Pesquisar no Blog

terça-feira, 7 de junho de 2022

Endocrinologista dá dicas para controlar o apetite no frio e evitar ganho de peso no inverno


Os meses mais frios do ano chegaram e junto com a mudança da estação a alimentação também acaba mudando bastante. 

A maioria das pessoas sente essa mudança nitidamente, elas sentem mais fome durante o frio, o que traz aquela “desculpa” para se jogar nos alimentos mais saborosos, gordurosos e bem mais calóricos.

 

Agora, será mesmo que o frio realmente causa mais fome? 

Dra. Thais Mussi Endocrinologista e Metabologista pela SBEM explica que sim! Dias frios despertam mais fome. E isso acontece principalmente porque, neste período, o corpo gasta mais energia para manter a temperatura corporal, o que naturalmente exige um pouco mais de nutrientes. “Além disso, muita gente nem repara que consome menos água no frio, e isso, mesmo que pareça inofensivo, pode contribuir para desidratação, que também costuma aumentar a fome.” Conta a médica.

 

Como controlar o apetite? 

Como a fome realmente vem, fica fácil decidir por aumentar o consumo de alimentos nas refeições, e até mesmo consumir alimentos mais calóricos, que ajudam a aplacar várias das vontades que surgem. 

Mas, segundo a endocrinologista é preciso ter cautela, já que no frio é comum diminuir a quantidade de atividade física, o que, junto com o consumo descontrolado de alimentos, pode alterar o peso e até prejudicar a saúde.

 

Felizmente, existem dicas para controlar a fome no frio: 

  • Não deixar de lado as atividades físicas - pois mesmo parecendo difícil, o exercício ajuda a regular hormônios como a serotonina e a melatonina, essenciais para que a mente permaneça saudável no período, com bom sono e disposição para atividades do dia a dia. 
  • Hidratação é fundamental - para manter o corpo em atividade e evitar a desidratação. Além de garantir que se tenha níveis “normais” de fome. 
  • Sopa é ótimo, mas precisa de atenção no preparo -- Dra. Thais alerta: “cuidado para não colocar itens demais, já que tudo parece combinar com uma sopa no inverno. O ideal é adicionar no máximo 4 tipos de vegetais, um macarrão leve, um tipo de carne, e maneirar no consumo de queijo”. 
  • Não deixe as saladas de lado - são ótima fonte de fibras e nutrientes, o que deixa a alimentação balanceada. Se for difícil comer salada no frio, escolha opções que possam ser refogadas com azeite, como repolho, couve, espinafre e agrião, combinando-os com alguns vegetais, como cebola e tomate. Ficará saboroso. 
  • Massas são ótimas opções, mas também precisam de cautela - lasanha todos os dias é um pouco complexo. Um macarrão cheio de queijo ou molhos muito calóricos também. É só equilibrar, que dará tudo certo. 
  • Um mingau vai muito bem - existem diversas opções, fazendo-o com aveia, frutas, dentre outros. É só observar o tipo de leite utilizado, trocando-o por opções menos calóricas ou até mesmo água, e incluir uma tigela de mingau no café da manhã ou lanche da tarde para se sentir quentinho e saciado.
  • Bebidas quentes são uma ótima opção - a exemplo de chás, mas até mesmo variedades de cafés. Chocolate quente também, mas em menor quantidade ou com leites menos gordurosos. 
  • Frutas e oleaginosas para os lanches - banana, abacate e oleaginosas, como nozes e castanha, irão fazer muito bem para o corpo enquanto tem um tempo frio lá fora. 

“O que este período realmente precisa é de equilíbrio no consumo dos alimentos, de maneira que o seu corpo seja nutrido e saciado, enquanto tenta ao máximo te manter quentinho e ativo”. Finaliza a médica.

  

DRA. THAIS MUSSI -CRM 27542-PR 118942-SP RQE 373 - Formada em medicina para Universidade do Vale do Itajaí (Univali); Residência em clínica médica pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo; Residência em endocrinologia e metabologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo; Membro titulado da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e Membro do Colégio Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida (CBMEV); Pós-graduação em Nutróloga pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN); Médica integrante da C.A.S.A Sophie Deram- centro de aconselhamento em saúde alimentar; Especializacao em Mindfull Eating ; Participação em diversos congressos internacionais voltados a Obesidade e Síndrome metabólica

 

Declínio cognitivo após os 45 anos: Devo e preocupar?

 Alterações cognitivas em mulheres na perimenopausa pode denunciar problemas mais sérios, entenda

 

Para mulheres que entraram na casa dos 45 anos, os sinais do envelhecimento estão mais evidentes no corpo, mas também já se mostram no cérebro.

 

Ainda antes de entrar oficialmente na menopausa - última menstruação da mulher, que acontece entre os 45 e 55 anos - o período conhecido como perimenopausa é crucial para identificar possíveis declínios cognitivos e, sobretudo, agir de forma a retardar possíveis prejuízos ao cérebro.


 

 Por que treinar o cérebro na perimenopausa?

 

A neurocientista do SUPERA – Ginástica para o Cérebro, Livia Ciacci, explica que a perimenopausa é um período de transição, que pode começar por volta dos 47 anos de idade (em média) e vai até a menopausa (fim dos ciclos menstruais e vida reprodutiva da mulher), mas seus sintomas ainda podem permanecer mais tempo.

 

“É uma fase caracterizada pela diminuição dos hormônios sexuais e consequente redução das suas atuações no sistema nervoso central, o que promove sintomas neurológicos, como alterações de humor, do sono e da cognição”, lembrou.

