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quinta-feira, 19 de novembro de 2020

A renda do idoso no cenário da economia atual

 

 Divulgação

Segundo a FGV Social, quase 63% da renda dos idosos são provenientes de pensões e aposentadorias; mas o cenário de contas a pagar é desafiador

  

Atualmente, o Brasil registra um intenso envelhecimento populacional. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população nacional acima dos 60 anos de idade triplicou nos últimos 50 anos, passando de 5,8% na década de 70 para 18,8% em 2020.

Esse fenômeno, amplamente registrado em diversos países do mundo, tem diferentes fatores entre os motivos, sendo os mais destacáveis: a menor taxa de fecundidade, isto é, de nascimentos e a melhora no processo de envelhecimento, em termos de saúde do idoso, velhice assistida, aumento do salário mínimo, seguridade social, aposentadoria e outros.

A expectativa de vida de um brasileiro, ao nascer, já ultrapassa os 75 anos de idade, e deve continuar se elevando com o passar do tempo. No entanto, quando falamos em finanças para idosos, alguns pontos merecem ser analisados:

 

Idosos enquanto alicerces financeiros

Conforme dados de uma recente pesquisa feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 21% dos aposentados brasileiros continuam ativos no mercado de trabalho. Desse total, 47% afirmam que o fazem por necessidade financeira. A pesquisa ainda revela que 91% dos aposentados brasileiros ajudam ativamente no orçamento familiar, e 43% são os principais responsáveis pelo sustento da casa.

 

Idosos enquanto pagadores

Segundo um recente estudo da Serasa Experian, os consumidores com 60 anos ou mais são os pagadores mais pontuais do empréstimo pessoal, embora tenham direito ao crédito e ao cartão consignado. De acordo com o levantamento feito no mês de maio deste ano, a população componente desta faixa etária, teve uma taxa de pontualidade de 91,3%, representando o maior índice na comparação com os demais grupos de idade. Além disso, os idosos brasileiros que pagam suas parcelas de crédito em dia estão acima da média nacional, que é de 85,8%.

 

Família de idosos em situação de crise

De acordo com dados da FGV Social, quase 63% da renda dos idosos são provenientes de pensões e aposentadorias, o que garante estabilidade às famílias por meio da regularidade do ganho. No entanto, a pandemia de Covid-19 provocou a transformação desse cenário: com o óbito de idosos, principal parcela da população afetada pelo vírus SARS-CoV-2, a falta de renda a essas pessoas acabou levando muitas famílias ao endividamento e, como consequência, ao empobrecimento.

Todos os pontos analisados refletem um impacto em grande parte da população nacional, idosa ou não. Portanto, vale rever alguns hábitos no tratamento ao dinheiro no período de terceira idade, de forma a respeitar a aposentadoria ou descanso remunerado daqueles que trabalharam a vida toda e, agora, precisam de apoio.


E os prefeitos eleitos sub judice, como ficam?

As eleições do último dia 15 de novembro, que em grande parte dos municípios do Brasil já definiram seus futuros prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, mas em alguns deles, os eleitos estão a enfrentar batalhas judiciais para a confirmação das respectivas candidaturas, com o afastamento de eventuais inelegibilidades.

Os munícipes dessas cidades estão apreensivos para saber se os eleitos com candidaturas rejeitadas judicialmente poderão assumir o cargo para o qual foram eleitos. Para aclarar a questão vou usar como paradigma as eleições na pequena cidade de Piraju, 360 km da Capital de São Paulo.

Na referida cidade o prefeito municipal, José Maria Costa, concorreu a reeleição contra o atual vice-prefeito, Delegado Fabiano Amorim. O prefeito teve sua candidatura impugnada pelo Ministério Público Eleitoral, por ter sido condenado por abuso do poder econômico nas eleições 2016. Em primeira instância foi acolhida a impugnação e o Tribunal de Regional Eleitoral, antes das eleições, manteve o indeferimento do registro da candidatura. Dessa forma, o prefeito concorreu ciente dos riscos de não assumir o novo mandato.

