Pesquisar no Blog

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Mais de 13 milhões de brasileiros têm diabetes



A doença afeta 6,9% da população. Especialista analisa os principais fatores de risco


Dia 14 de novembro é celebrado o Dia Mundial do Diabetes. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), hoje existem mais de 13 milhões de brasileiros vivendo com a doença, isso representa 6,9% da população. A má notícia é que esse número não para de crescer. “A diabetes é uma doença crônica, em que há deficiência de produção e/ou ação da insulina”, comenta o médico endocrinologista do Docway, Dr. Áureo Chaves. Para entender melhor a doença, o especialista explica que insulina é o hormônio responsável pelo controle de glicose (açúcar) no sangue. O corpo precisa da insulina para a utilização da glicose obtida por meio dos alimentos como fonte de energia.

Quando a pessoa tem diabetes, esse trabalho é afetado. Com o nível de glicose no sangue elevado (hiperglicemia) por longos períodos, podem haver danos mais graves em órgãos, vasos e nervos. Segundo o médico, muitos brasileiros têm a doença e não sabem. “Uma boa parte da população convive com a diabetes e não sabe. Por esse motivo, é importante entender a doença, seus fatores de risco e tratamentos. Quando controlada, ela não oferece maiores riscos a nossa saúde”. E, agora você deve estar se perguntando: Posso ter diabetes? Segundo o Dr. Áureo Chaves existem dois tipos principais de diabetes e seus fatores de risco, os quais devemos ficar atentos.

O diabetes mellitus tipo 1, que concentra entre 5% e 10% do total de pessoas com a doença, aparece geralmente na infância ou na adolescência, podendo ser diagnosticado em adultos.  Esse tipo de diabetes é uma doença autoimune, isto é, ocorre devido a produção equivocada de anticorpos contra as nossas próprias células, neste caso específico, contra as células beta do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina. Logo, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo da pessoa, com isso a glicose fica no sangue, em vez de ser usada nas células como fonte de energia.

“Não sabemos exatamente o que desencadeia esta produção equivocada de auto anticorpos, mas sabe-se que há um fator genético importante. Todavia, só a genética não explica tudo, já que existem irmãos gêmeos idênticos em que apenas um deles apresenta diabetes tipo 1. Imagina-se que algum fator ambiental seja necessário para o início da doença. Entre os possíveis culpados podem estar infecções virais, contato com substâncias tóxicas, carência de vitamina D, e até exposição ao leite de vaca ou glúten nos primeiros meses de vida. O fato é que em alguns indivíduos, o sistema imunológico de uma hora para outra começa a atacar o pâncreas, destruindo-o progressivamente”, explica o endocrinologista.

Já o diabetes mellitus tipo 2 é uma doença que também apresenta algum grau de diminuição na produção de insulina, mas o principal problema é uma resistência do organismo à insulina produzida, fazendo com que as células não consigam captar a glicose circulante no sangue. Ela ocorre em cerca de 90% dos casos, é o tipo mais comum de diabetes. A diferença aqui, é que ela se manifesta com mais frequência em adultos, mas crianças com problemas de obesidade, sedentários e com histórico familiar de diabetes, também podem desenvolver a doença,

Dr. Chaves explica que o excesso de peso é o principal fator de risco para o diabetes tipo 2. O modo como o corpo armazena gordura também é relevante. Pessoas com acúmulo de gordura predominantemente na região abdominal apresentam maior risco de desenvolver diabetes. “O diabetes tipo 2 vem muitas vezes acompanhado por outras condições, incluindo hipertensão arterial e colesterol alto. Esta constelação de condições clínicas (hiperglicemia, obesidade, hipertensão e colesterol alto) é referida como síndrome metabólica, sendo um grande fator de risco para doenças cardiovasculares”, detalha. 