 

Ainda segundo ela, uma série de artigos científicos publicados recentemente apontam a relação direta entre redução dos hormônios sexuais e declínio cognitivo. “Por isso este é um período que se deve incluir mudanças de estilo de vida e estímulos cognitivos de qualidade”, alertou a especialista.

 

Existe uma série de fatores de risco para declínio cognitivo documentados, sendo que todos eles, somados às mudanças fisiológicas hormonais da perimenopausa podem aumentar a propensão das mulheres a sofrerem com esses sintomas.

 

Dentre os perfis de pessoas com maior risco de declínio cognitivo estão aquelas com: hipertensão arterial, diabetes, anemia, estresse, tabagismo, alcoolismo, baixa escolaridade, baixo nível socioeconômico e nível ocupacional com pouca exigência intelectual.  

 

 

Porque treinar o cérebro na após os 45 anos?


A ciência já sabe que existe uma relação entre a falência ovariana na perimenopausa - que causa a queda dos níveis de estrógeno, e o declínio cognitivo. Isso é um fenômeno fisiológico e natural do envelhecimento.

 

No entanto, o estilo de vida, comportamento e estímulos cognitivos influenciam na química cerebral, e têm potencial para serem fortes aliados na manutenção da qualidade de vida e do desempenho profissional

 

“Os maiores ganhos da ginástica para o cérebro ou treino cognitivo nesta faixa etária envolvem o desenvolvimento de uma reserva cognitiva capaz de compensar possíveis danos, além da criação consciente de estratégias mentais para manter a flexibilidade mental necessária para se adaptar a novos cenários”, alertou a neurocientista do SUPERA – Ginástica para o Cérebro, que completou: “atividades intelectuais variadas e com grau de desafio crescente ainda aumentam a capacidade da pessoa entender o próprio processo de aprendizagem, uma grande vantagem que facilita a mulher colocar em prática as mudanças de hábitos necessários para um estilo de vida mais saudável”, destacou.

 

 

Perimenopausa: quando devo me preocupar?

 

A especialista explica ainda que, de acordo com o estudo de Greendale e colaboradores (2011), aproximadamente 60% das mulheres neste período da vida apresentam alterações cognitivas, que englobam prejuízos na concentração, memória e função executiva.

 

“Analisando a literatura científica, as alterações mais frequentes estão nas memórias episódicas (memória das situações e histórias de vida), visual e verbal; na fluência verbal; atenção e velocidade de processamento das informações. A partir desse conhecimento, podemos afirmar que as mulheres devem sim ter atenção a essa fase e buscar entender quais hábitos e escolhas ela pode fazer para que não haja impacto na sua vida. As alterações cognitivas que podem surgir na Peri menopausa e menopausa diminuem a produtividade no trabalho e nas atividades diárias, levando à piora da qualidade de vida e estresse”, alertou.

 

 

Um cérebro mais ativo na perimenopausa: 4 dicas para envelhecer melhor   

 

1)     Esteja atenta às mudanças nas habilidades cognitivas básicas que são essenciais para quem quer envelhecer com saúde;


2)     Sensação de “mente nebulosa”, dificuldades para se concentrar, dificuldades para memorizar sem ajuda de dispositivos externos ou dificuldades para se lembrar de contextos e situações, demora para encontrar vocabulário durante uma conversa, são todos sinais que podem apenas indicar cansaço ou uma noite mal dormida, mas também pode ser o corpo e o cérebro pedindo um pouco mais de atenção;


3)     O chegar da menopausa exige ainda uma atenção especial ao acompanhamento médico especializado muitas vezes exigindo necessidade de reposição hormonal;


4)     Aproveite para viver intensamente este momento, livre de preconceitos e buscando sempre o autoconhecimento.

 

Conjuntivite alérgica pode afetar até 60% das pessoas atópicas e 20% da população em geral

 Em suas formas mais graves, as conjuntivites alérgicas podem causar danos na córnea e ameaçar a visão


Sabe aquela coceira incontrolável no olho que vem acompanhada de uma vermelhidão que não melhora?

Esses são os primeiros sinais da conjuntivite alérgica. O que poucas pessoas sabem é que há diferentes tipos de conjuntivite de origem alérgica e que algumas delas precisam de uma atenção especial.  
 
Segundo a oftalmologista Dra. Tatiana Nahas, embora a maioria dos casos de alergia ocular tem um desfecho sem complicações, é preciso estar atento às formas mais graves, principalmente quando o processo inflamatório atinge também a córnea.
 
“Na ceratoconjuntivite, a inflamação afeta a conjuntiva e a córnea. A partir disso, há um risco maior de ocorrer lesões como cicatrizes, úlceras ou ainda o crescimento de vasos sanguíneos anormais na superfície corneana”.
 
“Outra consequência da conjuntivite alérgica é que o ato de coçar demais os olhos pode causar uma ptose palpebral (queda da pálpebra). Por fim, a fricção excessiva aumenta o risco de desenvolver o ceratocone, uma patologia ocular que pode causar danos à visão”, explica a médica.


 
Coceira e vermelhidão são os principais sintomas
 
Embora haja diferentes tipos de conjuntivite alérgica, todas têm em comum a coceira e a vermelhidão. “A conjuntivite alérgica sazonal é a mais comum. Normalmente, ocorre mais na primavera e no verão. Isso porque nessas estações há uma quantidade maior de pólen no ar”, diz Dra. Tatiana.
 
Por outro lado, nos meses do outono e inverno o ar fica mais seco e, como resultado, há uma maior quantidade de agentes alérgenos suspensos no ar. Entre eles podemos citar o pó, poluição e ácaros.