Os eleitores da referida cidade, mesmo diante da rejeição judicial da candidatura, conferiram significativa votação ao José Maria Costa, elegendo-o para um novo mandato. Mas a dúvida dos eleitores de Piraju e das demais cidades que estão na mesma situação, consiste em saber como ficará a situação em 1º de janeiro de 2021, ou seja, tomará ou não posse?

Na hipótese relatada, a única chance do eleito tomar posse é ter uma decisão favorável da Justiça Eleitoral, revertendo a rejeição anterior, antes de 31 de dezembro de 2020. Do contrário teremos novas eleições e o presidente da Câmara assumiria provisoriamente até a realização de novas eleições.

Situação semelhante, determinando a realização de novas eleições, já foi exaustivamente examinada pelo Tribunal Superior Eleitoral, conforme se extrai do Recurso Especial Eleitoral n° 42-97.2017.6.09.0065, em que a Corte decidiu nos seguintes termos: “Caso seja exercida a aludida faculdade legal, em vez de se promover a substituição da candidatura, nos termos do art. 13 da Lei das Eleições, partidos e candidatos atuam por sua conta e risco e, por conseguinte, devem suportar as consequências oriundas da invalidação dos votos, inclusive a determinação de novo escrutínio, do qual não poderá participar aquele anteriormente excluído por questões de lógica, razoabilidade e racionalidade”.

A posição do TSE está intimamente ligada à vontade popular plasmada no voto lançado nas urnas. Dessa forma, uma vez escolhido o candidato para exercer o mandato pelos eleitores, eventual manutenção do indeferimento do registro, não poderá resultar na automática assunção do cargo pelo segundo colocado, sob pena de ferir o primado da soberania do voto.

Para evitar situações estranhas como a reportada acima, a legislação eleitoral deveria ser alterada, tornando mais claras as hipóteses de inelegibilidades e alargando o prazo entre o registro da candidatura e o início da campanha, fato que permitiria a Justiça Eleitoral examinar, definitivamente, as impugnações antes das eleições.

Voltando ao exemplo da cidade de Piraju, apenas com o acolhimento do recurso não terá novas eleições e, um detalhe importante há que ser ressaltado, o Sr. José Maria, caso mantido o indeferimento do registro da sua candidatura e anulado os votos, não poderá participar do novo certame. Outra questão importante a se destacar e que serão novas eleições, com novas convenções e novos registros, portanto, tudo pode mudar, inclusive a composição original da chapa derrotada. Vamos aguardar os desfechos da Justiça Eleitoral!

 


Marcelo Aith - advogado especialista em Direito Público e professor convidado da Escola Paulista de Direito.

 

Empresas devem se adaptar para contratar pessoas com deficiência

Gestora da Dr. Localiza aponta quais medidas são necessárias para as empresas acolherem colaboradores PCD


Segundo o último censo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem mais de 45 milhões de pessoas com deficiência (PCDs) no país. No mercado de trabalho, entretanto, a presença é baixa: apenas 418,5 mil têm carteira assinada, de acordo com dados apresentados em 2016 pelo Ministério do Trabalho.

A Lei 8.231/91, assinada em 1991 pelo presidente Fernando Collor, determina que empresas com mais de 100 funcionários guardem de 2% a 5% das vagas para PCDs. Apesar desse marco, ainda existem muitas dúvidas sobre o tema, o que cria dificuldades para o grupo ingressar no mercado de trabalho e é agravado pela falta de preparo dos empregadores.

“Existem muitas vagas por conta da cota, mas é necessário ter qualificação”, relata Paula Fernandes de Souza, de 41 anos, que tem deficiência auditiva bilateral e trabalha com vendas na Dr. Localiza, empresa de rastreamento de veículos.

“Depois que perdi parcialmente a audição, enquanto aguardava o aparelho, passei um período trabalhando como atendente de supermercado. Foi uma experiência positiva, mas faltava orientação e suporte. Não havia sinalização da minha deficiência, então eu precisava explicar para que os clientes entendessem a situação”, conta Paula.

A estrutura inadequada pode ser consequência do tabu da sociedade acerca do assunto, o que reflete também na esfera do trabalho. “Quando voltei para a Dr. Localiza, onde já havia trabalhado antes, eu estava com meu aparelho auditivo e isso facilitou minha adaptação. Hoje, consigo desempenhar minha função sem nenhuma dificuldade e atribuo isso à liderança da empresa, que sempre me apoiou”, conclui.