Além da obesidade e do sedentarismo, há outros fatores de risco para o diabetes tipo 2: idade acima de 45 anos, histórico familiar de diabetes, hipertensão arterial, história previa de diabetes gestacional, ovário policístico, Tabagismo, dieta rica em gorduras saturadas e carboidratos e pobre em vegetais e frutas. Se você se enquadra em algum desses casos, o Dr. Áureo Chaves recomenda a busca imediata por um médico endocrinologista. “Quanto mais cedo a doença for diagnosticada, mais rápido será o início do tratamento e melhor qualidade de vida terá o paciente". O diagnóstico da doença é simples, um exame de sangue pode dizer se você tem ou não diabetes. Com uma gota de sangue já é possível saber se há alteração no nível de glicemia, caso ela seja considerável, outros exames confirmariam o diagnósticos. A glicemia normal, estando em jejum, não deve ultrapassar 99mg/L e duas horas após uma refeição até 140mg/L.

Após o diagnóstico positivo para doença, é importante controlar o nível de glicose no sangue do paciente para evitar complicações. Além dos medicamentos, que ajudam nesse controle, existem outra atitudes que podem ser tomadas para uma melhor qualidade de vida e controle da doença.

 Alimentação saudável é fundamental, principalmente para quem tem diabetes, regular a quantidade de doces usando de preferência os dietéticos, gorduras mono e poli-insaturadas e carboidratos complexos integrais ingeridos ao longo do dia, ajudam nesse controle. Exercícios físicos regulares ajudam a baixar essas taxas de glicose no sangue, e eles não precisam serem feitos na academia, caminhadas e bicicleta são boas opções.

Se você tem diabetes e fuma, o médico aconselha a tentar parar, pois esse hábito acelera os problemas relacionados ao diabetes, porque diminui não só o fluxo sanguíneo como o oxigênio das células. Em alguns casos já com a doença avançada além da dieta, atividade física e antidiabéticos orais, será necessário uso injeções de insulina para melhor controle da doença, mas tudo isso é recomendado por um especialista e cada caso será analisado individualmente.

 “Atualmente graças aos avanços no campo da ciência, conseguimos tratar cada caso de maneira eficiente, mas é claro, que precisamos da ajuda do paciente. 

Mudar para um estilo de vida saudável é importantíssimo para que você possa conviver melhor com a doença e sem grandes riscos”, finaliza o especialista.






NOVEMBRO AZUL



SBUSP promove mutirão de dúvidas na Paulista para alertar o homem sobre saúde e prevenção do câncer de próstata

Dados da American Cancer Society mostra que, cerca de 1 em 7 homens será diagnosticado com a doença durante a vida


Com o objetivo de conscientizar o homem sobre a importância de cuidar da saúde como um todo e, em especial, o aparecimento do câncer de próstata, a Sociedade Brasileira de Urologia de São Paulo, realiza a campanha Novembro Azul, com diversas ações programadas para a capital paulista.

Na sexta agora, 10 de novembro, das 12h às 15h, no Conjunto Nacional da Avenida Paulista, haverá um Mutirão para esclarecimento de dúvidas sobre a doença, tipos de tratamentos, idade indicada para iniciar os exames de prevenção como o Antígeno Específico da Próstata (PSA - sigla em inglês) e toque retal.  

Já no domingo, dia 12 de novembro, das 10h às 12h, ocorrerá uma caminhada no Parque do Povo, na zona sul, com o objetivo de chamar a atenção do público masculino sobre a importância de cuidar da saúde de forma integral para ter mais qualidade de vida e longevidade. O encontro é aberto aos visitantes.

Conscientização nas Rodovias Estaduais e no Aeroporto de Guarulhos
Durante todo o mês de novembro, a campanha terá destaque nos painéis de mensagens eletrônicas das principais rodovias do Estado de São Paulo, como Ayrton Senna, Carvalho Pinto, Tamoios e outras. No dia 23 de novembro, a partir das 7h, médicos da SBUSP concederão palestras de conscientização sobre saúde masculina e prevenção do câncer de próstata para funcionários e passageiros do Aeroporto Internacional de Guarulhos.

Para o urologista Flavio Trigo, presidente da SBUSP, professor Livre-Docente de Urologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, se a doença for diagnosticada logo no início aumenta-se em 90% as chances de cura. Por isso, a detecção precoce e o cuidado em geral com a saúde são essenciais, já que na fase inicial o paciente não apresenta sintomas.