A conjuntivite alérgica pode se tornar perene, ou seja, crônica. Nessas formas, é provável que a pessoa apresente simultaneamente crises de asma, rinite e dermatite.
 
A rinite afeta, aproximadamente, 20% da população e cerca de 57% dos pacientes com rinite sofrem de sintomas oculares. Contudo, ter rinite não é um pré-requisito para a conjuntivite alérgica.


 
Nova classificação

Recentemente, a classificação da conjuntivite alérgica foi revisada pelo grupo de Alergia Ocular da Academia Europeia de Alergia e Imunologia Clínica (EAACI).
 
Na prática, a entidade apontou que a conjuntivite pode ser desencadeada por um processo alérgico imediato a partir do contato com os agentes alérgenos. Nessa classificação estão a conjuntivite alérgica sazonal e a perene, forma crônica da doença. 
 
Quando a reação alérgica não é imediata, ela pode ocorrer a partir de uma hipersensibilidade do organismo a algum agente. Nessa classificação estão a conjuntivite irritativa e a conjuntivite papilar gigante.
 
A forma irritativa da doença pode ocorrer em situações como exposição à fumaça, cloro de piscinas, vapores etc. Já a conjuntivite papilar se desenvolve, principalmente, nos usuários de lentes de contato.

"Em ambos os casos, há uma resposta exagerada do sistema imune aos componentes das lentes de contato ou ainda às substâncias presentes nos produtos usados para limpeza delas”, aponta Dra. Tatiana.   
 

Segundo estudos, de 2% a 5% dos usuários de lentes de contato desenvolvem uma conjuntivite alérgica ao longo do tempo.

 

Além da vermelhidão

Apesar de a coceira e a vermelhidão serem os principais sintomas, há outras manifestações como a sensação de areia ou de corpo estranho nos olhos. “Outro marcador é o inchaço e a vermelhidão nas pálpebras, lacrimejamento e acúmulo de remela. Porém, a secreção é mais esbranquiçada e não tão abundante como nas conjuntivites infecciosas”, explica Dra. Tatiana.  
 
Outros sintomas que podem ocorrer é dor ocular e fotofobia. Nos casos de uma alergia com uma resposta inflamatória mais intensa, a pessoa pode desenvolver uma quemose. Trata-se do inchaço da conjuntiva que fica visível e se parece com bolhas ou com uma “esponja” dentro do olho.
 

Tratamento pode ser longo
 
Em relação ao tratamento, Dra. Tatiana adverte que o paciente não deve usar colírios por conta própria, em nenhuma hipótese.

“Quando a vermelhidão e a coceira não desaparecem, é preciso procurar um oftalmologista. Nas conjuntivites alérgicas, precisamos identificar o que está causando a alergia para poder tratar da melhor maneira. Além disso, o tratamento pode ser prolongado nos casos mais crônicos”, reforça.
 
O diagnóstico e o tratamento precoce de um quadro de conjuntivite alérgica são fundamentais para evitar o agravamento da condição em relação aos danos que podem ocorrer na córnea e nas pálpebras.


Mito ou verdade: existem vitaminas para engordar?

istock
 Diferentemente do que muitos acreditam, vitaminas não são prejudiciais ao peso e auxiliam na saúde

 

Fazer aquela dieta diariamente nunca é fácil, né? Muitos ficam calculando o quanto devem ingerir de refeição a cada dia para não engordar, e acabam realizando algumas tarefas com esse intuito. Nesse quesito, está a ingestão de vitaminas, que a maioria das pessoas evita, porque diz que engorda. 

Mas, afinal de contas, o uso de vitaminas engorda? A resposta é não. As vitaminas são compostos que não aumentam o seu teor calórico e muito menos o seu apetite; elas servem para compor os nutrientes necessários que algumas vezes faltam na sua dieta, principalmente para os atletas de academia.  

É importante ressaltar que o engordar está atrelado apenas à injeção de calorias a mais do que se gasta. Você pode comer à vontade o que mais desejar, desde que seja queimado com exercícios. Caso queira adquirir peso e massa muscular nos treinos de academia, é necessário que se consuma vitaminas para metabolizar e estimular a síntese de carboidratos em glicose. 

A vitamina em si não realiza a função de ganho muscular, porém ela tem o intuito de acelerar o metabolismo. Você pode achar que um complexo B engorda, porém pode ficar tranquilo que não passa de um mito. Existem vitaminas que foram feitas para diversos problemas, e seu consumo ajuda na sua saúde.

Ferro

O ferro ajuda a hemoglobina das células vermelhas do sangue a levar oxigênio para o corpo inteiro. Ele é um mineral essencial para o bem-estar do organismo. Ele também está  diretamente ligado à conversão do açúcar do sangue em energia. Alimentos como carne vermelha, brócolis, frutas secas e gema de ovo estão entre os principais alimentos que contêm essa vitamina.

Vitamina C

A vitamina C também é muito importante no metabolismo e auxilia no fortalecimento do seu sistema imunológico. Ela atua na prevenção de alguns tipos de câncer, como boca, estômago, e além disso, o uso contínuo ajuda no combate a doenças como a catarata. A vitamina C ajuda na produção de colágeno e ajuda a fazer com que os neurotransmissores atuem como antioxidantes, com o objetivo de proteger as células. 

Vitamina B12

A vitamina B12 auxilia na redução de doenças cardíacas, pois ela diminui os níveis de homocisteína. Ela auxilia na formação de células e na quebra de alguns ácidos graxos, além de proteger as células nervosas e estimular seu crescimento normal. 


