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quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Conheça os direitos da pessoa ostomizada


Salário mínimo, quitação da casa própria e atendimento prioritário são alguns deles



Colostomia, ileostomia, urostomia, gastrostomia e traqueostomia. Todas essas intervenções cirúrgicas são realizadas em pessoas, que por motivos de saúde ou acidente, precisam de um canal alternativo em seu corpo para evacuar fezes e urina ou auxiliar na alimentação e na respiração.

Essa abertura artificial entre os órgãos internos com o meio externo pode ser chamada de ostoma ou estoma. Quem porta o ostoma é conhecido como ostomizado. Esta condição pode ser temporária ou permanente. E tem garantias legais ao paciente, por ela limitar ou incapacitar o desempenho de suas atividades habituais.

“O paciente ostomizado é considerado uma pessoa com deficiência física, conforme determina o Decreto nº 3.298/1999, artigo 4, inciso 1. Portanto, tem os mesmos direitos assegurados no Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015)”, explica o advogado Fabrício Posocco, do escritório Posocco & Advogados Associados.

Para exemplificar, pedimos para que o advogado citasse alguns deles.

Segundo Posocco, na área da saúde, a legislação garante:

- Estrutura especializada, com área física adequada, recursos materiais específicos e profissionais capacitados (Portaria SAS/MS 400/2009);

- Distribuição gratuita de bolsa, sonda, coletor e adjuvantes de proteção e segurança (RN 325/ANS);

- Tratamento fora do domicílio (SUS).

No âmbito social, a pessoa ostomizada tem direito:
- Um salário-mínimo mensal enquadrado no Benefício de Prestação Continuada (BPC) da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS);
- Saque do PIS;

- Saque do FGTS;

- Auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez concedido ao segurado da Previdência Social;

- Isenção de imposto de renda na aposentadoria por invalidez;

- Isenção de ICMS, IPVA, IPI e IOF na compra de veículos adaptados;

- Quitação da casa própria;

- Aquisição de imóvel para moradia própria nos programas habitacionais do governo;

- Resgate de prêmio de seguro ou previdência privada;

- Passe livre em transporte coletivo;

- Liberação do rodízio de automóveis na cidade de São Paulo.

 


Paciente ostomizado tem atendimento prioritário, em:


- Órgãos da administração pública;

- Empresas prestadoras de serviços públicos;

- Instituições financeiras;

- Embarque e desembarque em aeronaves;

- Julgamento de processos.


“Cada paciente é um caso específico, por isso, os benefícios podem variar. Além disso, existem ainda muitas outras leis municipais e estaduais que fortalecem a autoestima e a inclusão do ostomizado. Em caso de dúvida, consulte um advogado de confiança”, conclui Posocco.






Foto: Snowing/Freepik

Emanuelle Oliveira (Mtb 59.151/SP)


Posocco & Advogados Associados

Acidentes com cigarros eletrônicos


Especialistas da UL fala sobre pesquisas da empresa para diminuir perigos ao carregar a bateria do aparelho


Cigarros eletrônicos funcionam a bateria e simulam a experiência tradicional de um cigarro comum, mas sem que o usuário trague a fumaça. Eles se tornaram populares nos últimos dez anos, depois de um período intenso de campanhas antitabagistas. No mercado americano, por exemplo, desde 2007, o número de fumantes de cigarros eletrônicos chegou a 2,7 milhões. Em 2016, as vendas anuais deste tipo de aparelho chegaram a US$ 2,5 bilhões nos EUA e devem atingir a marca de US$ 50 bilhões globalmente, em 2025.

Conforme a demanda por cigarros eletrônicos aumenta, também cresce a preocupação com a segurança. Reportagens atuais sobre o superaquecimento dos aparelhos e até mesmo a ocorrência de mini-incêndios fizeram com que a questão sobre a segurança dos cigarros que fazem menos mal à saúde viesse à tona.

"Historicamente a UL tem se mantido distante de questões relacionadas a tabaco por razões de saúde e conflito com sua missão. Mas, dado o grande número de acidentes e ferimentos causados por cigarros eletrônicos, revisamos nosso envolvimento com a questão", explica Michael Sakamoto, gerente sênior de desenvolvimento de negócios na UL.