“Homens com fatores de risco de câncer de próstata na família, raça negra e obesidade devem iniciar a prevenção após os 45 anos. Já os que não apresentam risco, a prevenção é acima dos 50 anos”, diz o médico que também é coordenador do Centro de Incontinência Urinária do Hospital Sírio-Libanês.

Dados
Segundo o INCA - Instituto Nacional de Câncer, a estimativa é que, em 2017, tenhamos cerca de 61.200 mil casos de câncer de próstata diagnosticados no País. Só no Estado de São Paulo são 291.090 registros. O câncer de próstata é a segunda principal causa de óbitos e a mais comum entre os homens em todo o mundo, depois do câncer de pulmão.
Dados da American Cancer Society revelou que, cerca de 1 em 7 homens será diagnosticado com câncer de próstata durante a vida.

Prevenção
O diagnóstico é feito por meio do toque retal (exame digital da próstata), onde é avaliada as características da glândula e, se detectado um nódulo endurecido, será indicada a biópsia. Um outro exame complementar é o PSA, que é uma glicoproteína produzida pela glândula prostática normal, diagnosticada no exame de sangue.

Vale lembrar que, a prevenção de doenças não se restringe apenas ao câncer de próstata, mas também outras patologias como hipertensão, obesidade, diabetes, que precisam ser prevenidas e tratadas. “O homem deve levar uma vida equilibrada, fazer exercícios físicos, se alimentar bem, evitar o consumo excessivo de carne vermelha e buscar o urologista que é o especialista indicado para orientar o melhor tratamento. ”, finaliza Trigo.



Natal sem choque elétrico e nem incêndio



Instrutherm aponta cuidados simples com as instalações de final de ano para maior segurança em casa e no trabalho

Hora de pensar na decoração de Natal! E, embora o foco seja preparar uma linda árvore, com muitas luzes e adereços, também é importante estar atento com as instalações elétricas para evitar acidentes que podem ser desde um choque, até um incêndio de grande proporção. O engenheiro da Instrutherm, Cristiano Mollica, aponta alguns cuidados simples para prevenir essas situações:


• antes de tudo, é necessário certificar-se sobre a voltagem tanto do produto quanto da tomada, conferindo se eles são 110 V ou 220 V. Esse procedimento pode ser feito com um simples multímetro ou alicate amperímetro, equipamentos de medição que a Instrutherm tem em seu portfólio, são digitais e fáceis de serem utilizados;

• também no ato da compra, sempre observar se o produto possui o selo de certificação do INMETRO, impresso no cabeamento ou nas conexões dos enfeites. Se possível, testar o funcionamento dos produtos na própria loja com o vendedor;

• fios desencapados nunca devem ser instalados, eles podem provocar curto-circuito e incêndio;

• em uma única tomada, evitar mais de uma ligação, pois o acúmulo de instalações gera aquecimento do condutor e isso pode queimar ou danificar os aparelhos conectados, além do perigo também de curto-circuito e incêndio;

• nunca deixar enfeites de algodão, plástico ou papel próximos às lâmpadas, eles podem aquecer e provocar incêndio;

• para prevenir acidentes pessoais e elétricos, evite colocar longas extensões de fios em locais onde as pessoas circulam;

• dar preferência para as iluminações de LED, que consomem aproximadamente dez vezes menos e não aquecem como as lâmpadas comuns;

• manter as luzes desligadas ao sair de casa ou na hora de dormir, não somente para evitar incêndios, mas também para não desperdiçar consumo de energia;

• caso utilize enfeites de Natal guardados por muito tempo, inspecione antes de utilizá-los;

• dar preferências aos produtos com tomadas que possuem o terceiro condutor, central, que é o condutor de terra e previne choques elétricos e danos às instalações em casos de intempéries.






Instrutherm
Telefone: 11 2144-2800
E-mail: instrutherm@instrutherm.com.br
Site com loja virtual: www.instrutherm.com.br




Posts mais acessados