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terça-feira, 31 de março de 2020

Prótese de tornozelo é alternativa para não perder o movimento da articulação


Ainda pouco conhecido e utilizado, procedimento chega a Minas Gerais pelas mãos dos especialistas em Medicina e Cirurgia do pé e do Tornozelo Tiago Baumfeld e Daniel Baumfeld


Responsável por uma série de movimentos complexos, inclusive possibilitando o caminhar, o tornozelo está em constante movimento e suporta elevadas cargas contínuas diariamente. Mesmo estabilizado por um forte sistema de ligamentos, essa articulação sofre com diversos tipos de lesões: luxações, entorses e fraturas que podem levar a fortes dores e perda de função. Uma das doenças mais graves associadas ao tornozelo é a artrose; um desgaste da articulação, que acontece de forma progressiva e, muitas vezes, leva a perda ou séria limitação dos movimentos do pé.

A solução mais conhecida para o tratamento dessa condição é a artrodese, um procedimento que consiste na fusão da articulação com a consequente perda dos movimentos. Para mudar esse cenário, a “artroplastia total do tornozelo” ou prótese de tornozelo, surge como esperança para os pacientes com artrose ou desgaste na articulação, sendo a preservação da mobilidade do tornozelo e preservação das outras articulações no longo prazo o grande salto de qualidade para os pacientes. O procedimento, que já é realizado há muitos anos nos grandes centros da Europa e dos Estados Unidos, está agora disponível também no Brasil e chega a Minas Gerais com o pioneirismo dos irmãos Baumfeld.

A artroplastia total de tornozelo é um procedimento cirúrgico para substituir, remodelar ou realinhar uma articulação. É uma cirurgia eletiva (não emergencial) que tem por objetivo aliviar a dor, restaurar a mobilidade e a capacidade funcional da articulação lesionada. A recuperação dos pacientes que realizam o procedimento pode demorar um pouco, mas a intenção é proporcionar que os pacientes voltem a caminhar naturalmente”, enfatiza o ortopedista Daniel Baumfeld, especialista em Medicina e Cirurgia do Pé e do Tornozelo e pioneiro da técnica em MG.

A artrose do tornozelo é uma doença silenciosa e que limita a vida de quem é acometido, prejudicando a mobilidade e gerando dores intensas. Além de essencial para poder caminhar, a articulação contribuir para a correta postura, juntamente com joelhos e quadril.

A introdução de excelentes implantes no mercado brasileiro nos últimos anos possibilitou que a prótese de tornozelo também seja uma realidade no país. Se bem indicado e implantado, esse procedimento possibilita redução da dor, melhora no padrão de caminhada, manutenção de movimento e proporciona melhora na qualidade de vida dos pacientes”, afirma o ortopedista Tiago Baumfeld, especialista em Medicina e Cirurgia do Pé e do Tornozelo e também pioneiro da técnica em MG. 


QUEM MAIS SOFRE COM A ARTROSE?

Em estado saudável, as cartilagens facilitam o movimento das articulações e amortecem os impactos. A artrose é um sinal de desgaste destas superfícies articulares. As estatísticas apontam que a artrose do tornozelo acomete mais comumente pessoas jovens, em período de vida mais ativo. A doença no tornozelo é causada por razões pós-traumáticas, fraturas, luxações e lesões de ligamentos, geralmente comuns em pessoas entre 30 e 50 anos.


QUEM PODE OPTAR PELA ARTROPLASTIA?

Obviamente, toda cirurgia tem especificidades e benefícios. Somente ortopedistas capacitados poderão avaliar individualmente a melhor indicação.





Dr. Tiago Baumfeld e Dr. Daniel Baumfeld - Irmãos, Especialistas em Medicina e Cirurgia do Pé e do Tornozelo. Em busca sempre pela Medicina de Excelência.

Coronavírus: pacientes em hemodiálise e transplantados são os principais grupos de riscos no Brasil


Fundação Pró-Renal reforça os cuidados com estes pacientes; Paraná tem mais de 1.300 pessoas na fila de espera por um transplante de rim


Ficar em casa não é opção para quem está em tratamento de hemodiálise. Para manter o corpo funcionando, é necessário se deslocar, pelo menos, três vezes por semana, até uma clínica para realizar o tratamento, que dura em torno de três a quatro horas. Considerados de alto risco em tempos da COVID-19, o Coronavírus, os cuidados básicos com a higiene são fundamentais para que estes pacientes não sejam infectados.

A Fundação Pró-Renal, que assiste mais de 800 pacientes renais crônicos das clínicas conveniadas, alerta que o risco de contaminação e piora no tratamento é extremamente preocupante para este grupo, que pode apresentar o quadro mais grave do contágio do vírus. São pacientes que perderam a função renal devido a outras doenças associadas à doença renal: diabetes, hipertensão, obesidade ou, ainda, histórico familiar de doença renal ou cardiovascular. Segundo dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), mais de 37 mil pessoas estão na lista de transplante no Brasil, sendo 25 mil por um rim. No Paraná, mais de 1.300 pessoas ainda estão na fila de espera aguardando um rim para o transplante. 

Outros grupos de riscos que também podem ser afetados gravemente incluem hipertensos, transplantados, doentes crônicos, obesos, fumantes, diabéticos e idosos.“Estamos recomendando que medidas de isolamento social sejam obedecidas pela população. Nossos pacientes em hemodiálise precisam vir até as clinicas três vezes para a manutenção da vida”, afirma Marcelo Mazza, médico nefrologista da Fundação Pró-Renal e presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN).  