Molusco contagioso: o que você precisa saber


O molusco contagioso é um vírus que provoca lesões na pele, similares a pequenas verrugas. O nome pode ser um pouco esquisito, mas trata-se de uma doença relativamente comum e simples. E, já aviso logo: apesar de remeter ao mar, o molusco não tem nada a ver com a praia.


O que é molusco contagioso?

Trata-se, na verdade, de um vírus que provoca lesões na pele que parecem pequenas verrugas. São marcas que podem ser confundidas com verrugas virais como aquelas do HPV. A diferença é que no caso do molusco contagioso, cada bolinha tem um “umbiguinho”, um buraco na sua superfície.


Como uma pessoa pega molusco contagioso?

É um tipo de verruga cuja transmissão acontece por acaso e, embora seu contágio seja bastante comum em crianças, pode acometer adultos também.

A transmissão acontece via contato, por isso inclusive que muitos colegas classificam a doença como uma infecção sexualmente transmissível (IST).


Como saber se é molusco contagioso?

As verrugas podem variar tanto em quantidade quanto em tamanho. Há desde casos de pequenas marcas raras, até ocorrências de muitas verrugas grandes espalhadas. Normalmente, não costumam passar de cinco milímetros, mas podem ser maiores.

O diagnóstico é relativamente simples, podendo ser feito com base em exames clínicos. É uma lesão bastante característica. No exame, em um primeiro olhar já é possível identificar que se trata de molusco contagioso. Mas, se por acaso existir dúvida, pode-se pedir uma biópsia.


Qual o tratamento?

As verrugas do molusco contagioso podem desaparecer sozinhas, mas isso pode levar meses ou mesmo não acontecer. Isso porque nem sempre elas desaparecem por si só, havendo casos em que o tratamento é necessário.

Verrugas sempre provocam preocupação e a maioria das pacientes se desespera ao encontrar alguma pelo corpo (e devem de fato investigar a ocorrência com um médico). No caso do molusco contagioso existem vários tipos de tratamento e tudo depende da quantidade, localização e tamanho das verrugas. A estratégia para lidar com o problema varia e vale confiar na experiência do seu ginecologista.

Caso a paciente opte por não esperar, pode-se usar algum creme ou pomada, além de tentar reforçar a imunidade – isso porque sabemos que elas aparecem de maneira mais rápida em pessoas com imunodeficiência ou que possuem algum problema imunológico.

Há, ainda, a opção de remover essas verrugas de maneira cirúrgica, sendo mais indicado para o procedimento o uso de laser, tratamento mais moderno que temos atualmente.

 

 

Dr. Rodrigo Ferrarese - O especialista é formado pela Universidade São Francisco, em Bragança Paulista. Fez residência médica em São Paulo, em ginecologia e obstetrícia no Hospital do Servidor Público Estadual. Atua em cirurgias ginecológicas, cirurgias vaginais, uroginecologia, videocirurgias, cistos, endometriose, histeroscopias, pólipos, miomas, doenças do trato genital inferior (HPV), estética genital (laser, radiofrequência, peeling, ninfoplastia), uroginecologia (bexiga caída, prolapso genital, incontinência urinaria) e hormonal (implantes hormonais, chip de beleza, menstruação, pílulas, DIU...).  Mais informações podem ser obtidas pelo perfil @dr.rodrigoferrarese ou  pelo site https://drrodrigoferrarese.com.br/

 

Efeitos da artrose de joelho na rotina familiar: Como lidar com as pessoas que sofrem com dores crônicas e redução da mobilidade

Quatro entre dez brasileiros relatam dores persistentes causadas por diferentes doenças, entre elas a artrose, que acomete mais de 15 milhões de pessoas no país 

 

Conviver com dores crônicas, aquelas que se estendem por meses e anos, passando de meros sintomas para serem consideradas doenças, pode ser uma tarefa desafiadora tanto para quem as sente, quanto para os familiares que convivem com pessoas sob esta condição. Manifestadas em diferentes partes do corpo como consequência de enfermidades diversas, de acordo com uma recente pesquisa da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED), aproximadamente 4 em cada 10 brasileiros sofrem de dores crônicas no país. Entre essas doenças, cabe o destaque à artrose, uma das mais dolorosas e incapacitantes, que atinge mais de 15 milhões de pessoas no Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

Ao provocar rigidez nas articulações, redução na mobilidade e uma característica dor crônica, lidar com familiares diagnosticados com níveis avançados de artrose no joelho requer empatia e, muitas vezes, apoio psicológico para compreender esta condição. A combinação de dor, deficiência física e isolamento social é uma grande carga a ser gerenciada, que pode desencadear todo tipo de emoção e sentimento.

De acordo com a especialista em neuropsicologia pela Santa Casa de São Paulo, Rosencilda Albano da Silva, a compreensão e entendimento dessa dor pelas pessoas que convivem com o paciente é a ajuda mais genuína que se pode oferecer. “Embora a pessoa com dor crônica se torne muito queixosa, afastando os familiares e também se isolando por não se enquadrar no meio, é preciso que todos entendam o motivo dessa dor e não a subestimem. Perguntar como a pessoa está se sentindo, se a dor permanece, o que ela está fazendo e o que ela necessita, por exemplo, pode gerar acolhimento, a pessoa percebe que não está sozinha e sua dor pode, em alguns casos, se tornar até menos intensa. A dor crônica pode resultar na dor psíquica e para isso, além do apoio de amigos e familiares, o suporte de um profissional psicólogo ou psiquiatra pode ser fundamental. Ainda que a dor persista, a vida continua, portanto, é preciso aprender a passar por isso da melhor maneira possível”, destaca.


