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quarta-feira, 15 de maio de 2019

Inovação e disciplina são essenciais para microempreendedores individuais se manterem no mercado


Segundo a FecomercioSP, é preciso eliminar a mentalidade de empregado celetista e seguir regras básicas empresariais


 Com as crises política e econômica que abalaram o Brasil nos últimos anos, houve alta no número de desempregados. Dados mais recentes do IBGE apontam que 13,4 milhões de pessoas estão em busca de emprego. Nesse contexto, mais de 8,1 milhões de brasileiros decidiram abrir seu próprio negócio e se tornaram Microempreendedores Individuais (MEIs). A cada dez empresas abertas no País, oito são MEIs – só no primeiro trimestre de 2019 se somaram 380 mil novos empreendedores.

Segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), inovação e disciplina são as chaves para esses novos empresários se manterem bem no mercado. Para a Entidade, é preciso eliminar a mentalidade de empregado celetista e seguir regras básicas empresariais. Decisões como público-alvo, horário de funcionamento, área de atuação, rol de mercadorias e políticas de precificação agora são decisões singulares.

A FecomercioSP recomenda que esses empreendedores se mantenham sempre bem informados sobre as tendências de mercado, buscando inovação constantemente para seguirem competitivos. Também é importante se atentar à legislação vigente e às normas trabalhistas (o MEI pode ter um funcionário), sanitárias, ambientais, metrológicas e de segurança.


Confira mais regra fundamentais para a saúde financeira dos MEIs:

- Separar a movimentação da empresa e as finanças pessoais;

- Criar uma carteira de clientes com histórico do consumo;

- Criar um fluxo de caixa diário, a fim de delimitar entradas e saídas de forma específica;

- Controlar as entradas e saídas, diferenciando o que é à vista ou a prazo;

- Adaptar o estoque às sazonalidades e ao fluxo das vendas;

- Receber antes de pagar, ou seja, ajustar os prazos de recebimentos antes do pagamento aos fornecedores;

- Avaliar concorrentes: mercadorias, fornecedores, marketing e preços;

- Comercializar mercadorias ou serviços com inovação – no produto, na forma de atendimento, na disposição ou na propaganda;

- Personalizar o atendimento, visto que um dos pontos fortes dos pequenos estabelecimentos é a proximidade com o cliente;

- Manter o caixa sempre no positivo: o cuidado com os prazos evita furos e, com isso, menor necessidade de buscar recursos no sistema bancário, uma vez que a taxa média de juros para pessoa jurídica no Brasil sobrepõe 50% ao ano;

- Ter uma boa lista de fornecedores, avaliando qualidade da mercadoria, prazos e formas de pagamento; pontualidade e disponibilidade; e preços e histórico de ocorrências.

Saúde no Brasil sofre por falta de incentivo


            Anúncios recentes do fechamento de multinacionais farmacêuticas no Brasil, que planejam investir na produção de medicamentos mais inovadores ao invés da produção em escala de produtos considerados mais simples e baratos, alertam para um problema que a área da saúde enfrenta no país: falta de incentivo do governo. Os altos impostos para os trabalhos de pesquisa e desenvolvimento de drogas inovadoras recolhidos pelo governo brasileiro das multinacionais, tornando a produção extremamente onerosa e inviabilizando o processo, está entre a principal razão para a fuga dessas indústrias para países onde o custo é bem menor. 

            A atual situação expõe um problema que se arrasta há tempos. O Brasil passa por um longo período de crise na saúde pública, falta iniciativas capazes de gerar saltos de qualidade na sua gestão. É urgente nossos governantes buscarem meios de aprimorá-la e otimizar os recursos dispensados para a área, promovendo uma reforma da estrutura do financiamento do sistema para que se alcance a necessária universalização do atendimento e da qualidade dos serviços de saúde prestados à população.

