Pesquisar no Blog

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Quer ser feliz? Valorize as suas conquistas



Certo dia, estava na casa de um amigo conversando quando, de repente, passou um comercial de TV com uma mulher exuberante e maravilhosa dos pés à cabeça. Eu perguntei o que ele achava e fui surpreendido com a seguinte resposta: “Eu acho lindo Erik, mas não quero para a minha vida. Por mais linda que ela seja, jamais faria o que minha mulher fez por mim, não seria a mãe dos meus atuais filhos e não há ninguém que eu possa substituir na minha família”.

Refleti muito e cresci com o ensinamento contido naquela, aparente, resposta simplória.

Poucos dias se passaram, eu estava trafegando pela rodovia e passou por mim um carro esplendoroso, uma Ferrari. Apreciei, mas lembrei do que o meu amigo me havia dito, e tive a consciência de que eu posso achar bonito, mas não necessariamente preciso ter aquilo em minha vida para me sentir feliz.

Às vezes, percebo as pessoas fazendo loucuras para poder comprar ou viver aquilo que não condiz com sua realidade e, por isso, pagam caro logo em seguida. Eu quero viver todas as alegrias, mas somente aquelas que não tirem o meu sono.

Já parou para pensar como muitas pessoas são ótimas conquistadoras e péssimas amantes? Sim, somos ótimos na arte da conquista, mas parece que somos mestres em desprezar o que já foi conquistado.

O ser humano tende a desejar e valorizar muito uma coisa e, quando consegue obtê-la, em pouco tempo já começa a desejar uma próxima meta. Por um lado, isso é bom, pois estar sempre entusiasmado e comprometido com novas realizações nos desafia e impulsiona a ser e esperar o melhor.

Por outro lado, é possível ver muitos casos onde a grama verde do vizinho é mais bonita, ou seja, o que eu não tenho é o que eu tanto quero e desejo.

Uma sociedade consumista condiciona a felicidade ao lançamento, nos incentiva a querer sempre um novo modelo de celular, o carro do ano e assim vai. O problema é quando isso se torna uma obsessão, a alegria da conquista em pouco tempo se torna a angústia de não possuir algo que acabou de ver e julgou diferente ou melhor diante daquilo que se vive.

Spencer Johnson, autor do livro Picos e Vales, disse: “É feliz quem valoriza o que tem, é infeliz quem valoriza o que falta”. Valorizar o que tem não significa ser passivo, ou se ater apenas a bens materiais, mas valorizar a saúde, a família, o trabalho e assim por diante.

Eu aprendi a importância de saber separar, a diferença enorme entre achar bonito e querer para a sua vida, ou seja, você pode até apreciar, mas entender que, às vezes, o custo para agregar aquilo na sua vida poderia lhe render diversas perdas materiais e emocionais.

Respeito quem pensa diferente, mas imagino que o relato que fiz acima seja um estágio mais avançado sobre a real consciência de felicidade. Que cada um possa agregar o melhor à sua vida! 






Erik Penna - palestrante de vendas e motivação, especialista em vendas com qualificação internacional, consultor e autor dos livros “A Divertida Arte de Vender”, “Motivação Nota 10”, “21 soluções para potencializar seu negócio”, “Atendimento Mágico - Como Encantar e Surpreender Clientes” e “O Dom de Motivar na Arte de Educar”. Saiba mais sobre motivação e vendas em: www.erikpenna.com.br 





As boas perspectivas para o e-commerce no Brasil e na América Latina



Boas notícias para o varejo online na América Latina, especialmente no Brasil. 

Estudos recentes apontam que, seguindo uma tendência mundial de consolidação e expansão, o comércio digital continuará a crescer na região.  

De acordo com pesquisa da eMarketer, a porcentagem de usuários de internet latino-americanos que farão pelo menos uma compra online será de 51,1% em 2021. Em 2016 eram 47,2%, e este ano são 48,8%, sendo que, ao final de 2017, o país com maior índice de compradores online na região será a Argentina (55,7%). O Brasil fechará com 47,7%, mas irá gerar a maior receita de vendas, chegando a US$ 16,05 bilhões. 

Isso demonstra, de maneira inequívoca, que os consumidores e varejistas brasileiros estão prontos para absorver o e-commerce e, principalmente, as novas tecnologias de pagamentos eletrônicos, que garantem rapidez e segurança ao processo.

Os dados da eMarketer também revelam as peculiaridades dos países da América Latina no que diz respeito às tendências de compras e aos métodos de pagamento. No Brasil, os consumidores preferem comprar roupas, sapatos e dispositivos eletrônicos, enquanto na Argentina e no México predominam ingressos e passagens. 

Na hora de finalizar a transação, cerca de 60% dos compradores mexicanos já utilizaram PayPal como forma de pagamento, enquanto, no Brasil e, principalmente, na Argentina, o cartão de crédito é o método preferido (77% e 88%, respectivamente). 

Nesse contexto, é importante lembrar o crescimento do uso do celular como ferramenta de compras online: os smartphones já respondem por 20% das receitas do comércio digital latino-americano, segundo estudo da comScore

Mas é preciso observar que, embora os usuários de dispositivos móveis gastem mais tempo visitando e-commerces, são os clientes na frente do computador que compram mais.

Ainda de acordo com a comScore, mais da metade dos internautas latino-americanos visita sites de comércio eletrônico. No entanto, no momento crucial da transação, apenas 35% das compras são feitas no ambiente virtual. Ou seja, um dos desafios para os negócios online da região é fazer com que os internautas optem por comprar via web, em vez de ir até uma loja física para adquirir o produto.