"Nós somos especialistas em baterias e seus sistemas", diz José Junior, Gerente de Operações da UL Brasil. "Por mais de uma década, a UL dedicou uma equipe inteira à pesquisa de questões que afetem a segurança de baterias de íon-lítio e, assim, ajuda fabricantes a compreender como reduzir riscos de acidentes é fundamental. Sabendo que a maior parte dos acidentes com cigarros eletrônicos aconteceram enquanto a bateria carregava, nos sentimos instados a ajudar com esta questão relevante", completa.

Embora cigarros eletrônicos não sejam regulados no Brasil, a UL recentemente publicou uma norma global para ajudar a indústria a controlar a qualidade de seus produtos. É a norma "ANSI UL 8139: 2018 Sistemas Eletrônicos de Cigarros Eletrônicos e Aparelhos a Vapor". O desenvolvimento da UL 8139 também engloba preocupações específicas com fogo levantadas por oficiais norte-americanos.

"Produtos relacionados aos cigarros eletrônicos, como substâncias vaporizantes e outras, bem como seus efeitos sobre o corpo e a mente a longo prazo não estão dentro do escopo de atuação da UL", diz José Junior. 





 UL


Seis características dos profissionais de sucesso


Além da formação técnica, as empresas buscam qualidades no comportamento de seus funcionários; confira as dicas de especialista em RH


Se até o início dos anos 2000 as empresas valorizavam obediência e disciplina acima de tudo, hoje, o perfil do funcionário modelo mudou. Pessoas autônomas, empreendedoras e que se colocam como parceiras da organização são as que mais se destacam no ambiente de trabalho atualmente. É o que explica a psicóloga e professora de Recursos Humanos do Centro Universitário Internacional Uninter, Ana Paula Escorsin.

“As competências requeridas pelo mercado, que antes eram mais técnicas, atualmente voltam-se para aspectos comportamentais”, explica a professora. Para se adequar a essa nova realidade, Ana Paula defende que é preciso ter clareza do que queremos para as nossas vidas e onde pretendemos chegar. Então, é preciso fazer uma autoavaliação, pontuando quais são nossos pontos fortes e desvendando aqueles que necessitamos desenvolver.

Os processos de coaching e psicoterapia podem auxiliar no processo. “Mas, ressaltando, é a pessoa que precisa querer identificar e desenvolver as suas competências”, pontua.

Mesmo assim, o conhecimento técnico continua importante e a formação acadêmica é cada vez mais valorizada pelo mercado de trabalho – sempre atrelados às habilidades interpessoais. “Para fazer uma boa formação, a pessoa deve analisar com qual área mais se identifica, traçar estratégias para levar em frente os estudos”, diz.

Algumas qualidades são importantes para qualquer profissional, independentemente da carreira escolhida. A professora escolheu seis para explanar:


1. Resiliência.

“É a capacidade de lidar com adversidades, superar obstáculos de forma criativa, compreender as pressões e problemas, para então agir de forma positiva, administrando conflitos psicológicos e emocionais”.


2. Trabalho em equipe.

“É a capacidade de trabalhar em conjunto com demais pessoas, entendendo que os resultados dependem do esforço cooperado e da sinergia positiva entre elas”.


3. Relacionamento interpessoal.

“Uma vez que se enfatiza o trabalho em equipe, é necessário que as pessoas saibam se relacionar, pois os indivíduos se fortalecem mutuamente por serem diferentes.  A diversidade traz excelentes resultados, mas gera conflitos. Saber se relacionar é uma das chaves para o sucesso na carreira”.


4. Comunicação.

“Para ser autônomo e empreendedor, é fundamental saber se expressar, saber compreender a si e aos outros, além de ter uma escuta ativa”.


5. Inteligência emocional.

“É a capacidade de perceber e analisar as suas próprias emoções e as emoções dos outros, para então se comportar guiado por ações sensatas e equilibradas”.


6. Habilidade de agregar valor.


“É quando o funcionário compreende os negócios da empresa e o posicionamento dela no mercado. Logo consegue atuar em conjunto com todas as áreas para que seu trabalho traga benefícios para a empresa, para a sociedade em que está inserida e para a própria pessoa”.






Grupo UNINTER


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