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quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Setembro Amarelo: é tempo de proteger vidas



Alertar a sociedade sobre o suicídio como um problema de saúde pública é o objetivo da campanha; 9 em cada 10 casos podem ser evitados se os sinais forem percebidos a tempo


Em todo o mundo, setembro é o mês de precaução do autoextermínio, tendo seu ápice no dia 10, quando ocorre o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio. “A cada 40 segundos morre uma pessoa por desistir da vida. Esses números precisam ser conhecidos para que suicidas e suas famílias, busquem ajuda imediatamente. Quando o assunto é a morte planejada, ninguém é culpado, mas todos somos vítimas”, alerta Dra. Maria Cristina de Stefano, psiquiatra.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que por ano mais de 800 mil pessoas cometem suicídio no mundo. É mais gente do que todos os mortos em guerras, vítimas de homicídios e desastres naturais. “Infelizmente, esses dados já devem ter crescido, pois o assunto ainda é tratado como tabu pelas famílias, as quais preferem não falar sobre o tema, e pela sociedade, que ainda banaliza a questão”, lamenta a psiquiatra.

A médica perdeu o filho Felipe aos 34 anos em 2012. Desde então, Dra. Maria Cristina promove a precaução do autoextermínio por meio de palestras para especialistas da área de saúde, estudantes universitários e membros de entidades e instituições. É claro que dói falar do assunto, por outro lado, eu relembrarei aquele dia fatídico para sempre, a cada minuto, mesmo que não comente. Então, diante do fato, é muito melhor poder ajudar outras pessoas a se salvarem, contando minha história e promovendo a prevenção”, afirma.

As estatísticas também reforçam que 9 em cada 10 casos podem ser previstos caso as pessoas que convivem com o suicida detectem os sinais. “Não percebi a gravidade do estado de Felipe, até porque ele era muito independente e fechado em si mesmo. Só depois de ler os diários deixados por ele é que tive certeza do quanto estava doente mentalmente”, lamenta.

Dra. Maria Cristina decidiu se posicionar e publicou o diário deixado pelo filho. ‘Suicídio: a epidemia calada’ é um resumo dos três últimos anos de vida de Felipe. “Diante do suicídio, calam-se as famílias, os médicos, a imprensa e a sociedade. Eu não poderia ficar em silêncio”, afirma.

Impedir a continuidade dessa epidemia é o principal objetivo das ações de Dra. Maria Cristina. “A cada um suicida, em média, seis pessoas são atingidas por um quadro depressivo. Existem vários mitos, como achar que mencionar a palavra ‘suicídio’ fará com que o número de mortes aumente. Pelo contrário, falar sobre o assunto pode aliviar a angústia e a tensão que os pensamentos trazem”, ensina.

Os maiores registros de suicídio estão entre pessoas de 70 anos ou mais, porém, os jovens, de 15 a 29 anos, já correspondem a 8,5% dos índices mundiais. “Às vezes tudo o que essas pessoas precisam é de atenção. Nós, como seres humanos, muitas vezes ignoramos quando as pessoas lamentam da vida. Um parente ou um amigo pode não estar bem e não ser pieguice, mas sim doença”, alerta a psiquiatra.

EXPOSIÇÃO / O filho de Dra. Maria Cristina também deixou quadros pintados. Nas obras, Felipe também registra silenciosamente o agravamento de seu sofrimento psíquico.
Entre 19 e 30 de setembro, a Biblioteca Municipal de Jundiaí recebe a exposição ‘Suicídio: a epidemia calada’, com os quadros pintados por Felipe. “É mais um reforço para a campanha de prevenção. Que possamos com tal exposição de arte e da vida salvar mais pessoas”, finaliza Dra. Maria Cristina.

         OMBRO AMIGO / Recentemente, o GAV (Grupo de Apoio à Vida) de Jundiaí expandiu-se em CVV (Centro de Valorização da Vida) e até o começo do mês de setembro deve passar a receber ligações através do 188, o número é geral para o país e gratuito para quem liga.

Além disso, os atendimentos, para quem tem pensado em se suicidar ou está precisando de ajuda, acontecem presencialmente na Avenida dos Ferroviários n° 2222. “Esse processo de mudança não tem sido fácil, nem simples, mas estamos no caminho certo”, comemora Maria Bernadete Amaral, coordenadora da unidade.

Sobre esses centros, Dra. Maria Cristina explica que eles têm sido responsáveis por reduzir o número de vítimas do suicídio.




Dra. Maria Cristina De Stefano É formada em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas de Santos. Foi médica sanitarista e professora de Saúde Pública na Faculdade de Medicina de Jundiaí. Desde 1996, atua como médica psiquiatra. Em 2012, a psiquiatra perdeu o filho Felipe de 34 anos por suicídio e desde então tem trabalhado na prevenção por meio de palestras para especialistas da área de saúde, estudantes universitários e membros de entidades. Além das palestras, a psiquiatra lançou a segunda edição ilustrada do livro ‘Suicídio: a epidemia calada’, que traz os últimos três anos do diário do filho.