Tratamentos disponíveis para alívio da dor crônica

Entre os tratamentos para a fase leve da artrose, considerados paliativos, estão o uso de medicamentos que aliviam os sintomas, como anti-inflamatórios, analgésicos, pomadas e infiltrações. Também é recomendada a realização de fisioterapia com recursos térmicos, aparelhos e exercícios. E o repouso, sempre que possível, para diminuir a pressão nas cartilagens.

Em quadros mais severos e avançados da artrose, quando a doença chega a níveis incapacitantes, a única alternativa é a substituição total da articulação do joelho por próteses ortopédicas (artroplastia). A boa notícia é que com os avanços tecnológicos da medicina robótica, esse tipo de cirurgia passou a apresentar resultados promissores aos pacientes, com rápida recuperação pós-cirúrgica, assim como o breve retorno à rotina de atividades diárias, livres das dores.

De acordo com o professor titular de ortopedia e medicina do esporte da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Dr. Moisés Cohen, com o avanço das próteses, das técnicas, dos instrumentos e a chegada das inovações em medicina robótica – como o ROSA® Knee System, um sistema cirúrgico assistido por robô, projetado pela Zimmer Biomet para ajudar os cirurgiões na realização dos procedimentos de substituição total do joelho - a recuperação do paciente tornou-se muito mais rápida, permitindo que ele retome sua autonomia em curto espaço de tempo.

“Normalmente, no dia seguinte ao procedimento de colocação da prótese total com o auxílio das plataformas robóticas, o paciente já consegue se sentar e ficar em pé, dando os primeiros passos com o ajuda de um andador. É quando começam também as sessões de fisioterapia, para que ele possa se voltar a se locomover gradativamente e realizar atividades do dia a dia com autonomia”, explica o especialista.

Aos pacientes que sofrem de artrose e suas dores crônicas, assim como aos familiares que convivem com pessoas nesta condição, a Zimmer Biomet lançou recentemente o portal The Ready Patient. Por meio de diversos artigos publicados no canal, é possível entender um pouco mais sobre a enfermidade, diagnósticos, curiosidades, dicas de vida saudável, preparo e recuperação das cirurgias de joelho. Acesse www.thereadypatient.com.br e confira o conteúdo completo.

 

Queda gradativa da taxa de vacinação de gestantes em 10 anos é preocupante


Com cenário de dados preocupantes, no Dia Nacional da Imunização, celebrado no próximo dia 9, Febrasgo reforça a importância de proteção com todas as vacinas disponíveis, incluindo a da COVID-19


Na última década, a taxa de vacinação no Brasil vem caindo drasticamente e não alcança o índice ideal de 90% desde 2012. Segundo o DATASUS, em 2019, o índice de vacinação chegou a 73,4%, em 2020 a 64,8% e em 2021 a 60,7%. Esse cenário preocupa e deixa atentos profissionais da saúde.

 

No fim do ano passado, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) fez um alerta sobre a vacinação contra a COVID-19 em gestantes e puérperas, que são consideradas grupo de risco e têm grandes chances de apresentarem complicações caso sejam infectadas com o vírus. Apesar de estudos comprovarem a eficácia e a segurança da vacina, em janeiro deste ano, o país vacinou apenas cerca de 21,6% das 3 milhões de gestantes previstas pelo Programa Nacional de Imunizações. 

Neste dia 9 de junho, Dia Nacional da Imunização, a Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), enfatiza a importância de vacinação de gestantes para a saúde da mãe e do bebê. A vice-presidente da Comissão Nacional Especializada em Vacinas da Febrasgo, Dra. Nilma Antas Neves, explica que existem três vacinas primordiais para a imunização de gestantes - Influenza, Hepatite B e dTpa-tríplice bacteriana (difteria, tétano e coqueluche). 

A vacina dTpa é recomendada em todas gestações, é ela quem protege a gestante durante a gravidez e transfere anticorpos para o feto, o protegendo em seus primeiros meses de vida até que possa ser vacinado. Em 2020, a procura por essa vacina caiu de 63,23% para 44,42%. “Os adolescentes e adultos estão sendo reconhecidos como as principais fontes de transmissão da coqueluche para os recém-nascidos e crianças ainda não vacinadas ou com sua imunização incompleta. As mães vêm tendo uma participação relevante junto com seus familiares, nessa transmissão", explica Dra. Nilma. 

Gestantes também são grupo de risco para as complicações da infecção pelo vírus da Influenza. “A gripe está associada ao aumento de hospitalizações e doenças de maior gravidade em gestantes e neonatos”, afirma a médica. Sobre a importância da imunização de gestantes contra a Hepatite B, Neves complementa: "O objetivo principal da vacinação contra Hepatite B durante a gravidez é evitar a aquisição materna desse vírus e consequente proteção do seu recém-nascido.”

 

COVID-19 e gestantes 

Sobre a imunização contra a COVID-19, a presidente da Comissão Nacional Especializada da Febrasgo, Dra. Cecília Maria, Roteli Martins, reforça: “As gestantes podem obedecer ao calendário de acordo com a idade e lembrando que ao engravidar e tendo tomado a última dose há mais de 4 meses, devem fazer o reforço e não precisam esperar o nascimento do bebê, pois o PNI indica a vacinação das gestantes com vacinas mRNA (Pfizer ou Moderna) preferencialmente e quando não disponível, a Coronavac. Os reforços devem obedecer o intervalo mínimo de 4 meses.”


