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segunda-feira, 12 de setembro de 2016

13 DE SETEMBRO: Dia Mundial da Sepse



 
Sepse: doença silenciosa e responsável por mais óbitos que o infarto e o câncer

Médica infectologista elenca quais os tipos de pacientes estão mais expostos ao problema, que é considerado de saúde pública



A Sepse é considerada uma doença grave que atinge o organismo e, de forma geral, é uma resposta inflamatória desregulada a uma infecção, por anormalidades fisiológicas, biológicas e bioquímicas. Na tentativa de atacar o agente causador da infecção, em função desta situação, o corpo acaba comprometendo o funcionamento de diversos órgãos. Como parcela considerável da população desconhece a doença, os sintomas iniciais, muitas vezes, são negligenciados pelas pessoas, que acreditam ser uma virose ou apenas um mal-estar passageiro.

Pesquisa do Instituto Latino-Americano de Sepse (ILAS), em parceria com o Instituto Datafolha em 134 municípios brasileiros, revela que 93% dos entrevistados nunca ouviram falar sobre a sepse, que é responsável por mais óbitos que o infarto e o câncer. No Brasil, estima-se que acontecem cerca de 670 mil casos da doença por ano.


A médica Glaucia Varkulja, infectologista do Hospital Santa Catarina (SP), explica que, embora a doença possa acometer qualquer pessoa, alguns perfis de pacientes são mais suscetíveis a ter a sepse. São eles:
  • Pacientes com menos de um mês de vida e idosos
  • Aqueles que possuem o sistema de defesa do organismo enfraquecido, como pacientes imunocomprometidos, seja por doenças (diabetes, câncer etc.) ou por medicamento
  • Pessoas com ferimentos graves, como grandes traumas, queimaduras e ferimentos penetrantes
  • Aqueles que sofrem com doenças crônicas debilitantes
  • Pacientes com hospitalização prévia ou que passaram por alguma cirurgia recentemente
  • Pessoas que tenham dispositivos invasivos (cateteres e sondas, por exemplo)
     
A médica ressalta, ainda, que “os sintomas comuns são febre, calafrios, respiração e pulsação muito rápidas, o que pode progredir e trazer confusões mentais e dificuldade em respirar. Falta de apetite e a diminuição na necessidade de urinar, além de pressão baixa e sonolência também merecem atenção especial”, diz;

Hospitais redobram atenção em atendimentos de emergência

Como a maioria dos casos se trata de sepse comunitária – quando o paciente dá entrada com a doença por meio do Pronto-Socorro -, algumas Instituições de saúde adotam protocolos específicos para identificar os sinais nos pacientes já durante as triagens dos atendimentos de emergência.

A médica pontua que “identificar rapidamente os sintomas amplia consideravelmente as chances de tratamento da doença. Por isso, é vital ter procedimentos ágeis e eficazes, principalmente com pacientes diabéticos, de insuficiência renal e oncológicos, que possuem, de forma geral, defesas do organismo mais frágeis, e, com isso, ficam mais suscetíveis a contrair a sepse”.




Os perigos da beleza inexistente



O fato de estarem sendo vendidas belezas inexistentes e/ou que cobram muito da vida de alguém é preocupante, não apenas porque a pessoa sempre se achará feia e/ou inferior ao que deveria ser, mas que esperará o mesmo das pessoas com quem se relaciona.


Em uma foto ou vídeo, existem pelo menos três níveis de máscaras: a maquiagem inicial (que pinta o rosto com traços e cores irreais, incluindo fazer acrobacias com o cabelo), as luzes (que tiram mais traços ou "defeitos" do rosto) e os programas que alteram a imagem e vídeo como quiserem. Resumindo, quando vemos uma dessas imagens, estamos vendo máscaras ou "avatares", mas não corpos e rostos reais. Para adicionar à coisa das maquiagens e suas manobras, há ainda a "exigência" de ser magro, jovem e "fitness".
Essa é uma situação preocupante. Por isso, me faz questionar algumas coisas:

- Quando um homem ou uma mulher conseguirá olhar no espelho e achar que atingiu um nível de beleza similar ao que viu de alguém da televisão ou revista? (Sim, muitos acreditam que aquela beleza é “nata”, que os artistas acordam daquele jeito, e sentem-se feios por não alcançarem o mesmo “feito”)

- Com que facilidade um homem ou mulher comparará o que viu na revista ou numa mulher bem maquiada e achará que o respectivo namorado/namorada/esposo/esposa está "caído" demais?