Hoje, uma das melhores formas de enfrentar o tabu é com a conscientização atitudinal, termo para o conjunto de ações de acolhimento e abertura para ouvir a pessoa com deficiência, sem preconceitos, estereótipos e discriminações.

Segundo a diretora geral da Dr. Localiza, Patrícia Jardim, a empresa busca selecionar seus candidatos sem estigmas. “É importante lembrar que, ao receber um funcionário PCD, é necessário adaptar a estrutura do local, os processos e até mesmo a rotina”.

Para que experiências como a de Paula se repitam, é importante educar a sociedade como um todo. Confira boas práticas para uma convivência melhor e mais consciente:

- Quando quiser ajudar uma pessoa com deficiência, pergunte antes se ela precisa de algo e como você pode auxiliá-la;

- Não ofenda-se caso a oferta seja recusada;

- Fale com naturalidade sobre a deficiência e tire dúvidas quanto à influência da limitação ou necessidade de acessibilidade;

- Bom senso é essencial no relacionamento com todas as pessoas e o mesmo vale para as com deficiência;

- Ao falar com uma pessoa com deficiência mental, não use tom de voz infantil, trate-a como adulta;

- Ao oferecer ajuda para uma pessoa cega ou com baixa visão, dê seu braço para ela se apoiar. Não a conduza puxando pelas mãos;

- O cão-guia é um cão de trabalho. Não o distraia de suas funções com brincadeiras e carinhos;

- Ao conversar com uma pessoa surda ou baixa audição, fale de frente para que ela possa acompanhar o movimento labial.

- Não toque ou empurre a cadeira de rodas sem ser solicitado. Ela faz parte do espaço pessoal do cadeirante;

- A deficiência é uma condição e não uma enfermidade, por isso, não trate a pessoa como se ela estivesse doente.

 

 

Fonte: https://diversa.org.br/tag/acessibilidade-atitudinal/

 

Dr..Localiza

https://drlocaliza.com.br/

https://www.instagram.com/doutorlocaliza/

 

Advogado explica quais são as leis e órgãos que amparam os idosos

O Dr. Paulo Akiyama conta sobre os direitos assegurados para o bem estar na terceira idade e a alienação parental inversa


O passar dos anos não é nada fácil, ainda mais quando se olha para o nosso envelhecimento. Ao alcançar a terceira idade muitas pessoas sofrem ao se deparar com situações desagradáveis. Para isso, é importante lembrar que o Estatuto do Idoso visa, em primeiro lugar, regular os direitos assegurados de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos.

Com esse ponto de partida, o advogado Paulo Akiyama explica que as pessoas que atingem esta idade não possuem muito conhecimento a respeito dos direitos e garantias que as amparam, seja por parte dessa classe ou mesmo de pessoas mais novas. “Tratamos de muitos casos que envolvem desrespeito, discriminação ou abandono de idosos, mas há outras circunstâncias que podem ser denunciadas. Atualmente constam 118 artigos no estatuto que abrangem os direitos fundamentais da terceira idade, entre eles estão saúde física, mental e social, direito a liberdade e dignidade”, ele relata.

Os artigos envolvem diversas seguranças e benefícios para pessoas de idade avançada, como a proteção contra todos os tipos de violência, garantindo a punição em casos de maus-tratos, negligência, discriminação, roubo ou abandono, além de assegurar o direito de ir e vir com gratuidade em transportes coletivos, atenção integral à saúde por meio do SUS e o sustento, quando necessário, através da previdência social, por meio do benefício denominado LOAS (Lei Orgânica da Assistência Social). Outra vantagem é que eles também podem pleitear a redução do IPTU, caso tenha um único imóvel, em alguns municípios é concedido até 100% de desconto no imposto.