           É indispensável que se aumente a capacidade do investimento estatal, mas o investimento público pode e deve estar acompanhado da iniciativa privada. Para isso, é necessário que sejam criados atrativos para tal. Esse quesito, há tempos, deveria fazer parte de qualquer programa de governo. É necessário que se pense, por exemplo, em um modelo de incentivo fiscal às empresas que queiram oferecer benefícios de custeio das prescrições médicas a seus colaboradores e dependentes, para garantir a possibilidade de um tratamento adequado.

            Segundo dados da PNAD – Pesquisa Nacional do Amostra de Domicílios, do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a maior despesa das famílias brasileiras em saúde é com acesso a medicamentos. De acordo com o órgão, os gastos com farmácia se aproximam de 80% dos gastos com saúde. Infelizmente, a falta de condição em custear o remédio prescrito pelo especialista muitas vezes leva a pessoa a interromper o tratamento. Além de colocar a própria vida em risco, essa situação agrava ainda mais os custos que se tem com os cuidados com a saúde.

            Para melhorar o quadro da saúde no Brasil basta uma boa gestão. Mas, principalmente, da boa vontade dos nossos governantes.





Presidente da PBMA – Associação Brasileira das Empresas Operadoras de PBM (Programa de Benefício em Medicamentos), formada pelas empresas ePharma, Funcional, Orizon e Vidalink

Torcedores violentos serão impedidos de entrar no Brasil durante a Copa América



A segurança durante a Copa América ainda ganhará o reforço de sistemas de reconhecimento facial


O Brasil vai proibir a entrada de torcedores estrangeiros envolvidos em episódios de violência durante o período da Copa América, que começa no dia 14 de junho deste ano.

A decisão tomada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública foi publicada na edição desta segunda-feira (13) do Diário Oficial da União. De acordo com a portaria, todos os órgãos de controle fronteiriço estão orientados a impedir a entrada de pessoas que figurem nos sistemas de controle migratório como "membro de torcida envolvida com violência em estádios".

A segurança durante a Copa América ainda ganhará o reforço de sistemas de reconhecimento facial. Durante os jogos, a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) fará uso do instrumento para identificar possíveis vândalos e agressores nos estádios.




Fonte: www.agenciadoradio.com.br

Mulheres estão em apenas 37% dos cargos de chefia em empresas


Grandes personalidades femininas conseguem se colocar nesse meio


A mulher já conquistou bastante espaço no mercado de trabalho, elas respondem atualmente por 43,8% de todos os trabalhadores brasileiros. Mas a participação vai caindo conforme aumenta o nível hierárquico. Elas representam 37% dos cargos de direção e gerência. No topo, nos comitês executivos de grandes empresas, elas são apenas 10% no Brasil. Entrar nesse meio é difícil, mas grandes mulheres conseguem graças a sua competência.

Uma delas é Madalena Feliciano, CEO de duas empresas, Outliers Careers e IPCoaching, consultora executiva de carreira e master coach internacional. Com muitas dificuldades como o desemprego na família e poucos recursos, conseguiu abrir suas empresas e se destacar como grande executiva. Madalena conta que valoriza a figura feminina em seu trabalho e conta da dificuldade em se inserir num seleto grupo de mulheres chefes. “Eu valorizo muito as mulheres na contratação de colaboradores para minha empresa, porque a mulher consegue unir o conhecimento técnico ao seu lado humano” conta ela.

Outro dado interessante é que as mulheres já chefiam 36% das melhores empresas para trabalhar no Brasil. Bem acima dos 11% de cargos de liderança no ano de 1997. O crescimento da confiança em chefes mulheres demonstra que a aliança da firmeza com o lado mais sensível das mulheres pode ser o segredo para grandes chefias. Para esse número crescer ainda mais, as mulheres podem buscar formas de realocação profissional. Grandes líderes, como é o caso de Madalena, se formam através de autoconhecimento, virtudes e personalidade.