A importância de cuidar da alimentação desde cedo



Especialistas oferecem dicas e dos cuidados necessários cada refeição 

É essencial ter cuidados com a alimentação, desde cedo. A nutrição referente aos primeiros 1.000 dias - 270 de gestação e durante os dois primeiros anos da vida do bebê, é essencial para a boa formação do sistema imunológico, cognitivo, crescimento e desenvolvimento.  

Até os seis meses, a criança precisa exclusivamente do leite materno, uma vez que o alimento se adapta conforme o crescimento do bebê. “A importância do aleitamento para criança em sua composição nutricional, pois possui nutrientes que são importantes para crescer, ganhar peso e se desenvolver intelectualmente”, explica a professora do curso de Nutrição da Anhanguera de Niterói, Flávia da Silva.

Além de carboidratos, o leite é composto por proteínas, gorduras, vitaminas e minerais necessários para o crescimento e desenvolvimento dos pequenos. Há também imunoglobulinas, que são anticorpos de defesa passados da mãe para o filho, cruciais para proteger o bebê de doenças. Segundo a professora do curso de Nutrição da Uniderp, Kátia Wollf, mesmo em lugares e dias quentes, não há a necessidade de dar água para criança. Trata-se de um alimento completo!

A alimentação complementar deve ser inserida no sexto mês, com papinhas de frutas, intercaladas com as mamadas. Depois, a partir do primeiro ano, é indicado que a criança tenha três refeições e o leite materno em intervalos livres. “O consumo de alimentos in natura são decisivos para a boa formação da criança. Tal ato previne doenças na fase adulta, como obesidade, diabetes, hipertensão, alergias, entre outras”, alega a coordenadora e professora do curso de Nutrição da Anhanguera de Santo André, Fabiane Higo.



Dia do Nutricionista: Comitê Umami celebra a data com dica para a redução de sódio




Glutamato monossódico, ingrediente que confere o gosto umami, pode diminuir em até 37% a quantidade de sódio das refeições


No dia 31 de agosto é celebrado o Dia do Nutricionista. A data marca a criação da Associação Brasileira de Nutricionistas, em 1949, para defender os interesses desses profissionais. Para homenagear os representantes de uma das dez profissões menos estressantes do mundo (segundo pesquisa do site americano Career Cast), nada melhor do que ampliar o debate entorno de alimentos benéficos à saúde.

O glutamato monossódico (MSG) é uma das dicas apresentadas pelo Comitê Umami, organização responsável por divulgar o gosto no Brasil. Responsável por conferir o umami aos alimentos, o MSG é um dos principais aliados quando o assunto é saúde, pois pode auxiliar na redução de até 37% de sódio das refeições, sem perder o sabor. "Enquanto 1g de sal tem 388mg de sódio, a mesma quantidade de glutamato monossódico possui apenas 123mg", afirma Mariana Rosa, nutricionista do Comitê Umami.

No Brasil, existem atualmente 17 milhões pessoas com problemas de hipertensão. Segundo estudo da Escola de Economia de Londres, realizada em parceria com pesquisadores suecos e norte-americanos, haverá, até 2025, aumento de 80% no número de hipertensos nos países em desenvolvimento. Neste caso, o Brasil terá acréscimo de aproximadamente 15 milhões no número total de acometidos pela doença. "Desta forma, o uso do MSG na alimentação é uma alternativa para todos, não apenas para os hipertensos", aponta a especialista.

Uma boa mudança de hábito pode se dar em ações do dia a dia, como no simples preparo do tradicional arroz. No lugar de uma colher (chá) de sal, utilize meia colher de sal e meia de glutamato monossódico. O resultado será uma boa diminuição na quantidade de sódio da refeição.

Umami na terceira idade

As principais características do umami são o aumento da salivação e prolongamento do sabor, também proporcionadas pela adição do MSG, que podem ser benéficas principalmente para os idosos. Essa é uma informação valiosa, já que segundo projeções do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), cerca de 30% da população de 215 milhões prevista para 2050 - mais de 64 milhões de pessoas - terá 60 anos de idade ou mais.

Durante o envelhecimento, a perda de paladar e a baixa produção de saliva são sintomas que interferem na aceitação alimentar do idoso. "Adicionar o glutamato monossódico nas refeições estimula o paladar e a produção de saliva dos idosos", afirma Mariana. "Em casos mais delicados, é possível borrifar, diretamente na boca, uma solução de glutamato monossódico diluído em água. Dessa forma, a pessoa volta a sentir o prazer de degustar um prato saboroso e se mantem nutrida para enfrentar os possíveis problemas da idade", conclui a nutricionista.




UMAMI
É o quinto gosto básico do paladar humano, descoberto em 1908 pelo cientista japonês Kikunae Ikeda. Foi reconhecido cientificamente no ano 2000, quando pesquisadores da Universidade de Miami constataram a existência de receptores específicos para este gosto nas papilas gustativas. O aminoácido ácido glutâmico e os nucleotídeos inosinato e guanilato são as principais substâncias Umami. As duas principais características do Umami são o aumento da salivação e a continuidade do gosto por alguns minutos após a ingestão do alimento. Para saber mais, acesse portalumami.com.br

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