as chances de uma gravidez acontecer e chegar a termo com o nascimento de um bebê saudável, que é a nossa principal missão na reprodução assistida", explica Dra. Marcia Riboldi, geneticista responsável pelo laboratório Igenomix Brasil. 


Sobre o estudo que validou a técnica

O estudo internacional multicentrico e prospectivo que validou a nova técnica é o maior realizado até hoje, incluindo um total de 1301 meios de cultura correspondentes aos embriões de famílias que realizaram o teste genético PGT-A durante seus tratamentos de FIV em 8 centros de reprodução assistida em diferentes países, incluindo o Brasil.

Os resultados da pesquisa mostraram 78% de concordância entre as duas técnicas de diagnóstico - invasivas (células do trofectoderma) e não invasivas (meio de cultivo embrionário).

Agregado a esses resultados, 81 embriões alterados doados para pesquisa foram analisados por completo, onde foi identificada uma concordância de 84% na análise de massa celular interna (células que originam o feto) em relação ao meio de cultivo.

Outra novidade desta pesquisa em relação às anteriores é que a análise dos embriões foi realizada com sequenciamento de nova geração (NGS), utilizando um novo protocolo laboratorial e um novo algoritmo de Inteligência Artificial totalmente desenvolvido pela Igenomix , especificamente para essa análise de DNA livre em meio de cultura.
Atualmente, Igenomix é o laboratório líder em genética e o único no mundo que possui além de uma equipe de pesquisadores e cientistas renomados na área, conhecimento e desenvolvimento de ferramentas tecnológicas para alcançar esses resultados que irão evoluir ainda mais graças ao uso de ferramentas de Inteligência artificial em uso na empresa.

“O EMBRACE vai auxiliar todas aquelas pacientes que hoje recorrem a um tratamento de FIV e não possuem uma indicação clara da realização da biópsia e consequentemente do PGT-A.
Essa técnica ajuda na escolha do embrião com maior probabilidade de ser cromossomicamente saudável, proporcionando uma maior chance de uma gravidez, diz Dra Marcia.

                                       O vídeo  resume a publicação científica na revista AJOG




IGENOMIX é uma empresa de biotecnologia dedicada à saúde e genética reprodutiva. Sua experiência no campo da fertilidade e sua habilidade em pesquisa avançada, fez do grupo um dos pontos de referência mundial na área de genética. Está presente com 23 laboratórios no mundo

Sem vacina contaminação em massa pelo coronavírus é inevitável


 Estudos sugerem que até 80% da população seja infectada. E, mesmo para quem foi infectado, não se pode descartar possibilidade de nova contaminação, pois muitos pacientes não adquirem anticorpos



Desde que o novo coronavírus surgiu na China em dezembro de 2019 e se tornou uma pandemia mundial, a alta taxa de transmissão do vírus mostrou que toda a população está sujeita a contaminação, o que certamente deve acontecer, caso a imunização por vacina não chegue antes disso.  Um estudo da Universidade de Harvard previu que a contaminação chegue em algo entre 40% e 70% da população, enquanto epidemiologistas do Imperial College of London, cuja previsão foi publicada em 26 de março de 2020, previram que mais de 80% da população brasileira deve ser infectada pelo novo coronavírus. 

Segundo a médica  infectologista, Juliana Barreto, do total de infectados, 15% deve evoluir para um quadro que precisa de internação, dos quais 5% devem chegar a uma forma grave da infecção e necessitar de UTI.   "Em números, significa que *do total de 200 milhões brasileiros, 160 milhões devem ser infectados e cerca de 8 milhões de brasileiros podem evoluir para a forma grave da COVID 19"*,  diz a especialista.

Para que o impacto no sistema de atendimento de saúde seja dentro do possível, é preciso manter a curva do contágio achatada.  “A velocidade do contágio pode levar a um número de pessoas doentes simultaneamente altíssimo e a estrutura da saúde não vai suportar, mesmo que a doença seja tratável, o tempo do tratamento é lento, e inversamente proporcional à contaminação”, alerta a médica infectologista Juliana Barreto, que atende no Órion Complex. 

O Japão, onde vivem 126,5 milhões de habitantes, é um exemplo de "curva achatada", considerando que saíram de 1 para mais de 480 casos confirmados entre 16 de janeiro e 9 de março. Em média, quase nove casos novos por dia. A Itália, onde vivem 60 milhões de pessoas, é o exemplo contrário, onde os casos dispararam de 3 para mais de 9.000 entre 31 de janeiro e 9 de março. Em média, foram quase 230 casos novos por dia, montante 25 vezes maior que o Japão. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, já chegaram a 710 mil casos confirmados. 