A cada dois segundos, alguém no mundo precisa de sangue

 Opinião

 

Freepik
O sangue é considerado o combustível da vida e a doação, um grande ato de solidariedade. Unir o combustível da vida e o ato voluntário pode salvar muitas vidas. Uma única doação, que atinge o máximo de 450 ml, pode ajudar até quatro pessoas. Defensora da ciência, da medicina e da vida, a Associação Médica do Rio Grande do Sul convida a todos para uma reflexão.

O Junho Vermelho é uma campanha criada pelo Ministério da Saúde em 2015 para incentivar o espírito solidário nas pessoas, mostrando que doar sangue é um ato de amor. A ação auxilia no tratamento de pessoas com doenças hematológicas variadas, como doença falciforme e talassemia. Também auxilia pacientes com doenças crônicas, como câncer, e que se submetem a cirurgias eletivas de grande porte, transplantes e para situações de urgências, emergências e calamidades.

Doar sangue contribui efetivamente com a transformação para uma sociedade melhor. Por isso, doar vai muito além do ato em si. É transformador de uma vida.

Para doar é preciso estar em boas condições de saúde (pessoas com febre, gripe ou resfriado, diarreia recente, grávidas e mulheres no pós-parto não podem doar temporariamente) e ter entre 18 e 69 anos. Jovens a partir dos 16 anos já podem doar caso tenham autorização do responsável. Não é necessário estar em jejum. É indicado ter dormido pelo menos seis horas nas últimas 24 horas, pesar mais de 50kg e não ter feito cirurgia de grande porte a menos de seis meses da data da doação e de pequeno porte a menos de três meses.

Como incentivadores da vacinação, reforçamos: caso tenha feito a vacina contra a gripe, deve-se aguardar 48h; as demais vacinas com bactérias/vírus vivos, por exemplo sarampo e febre amarela, devem-se aguardar 4 semanas. 

A doação de sangue é um ato voluntário, seguro e simples. Crie este hábito e ajude a salvar vidas! 

 

 

Gerson Junqueira Jr - Presidente da AMRIGS.

 

ViaQuatro e ViaMobilidade cedem espaço para a campanha Junho Vermelho, com atendimentos básicos de saúde e ponto para doação de sangue

Ações ocorrem nos dias 8, 10 e 15 de junho, nas estações Grajaú, Luz e São Paulo-Morumbi, respectivamente


ONG orienta sobre a importância da doação de sangue


O mês de junho é marcado pela campanha nacional de conscientização sobre a importância de ser um doador de sangue. A ViaQuatro e a ViaMobilidade engajam-se nesse movimento e, em parceria com a ONG AMORSEDOA e a Proz Educação, promovem nas estações São Paulo-Morumbi, Luz (Linha 4-Amarela de metrô) e Grajaú (Linha 9-Esmeralda de trem) algumas ações de saúde voltadas ao público. 

Em Grajaú e Luz, alunos do curso de enfermagem da Proz realizam, nos dias 8 e 10 de junho, respectivamente, aferição de pressão arterial e glicemia, além de informar sobre temas relevantes para o cuidado com a saúde. No local também serão entregues folhetos explicativos sobre a importância de ser um doador de sangue. 

Na Estação São Paulo-Morumbi, dia 15 de junho, passageiros poderão doar sangue, em um espaço montado no local. Para doar, é preciso realizar um agendamento prévio com a ONG AMORSEDOA.


Junho Vermelho tem como objetivo abordar a importância da transfusão de sangue, incentivar a solidariedade e conscientizar a população sobre essa atitude que salva vidas.


“O ato de doar sangue é de extrema importância e se junta a outras ações similares na área da saúde que ocorrem em nossas estações para promover o bem-estar dos passageiros e contribuir para nosso propósito de mobilidade humana”, diz Juliana Alcides, gerente de Comunicação e Sustentabilidade de ViaQuatro e ViaMobilidade.

 

Sobre a ONG AMORSEDOA:

O projeto Amorsedoa iniciou em nov-2018, liderado por Adriano Lopes de Oliveira (Presidente/Fundador) através de um grupo de Franquias (MOVEFRANCHISING) que tem

que tem por objetivo a prática de esportes e um dos critérios daquela competição (era doar sangue para pontuar), mas como algumas pessoas do grupo estavam impossibilitadas de fazer essa boa ação, Oliveira por ter um perfil competitivo começou a fazer convites pedindo ajuda para seus familiares e amigos, surgindo assim o projeto, que hoje já realizou mais de 500 ações, salvando mais de 100.000 vidas nesse período. A Ong Amorsedoa conta com apoio de empresas e uma rede de voluntários que cresce dia após dia. As doações são realizadas em órgãos do governo, empresas, universidades, igrejas, shoppings, metrô e trem.

 

Sobre o Proz Educação:

A Proz tem como propósito levar educação de qualidade, que gera emprego real aos nossos estudantes e assim, transformar nosso país. Combinamos a educação e o mundo do trabalho num mesmo lugar, derrubando as barreiras entre a teoria e a prática, entre o ensino e o mercado profissional. Somos a rede de escolas onde se aprende na prática. Nas nossas escolas, o aluno coloca a mão na massa desde o primeiro dia, experimentando sua profissão e resolvendo problemas concretos, questões da sua comunidade e desafios de empresas reais. Temos cursos atualizados com foco no que o mercado mais valoriza. Professores que são profissionais reconhecidos em suas áreas. Conexão com as melhores vagas de estágio e oportunidades mais promissoras de emprego. Salas de aula que simulam o ambiente onde o estudante irá trabalhar. Assim, nossos estudantes se tornam profissionais prontos para colocar seu conhecimento em prática. Portanto, não é à toa que mais de 85% dos nossos alunos se empregam na área em até um ano após a conclusão do seu curso. Proz - Quem tem profissão, tem futuro!

