Pesquisar no Blog

segunda-feira, 18 de junho de 2018

Internet das Coisas" mudará o comportamento das marcas


Especialista em marketing, Gabriel Rossi alerta que as empresas devem estar atentas a esta revolução


A geladeira avisa que o leite está estragado. Em uma reunião, em vez de teleconferência, você usa um holograma para melhor interagir em sala. O fogão desliga quando a comida queima. São situações que lembram muito os livros do norte-americano Philip K. Dick, escritor de ficção científica que alterou profundamente este género literário. Mas é a mais pura realidade do que pode ser oferecido pela "Internet das Coisas" (em inglês Internet of Things - IoT). 

"Hoje é possível utilizá-la em várias circunstâncias do nosso cotidiano. E as empresas precisam ficar atentas a esta mudança tão importante quanto a Revolução Industrial", afirma o estrategista em marketing Gabriel Rossi. 

Um exemplo da "Internet das Coisas" ligada a mercados consumidores: qua
ndo uma pessoa sai para a corrida diária e seu tênis transmite dados do exercício para o celular que, via aplicativo, analisa o desempenho do atleta e compartilha nas redes sociais. "É uma novidade que já movimenta bilhões de reais. Estudos recentes revelam que, somente no Brasil, cerca de US$ 2 bilhões devem girar em torno da IoT nos próximos anos - no mundo, mais de US$ 8,9 trilhões serão gerados até 2020", relata Rossi. 

Para o especialista, o futuro das marcas será muito mais ligado a como as informações e objetos se conectam, em vez da conexão com as pessoas. "Várias questões podem ser aproveitadas pelas empresas. Um exemplo é a fácil troca dos dados de vendas. Sabendo quando, porque e onde os produtos estão sendo comprados, será mais fácil criar estratégias e oferecer experiência sob medida para clientes específicos. Dispositivos inteligentes poderão reunir esses dados e fornecê-los de volta em tempo real, sem a necessidade de profissionais de TI para direcionar ou monitorar a interação", destaca. 

Segundo Rossi, também será possível desenvolver campanhas publicitárias mais inteligentes. "Qualquer esforço nessa área terá que estar totalmente ligado aos interesses, comportamento e compras passadas do consumidor", finaliza Gabriel.






Gabriel Rossi - Professor da ESPM, palestrante profissional em marketing, estrategista especializado na construção e no gerenciamento de marcas e reputação e diretor-fundador da Gabriel Rossi Consultoria, com passagens por instituições como Syracuse/Aberje, Madia Marketing School, University of London e Bell School. Especialista convidado para lecionar no curso de extensão da Fundação Escola de Sociologia e Política (FESP) e na pós-graduação de Marketing da USP. Referência de mercado, Gabriel é, atualmente, o profissional no País mais requisitado pela grande mídia (mainstream) para falar sobre marketing. É citado extensivamente, sendo colunista de portais de destaque, como Mundo de Marketing. Possui diversos artigos e estudos publicados no Estadão, em o Globo, Brasil Econômico, Correio Braziliense, JT, UOL, HSM e colabora com veículos como Band News TV, Folha de S. Paulo, Revista Nova, Veja, Portal G1, entre inúmeros outros. Rossi e sua equipe atuam tanto no campo político como no empresarial, trabalham com empresas internacionais, como Petrobras, The Marketing Store e Tetra Pak, além de serem candidatos ao Senado Federal. Rossi participou de momentos históricos importantes , como o comentarista especial da TV Estadão no primeiro e no segundo turno das eleições 2010 e comentarista oficial para a rádio Eldorado.


Lei permite cobrança diferenciada para pagamento em formas distintas


Serviços e produtos podem ter preços diferentes para quem paga em dinheiro, cartão de crédito ou débito.


Desde a aprovação da Lei 13455, em 2017, é possível diferenciar os preços de produtos ou serviços dependendo da forma de pagamento. Antes desta regulamentação não se permitia cobrar preços diferentes caso o consumidor pagasse em dinheiro, cheque, cartão de crédito ou débito. Com essa mudança, as empresas passaram a poder diferenciar preços, formas de pagamento e prazos.