- Quanto do sentimento é alterado quando amantes pensam "ele é feio!" sobre quem amam?

- Qual o mínimo de tempo diário de preparação é necessário para atingir a estética da beleza maquiada, magra, jovem, "fitness" e bem vestida?

Sou a favor de um cuidado razoável com a aparência e nunca vi alguém que realmente se preocupasse zero com isso. Mas o fato de estarem sendo vendidas belezas inexistentes e/ou que cobram muito da vida de alguém é preocupante, não apenas porque a pessoa sempre se achará feia e/ou inferior ao que deveria ser, mas que esperará o mesmo das pessoas com quem se relaciona, gerando problemas contínuos pouco falados (pois seriam considerados superficiais), mas muito sentidos.

Ter uma boa autoestima na área da estética é um dos aspectos mais naturais que existe, mas tornar as próprias emoções acerca de si e de outros reféns dessa estética desumana, aleija a si e as relações.

E no Templo de Delfos está escrito melhor: "Nada em excesso".




BAYARD GALVÃO - Psicólogo Clínico formado pela PUC-SP, Hipnoterapeuta e Palestrante. Especialista em Psicoterapia Breve, Hipnoterapia e Psiconcologia, Bayard é autor de cinco livros, criador do conceito de Hipnoterapia Educativa e Presidente do Instituto Milton H. Erickson de São Paulo. Ministra palestras, treinamentos e atendimentos individuais utilizando esses conceitos.  www.institutobayardgalvao.com.br



21 de setembro| Dia Mundial de Combate ao Alzheimer



Saúde dos idosos
O Alzheimer é uma das principais doenças da terceira idade


O número de idosos está cada vez maior. A Organização Mundial da Saúde (OMS), estima que até 2050, o Brasil seja o 6º país do mundo com maior número de idosos. O Se por um lado isso é bom, porque demonstra que a expectativa de vida aumentou, por outro significa que mais pessoas estão sujeitas às doenças associadas ao envelhecimento. 

O otorrinogeriatra do HNSG, Dr. Herton Coifman, destaca que a saúde dos idosos deve ter uma maior atenção. “A capacidade funcional ao longo da vida, vai reduzindo por uma falência múltipla de todos os sentidos e órgãos, seja a audição, equilíbrio, olfato, e também deglutição”, afirma. Para ter uma qualidade de vida neste período da vida, Dr. Vitor Pintarelli, geriatra do HNSG, recomenda que o idoso mantenha sob controle as doenças que já possui, não tome medicamentos por conta própria, tenha uma alimentação saudável e pratique atividades físicas. “É importante que ele se mantenha intelectualmente ativo, vá ao clube, leia livros, vá a igreja, faça voluntariado e nunca pare no tempo”, alerta o médico.

Atenção redobrada
Várias doenças podem surgir na terceira idade, porém a mais comum das demências é o Alzheimer, causado pela morte de células cerebrais. A doença ocorre após os 65 anos de idade, e não se conhece a sua causa específica, porém surge na população que vive mais. “O alzheimer compromete a memória, o raciocínio, as emoções, a capacidade de realizar tarefas e possui evolução progressiva e incapacitante”, explica Dr. Vitor. 

O diagnóstico precoce é importante para que a família tenha tempo de assimilar as mudanças cognitivas e comportamentais do paciente, pois com a evolução progressiva da doença o idoso se torna cada vez mais dependente. “Muitos precisam de ajuda para se vestir, se alimentar, deslocar, fazer o uso do banheiro, e tomar banho”, destaca Dr. Vitor. O apoio da família também é fundamental para este cuidado. “A melhor maneira de ajudá-lo, é não dar informações que ele não possa lembrar, para não causar maior sofrimento”, orienta Dr. Vitor. 

Além desses cuidados, o acompanhamento médico, por meio de check-ups, solicitado pelo médico, também é essencial. Segundo o Dr. Mauro Piovezan, também médico geriatra do HNSG, os cuidados devem ser constantes em todas as fases da vida. “Não existe idade limite para alguém consultar um geriatra”, diz.




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