 

  Serviço

 

Campanha Junho Vermelho

Dia 8 de junho: Estação Grajaú -- Linha 9-Esmeralda -- das 10h às 15h

Dia 10 de junho: Estação Luz -- Linha 4-Amarela -- das 10h às 15h

Dia 15 de junho: Estação São Paulo-Morumbi -- Linha 4-Amarela -- das 10h às 16h


Conitec dá parecer favorável e SUS deve incorporar medicamento para tratar doença genética rara em até 180 dias

O Brineura é a única opção de tratamento para frear a progressão da CLN2, também conhecida como Doença de Batten

 

Após rodadas de consulta e audiência públicas e um parecer preliminar negativo, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) recomendou a incorporação e fornecimento do Brineura (alfacerliponase) no Sistema Único de Saúde (SUS). O medicamento é o único capaz de frear a progressão da lipofuscinose ceroide neuronal do tipo 2 (CLN2, sigla em inglês), uma forma de Doença de Batten, que se manifesta ainda na infância.

Com incidência de aproximadamente 1 para cada 200 mil nascidos vivos[1], essa enfermidade genética é considerada rara, fazendo com que os afetados sejam incapazes de produzir as proteínas necessárias envolvidas no metabolismo de moléculas cerebrais e retinais.[2] Dessa forma, os neurônios sofrem danos progressivos causando o desenvolvimento de sintomas de acordo com a faixa etária do paciente.[3] Os principais são: o atraso da linguagem e crises epilépticas, seguidos da perda de habilidades motoras e cognitivas já adquiridas[4].

Para Mônica Aderaldo, Presidente da Federação das Associações de Doenças Raras do Norte, Nordeste e Centro Oeste (FEDRANN), a aprovação desse pleito é uma vitória para a comunidade de doenças raras, principalmente familiares e médicos especialistas que lidam com a CLN2 em seu dia a dia e advogam pela causa. “A incorporação ao SUS é a via formal, correta e mais justa de proporcionar acesso a tratamentos medicamentosos, acompanhada pela construção do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT). A longo prazo, esse parecer positivo também auxiliará a reduzir o impacto orçamentário da doença para o Governo, uma vez que já há registros de pacientes recebendo o medicamento por via judicial, sem otimização de custos ou processos e inviabilizando o monitoramento adequado dessas pessoas”, avalia.

Apesar de ainda não haver cura para CLN2, a doença pode ser manejada com cuidados multidisciplinares proporcionando mais qualidade de vida aos pacientes[5], familiares e rede de apoio. O tratamento medicamentoso induz a redução do depósito de lipofuscina nas células neuronais, diminuindo a progressão da enfermidade e, consequentemente, otimizando e até minimizando a demanda de cuidados[6].

De acordo com a portaria Nº 39, de 20 de abril de 2022 da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, a partir de agora, o Governo tem até 180 dias para disponibilizar o medicamento no SUS após a publicação no Diário Oficial da União, portanto deve ocorrer ainda em outubro.



Sobre a CLN2 ou Doença de Batten[7]


A Lipofuscinose Ceroide Neuronal tipo 2 (CLN2) faz parte do grupo das doenças neurodegenerativas na infância de origem genética. Alguns dos primeiros sinais e sintomas dessa doença são o atraso/regressão da linguagem e crises epilépticas, que começam geralmente entre 2 e 4 anos de idade. Sem o diagnóstico e tratamento adequados, as crianças com esta doença sofrem uma neurodegeneração rápida e progressiva. Entre 5 e 6 anos podem parar de falar/se comunicar e andar necessitando de cadeira de rodas. Entre 7 e 8 anos de idade podem apresentar perda de visão e sinais de demência. O quadro evolui inexoravelmente para estado vegetativo, com a possibilidade de morte ainda na primeira década de vida.
Para saber mais sobre essa condição, acesse: A Urgência do Hoje ou nos acompanhe no Instagram.


BioMarin


https://www.biomarin.com.br/

 

[1] Waller DK, Correa A, Vo TM, et al. The population-based prevalence of achondroplasia and thanatophoric dysplasia in selected regions of the US. Am J Med Genet A. 2008 Sep 15;146A(18):2385-9. doi: 10.1002/ajmg.a.32485

[2] Williams, R.E, Adams, H. R, Blohm, M. Management Strategies for CLN2 Disease. Pediatric Neurology. Disponível em:
[3] Specchio N, Pietrafusa N, Trivisano M. Changing Times for CLN2 Disease: The Era of Enzyme Replacement Therapy. Ther Clin Risk Manag. 2020 Mar 30;16:213-222
[4] Claussen M, Heim P, Knispel J, Goebel HH, Kohlschütter A. Incidence of neuronal ceroid-lipofuscinoses in West Germany: variation of a method for studying autosomal recessive disorders. American Journal of Medical Genetics. Disponível em:
[5] Chitty LS, et al. Prenat Diagn. 2015;35:656--662. 2Terasawa S, et al. Congenit Anom (Kyoto). 2018.
[6]Schulz A, Ajayi T, Specchio N, de Los Reyes E, Gissen P, Ballon D, Dyke JP, Cahan H, Slasor P, Jacoby D, Kohlschütter A; CLN2 Study Group. Study of Intraventricular Cerliponase Alfa for CLN2 Disease. N Engl J Med. 2018 May 17;378(20):1898-1907. doi: 10.1056/NEJMoa1712649. Epub 2018 Apr 24. PMID: 29688815. Available:
[7] Batten Disease Support and Research Association. Batten Disease Neuronal Ceroid Lipofuscinosis: An Easy to Understand Guide. 2000. Available:


Intestino e a saúde da mulher: Qual é a relação?