O custo de entrega é um dos obstáculos para que isso aconteça, já que os pesquisadores da comScore descobriram que 3 de 5 compradores estão dispostos a abandonar a transação quando há uma taxa extra para envio da mercadoria. 

Outro ponto crucial é a segurança: a Euromonitor apurou que cerca de 47% dos brasileiros ainda preferem não compartilhar suas informações financeiras em ambientes virtuais. Contudo, é um índice que tende a cair com a disseminação das carteiras digitais como o PayPal, que protege a compra online por meio da criptografia de  dados pessoais e de monitoramento em tempo integral, prevenindo fraudes e roubo de informações. Já são 7,8 milhões de usuários ativos na América Latina e 3 milhões no Brasil. As digital wallets são a "senha" para que o e-commerce no País e na região fique cada vez mais forte.





Thiago Chueiri - diretor de Desenvolvimento de Negócios do PayPal Brasil




Sancionada lei que libera o uso do celular em escolas estaduais de SP. Educadora alerta para uso indevido do aparelho



Combinação de domínios, como autocontrole, empatia e decisões responsáveis, podem prevenir consequências provocadas pelo mau uso das redes sociais via celular


O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, sancionou nesta segunda-feira (6) a lei que permite o uso de celulares nas salas de aula da rede estadual para fins pedagógicos. A norma só permite o uso do aparelho com supervisão.

A educadora Tania Fontolan, diretora geral do Programa Semente, considera que é importante incorporar esses recursos ao processo educativo:  “A escola prepara para a vida social e, efetivamente, usamos celulares e a internet em nosso dia-a-dia não somente para a comunicação, mas também como recursos de pesquisa para solucionar problemas. A escola não pode ignorar essa realidade e funcionar como um mundo desconectado da vida real”, afirma.   No entanto, a educadora alerta para a necessidade de celulares e internet em sala de aula  se articularem às finalidades pedagógicas das atividades em que serão utilizados.

Para ela, sem um monitoramento adequado de sua utilização, esses recursos se tornam elementos de dispersão dos alunos, mantendo-os alheios ao que acontece na aula, transportando-os para sites ou games fora do universo escolar. “Trabalhar com os alunos os momentos adequados de utilização e os problemas que devem tentar solucionar durante as aulas é essencial”, alerta a educadora.

Outro aspecto a ser considerado é que, sem o uso adequado, usar celulares e a internet também na escola aumenta a exposição de jovens e crianças às redes sociais.  Segundo Tania, na mesma proporção em que a internet pode ser muito útil para trabalhar, estudar e transmitir conhecimentos, quando não utilizada corretamente, pode ser extremamente perigosa, principalmente nas mãos de crianças e adolescentes.

“Infelizmente, é comum a ocorrência de agressões virtuais – como o cyberbullying, e outras consequências prejudiciais às crianças e aos jovens. Por vezes, eles são alvos de ataques ou até os causadores da ação, já que a imaturidade e a falta de informação para lidar com uma ferramenta de alcance universal podem causar danos de grande repercussão”, destaca.

Tania acredita que a instantaneidade das redes ofusca o entendimento do que é público (o que pode ser compartilhado) e do que é privado (o que deve ser mantido em sigilo). “Antes, espalhar um boato tinha consequências menos dramáticas. Agora, uma vez divulgado, não há limite de tempo e espaço”. Além disso, Tania pontua que o anonimato e a “distância” que o agressor possui do seu alvo passam a impressão de impunidade. “Temos uma ideia de falsa proteção e falsa realidade, uma sensação de encorajamento. É muito mais fácil ofender alguém virtualmente”, diz.

Um outro agravante vem a ser a impulsividade que a rede social induz. Antigamente, era mais complicado compartilhar um boato ou espalhar uma notícia. Hoje, basta um click. Tania alerta que falta discernimento para analisar notícias e boatos antes de dividir com amigos. “As pessoas não avaliam a questão antes de publicar. A instantaneidade induz ao impulso, e nisso, amplificamos as consequências do assunto em questão”, diz.


Prevenção

Como a internet é imediata, é preciso avaliar todos os pontos e as consequências: a questão jurídica, a reputação social e o bullying.Para Tania, uma combinação de empatia com decisões responsáveis e autocontrole pode prevenir consequências negativas nas redes sociais.  Algumas escolas brasileiras já têm experimentado ensinar a lidar com emoções como as abordadas no Programa Semente, que já está presente em dezenas de escolas brasileiras, sendo utilizado atualmente por cerca de 20 mil alunos.


Como a escola e os pais podem ajudar?

Sabendo que esses jovens estão cada vez mais usando a internet como ferramenta para fazer as atividades escolares e, portanto, estão mais sujeitos a navegar no mundo virtual, é preciso atuar na prevenção. Acredita-se que o amadurecimento é um processo gradual, por isso, trabalhar o emocional da criança o mais cedo possível é o primeiro passo para que ela cresça hábil emocionalmente. Além disso, quanto menor a faixa etária, maior deve o monitoramento do uso das redes, e os responsáveis por isso são os pais, que devem ser o maior exemplo de responsabilidade e empatia para os pequenos.

Os educadores também têm um importante papel nessa trajetória, que é explicar com dinâmicas e de forma didática as consequências da irresponsabilidade, e como praticar a empatia. “Tudo isso cria uma atitude mais responsável diante das coisas. Gera pessoas melhores”, conclui Tania.





Programa Semente





Posts mais acessados