Imunização 

Outro ponto que precisa ser observado, segundo ela, é que ainda não há garantias que uma pessoa infectada e curada, está “automaticamente”, imune a uma segunda infecção. "Muitas pessoas não adquirem o anticorpo IGG, que determina a imunidade, neste caso elas continuam suscetíveis à COVID-19".  Um estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que analisou resultados de testes de 648 pessoas e 1 536 amostras, mostrou que a maioria delas só desenvolveram anticorpos após 20 dias do início dos sintomas. Além disso,  estudo mostrou também que 40% das pessoas continuam positivas depois de 15 dias do aparecimento dos sintomas, mas nesta fase deixam de ser contagiosas, de acordo com Juliana.  


COVID-19: saiba como cuidar da saúde cardiovascular


Cirurgião explica que envelhecimento de artérias e veias é um risco a mais em tempos de pandemia do novo coronavírus

Desde o início da pandemia do novo coronavírus, pessoas acima dos 60 anos ou com problemas cardíacos foram identificadas como algumas pertencentes ao grupo mais afetado pela COVID-19. Entretanto, o envelhecimento já pode representar um risco para as veias e artérias, deixando-as mais rígidas. O cirurgião vascular Dr. Gilberto Narchi Rabahie explica como a diferença de idade pode acontecer e dá dicas para prevenir.

“A diferença básica é a capacidade elástica ou complacência do vaso”, afirma. O vaso mais novo possui maior resistência. Já o mais velho, se torna mais rígido, e quanto mais enrijecido for, maior o será o trabalho do coração para “vencer” a pressão, causando desgaste precoce, do coração e, diretamente, dos vasos.

Segundo o especialista, a falta de controle de diabetes e a hipertensão arterial podem apresentar o enrijecimento precoce das artérias. “Sedentarismo, tabagismo e a ausência de manutenção de peso adequado também contribuem para a diferença de idade”, acrescenta Dr. Gilberto.

Para medir a capacidade da parede arterial, o VOP (Velocidade da Onda de Pulso) é um método que apresenta, de forma não invasiva, a rigidez da parede arterial. “Com o exame, podemos fazer um diagnóstico precoce e com o tratamento adequado, retardarmos a rigidez dos vasos, igualando, por assim dizer, as idades para evitarmos suas complicações”, afirma o cirurgião vascular.

“Não se prevenir e não tratar a rigidez pode ocasionar, precocemente, doenças cardiovasculares como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral. Além disso, em tempos de COVID -19, manter a saúde cardiovascular em dia representa um risco menor de complicações da doença causada pelo novo coronavírus”, explica o especialista.

Segundo a SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia), para pessoas com doenças cardíacas, por exemplo, a taxa de mortalidade da COVID-19 pode ser três vezes maior em relação à média. Outro fator a ser considerado é o desenvolvimento da SRAG - síndrome respiratória aguda grave. Em pessoas com problemas cardíacos, o desenvolvimento da complicação, após contaminação do novo coronavírus, é mais alto.


Dicas práticas

Para manter a saúde cardiovascular em dia, o Dr. Gilberto recomenda prevenir doenças como diabete e hipertensão, que podem ocasionar o envelhecimento precoce das artérias e colocar o indivíduo o grupo de risco da COVID-19. Praticar atividades físicas e manter os exames de rotina atualizados são maneiras de evitar complicações relacionadas ao coração.

Além disso, manter-se em distanciamento social, lavar bem as mãos e não as colocar no rosto fazem parte das medidas básicas de prevenção contra o novo coronavírus. Para as pessoas que não trabalham em áreas da saúde ou de risco, o uso de máscaras caseiras de tecido, caso precise sair de casa, é uma barreira a mais para evitar o contágio.

Vale ressaltar que sintomas como febre alta, tosse e falta de ar são alguns dos principais da COVID-19. Além disso, perda de olfato, paladar e cansaço constante também podem ser indícios da doença causada pelo novo coronavírus e precisam ser acompanhados por atendimento médico.




Dr. Gilberto Narchi Rabahie -  Formado em Medicina pela Faculdade de Medicina do ABC, Dr. Gilberto Narchi possui Pós Graduação em Pesquisa pela Universidade da Califórnia, em San Francisco – UCSF, além de ser especialista em Cirurgia Vascular pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular e Endovascular. Também é membro da Sociedade Americana de Cirurgia Vascular e da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular e Endovascular. Atualmente, é cirurgião vascular do Hospital do Coração em São Paulo.