Madalena Feliciano é CEO da Outliers Careers, empresa especializada em serviços de desenvolvimento humano utilizando as mais respeitadas metodologias e ferramentas de mercado e já ganhou prêmios como o Top of Mind e o de Empresária do Ano por duas vezes. Ela explica que se as mulheres buscarem mais esse autoconhecimento para se entenderem e entenderem o mercado como um todo pode adentrar ainda mais os grandes cargos. “Grandes mentes lideram grandes corporações. Se hoje sou uma mulher de sucesso foi graças a esse tipo de processo comigo mesma. Outras mulheres podem e devem ir atrás disso”, completa Madalena.




Madalena Feliciano - Gestora de Carreira
Professor Aprígio Gonzaga 78, São Judas, São Paulo - SP.

Maio Amarelo: carona pode ajudar na prevenção de acidentes nas estradas


Segundo a plataforma de caronas BlaBlaCar, 22% dos motoristas declaram reduzir a velocidade quando dividem a viagem com outras pessoas. Ainda 35% dos condutores checam a calibragem dos pneus com mais frequência


O programa “Década de Ações para Segurança no Trânsito” foi criado em 2001 pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de diminuir a quantidade de acidentes no trânsito por meio de ações que conscientizem a segurança no volante. Foi assim que nasceu o Maio Amarelo, mês de conscientização da segurança no trânsito. Em 2018 um levantamento feito pela Infosiga, entidade ligada ao Governo do Estado de São Paulo, mostra que 94% dos acidentes de trânsito, sejam eles nas estradas ou cidades, estão ligados à falta de atenção, sono e bebida alcóolica. A novidade é que novos estudos vêm mostrando que a carona pode ser um aliado do motorista para evitar esse tipo de acidente.

Segundo a plataforma francesa de caronas BlaBlaCar, que realizou em 2018 uma pesquisa com cerca de sete mil usuários de oito países (inclusive o Brasil), 22% dos motoristas declaram reduzir a velocidade quando dividem a viagem com outras pessoas. O mesmo levantamento mostra que 35% dos condutores checam a calibragem dos pneus com mais frequência, além disso, tendem a ficar mais alertas quando levam passageiros a bordo. Os dados fazem parte do Environmental Study, um estudo da companhia que contou com a ajuda do instituto Le Bipe para mapear o impacto ambiental gerado pela plataforma. Aproveitando a data, a BlaBlaCar reuniu algumas dicas para ajudar o motorista brasileiro a ter uma direção mais tranquila em trajetos rodoviários, confira.


  • Alerta ao volante
Durante uma viagem longa, o cansaço e o tédio podem transformar o trajeto em um momento ótimo para a sonolência e as piscadelas ao mudar de faixa ou até mesmo em permanecer podem causar acidentes. Outro levantamento feito pela BlaBlaCar afirma que 84% dos motoristas  tendem a ficar mais alerta no volante quando estão com outra pessoa no carro, é o caso do motorista Lucas Madureira de 33 anos, que começou usar a BlaBlaCar para fazer viagens mais seguras “Comecei a usar o aplicativo, porque sinto muito sono na estrada e quando tem alguém no carro fico mais atento”. Dar uma carona, música alta, café ou até parar no acostamento e tirar uma soneca para despertar é válido para uma direção segura. 

Além disso, a preocupação  no volante é algo sério e que não deve ser ignorado. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) o Brasil é o quarto país no ranking com mais mortes causadas no trânsito, logo, pensando na segurança do passageiro, a BlaBlaCar criou uma funcionalidade que incentiva a direção segura. No final de cada trecho, o motorista, além de ser avaliado pela viagem, recebe uma nota sobre a sua postura no trânsito é penalizado com suspensão no aplicativo caso tenha mais de três avaliações negativas.


  • Cinto de segurança
O uso do cinto de segurança tornou-se obrigatório no Brasil em 1997, desde então dirigir sem o cinto de segurança é uma infração grave que garante a perda de 5 pontos na carteira CNH. Em caso de colisão consegue impedir o choque dos motoristas ao para-choque, ao volante ou até mesmo que sejam projetados para fora do carro, no assento traseiro é importante o uso também, uma vez que em uma batida, o peso do passageiro irá multiplicar em até 15 vezes, chocando o condutor no para-choque ou arremessando para fora do carro. 