Algo que pode ocorrer com o avanço da idade é a alienação parental inversa. Esse problema que costuma ser associado a relacionamentos de pais e crianças, no entanto, também pode ocorrer de maneira inversa, talvez com mais frequência do que imaginamos. Os casos costumam envolver parentes que tentam afastar o idoso de outros familiares, em especial quando esse idoso possui renda e bens, já que isso pode ser benéfico para o alienador, que se aproveita desta situação em benefício próprio. Quantos de nós já não ouviram ou presenciaram situações como esta?

“Importante trazer ao conhecimento de todos que uma criança ou adolescente que sofre alienação tem uma vida toda pela frente, sendo certo que influenciará na sua formação, mas possui muitos anos para se refazer, buscando auxílio profissional para superar seus traumas psicológicos. Já o idoso está vivendo os seus últimos anos, caminhando na sua grande maioria par o fim da vida, passando a viver estes poucos anos que lhe resta em estado depressivo, alienado, afastado de todos os seus. Muitos aceleram o final da vida devido a angustia e ansiedade que vivem em razão de sua alienação”, Dr. Akiyama destaca.

O advogado também comenta sobre a denúncia e processo de alienação pois normalmente o idoso desconhece que está sendo alienado. Nesse caso, quem deve buscar guarida do poder judiciário é aquele que está sendo afastado injustamente e estar sendo privado da relação familiar , também o idoso pode sentir que não é querido pelos parentes, vindo a acreditar em inúmeras mentiras que aqueles que o rodea incuti na mente do mesmo.  Uma lavagem cerebral de um ser humano que esta no final da vida.

“Quem detecta ou suspeita de abandono ou maus tratos deve procurar o Ministério Público e realizar uma denúncia, além de informar a assistência social local com relação ao abandono”, ele finaliza.

 


Paulo Eduardo Akiyama - formado em economia e em direito desde 1984. É palestrante, autor de artigos, sócio do escritório Akiyama Advogados Associados e atua com ênfase no direito empresarial e direito de família. Para mais informações acesse http://www.akiyamaadvogadosemsaopaulo.com.br/ E-mail akyama@akiyama.adv.br


Como ficam o 13º salário e as férias em 2020?

 Divulgação

Trabalhadores precisam ficar atentos para receber o 13º salário, as férias e seus direitos garantidos por lei


 

Quem teve suspensão de contrato ou redução proporcional de jornada e de salário por conta da pandemia terá que refazer os cálculos


 

A chegada do 13º salário costuma ser um alívio financeiro para milhões de brasileiros. Seja para pagar as contas, arrumar a casa ou fazer planejamentos das férias, os trabalhadores que têm carteira assinada aguardam ansiosamente os últimos meses do ano.

 

Mas com todas as mudanças ocorridas em 2020, como fica essa bonificação e o período de descanso? O que acontece com quem teve suspensão de contrato ou redução proporcional de jornada e salário?

 

Mudanças na lei

Em abril, o governo adotou a Medida Provisória nº 936 que permitiu a suspensão de contratos trabalhistas, além da redução de jornada e salários dos trabalhadores, durante a pandemia de Coronavírus. Em julho, a medida provisória virou lei – a 14.020/20 – e, no final, os prazos de redução e suspensão foram ampliados até dia 31 de dezembro.

 

“O Governo foi omisso neste sentido e não pensou que o período da pandemia se estendesse por tanto tempo. Por isso, não há uma resposta concreta sobre os temas. É preciso muito cuidado antes de assinar quaisquer documentos”, explica o advogado trabalhista e professor de pós-graduação, Arno Bach.


 

Redução de jornada e salários

A legislação trabalhista diz que o 13º salário é calculado com base na quantidade de meses trabalhados e pelo valor base do salário de dezembro.

 

Para cada mês de trabalho, a empresa deve pagar ao funcionário 1/12 do valor da remuneração  do último mês do ano – sendo assim, os meses que não foram trabalhados não entram nesse cálculo. 


 

Confira exemplos na tabela abaixo: 

Valor do salário em R$

Salário dividido por 12

Meses de contrato suspenso

Meses trabalhados

Conta

Total do 13° em R$

2.000,00

166,66

2

10

166,66÷12x10

1666,60

2.000,00

166,66

3

9

166,66÷12x9

1499,94

2.000,00

166,66

6

6

166,66÷12x6

1.000,00

 

A redução de jornada e salário não compromete o tempo de contagem para as férias. Mas se o funcionário ficou afastado por quatro meses, esse período não será contado. Ele só poderá sair de folga quando completar 12 meses de atividades, com exceção das férias coletivas.


