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terça-feira, 7 de junho de 2022

Molusco contagioso: o que você precisa saber


O molusco contagioso é um vírus que provoca lesões na pele, similares a pequenas verrugas. O nome pode ser um pouco esquisito, mas trata-se de uma doença relativamente comum e simples. E, já aviso logo: apesar de remeter ao mar, o molusco não tem nada a ver com a praia.


O que é molusco contagioso?

Trata-se, na verdade, de um vírus que provoca lesões na pele que parecem pequenas verrugas. São marcas que podem ser confundidas com verrugas virais como aquelas do HPV. A diferença é que no caso do molusco contagioso, cada bolinha tem um “umbiguinho”, um buraco na sua superfície.


Como uma pessoa pega molusco contagioso?

É um tipo de verruga cuja transmissão acontece por acaso e, embora seu contágio seja bastante comum em crianças, pode acometer adultos também.

A transmissão acontece via contato, por isso inclusive que muitos colegas classificam a doença como uma infecção sexualmente transmissível (IST).


Como saber se é molusco contagioso?

As verrugas podem variar tanto em quantidade quanto em tamanho. Há desde casos de pequenas marcas raras, até ocorrências de muitas verrugas grandes espalhadas. Normalmente, não costumam passar de cinco milímetros, mas podem ser maiores.

O diagnóstico é relativamente simples, podendo ser feito com base em exames clínicos. É uma lesão bastante característica. No exame, em um primeiro olhar já é possível identificar que se trata de molusco contagioso. Mas, se por acaso existir dúvida, pode-se pedir uma biópsia.


Qual o tratamento?

As verrugas do molusco contagioso podem desaparecer sozinhas, mas isso pode levar meses ou mesmo não acontecer. Isso porque nem sempre elas desaparecem por si só, havendo casos em que o tratamento é necessário.

Verrugas sempre provocam preocupação e a maioria das pacientes se desespera ao encontrar alguma pelo corpo (e devem de fato investigar a ocorrência com um médico). No caso do molusco contagioso existem vários tipos de tratamento e tudo depende da quantidade, localização e tamanho das verrugas. A estratégia para lidar com o problema varia e vale confiar na experiência do seu ginecologista.

Caso a paciente opte por não esperar, pode-se usar algum creme ou pomada, além de tentar reforçar a imunidade – isso porque sabemos que elas aparecem de maneira mais rápida em pessoas com imunodeficiência ou que possuem algum problema imunológico.

Há, ainda, a opção de remover essas verrugas de maneira cirúrgica, sendo mais indicado para o procedimento o uso de laser, tratamento mais moderno que temos atualmente.

 

 

Dr. Rodrigo Ferrarese - O especialista é formado pela Universidade São Francisco, em Bragança Paulista. Fez residência médica em São Paulo, em ginecologia e obstetrícia no Hospital do Servidor Público Estadual. Atua em cirurgias ginecológicas, cirurgias vaginais, uroginecologia, videocirurgias, cistos, endometriose, histeroscopias, pólipos, miomas, doenças do trato genital inferior (HPV), estética genital (laser, radiofrequência, peeling, ninfoplastia), uroginecologia (bexiga caída, prolapso genital, incontinência urinaria) e hormonal (implantes hormonais, chip de beleza, menstruação, pílulas, DIU...).  Mais informações podem ser obtidas pelo perfil @dr.rodrigoferrarese ou  pelo site https://drrodrigoferrarese.com.br/

 

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