  • Manutenção preventiva
A revisão preventiva do automóvel está ligada a uma série de causas além de acidentes. A falta de manutenção preventiva pode aumentar o consumo de combustível em até 30%. Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Detran) é necessário realizar a revisão a cada seis meses para evitar gastos extras e manter uma direção segura.


  • Direção segura
Embora pareça algo óbvio de estar atento, a falta de atenção e imprudência na sinalização são os maiores fatores que causam acidentes nas rodovias. De acordo com a Atlas da Acidentalidade no Transporte Brasileiro - centro de pesquisa desenvolvido pela Volvo para analisar o quadro de segurança no transporte - em 2018, 40% dos acidentes nas estradas foram causados pela desatenção à sinalização. Segundo o estudo produzido pela BlaBlaCar em 2015, 75% dos condutores declaram uma direção mais segura quando estão com um passageiro no carro, logo, estar atento às placas, velocidade máxima, ultrapassagem proibida e até mesmo animais nas estradas podem prevenir colisões.  




BlaBlaCar


Por que as parcerias se tornaram uma importante estratégia nos negócios



Realizar parcerias tem sido uma aposta crescente das empresas que querem agregar valor aos seus negócios, visando a realização de um projeto conjunto que resulte em lucratividade. “As verdadeiras parcerias são aquelas que ambas as empresas se beneficiam mais do que se agissem isoladamente. A união tem que ser de interesse de ambas as partes e proporcionar vantagens para as duas empresas”, afirma Marcelo Loiacono, diretor de marketing e novos negócios da XGEN, especializada em plataformas de Inteligência Artificial para canais de atendimento

Segundo Loiacono, as razões pelas quais as parcerias representam vantagem são as seguintes:


Aumento de competitividade: Ao se aliar com outra empresa, é possível aproveitar melhor os processos envolvidos no negócio, sejam eles de produção, comerciais ou logísticos, reduzindo custos e aumentando a eficiência de cada um. Outro fator importante que gera aumento de competitividade é atuar junto a uma fatia de mercado maior e, consequentemente, gerar uma exposição maior à marca


Aumento da área de atuação: Oferecer produtos em outros mercados irá gerar aumento de vendas, com consequente aumento de produção e diluição dos custos fixos da operação, o que, possivelmente tornará o negócio mais rentável. Outro benefício gerado pela parceria é oferecer uma gama maior de produtos ao mercado, muitas vezes, complementares.


Fortalecimento perante fornecedores: Ao ampliar o campo de atuação e passar a vender para mais consumidores, a empresa irá precisar de mais matéria prima, fortalecendo seu poder de negociação com os fornecedores.


Otimização de processos: O mais comum é o melhor aproveitamento das estruturas comerciais e logísticas, mas muitas vezes obtém-se também benefício no compartilhamento dos processos produtivos e de gestão.


Soma de competências: A melhor forma de gerar diferencial competitivo é aliar-se a quem é capaz de agregar valor ao seu produto. Pode ser um processo produtivo mais eficiente e barato, um departamento comercial mais agressivo, uma logística mais rápida e mais barata.

“Firmar parceria com outra empresa significa aliar forças, complementar operações e potencializar o que cada uma tem de melhor para oferecer ao cliente. Mas, antes, é preciso definir o objetivo da parceria. Avalie quais os principais propósitos da estratégia. O intuito da aliança é melhorar a logística da empresa? Reduzir custos? Aumentar as vendas? Afinal, qual o meu real interesse nessa parceria? Além disso, observe o mercado e analise que tipo de negócio seria vantajoso para seus clientes atuais e o que você receberia em troca por ceder o acesso aos seus clientes. O ideal é pesquisar a empresa antes de propor uma parceria. Conheça suas visões de futuro, seus anseios de crescimento, suas formas de gestão e suas filosofias. Com critérios em mãos, fica mais fácil constatar se a aliança vale à pena ou não”, finaliza Marcelo Loiacono, da XGEN.


