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quarta-feira, 3 de abril de 2019

Como cuidar dos animais de estimação nas estações mais frias



Neste período algumas medidas devem ser adotadas para que os problemas sejam minimizados


Baixas temperaturas, também, podem afetar os animais que não estão livres das doenças da estação. De acordo com Karina D’Elia Albuquerque, Médica Veterinária do curso de Medicina Veterinária da Universidade UNIVERITAS/UNG, “pet molhado e tremendo de frio é doença certa! Pet saudável e bem alimentado consegue regular melhor sua temperatura interna”, explica. 

Confira os ensinamentos da Médica Veterinária e cuide de seu pet com responsabilidade. 


Como cuidar dos pets com esse clima?

Neste período de outono/inverno, algumas medidas devem ser adotadas para que os problemas sejam minimizados, atenção para alimentação, banhos, umidade relativa do ar, atenção para o abrigo dos pets, bem como camas, pacientes que dormem em quintal, etc. Não são todos os pets que estão adaptados ao inverno, raças que apresentam o sub pelo mais proeminente como, por exemplo, Husky Siberiano, São Bernardo acabam se adaptando melhor a esta época, as raças de pelame curto na grande maioria necessita de roupas para proteção. 


Com o tempo seco, é importante sempre abastecer o pote de água?

Sem dúvidas, que a água deve sempre ser trocada a ponto de estar limpa e fresca. Como a umidade do ar está muito baixa em algumas regiões, somente a troca de água não é suficiente. Nestes casos, as recomendações são: colocar umidificadores de ar no ambiente, toalha úmidas nas janelas, a fim de melhorar a qualidade do ar. 


As rações têm que ser diferenciadas no inverno?

São raros os casos que o médico veterinário indica aumentar a quantidade da alimentação. A recomendação é fracionar mais as refeições de um modo que o pet não fique muito tempo com o estômago vazio.



Pesquisadores da PUCPR evitam eutanásia de Puro Sangue Inglês (PSI) com técnica cirúrgica inédita adaptada de cães e gatos


Ostectomia em cunha, comumente utilizada em cães e gatos, corrige desvio ósseo; 18 meses após cirurgia, potra tem vida normal e capacidade para reproduzir. Procedimento também preservou o valor genético de Puro Sangue Inglês (PSI) do animal.

Uma técnica de cirurgia veterinária inovadora pode salvar a vida de equinos que nascem com má formação nos ossos: chamada de ostectomia em cunha, a técnica é inédita em cavalos – muito usada em cachorros, ela nunca havia sido adaptada para equinos, que têm uma estrutura óssea diferente dos cães.
Quando a equipe de pesquisadores da Pontíficia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) recebeu um potro com desvio ósseo, viu a oportunidade de testar o procedimento.
“O cavalo apresentava significativa deformidade do terceiro metatarso, que seria a canela, do membro pélvico esquerdo, mas não foram notados outros problemas de origem óssea”, conta José Villanova Junior, doutor em Ciências Veterinárias pela PUCPR e responsável pela pesquisa.
O acompanhamento começou cedo: o exame radiográfico foi solicitado no primeiro dia de vida, com imagens do membro afetado. Na semana seguinte foram realizados hemogramas e exames bioquímicos. Após 20 dias do nascimento, o animal foi separado da mãe e enviado à Fazenda Experimental Gralha Azul, da PUCPR. Lá, foi examinado pelos pesquisadores, que observaram comportamento normal – apenas a deformidade teve piora, e aos 40 dias pós-parto foi realizada a intervenção cirúrgica.
A anomalia atinge poucos potros, e na maioria dos casos é notada logo após o nascimento. Para analisar o grau de desvio do osso do animal, utiliza-se um transferidor ou softwares específicos. A informação coletada e analisada é utilizada em intervenções cirúrgicas. A cirurgia é baseada na correção do desvio ósseo do animal e fixação de pinos para que o osso possa calcificar na forma correta. Com isso, após o período de recuperação, o potro pode crescer e se desenvolver corretamente.
“Se houvesse demora em todo o processo, poderia prejudicar o desenvolvimento de outros membros. Seria algo como um efeito dominó”, explica Villanova Junior. “Vai piorando, especialmente a articulação um pouco acima do casco, onde as taxas de crescimento são mais rápidas em recém-nascidos e diminui consideravelmente durante os 6 meses de idade. Por isso era preciso operar cedo”, completa.