  Polaris aponta como a alimentação e um estilo de vida mais saudável interferem diretamente na saúde feminina

 

Pode parecer um pouco estranho relacionar o intestino com a saúde feminina, mas, na prática, esses temas estão mais próximos do que podemos imaginar. Isso porque muitos dos sintomas que as mulheres sentem durante a tpm estão relacionados ao intestino. Um exemplo é o intestino preso, que acomete majoritariamente as mulheres, causado pela mudança hormonal do período, que altera também os movimentos peristálticos do intestino, responsáveis por sua motilidade, deixando-o mais preguiçoso.

Nesses casos, 80% das ocorrências de constipação intestinal podem ser resolvidas somente com a mudança do estilo de vida, incluindo a ingestão de mais fibras, como legumes, frutas, verduras e sementes, além de alimentos laxativos, como mamão, abacate, laranja e ameixa. Sem falar no hábito de consumir bastante água e praticar exercícios físicos regularmente.

Mas não é só essa a relação entre o intestino e a saúde feminina. A disbiose intestinal e vaginal (que é uma alteração na microbiota do intestino, quando as bactérias "do bem" estão em menor quantidade do que as bactérias que podem causar inflamação) também pode causar candidíase. Outros fatores, como estresse, uso de anticoncepcionais, sistema imunológico debilitado e excesso de carboidratos refinados na alimentação são um prato cheio para que a candidíase apareça.


O que é a candidíase?

A candidíase é uma inflamação na mucosa vaginal causada por fungos do gênero Candida. Normalmente, essa inflamação causa irritação, vermelhidão, coceira, e, em alguns casos, a presença de um corrimento esbranquiçado e dor ao urinar. Estudos apontam que cerca de 75% das mulheres terão, em algum momento, um episódio de candidíase genital ao longo da vida.

Como mencionamos, aspectos como imunidade baixa, estresse e excesso de consumo de farinha branca e carboidratos simples são fatores que favorecem o aparecimento desse tipo de inflamação. Por isso, cuidar da alimentação é uma forma de cuidar, também, da sua saúde feminina. E é isso que vamos explicar para você abaixo.


Como a alimentação pode melhorar a saúde feminina?

O primeiro passo para cuidar da saúde feminina é saber que nosso organismo funciona como uma equipe. Se algo não está bem em algum sistema, outro sistema pode ser afetado. Assim é a relação entre seu intestino, sua alimentação e sua saúde feminina.

Para começar, cuide da sua microbiota intestinal, ou seja, esteja sempre atenta aos alimentos que você ingere para que seu intestino tenha um bom equilíbrio das bactérias que são benéficas para seu funcionamento. Você pode fazer isso aumentando o consumo de fibras conhecidas como prebióticas, ou seja, componentes que afetam positivamente as bactérias "do bem" que vivem no seu intestino.

“Por isso, um dos grandes aliados são aveia, cebola, alho, alcachofra, biomassa de banana verde, cacau, vegetais e psyllium. E, caso necessário, é possível usar uma suplementação de prebióticos, isolada em pó como a goma acácia purificada 5g/dia, por exemplo", explica Roberta Thawana, nutricionista da Polaris.


Quais alimentos devem ser evitados a favor da saúde íntima?

Se, por um lado, a ingestão de alimentos prebióticos pode auxiliar no bom funcionamento do seu intestino e, consequentemente, ajudar na manutenção da saúde feminina, existem alimentos que podem desencadear ou aumentar o processo de inflamação do corpo.

Assim, evite o consumo de carboidratos refinados, como a farinha branca e o açúcar, isso porque o fungo causador da candidíase se alimenta de glicose. Leites e derivados e demais alimentos fermentados também devem ser evitados, como vinhos, cervejas, pães e bolos, afinal, a fermentação é um processo que envolve organismos vivos e que pode estimular a proliferação da cândida.

Por fim, fique atenta aos alimentos que podem ter fungos, como amendoins, frutas secas, alguns tipos de cogumelos secos e morangos.


O que comer para ajudar na saúde da mulher?

Já falamos que os prebióticos são uma ótima porta de entrada para estimular o intestino. Mas existem outros alimentos que, quando consumidos, também auxiliam na saúde da mulher. O ácido láurico e caprílico, presentes no óleo de coco, ajudam na redução da colônia do fungo causador da candidíase.

Você também pode optar pelo uso de alguns componentes em cápsulas, que auxiliam no combate da candidíase. Uma boa opção é o óleo de orégano. Além disso, a ação fungicida do alho é uma ótima aliada, e ele pode ser consumido como óleo desodorizado, também em cápsula. Sem falar no extrato de própolis, em cápsula ou em gotas, em virtude da presença de flavonóides.

"O uso de probióticos também pode ser indicado. As cepas mais estudadas são os lactobacillus acidophilus, rhaminosus, fermentum e reuteri, que, como benefício, apresentam uma redução significativa do corrimento, da coceira e do desconforto ao urinar." explica Roberta.

A nutricionista ainda complementa: "na nutrição a gente suplementa probióticos via oral, mas médicos podem prescrever óvulos vaginais com probióticos também. O que não podemos deixar de destacar é que uma mudança nos hábitos de vida faz toda a diferença."

Fique atenta aos sinais do seu corpo e mantenha uma rotina saudável para garantir uma vida cheia de saúde e bem-estar.

 

 Polaris Healthcare

https://www.polarisnutrition.com.br


Posts mais acessados