 

Contrato suspenso


Para quem teve contrato de trabalho suspenso, o período em que o funcionário ficou fora é desconsiderado como tempo de apuração para o décimo terceiro salário.

 

A lei do 13º estabelece que quem trabalhou pelo menos 15 dias de um mês já tem direito ao benefício referente àquele período. “Porém, cada caso precisa ser analisado a partir de alguns fatores – como o período de suspensão do contrato e o número de dias trabalhados em cada mês”, orienta Bach.

 

Se o contrato ficou suspenso entre 16 de abril e a primeira quinzena de outubro, por exemplo, o trabalhador ainda terá direito ao valor referente aos dois meses – já que terá trabalhado ao menos 15 dias em cada.

 

Com as mudanças nas regras trabalhistas, o funcionário deve ficar atento aos cálculos na hora de receber seu 13º, pois a suspensão do contrato impacta no valor do benefício extra a ser recebido. Se o contrato permanecer suspenso em dezembro, paga-se proporcional ao que foi trabalhado durante o ano, respeitando o prazo comum.


 

13º salário para quem não teve alteração no contrato


Para os trabalhadores que continuaram exercendo suas funções nos mesmos moldes antes e durante a pandemia, o cálculo do décimo terceiro segue como sempre foi.

 

Da mesma forma, aqueles que utilizaram a antecipação de férias nos termos da MP 927/2020, nada poderão fazer contra os seus colaboradores no sentido de reduzir a remuneração futura ou qualquer tipo de compensação.


 

Ações na Justiça


De acordo com o site www.datalawyer.com.br o Brasil teve 1.809.003 ações na Justiça do Trabalho em 2019. Em 2020 já são 1.248.612.

 

Em todo estado do Paraná foram 110.227 ações na Justiça do Trabalho em 2019, contra 75.167 neste ano. Somente em Curitiba, foram 28.152 processos na Justiça do Trabalho em 2019, contra 19.437 em 2020.

 

“Mais de 70% das ações envolvem pedidos de férias e 13º salário pagos de forma irregular. Precisamos agir com cautela para que os números de ações não aumentem, pois isso prejudica empresas, trabalhadores e a economia de um modo geral”, finaliza Arno Bach.

 

Mais de 8 milhões de trabalhadores devem receber 13º salário reduzido; especialista dá dicas para ajustar o orçamento



Pixabay
Economista João Gondim Neto também alerta que situação pode se repetir em 2021 em razão da possibilidade de uma segunda onda da pandemia e dá dicas de como se ajustar as contas desde já para não depender dessa receita extra no final do ano


O final do ano chegou e, com ele, muitos trabalhadores já esperam pelo 13º para preparar as compras de final de ano, quitar contas atrasadas e fazer novos investimentos já pensando em 2021. De acordo com cálculos da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o benefício pago a trabalhadores com carteira assinada e a aposentados e pensionistas do INSS deve injetar R$ 208 bilhões na economia neste ano marcado pela crise provocada pelo novo coronavírus. Mas o valor é 5,4% menor do montante pago em 2019. 

O economista e planejador financeiro pessoal, João Gondim Neto, explica que a queda do valor é reflexo das mudanças provocadas pela Medida Provisória 936, que permitiu a suspensão de contrato como medida para manter as vagas de emprego. Segundo o Ministério da Economia, cerca de 9,7 milhões participaram dos acordos previstos na Medida Provisória, sendo que 8,3 milhões tiveram o contrato suspenso em algum período entre abril e outubro. 

“O 13º será reduzido para muitos trabalhadores, neste ano, porque ele é calculado com base nos meses em que o trabalhador prestou serviço por mais de 15 dias e, como houve suspensão do contrato de trabalho, a expectativa é de que os meses em que o colaborador não trabalhou não sejam contabilizados e, consequentemente, vai impactar o valor a ser recebido”, destaca o planejador financeiro pessoal.