XGEN

Queda de 3% na confiança do consumidor abala humor dos empresários e desacelera expansão do comércio


 De acordo com a FecomercioSP, este é o momento de mais atenção desde agosto de 2018


 
A segunda queda consecutiva na confiança do consumidor em abril (-3%) já reflete a tendência de confiança, até então alta, do empresário do comércio (-1,2%), ocasionando uma desaceleração dos investimentos futuros e das contratações de novos funcionários (-2,1%). Para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o atual momento é o mais crítico desde agosto de 2018, deixando os comerciantes alertas.

Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, o consumidor não tem orçamento para novas compras em decorrência das instabilidades econômicas, como alta do desemprego, desvalorização do real e inflação sobre determinados produtos (alimentos, por exemplo).

Ainda conforme a Entidade, tais fatores atingem as finanças das famílias e aumentam o endividamento e a inadimplência. Assim, os empresários percebem suas vendas em um ritmo lento e ficam receosos em relação a investimentos futuros e contratações. Além disso, completam o quadro de insegurança empresarial a tramitação lenta da Reforma da Previdência e a estagnação das medidas que desburocratizam o ambiente de negócios – como a Reforma Tributária.

A Federação alerta que, com os consumidores ditando as expectativas dos empresários e as novas reduções na intenção de consumo, quedas na confiança do empresário do comércio podem surgir nos próximos meses. Confira a seguir mais detalhes das pesquisas:


ICC

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) paulistano sofreu sua segunda queda consecutiva (-3%) ao passar de 125,9 pontos em março para os atuais 121,7 pontos. Em relação ao mesmo mês do ano passado, o ICC avançou 10,7%.

Entre os dois quesitos que compõem o indicador, o Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) registrou alta de 1,9%, passou de 97,4 pontos em março para 99,3 pontos em abril. Entretanto, o Índice de Expectativas do Consumidor (IEC) caiu 5,3% – 144,3 pontos em março para os atuais 136,7 pontos. Contudo, no comparativo anual, ambos registraram altas de 16,5% e 8,1%, respectivamente.


ICEC      
        
Após sete altas consecutivas, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) retraiu 1,2% em abril e passou de 125,3 pontos em março para os atuais 123,8 pontos.

Dos três itens que integram o indicador, dois recuaram na passagem de março para abril. O IEEC (Índice de Expectativa do Empresário do Comércio) caiu 1,8%: de 167,2 pontos em março para 164,2 pontos neste mês. Em relação ao mesmo período do ano passado, subiu 4,6%. O IIEC (Índice de Investimento do Empresário do Comércio), que mede a propensão dos empresários por novos investimentos, registrou o mesmo recuo de 1,8% – 99,1 pontos em abril, ante os 100,9 pontos em março. Entretanto, registrou aumento de 4% na comparação com o mesmo mês de 2018. Já o ICAEC (Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio) se manteve estável, com leve alta de 0,2%. Na comparação anual, a elevação foi de 15,4%.


IEC

O Índice de Expansão do Comércio (IEC) também recuou 2,1% e passou de 108,7 pontos em março para 106,4 pontos em abril. Os dois quesitos do IEC registraram queda no mês: a propensão do empresário a investir baixou 1,7% em relação a março e passou de 90,5 pontos para os 88,9 pontos atuais. Em comparação com abril de 2018, quando apresentava 84 pontos, obteve alta de 5,9%. O item que mede a expectativa de novas contratações caiu 2,4%, com 123,9 pontos em abril, ante os 126,9 pontos em março. No entanto, em relação ao mesmo período do ano passado, o índice apontou alta de 3,9%, quando registrou 119,3 pontos.


Cautela e conservadorismo

A Federação ressalta que o momento pede cautela e recomenda ao comerciante a reavaliação de processos administrativos, equilibrando custos e receita, com o intuito de aumentar a produtividade. Nesse tempo de espera de melhora econômica, as operações devem ser mais conservadoras, e os investimentos, adequados ao fluxo de caixa, que deve ser avaliado diariamente para não se perder no fim do mês, evitando estoques inadequados e endividamento.