Uso incorreto de fones de ouvido acarreta doenças auriculares



Nível de decibéis, tempo de uso e falta de higiene adequada podem resultar em surdez e contaminação por vírus, fungos e bactérias


Se o uso do fone de ouvido já tinha se tornado algo rotineiro entre crianças e adultos, nessa época de pandemia, virou quase um acessório obrigatório. Com reuniões e conversas on-line e lives a toda hora, o aparelho oferece privacidade e conforto aos ouvidos. Sem falar que é fundamental na hora de ouvir uma música ou um podcast. Entretanto, segundo o padrão de segurança da Organização Mundial da Saúde, o nível do som em fones de ouvido, de acordo com o tempo de uso, deve ser no máximo 80 decibéis – o equivalente mais ou menos ao volume de um liquidificador ou processador de alimentos.


Segundo a otorrinolaringologista Milena Costa, “Alguns hábitos são extremamente necessários para manter a saúde auditiva e prevenir doenças, como não deixar que o volume do fone se sobreponha aos sons ambientes; evitar ficar próximo das caixas de sons em locais com sons muito altos;  dar preferência aos fones em formato de concha e não ficar exposto a sons altos por um longo período de tempo. Lembrando que na presença de sintomas como perda auditiva ou zumbido, é de extrema importância realizar uma avaliação com um otorrino para obter o diagnóstico e o tratamento precoce”.

Além do volume, existem outras preocupações que devem ser levadas em consideração, como infecções. Os fones intra-auriculares, que por serem colocados dentro do canal auditivo podem promover micro-escoriações, favorecendo a ocorrência de infecções externas. Sendo assim, o compartilhamento dos fones é arriscado porque, além da presença de micro-organismos, a flora auditiva de uma pessoa é diferente da outra, o que resulta em uma contaminação cruzada. “Nesses tempos de COVID, portanto, esse cuidado precisa ser redobrado. E também é preciso higienizá-los com mais frequência”, recomenda a médica.

A Dra. Milena também alerta que fones intra-auriculares podem empurrar e impactar o cerume para porção mais interna do conduto, ocasionando sensação de perda auditiva.   "Lembre-se de procurar um otorrino se sentir dor de ouvido, coceira excessiva, diminuição de audição, zumbido, desconforto ao toque ou secreções”, diz.


Limpeza

A limpeza dos fones e headfones deve ser feita todos os dias, antes e após o uso, ou, no mínimo, uma vez por semana com álcool isopropílico – nunca com água e sabão – para não prejudicar os condutos eletrônicos do aparelho. Com um cotonete ou um pedaço de algodão, o usuário deve passar o produto nos fios e na parte que fica em contato com a orelha a fim de higienizá-los.





Dra. Milena Costa - Médica otorrinolaringologista formada pela Faculdade de Medicina de Taubaté, com residência médica em Otorrinolaringologia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e também fellowship de pesquisa em Rinologia pela Stanford University, na Califórnia.     

Carcinomatose peritoneal em tempos de Covid-19

Tratamentos de alta complexidade não podem ser interrompidos durante a quarentena, pois colocam em risco a vida de pacientes


A carcinomatose peritoneal é a disseminação intra-abdominal de um câncer, que sai de seu órgão de origem e se espalha pelo peritônio, membrana de revestimento interno do abdome.

As causas de carcinomatose peritoneal são câncer de intestino, câncer do apêndice, pseudomixoma - que é um acúmulo de mucina no abdômen, mesotelioma peritoneal, câncer de ovário, câncer de pâncreas, câncer de estômago, câncer de mama e o câncer primário de peritônio. A doença, requer especialistas capacitados e hospitais de referência para oferecer melhor prognóstico a pacientes.

Atualmente, em virtude da pandemia, muitos tratamentos foram interrompidos, seja por planos de saúde ou até mesmo pelo receio de muitos pacientes por causa do risco de contaminação pelo novo coronavírus.

Segundo o Dr. Arnaldo Urbano Ruiz, cirurgião geral e oncológico, especialista em carcinomatose peritoneal, adiar o início do tratamento ou interromper aqueles que já estavam em andamento reduz substancialmente as chances de cura e pode, não apenas dificultar o tratamento no futuro, como também reduzir a qualidade de vida do paciente.

