O molusco contagioso é um vírus que provoca lesões
na pele, similares a pequenas verrugas. O nome pode ser um pouco esquisito, mas
trata-se de uma doença relativamente comum e simples. E, já aviso logo: apesar
de remeter ao mar, o molusco não tem nada a ver com a praia.
O que é molusco contagioso?
Trata-se, na verdade, de um vírus que provoca
lesões na pele que parecem pequenas verrugas. São marcas que podem ser
confundidas com verrugas virais como aquelas do HPV. A diferença é que no caso
do molusco contagioso, cada bolinha tem um “umbiguinho”, um buraco na sua
superfície.
Como uma pessoa pega molusco contagioso?
É um tipo de verruga cuja transmissão acontece por
acaso e, embora seu contágio seja bastante comum em crianças, pode acometer
adultos também.
A transmissão acontece via contato, por isso
inclusive que muitos colegas classificam a doença como uma infecção sexualmente
transmissível (IST).
Como saber se é molusco contagioso?
As verrugas podem variar tanto em quantidade quanto
em tamanho. Há desde casos de pequenas marcas raras, até ocorrências de muitas
verrugas grandes espalhadas. Normalmente, não costumam passar de cinco
milímetros, mas podem ser maiores.
O diagnóstico é relativamente simples, podendo ser
feito com base em exames clínicos. É uma lesão bastante característica. No
exame, em um primeiro olhar já é possível identificar que se trata de molusco
contagioso. Mas, se por acaso existir dúvida, pode-se pedir uma biópsia.
Qual o tratamento?
As verrugas do molusco contagioso podem desaparecer
sozinhas, mas isso pode levar meses ou mesmo não acontecer. Isso porque nem
sempre elas desaparecem por si só, havendo casos em que o tratamento é
necessário.
Verrugas sempre provocam preocupação e a maioria
das pacientes se desespera ao encontrar alguma pelo corpo (e devem de fato
investigar a ocorrência com um médico). No caso do molusco contagioso existem
vários tipos de tratamento e tudo depende da quantidade, localização e tamanho
das verrugas. A estratégia para lidar com o problema varia e vale confiar na
experiência do seu ginecologista.
Caso a paciente opte por não esperar, pode-se usar
algum creme ou pomada, além de tentar reforçar a imunidade – isso porque
sabemos que elas aparecem de maneira mais rápida em pessoas com
imunodeficiência ou que possuem algum problema imunológico.
Há, ainda, a opção de remover essas verrugas de
maneira cirúrgica, sendo mais indicado para o procedimento o uso de laser,
tratamento mais moderno que temos atualmente.
Dr. Rodrigo Ferrarese - O especialista é formado pela Universidade São Francisco, em Bragança
Paulista. Fez residência médica em São Paulo, em ginecologia e obstetrícia no
Hospital do Servidor Público Estadual. Atua em cirurgias ginecológicas,
cirurgias vaginais, uroginecologia, videocirurgias, cistos, endometriose,
histeroscopias, pólipos, miomas, doenças do trato genital inferior (HPV),
estética genital (laser, radiofrequência, peeling, ninfoplastia), uroginecologia
(bexiga caída, prolapso genital, incontinência urinaria) e hormonal (implantes
hormonais, chip de beleza, menstruação, pílulas, DIU...). Mais
informações podem ser obtidas pelo perfil @dr.rodrigoferrarese ou pelo
site https://drrodrigoferrarese.com.br/
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