De acordo com o médico, quem faz hemodiálise não tem a opção de ficar em casa para realizar o tratamento, apenas àqueles que já realizam a diálise peritoneal, que é uma terapia realizada diariamente na casa do paciente com insuficiência renal. “Quem está em diálise peritoneal tem a vantagem de estar em casa. Hoje, com a liberação da telemedicina pelo Conselho Federal de Medicina, muito das dúvidas que podem acontecer em relação ao tratamento, que não necessitem de deslocamento, estes pacientes tem mais vantagens”, afirma.

Mas o medo ronda quem está nos grupos de riscos e precisa sair de casa para realizar o tratamento. Com Doença Renal Crônica (DRC), Edna Aparecida Nunes, paciente da Pró-Renal, diz que está redobrando os cuidados diários e pede que a população colabore e fique em casa para evitar a proliferação da doença, que pode ser mortal para quem está em tratamento ou na fila de espera por um transplante de rim. “Saio da clínica, chego em casa e troco de roupa. Tomo banho e passo álcool em gel. Não deixo pessoas estranhas entrarem em minha casa e meus filhos, quando chegam da rua, vão direto para o chuveiro”, comenta.


Cuidados com a higiene x Coronavírus

A COVID-19 é transmitido por gotículas de saliva, espirro, tosse ou catarro que podem ser repassados por toque ou aperto de mão, objetos ou superfícies contaminadas pelo infectado.  

O Ministério da Saúde recomenda lavar as mãos frequentemente com água e sabão, por pelo menos 20 segundos, ou usar desinfetante para as mãos à base de álcool 70%, quando a primeira opção não for possível. Outras formas de se proteger é evitar tocas nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas, evitar contato com pessoas doentes, usar lenço de papel para cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar e descarta-lo no lixo. Não compartilhe copos, talheres e objetos de uso pessoal.


O que fazer em caso de contaminação?

"No caso do indivíduo adquirir a infecção e ter sinais como febre, tosse e falta de ar, ele deve procurar imediatamente assistência médica e lá busquem as orientações necessárias", afirma Mazza, médico da Pró-Renal, que complementa que pacientes idosos, obesos e diabéticos tem uma evolução pior da doença, "apesar dos jovens não estarem imunes à contaminação", alerta. Pacientes em tratamento de diálise deve informar imediatamente à sua equipe de saúde para orientações.





Pró-Renal
Redes Sociais: @fundacaoprorenal


Meditação: como as crianças e adolescentes podem praticar



Incluir a atividade na rotina com a família pode contribuir durante o período de isolamento social


No momento de prevenção e cuidados com a proliferação do novo Coronavírus (Covid-19), muitos pais e responsáveis estão com os filhos em casa. O período pede a organização da rotina e dos momentos de lazer em família. A meditação pode ser uma aliada de toda família nesses dias, pois contribui com o aprendizado, foco e atenção, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Mas você já parou para pensar que a meditação pode ser uma atividade para o momento? E que também pode ser feita por crianças e adolescentes?

A prática da meditação auxilia o desenvolvimento socioemocional e contribui no processo de aprendizagem. Para o psicólogo do Marista Escolas Sociais, Pedro Braga Carneiro, a atividade pode ajudar os estudantes neste momento. “Com tantos estímulos à nossa volta, uma pausa na rotina, um momento de tranquilidade e o silêncio podem ser necessários para que a criança e o adolescente procurem entender esse período pelo qual passamos”, revela.


Atividade já é utilizada nas escolas

O aumento do foco e da capacidade de concentração é um dos motivos que fizeram essa prática ser adotada no Marista Escola Social Ecológica, que atende gratuitamente crianças e adolescentes, em Almirante Tamandaré, no Paraná. Duas vezes por semana, os alunos realizam atividades de leitura, foco e silêncio. “Contribuiu muito para a capacidade de concentração e de entrega dos alunos nas atividades diárias, muitos contam que ensinam as técnicas aos familiares em casa”, explica a diretora da Escola Social, Gillys da Silva.

Nos próximos dias de isolamento social, a prática da meditação pode ser inserida no cotidiano em família, com os adultos, crianças e adolescentes. “Quanto mais se utilizam dessas ferramentas, estarão adquirindo novas formas de expressão para quando tudo isso passar, além de gerenciar as emoções e aumentar a motivação pertinentes a cada faixa etária”, reforça Carneiro.

 Para meditar em família, o psicólogo dá dicas de como realizar a atividade em casa


1) Organize um horário

Inclua na rotina e separe um momento antes de realizar as atividades escolares, ou os momentos de lazer por exemplo.


2) Vá aos poucos

É importante respeitar o tempo da criança, no início comece com poucos minutos, e vá aumentando conforme o hábito for ganhando força. A meditação não deve ser uma imposição, mas sim uma atividade confortável. Os adolescentes podem fazer perguntas antes mesmo de começar, é importante responder com cuidado todas as suas dúvidas.


3) Respiração

Ao fechar os olhos em um ambiente confortável, ensine as crianças a perceberem sua respiração e explique como ela é importante para a nossa qualidade de vida.


4)  Silêncio

No começo pode ser desconfortável, e por isso respeitar os limites das crianças  e adolescentes, é importante. Mostrar que ficar em silêncio pode contribuir para que ela estude, brinque e corra com mais tranquilidade ao longo do dia.


 5)  Partilhe

Depois da meditação, é importante conversar, tirar as dúvidas e perguntar como eles se sentiram, sempre incentivando para a prática no próximo dia. 





Marista Escolas Sociais

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