Polaris aponta como a alimentação e um estilo de vida mais saudável interferem diretamente na saúde feminina
Pode parecer um pouco
estranho relacionar o intestino com a saúde feminina, mas, na prática, esses
temas estão mais próximos do que podemos imaginar. Isso porque muitos dos
sintomas que as mulheres sentem durante a tpm estão relacionados ao intestino.
Um exemplo é o intestino preso, que acomete majoritariamente as mulheres,
causado pela mudança hormonal do período, que altera também os movimentos
peristálticos do intestino, responsáveis por sua motilidade, deixando-o mais
preguiçoso.
Nesses casos, 80% das
ocorrências de constipação intestinal podem ser resolvidas somente com a
mudança do estilo de vida, incluindo a ingestão de mais fibras, como legumes,
frutas, verduras e sementes, além de alimentos laxativos, como mamão, abacate,
laranja e ameixa. Sem falar no hábito de consumir bastante água e praticar
exercícios físicos regularmente.
Mas não é só essa a
relação entre o intestino e a saúde feminina. A disbiose intestinal e vaginal
(que é uma alteração na microbiota do intestino, quando as bactérias "do
bem" estão em menor quantidade do que as bactérias que podem causar
inflamação) também pode causar candidíase. Outros fatores, como estresse, uso
de anticoncepcionais, sistema imunológico debilitado e excesso de carboidratos
refinados na alimentação são um prato cheio para que a candidíase apareça.
O que é a candidíase?
A candidíase é uma
inflamação na mucosa vaginal causada por fungos do gênero Candida. Normalmente,
essa inflamação causa irritação, vermelhidão, coceira, e, em alguns casos, a
presença de um corrimento esbranquiçado e dor ao urinar. Estudos apontam que
cerca de 75% das mulheres terão, em algum momento, um episódio de candidíase
genital ao longo da vida.
Como mencionamos,
aspectos como imunidade baixa, estresse e excesso de consumo de farinha branca
e carboidratos simples são fatores que favorecem o aparecimento desse tipo de
inflamação. Por isso, cuidar da alimentação é uma forma de cuidar, também, da
sua saúde feminina. E é isso que vamos explicar para você abaixo.
Como a alimentação pode melhorar a saúde
feminina?
O primeiro passo para
cuidar da saúde feminina é saber que nosso organismo funciona como uma equipe.
Se algo não está bem em algum sistema, outro sistema pode ser afetado. Assim é
a relação entre seu intestino, sua alimentação e sua saúde feminina.
Para começar, cuide da
sua microbiota intestinal, ou seja, esteja sempre atenta aos alimentos que você
ingere para que seu intestino tenha um bom equilíbrio das bactérias que são
benéficas para seu funcionamento. Você pode fazer isso aumentando o consumo de
fibras conhecidas como prebióticas, ou seja, componentes que afetam
positivamente as bactérias "do bem" que vivem no seu intestino.
“Por isso, um dos
grandes aliados são aveia, cebola, alho, alcachofra, biomassa de banana verde,
cacau, vegetais e psyllium. E, caso necessário, é possível usar uma
suplementação de prebióticos, isolada em pó como a goma acácia purificada
5g/dia, por exemplo", explica Roberta Thawana, nutricionista da Polaris.
Quais alimentos devem ser evitados a favor
da saúde íntima?
Se, por um lado, a
ingestão de alimentos prebióticos pode auxiliar no bom funcionamento do seu
intestino e, consequentemente, ajudar na manutenção da saúde feminina, existem
alimentos que podem desencadear ou aumentar o processo de inflamação do corpo.
Assim,
evite o consumo de carboidratos refinados, como a farinha branca e o açúcar,
isso porque o fungo causador da candidíase se alimenta de glicose. Leites e
derivados e demais alimentos fermentados também devem ser evitados, como
vinhos, cervejas, pães e bolos, afinal, a fermentação é um processo que envolve
organismos vivos e que pode estimular a proliferação da cândida.
Por fim, fique atenta
aos alimentos que podem ter fungos, como amendoins, frutas secas, alguns tipos
de cogumelos secos e morangos.
O que comer para ajudar na saúde da mulher?
Já falamos que os
prebióticos são uma ótima porta de entrada para estimular o intestino. Mas
existem outros alimentos que, quando consumidos, também auxiliam na saúde da
mulher. O ácido láurico e caprílico, presentes no óleo de coco, ajudam na
redução da colônia do fungo causador da candidíase.
Você também pode optar
pelo uso de alguns componentes em cápsulas, que auxiliam no combate da
candidíase. Uma boa opção é o óleo de orégano. Além disso, a ação fungicida do
alho é uma ótima aliada, e ele pode ser consumido como óleo desodorizado,
também em cápsula. Sem falar no extrato de própolis, em cápsula ou em gotas, em
virtude da presença de flavonóides.
"O uso de
probióticos também pode ser indicado. As cepas mais estudadas são os
lactobacillus acidophilus, rhaminosus, fermentum e reuteri, que, como
benefício, apresentam uma redução significativa do corrimento, da coceira e do
desconforto ao urinar." explica Roberta.
A nutricionista ainda
complementa: "na nutrição a gente suplementa probióticos via oral, mas
médicos podem prescrever óvulos vaginais com probióticos também. O que não
podemos deixar de destacar é que uma mudança nos hábitos de vida faz toda a
diferença."
Fique atenta aos
sinais do seu corpo e mantenha uma rotina saudável para garantir uma vida cheia
de saúde e bem-estar.
https://www.polarisnutrition.com.br
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