Para os professores da FGV, Andriei Beber e Fabiano Coelho, quem sai ganhando é o consumidor. “Entre os benefícios estão a eficiência econômica, na medida em que os estabelecimentos conseguem sinalizar, através de seus preços, os custos de cada produto. As empresas passaram a poder diferenciar o preço dependendo da forma de pagamento. No entanto, sob o olhar dos fornecedores, a mensuração dos custos envolvidos nos prazos das vendas, naqueles obtidos nas compras e no relacionamento com as instituições financeiras, pode significar a diferença entre o lucro e o prejuízo”, apontam.

Antes da lei, no momento da precificação, as empresas estimavam uma média cautelosa dos gastos existentes em cada um dos meios de pagamento. “Com a possiblidade de diversas formas de pagamento, não se considera o valor do dinheiro no tempo, pois, tanto para pagamentos com cheque ou cartão de crédito, o recebimento ocorrerá somente em períodos futuros, gerando divergência entre recebimentos e pagamentos. O problema é que muitas empresas, para compensar esta divergência, aplicam os juros desejados, sobre os preços à vista”, explicam. O ideal, segundo os professores Beber e Coelho, seria a empresa mostrar ao consumidor o aumento do valor, dependendo da forma de pagamento, e evidenciar o desconto que terá se utilizar determinada forma.





Andriei Beber - doutor em Engenharia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, professor do Programa de Cursos Conveniados da FGV Management e Conselheiro de Administração Certificado pelo IBGC. Também é conselheiro independente da Tecnisa e especialista nas áreas de Finanças, Gestão e Governança.


Fabiano Coelho - PhD em Business Administration pela Florida Christian University, professor e coordenador do Programa de Cursos Conveniados da FGV Management e consultor de empresas. Autor dos livros: Formação de preços de produtos e serviços (edição própria), Gestão de Custos (FGV) e Orçamento e Controle (FGV).



Levantamento mapeia roubos de carros no Rio de Janeiro e aponta mais de 4 ocorrências por hora em 2017


Centro, Barra da Tijuca e Copacabana lideram ranking de bairros com maior incidência; infográfico do SeguroAuto mostra ruas mais perigosas 




Ao pensar na compra de um carro, a preocupação com a segurança deve ser tão importante quanto itens como conforto, potência do motor e design. Especialmente em estados como o Rio de Janeiro, onde mais de 70 mil veículos foram roubados ou furtados apenas em 2017. Foram 4,7 casos por hora só na capital carioca, segundo o levantamento compilado pelo SeguroAuto.org (www.seguroauto.org). 

Somente a cidade do Rio registrou 41.704 desses crimes, de acordo com as pesquisas realizadas por meio dos sites Onde Fui Roubado, ISP, Extra e Susep. Centro, Barra da Tijuca e Copacabana lideram o ranking de ocorrências, que aponta em seguida Tijuca, Botafogo e Maracanã. “Não há como prever essas fatalidades, mas, ao estar ciente do mapeamento, o motorista fica atento e toma mais cuidado”, afirma Guilherme da Luz, Sênior Digital Marketing Manager do SeguroAuto.

Já entre as ruas mais perigosas, ganham destaque a Avenida Pastor Martin Luther King Jr. e a Avenida Brasil, com 157 e 103 casos, respectivamente. Ainda segundo a pesquisa do SeguroAuto.org, as áreas com maior índice de roubos são Pavuna, seguida por Honório Gurgel e Vicente de Carvalho.

Os motoristas também precisam se atentar aos horários mais escolhidos pelos bandidos para cometerem esses crimes, sendo o mais perigoso à noite, seguido pela madrugada, manhã e à tarde. “Não é preciso mudar a rotina, mas é sempre bom se assegurar de todas as formas para evitar maiores dores de cabeça”, aconselha o especialista do portal.

Os modelos mais visados são o Renault Twingo (32,07%), seguido do Kia Motors Bongo (27,17%) e do Ford Cargo (16,99%). Em relação às cores, os criminosos tendem a roubar mais as tradicionais, como prata e preto.

 


Posts mais acessados