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quinta-feira, 14 de março de 2019

Chocolate X zumbido


 
EXCESSO DE CHOCOLATE PODE CAUSAR ZUMBIDO NO OUVIDO


A Páscoa está chegando e a maior preocupação das pessoas é com a balança. Porém, o consumo exagerado de chocolate por crianças ou adultos, mais comum nesta época do ano, não causa somente o aumento do peso. Os ouvidos sofrem com a ingestão demasiada da guloseima e o excesso de chocolate pode gerar o famoso zumbido.
Poucas são as pessoas que se preocupam com a saúde dos ouvidos. A maioria só se lembra da real importância quando ocorre algum problema que ocasiona uma dor incômoda, um resfriado, com inflamações na garganta ou pela entrada da água, dentre outros.
O que é o zumbido?  Conhecido como uma ilusão sonora, o zumbido, é a sensação de ouvir som de apito, chiado, cigarra, sirene, motor ou panela.
O Instituto Ganz Sanchez, entidade que ha 10 anos trabalha focado no tratamento e pesquisas sobre zumbido,  realizou uma levantamento e estima-se que no Brasil há de 34 a 48 milhões de pessoas com o sintoma, e alerta para o aumento expressivo em relação aos 28 milhões estimados há quase 20 anos.
Segundo  Tanit Ganz Sanchez, otorrinolaringologista e fundadora do Instituto Ganz Sanchez, o excesso de chocolate pode afetar o ouvido:
“O chocolate contem substâncias que podem agredir os ouvidos, como o açúcar e a cafeína. Em alguns organismos, quando o açúcar (glicemia) aumenta no sangue depois da ingestão de doces, o pâncreas passa a produzir mais insulina do que o necessário para controlar a quantidade de açúcar presente. Essa insulina em excesso é o grande vilão do ouvido, pois provoca uma bagunça bioquímica e atrapalha o funcionamento normal. Nas pessoas que tem zumbido por problemas de metabolismo de açúcar ou cafeína, nós restringimos o chocolate por 30 dias para que o ouvido possa se recuperar”, explica a médica.
Segundo a especialista, a cafeína, também encontrada nos chocolates, acelera o sistema nervoso e como o zumbido já é, por natureza, um “ritmo acelerado”, ele pode aparecer ou piorar ainda mais.
Isso acontece cerca de 1 hora após tomar a cafeína, que é encontrada não apenas no chocolate, mas também no chá preto e no mate, no refrigerante, nos estimulantes e no chimarrão e a esse consumo o ouvido reage causando zumbido ou tontura”,esclarece a médica, que é a pioneira em realizar pesquisas sobre o zumbido no ouvido no Brasil, à frente desses estudos há 25 anos.

A especialista acrescenta que o zumbido pode ser temporário.
 “Em algumas pessoas ele desaparece, porém outras precisam recorrer a tratamentos específicos, principalmente se a pessoa substitui o chocolate por outro tipo de doce, que também causa o zumbido”.

Para evitar o zumbido confira as dicas de Tanit Ganz Sanchez:
1- Comer com moderação, pois não existe um número mágico de peso, quadradinhos ou barras para consumo;
2 – Dê a preferência para chocolates com pelo menos 70% de cacau;
3 – Substitua pelos chocolates diets;
4-  O alfarroba, que é um substituto do chocolate e não tem açúcar, glúten ou lactose pode ser consumido, porém, com moderação por qualquer pessoa. 
Importante: “Poucas pessoas se preocupam com a saúde dos ouvidos. A maioria só se lembra deles quando sente dor nas otites ou sensação de tampado nos resfriados ou por acúmulo de cera. Mas quando a gente perde o ouvido, o arrependimento é geral”, ressalta Dra. Tanit.  




Profa. Dra. Tanit Ganz Sanchez - Otorrinolaringologista com doutorado e livre-docência pela USP, Fundadora e Diretora do Instituto Ganz Sanchez, criadora da Campanha Nacional de Alerta ao Zumbido (Novembro Laranja) e do Grupo de Apoio Nacional a pessoas com Zumbido. Assumiu a missão de desvendar os mistérios do zumbido e é pioneira nas pesquisas no Brasil, sendo reconhecida por sua didática, objetividade e compartilhamento aberto de ideias. É especialista em Zumbido, Hiperacusia, Misofonia e Distúrbios do Sono.