Contra o tempo
Neste tipo de procedimento, a correção é feita com apenas um mês de vida, tempo crucial para evitar maiores deformidades no animal. Além disso, o procedimento torna possível salvar o valor genético do animal já no começo da vida, para uma vida reprodutiva futura.
“Todos nos disseram que não havia alternativa, exceto a eutanásia. Mas se tivessemos sucesso, ela não perderia o valor genético, ela poderia reproduzir normalmente”, diz Villanova, que acrescenta que o animal vem de uma linhagem de corredores. Ou seja, mesmo que ela não possa correr devido a um desvio na pata, poderá reproduzir filhotes com genética adequada para a prática esportiva.

Recuperação
Após a cirurgia, o animal foi submetido a tratamento intensivo para uma perfeita adaptação ao fixador externo e para que não houvesse sobrecarga nos pinos e barra de conexão fixados aos ossos. Durante este período, nenhuma complicação foi observada.
A cirurgia foi bem-sucedida: após 180 dias de pós-operatório de calcificação óssea total, os implantes foram retirados e o potro passou a se locomover corretamente, realizar todos os movimentos e até mesmo correr sem dificuldade. Hoje, 18 meses após todo o processo, nota-se que a potra, carinhosamente chamada de Bailarina, leva uma vida normal e, claro, teve seu valor genético preservado.


Você está drogando seu filho e não sabe


Muitos pais ainda acham que os aparelhos eletrônicos são inofensivos e até auxiliam no desenvolvimento de seus filhos. Sempre escutamos aquela frase: “ele tem somente 2 anos e já sabe mexer em tudo no celular”. 

O tempo de mastreia no uso de qualquer coisa é o tempo de treino. Desde pequenos, estamos usando mais e mais aparelhos eletrônicos. As últimas pesquisas demonstram que utilizamos os aparelhos cerca de 9 horas por dia. E quando aponto os números nas salas de aula, meus alunos acabam falando que a pesquisa está errada, que eles utilizam muito mais. 

A verdade é que colocar um aparelho eletrônico na mão de uma criança é um alívio para os pais, vovós, babás, etc.. E quando eles percebem que a criança se viciou nos aparelhos, é tarde demais, já que essa prática começa logo na terna infância. Começa muitas vezes até com qualquer choro. 

O problema é que hoje, assim como o mundo fora de casa anda perigoso, o mundo dentro de casa, ou seja, o virtual, o da internet, também pode prejudicar a integridade psicológica e física de nossos filhos. Eles estão cada vez mais influenciados por conteúdos que não são controláveis e muitas vezes perigosos. O massacre de Suzano, por exemplo, foi totalmente viabilizado por meio da internet. Os desafios da Baleia Azul, da boneca Momo, entre outros, além de afetarem psicologicamente uma criança, podem levá-la à morte. 

Quando se coloca um aparelho nas mãos de uma criança, ela para de chorar, de correr, de ser peralta, pois os aparelhos eletrônicos causam o mesmo efeito que uma droga pré-operatória denominada midazolan. Ou seja, interrompe-se seu desenvolvimento e aprendizado, que passa por essas estripulias. Cria-se um anestesiamento na criança. Porém, assim como qualquer droga, vicia, causando perda de memória, dificuldade de concentração, de foco, desinteresse por outros estímulos...falta de interação social e, psicologicamente, gera depressão, ansiedade, pânico, etc.

A culpa não é somente dos pais, nem das crianças, mas principalmente de como estamos vivendo. Parece que a sociedade e o mercado querem que os pais cuidem dos filhos como se não tivessem trabalho e trabalhem como se não tivessem filhos. Os direitos de maternidade e paternidade são escassos aqui no Brasil.

A perspectiva igualitária é importante, ou seja, o pai e a mãe devem combinar, a fim de cuidar dos filhos igualmente e se disponibilizar igualmente. Isso não pode ser desculpa para um patriarcado escondido na famosa frase: “eu trabalho e você cuida dos filhos”. 




Leonardo Torres - palestrante, professor e doutorando em Comunicação e Cultura Midiática


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