"Diversos hospitais no país já estão trabalhando com áreas denominadas Covid-free, que separam pacientes com suspeita ou confirmação de infecção por coronavírus dos demais. Nestes locais, os demais pacientes, incluindo os oncológicos, ficam em segurança, e podem seguir com seus tratamentos e realizando cirurgias. Assim, é importante que o paciente converse com o seu médico para verificar os hospitais onde ele atua, se estão de acordo com as normas de segurança especificamente voltadas à prevenção da contaminação pelo coronavírus".



Tratamento

Vale destacar que o tratamento da carcinomatose peritoneal, por se tratar de um procedimento de alta complexidade, requer médicos especialistas, com ampla experiência na área, além de hospitais de referência, com excelente infraestrutura de UTI.

A cirurgia consiste em retirar todo o peritônio doente e, também, alguns órgãos, quando necessário, para em seguida aplicar a quimioterapia quente.




Pelo Fim do Silêncio - Doença de Batten


Campanha Latam desenvolvida pela CRANE é apresentada como alerta à doença degenerativa infantil



O Dia Internacional da Conscientização sobre a Doença de Batten, também conhecida como LCN - Lipofuscinoses Ceróides Neuronais, tem data marcada: Terça-feira 9/6. Para este marco de extrema importância a CRANE lança a campanha Latam #PeloFimDoSilêncio, com a finalidade de alertar sobre os primeiros sinais de doenças neurodegenerativas na infância. A iniciativa da Associação Niemman-Pick & Batten Brasil, em parceria com a BioMarin, será difundida no Brasil, Colômbia, Argentina e Chile por meio do Facebook, Instagram, mídia programática e publieditoriais. Além da estratégia de mídia digital, a CRANE ainda desenvolveu kits de ativação local, entregues em São Paulo Capital, Curitiba (PR), Salvador (BA) e Fortaleza (CE).

Para Fabio Shimana, CEO da CRANE, “quanto mais pudermos usar estratégias de comunicação para informar, alertar, conscientizar, estimular conversas e discussões sobre causas que podemos interferir positivamente, mais importante será o papel de agências de comunicação. A Doença de Batten é algo que não se costuma discutir em sociedade, fora da realidade dos pacientes, e isso precisa mudar. Por isso, criamos a campanha #PeloFimdoSilêncio, para ganhar a força e importância que precisa.”.

Matias Guerrero, Product Manager Latinamerica da BioMarin, completa  “Precisamos falar da Doença de Batten. Há anos imperou um silêncio sobre essa doença, prejudicando diagnósticos e tratamentos, o que culminou numa qualidade de vida a desejar por parte dos pacientes com a doença. Por isso, em meio a um movimento de reclusão forçada em que as pessoas parecem estar mais unidas e preocupadas com o bem-estar do próximo, para colocarmos um holofote nessa discussão e convidarmos as pessoas a refletirem sobre o fato de que a falta de informação pode prejudicar vidas. Por isso, #PeloFimDoSilêncio”.
As doenças neurológicas degenerativas integram uma série de fatores que afetam os neurônios, causando limitações para as pessoas acometidas, incluindo a deterioração da memória, pensamento, comportamento e da capacidade de realizar atividades cotidianas. Embora comumente associada aos idosos, principalmente aqueles que sofrem de Doença de Alzheimer, crianças e adolescentes também podem ser acometidos por esse tipo de condição, causando perda de funções motoras, cognitivas e de linguagem. A causa mais comum desta deterioração de funções e comportamentos está relacionada à LCN.

Toda a comunicação da campanha LATAM será direcionada para a landing page battenday.com.

Ficha Técnica:
Agência: CRANE
Cliente: Biomarin
Aprovação: Matias Guerrero e Vanessa Abe
Produto: Dia Internacional da Conscientização sobre a Doença de Batten, LCN
Nome da campanha: Pelo Fim do Silêncio
Landing Page: battenday.com
CCO: Fabio Shimana
Direção de Operação: Juliana Aguiar
Gestão de Projetos: Gabriel Valença
Operação: Juliana Grandolfo e Rayane Figueiredo
Planejamento: Carolina Maurer
Conceito Criativo: Felipe Adati e Catherine Nascimento
Criação: André Ueno e Vitor Massao
Direção de Mídia: Lucio Shimana
Mídia: Vanessa Colin e Victor Larranaga
Mídia Ops: Rafael Martes
Conteúdo: Ísis Foguer e Laura Martins
Produção Gráfica: Silvestre Souza
Produção Digital: Rodrigo Taira
Business Intelligence e Pesquisa: Synue Cunioci, Marina Lopes e Julia Righetto

CRANE
Fabio Shimana - CEO da CRANE
Av. Pavão, 590 – Moema
Tel. 11 5534 5060


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