Segundo a OMS, 40% dos brasileiros sofrem com bruxismo


A disfunção é mais comum em mulheres e pode estar ligado a fatores emocionais como ansiedade, estresse e até depressão


Dor de cabeça, na face, nas têmporas ou no pescoço? Você pode estar sofrendo com bruxismo - hábito involuntário, que normalmente ocorre durante o sono, de ranger ou apertar os dentes, contraindo os músculos da mandíbula. As causas do bruxismo ainda não foram completamente esclarecidas, mas sua natureza multifatorial indica o envolvimento de fatores fisiopatológicos, psicossociais, hereditários e genéticos. Com inúmeras causas, essa desordem funcional pode estar associada a questões emocionais, inclusive ansiedade e estresse. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 30% das pessoas do mundo sofrem com a disfunção. Já no Brasil, o número é equivalente a 40% da população. De acordo com a cirurgiã dentista Ianara Pinho, a condição atinge principalmente mulheres, mas ocorre com muita frequência também em crianças e adolescentes.

“Infelizmente, na maioria dos casos, o diagnóstico é feito tardiamente, o que dificulta a recuperação até mesmo dos dentes, que tendem a desgastar-se com o bruxismo”, alerta Iarana Pinho.

A especialista também explica que os pacientes devem ficar de olho nos seguintes sintomas: dor na mandíbula, dor de cabeça, principalmente nas têmporas, dor no pescoço, dor próxima ao ouvido, dentes desgastados, fraturados, lascados ou até soltos. Outros sinais mais graves também incluem: transtornos alimentares, ansiedade, estresse, insônia e até depressão.

Além disso, a dentista alerta que algumas substâncias como: álcool, nicotina, cafeína podem intensificar a disfunção. 


Tratamento 

Ianara  conta que para tratar o bruxismo é preciso, inicialmente, analisar a condição em que a arcada está e quais são as possíveis causas da disfunção. A placa de acrílico é uma das opções e pode ajudar no controle do desgaste e da dor muscular. A fisioterapia facial ou quiropraxia também podem ajudar. Com o avanço dos estudos na área de disfunção têmporo-mandibular (DTM), outras técnicas incluindo o laser já estão sendo utilizadas para alívio do desconforto.


Cirurgia

Quando há necessidade da cirurgia? Como o bruxismo está relacionado ao apertamento da mandíbula, Ianara explica que há casos em que esse travamento dos dentes faz com que a articulação temporomandibular (ATM), articulação que liga o maxilar à mandíbula, pode se soltar ou se desgastar de maneira severa. Então, nesses casos, é necessário fazer a correção cirúrgica. 


Bruxismo diurno

Normalmente, a disfunção ocorre dormindo e involuntariamente.  Porém, existem casos em que o ranger dos dentes ocorre durante o dia, muitas vezes relacionado às atividades que exigem esforço físico ou muita concentração. De qualquer forma, o diagnóstico precoce ainda é o melhor tratamento, pois evita desgastes e dores orofaciais severas. 


Cinco sinais de que você precisa procurar um reumatologista



Dores persistentes ou recorrentes por três meses são apenas um dos sinais que indicam a necessidade de buscar ajuda médica



O corpo dá sinais a toda hora quando algo está errado com a nossa saúde. Sentir dor, por exemplo, não é normal, e serve como aviso de que algo não está bem no organismo – além de funcionar como um alerta de doenças. Para a reumatologia, esses sinais podem dizer muito e serem determinantes para diagnósticos. As doenças reumáticas podem acometer desde crianças até idosos, e por isso a Sociedade Catarinense de Reumatologia (SCR) destaca cinco sinais de que você deve procurar um médico reumatologista:


1 – Dor!

Conforme a reumatologista e vice-presidente da SCR, Adriana Zimmermann, a dor crônica é o principal sinal de que o reumatologista deve ser consultado. 

Dores na coluna, pescoço, tórax, lombar ou articulações precisam ser observadas. “Dor que persiste ou recorre por aproximadamente três meses precisa ser avaliada por um reumatologista”, diz a médica.


2 – Dificuldade e rigidez ao realizar movimentos articulares

Rigidez articular de longa duração, principalmente no período da manhã, é um importante sinal de alerta.


3 – Inchaço

Inchaço das articulações acompanhado de calor na região; um dos sinais que evidenciam inflamação da articulação.


4 – Alterações de cor

Alterações da cor (palidez, arroxeamento ou vermelhidão) das extremidades, principalmente mãos e pés, relacionadas com exposição ao frio ou com estresse.


5 – Fraqueza muscular

Fraqueza muscular podendo manifestar-se com dificuldade para subir escada, levantar-se da cadeira e/ou pentear o cabelo.

A presidente da Sociedade Catarinense de Reumatologia, Mara Suzana Cerentini Loreto, destaca que algumas doenças são “silenciosas” e não manifestam sintomas, como é o caso da osteoporose. Por isso, é importante procurar um reumatologista para a sua prevenção, o correto diagnóstico e tratamento mais adequado. Fica o alerta!


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