João explica que aqueles que tiveram o contrato de trabalho suspenso por algum período terão que fazer adequações significativas e se prevenir para não ser surpreendido com novas reduções. No próximo ano, é possível que esse ganho extra volte a sofrer impactos caso aconteça uma segunda onda da Covid-19 que exija novamente o isolamento social.

“A Europa passa por uma segunda onda e alguns países enfrentam por uma nova fase de lockdown. Com a eleição do Joe Biden nos Estados Unidos, há uma tendência de que o novo presidente também tome medidas mais restritivas e que podem ser seguidas no Brasil, já que é esperada uma nova onda no próximo ano”, explica Gondim, que é sócio da Real Cultura Financeira, empresa de planejamento e educação financeira. 


Dicas

A dica do economista, que também é planejador financeiro pessoal e ajuda pessoas a organizarem seu orçamento doméstico para conseguir realizar seus projetos, é mudar o hábito de contar com o 13º salário para pagar dívidas. “Na verdade, essa já é uma orientação que damos aos nossos assessorados. A ideia é que essa renda extra passe a ser uma receita para uso futuro, e não para pagar gastos do passado”, afirma. Se neste ano não é possível fazer uma total adequação, ele sugere algumas medidas para começar já a organizar as finanças. Confira:

Você realmente precisa? - Avalie a real necessidade de comprar aquela roupa, sapato para si como presente de natal. O apelo para o consumo nesse época é alto e é comum cair no erro de fazer compras desnecessárias. 

Presentes - Mais importante do que o valor financeiro de um presente é a demonstração do afeto que você tem pelo outro, e isso pode ser externado de várias outras formas. Já pensou em escrever uma carta ou fazer, você mesmo, um presente artesanal? 

Evite parcelamentos -  Assim, o seu ganho futuro já não será comprometido com gastos do passado. Além do mais, quem compra à vista sempre tem mais condições de negociar um bom desconto.

Poupe para comprar à vista - mesmo com a taxa de juros baixa, há opções de investimentos que podem fazer o seu dinheiro render enquanto junta o montante necessário para comprar o presente dos sonhos, inclusive no próximo natal.

Poupe para as despesas anuais - ao invés de contar com o 13º salário para pagar o IPTU, o IPVA ou o material escolar dos filhos, calcule esse gasto anual e divida por 12 e poupe esse montante a cada mês. “Muitas pessoas tentam pagar os gastos eventuais, como o seguro do carro e o IPTU, com a receita eventual, como o 13º e as férias. O ideal seria encaixar o orçamento considerando as despesas eventuais dentro do orçamento mensal”, detalha Gondim.

Já se prepare para o início do ano - a dica acima já pode ser feita no começo do próximo ano. “Se uma pessoa, por exemplo, ganha R$ 6 mil por mês e o somatório dos gastos eventuais totalizam R$ 6 mil por ano, isso corresponde a um gasto mensal de R$ 500 por mês. Ela deve economizar esse valor mensalmente e, dessa forma, quando chegar ao final do ano, ela terá a integralidade do 13º salário, independentemente do valor, para gastar com coisas que trará prazer, como uma viagem”, aconselha.

Empréstimo em último caso - se a redução do 13º foi muito brusca e a pessoa realmente precisa do dinheiro para atender a muitas demandas importantes, é possível considerar um empréstimo para quitar as contas primordiais. “Alongue o prazo ao máximo possível para evitar um comprometimento muito grande do orçamento nos próximos meses, o que levaria ao temido cheque especial, que dá um verdadeiro efeito de bola de neve. Quando receber a próxima receita eventual, quite o financiamento”, orienta o planejador financeiro pessoal.

Crie uma reserva de liquidez - separe uma quantia de, no mínimo, dois meses dos seus gastos e deixe esse valor na poupança ou em um CDI [Certificado de Depósito Interbancário]. O objetivo desse dinheiro é proteger o orçamento para quando as despesas aumentarem ou as receitas diminuírem e evitar que a conta entre no vermelho.