A sugestão da FecomercioSP ao empresário é que se adapte de acordo com o giro de vendas. Os itens mais comercializados podem ser mantidos em maiores volumes. No entanto, os de menor giro devem ter seus estoques bem reduzidos. Não é sugestivo o comerciante retirar totalmente os investimentos no momento, mas não deve ser ousado em relação a novos empreendimentos.

A expectativa é que a recuperação econômica seja um pouco mais lenta do que o esperado no início do ano. Essa pausa no crescimento pode ser revertida, porém, já causou impacto negativo nas projeções para 2019. Os resultados das pesquisas nos próximos meses serão fundamentais para reavaliar o ambiente de negócios.


Notas metodológicas 


ICC

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde 1994. Os dados são coletados de aproximadamente 2,1 mil consumidores no município de São Paulo. O objetivo é identificar o sentimento dos consumidores levando em conta suas condições econômicas atuais e suas expectativas quanto à situação econômica futura.

Os dados são segmentados por nível de renda, sexo e idade. O ICC varia de zero (pessimismo total) a 200 (otimismo total). Sua composição, além do índice geral, apresenta-se em: Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) e Índice das Expectativas do Consumidor (IEC). Os dados da pesquisa servem como um balizador para decisões de investimento e para formação de estoques por parte dos varejistas, bem como para outros tipos de investimento das empresas.


ICEC

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) contempla as percepções do setor em relação ao seu segmento, à sua empresa e à economia do País. São entrevistas feitas em painel fixo de empresas, com amostragem segmentada por setor (não duráveis, semiduráveis e duráveis) e por porte de empresa (até 50 empregados e mais de 50 empregados). As questões agrupadas formam o ICEC, que por sua vez pode ser decomposto em outros subíndices que avaliam as perspectivas futuras, a avaliação presente e as estratégias dos empresários mediante o cenário econômico. A pesquisa é referente ao município de São Paulo, mas sua base amostral reflete o cenário da região metropolitana.


IEC

O Índice de Expansão do Comércio (IEC) é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde junho de 2011, com dados de cerca de 600 empresários. O indicador vai de zero a 200 pontos, representando, respectivamente, desinteresse e interesse absolutos em expansão de seus negócios. A análise dos dados identifica a perspectiva dos empresários do comércio em relação a contratações, compra de máquinas ou equipamentos e abertura de novas lojas. A pesquisa é referente ao município de São Paulo, mas sua base amostral reflete o cenário da região metropolitana.


CABO DE GUERRA


Enquanto o Congresso impede o governo de salvar a economia e moralizar o país, importantes veículos e multidão de jornalistas se dedicam, quase esportivamente, a tarefa cotidiana de responsabilizar o Presidente. E dane-se o Brasil e os brasileiros!
        O Impeachment e a Lava Jato criaram condições para que o rumo da história mudasse e para que o Brasil retornasse às mãos de seu povo. Pessoalmente, saí de trás do teclado, do microfone e do vídeo, onde atuava havia várias décadas, e fui para a rua. Para espanto geral dos familiares e meu próprio escândalo, fiz passeata, carreata, subi em carro de som, discursei em todas as manifestações havidas em Porto Alegre. Jamais fizera nada assim, nem mesmo quando fui candidato. Não era para mim, mas pelo Brasil e sua gente que precisava ser libertada e ter sua dignidade restaurada.
        Centenas de vezes, ao longo das últimas décadas, com total senso de pregar no deserto, assim como denunciava os descaminhos por onde a esquerda conduzia os povos, Brasil aí incluído, cuidei de denunciar, também, o absurdo de um modelo institucional em que o governo, a administração e órgãos do próprio Estado são moeda de troca para compor maiorias parlamentares negocistas e custear suas negociatas. Questões institucionais, contudo, nunca são levadas a sério no Brasil!
        Nas eleições de 2018, o Brasil mudou de mãos. O eleitorado brasileiro promoveu uma faxina no Congresso Nacional. A vitória de Bolsonaro incomodou a esquerda no Brasil e no mundo, desencadeando ódios cósmicos que estão em curso.
        No entanto, para tudo deve haver limites. E o que está acontecendo os excede totalmente. O irracional modelo institucional brasileiro, ficha irreparavelmente suja, que nunca produziu bons resultados levou apenas quatro meses para recompor um mal-intencionado Centrão que quer governar o governo. Um Centrão que quer tirar o COAF (órgão criado para combater crimes financeiros, lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo) do Ministério da Justiça e restitui-lo ao Ministério da Economia porque enquanto ali esteve hospedado a bandalheira correu solta.
        Em nossa longa história, governos criavam ministérios e espargiam recursos orçamentários para contentar partidos que, de olho no butim, cresciam como moscas no bufê do poder. Bolsonaro reduziu o governo a 22 pastas, não fez negócios com elas e não cessou de ser criticado por isso. Agora, o Centrão quer recriar uma excrescência não federativa, o Ministério das Cidades, que foi verdadeiro escritório de corretagem dos negócios eleitorais dos piores congressistas. De contrapeso ainda exige a recriação do Ministério da Integração Nacional. No primeiro, os parlamentares fazem acordos com os prefeitos; no segundo, negociam com os governadores. E todo jornalista de Brasília sabe disso!
Eu nunca vi o Congresso Nacional determinar ao governo que, contra a vontade do Presidente da República, crie ministérios para deleite de seus membros!
        Diante desse quadro sinistro, que ameaça o futuro da reforma da Previdência, que se contrapõe ao combate à corrupção, que quer restabelecer as sinecuras sindicais e reintroduzir a contribuição obrigatória, que a tudo quer adiar, obstruir e impedir, parcela significativa da imprensa se dedica a criticar o Presidente. A ironia da coluna de amanhã é mais importante que o futuro do Brasil e de seus desempregados. Imaginam, talvez, ser maiores do que o buraco que, por exclusiva responsabilidade do Congresso Nacional, se descortina, hoje, para o futuro do país. Talvez se creiam, para sempre, na mesa das lagostas e dos vinhos finos.
        O Brasil está em cabo de guerra. Numeroso grupo de congressistas o quer tomar de nossas mãos. Querem governar o governo. Não esmoreça, não abandone o posto, não largue a corda.



Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


terça-feira, 14 de maio de 2019

Dia Mundial dos Museus: Como é o cotidiano de trabalho dos insetos no único jardim zoológico do tipo no Brasil



O Museu do Instituto Biológico abriga a exposição Planeta Inseto, que mostra a importância desses organismos e seu universo particular. A mostra retrata, de forma lúdica e interativa, os diversos aspectos sobre os insetos.

            No Planeta Inseto os visitantes podem ver de perto Colmeias em plena atividade, com suas abelhas produzindo mel, lagartas tecendo o fio da seda, que será utilizado em nossas roupas, formigas trabalhando em um sistema social organizado e cupins reciclando material orgânico, entre muitas outras atrações.
            Conheça algumas curiosidades dos bastidores:
  • As baratas que participam da corrida são trocadas entre os turnos da manhã e tarde para evitar o desgaste e para que possam descansar, se alimentar e hidratar;
  • Em dias frios, as salas de criação ganham aquecedores para manter a criação ambientada e os insetos receberem um maior conforto, já que eles não geram calor próprio como aves e mamíferos;
  • A sala das formigas possui ar-condicionado para manter a temperatura da sala semelhante com a temperatura debaixo do solo;
  • As larvas do bicho da seda são alimentadas 2 a 3 vezes ao dia, tanto na exposição quanto na criação;
  • As fases iniciais das larvas do bicho da seda são criadas em estufas, para que possam crescer bonitas e fortes para serem apresentadas na exposição.
O Museu do Instituto Biológico fica aberto de terça a domingo, entre 9h e 16h, com entrada gratuita. Visitas de grupos devem ser agendadas com antecedência pelo telefone (11) 2613-9500. O endereço é Avenida Doutor Dante Pazzanese, 64 – Vila Mariana, São Paulo.

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