Sobre o 13º Salário

O cálculo do benefício é baseado na divisão do salário por 12 meses e multiplicado pela quantidade de meses em que o trabalhador prestou o serviço por mais de 15 dias. A primeira parcela do benefício deve ser paga entre o dia 1º de fevereiro e 30 de novembro e o restante deve ser repassado para o trabalhador até o dia 20 de dezembro. As empresas que não cumprem essas datas são multadas por atraso. 


quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Como organizar o guarda-roupas de forma eficiente

A primeira dica para facilitar a organização do guarda-roupas é desapegar! Se você tem peças que não usa mais, passar para frente faz muito bem.

Feito isso, separe os tipos de roupas de acordo com o espaço e guarde-as corretamente. Para te dar uma mãozinha, confira as dicas da Patrícia Stuginski, técnica de Operações da Maria Brasileira, rede de franquias de cuidados e limpeza residenciais e corporativas: 

Roupas sociais - tendem a amassar mais. Prefira pendurá-las, com alguma divisória que as proteja e as separe das demais.

Calças casuais - as jeans podem ser dobradas e guardadas na gaveta. Já aquelas de tecidos mais finos devem ser penduradas.

Casacos - precisam ser sempre pendurados e abotoados. Quando a estação fria acabar, use sacos a vácuo para guardá-los no armário.

Roupas casuais - se amassa com facilidade, é melhor pendurar. As demais, como camisetas e vestidos, podem ser dobradas e guardadas na gaveta, ocupando menos espaço.

Peças brancas - Nunca as guarde em lugares que possam manchar, como próximo da parede do móvel ou de outras roupas coloridas.

Roupas íntimas - Separe gavetas para roupas íntimas e de banho. Em outra, organize as meias.

Roupas especiais - Sabe aquele vestido de madrinha ou de formatura? Coloque-os sempre em plásticos com zíper, para protegê-las e mantê-las em bom estado.

“A organização do seu guarda-roupa não é nenhum bicho de sete cabeças. Pegue um dia para se dedicar a essa tarefa e a mantenha. Isso facilitará muito na sua rotina”, diz Patrícia.

 

 

Prepara-se para as festas de final de ano agora!


Confraternizações virtuais, pequenas festa e ceias e com todos esses eventos sempre a mesma questão: "Como manter a forma nesse período?”


Em primeiro lugar devemos lembrar que esses eventos são pontuais e que se tentarmos fazer o mínimo de boas escolhas, como, por exemplo, comermos com moderação e mantermos a atividade física e o plano alimentar correto no dia a dia, provavelmente não teremos as consequências dessas escapadas. 

O maior problema é o pensamento do “já que…”: já que eu saí da dieta ontem, vou comer de tudo hoje. Já que eu não terei como fazer dieta amanhã, vou ficar essa semana livre, etc. Nada disso! Você fura em uma refeição e equilibra na outra e assim é viver em um estilo de vida saudável. Combinado? 

Também tem o panetone/rabanada que começa no dia 25 de dezembro e vai até Carnaval.

O que eu quero dizer é que não precisamos deixar de comer e se divertir nas comemorações do final do ano, mas faça desses eventos momentos pontuais que não terão muito significado (adverso para o seu corpo/saúde) perante um dia a dia de alimentação equilibrada, comedida e ativa. Vamos começar agora a nos preparar para as festas? 

Inclua chás gelados ou frio 3 vezes ao dia 

 

Receita para ajudar na gordura corporal

1 xícara de chá-verde 

1 xícara de chá de alecrim

Ferva tudo com a casca da laranja.

Essa combinação ajuda na quebra da gordura.

Tome 3 vezes ao dia até o Natal.

 

Faça refeições mais proteicas durante o dia para aproveitar melhor os compromissos de festas.

Ex: tome café proteico ex: ovos com queijo. 

Almoce salda verde + carne e legumes. 

Jantar aproveite a festa. 

 

Inclua nos dias as atividades físicas 

Atividade vai ajudar na queima das calorias ingeridas. 

Ex: faça caminhadas, use app em casa para exercício, passear com cachorro.

Sair da inércia já vai ajudar manter a forma para as festas

 

Tome bebida alcoólica com moderação.

Infelizmente a bebida alcoólica interfere muito no nosso ganho de peso, devido o álcool ser muito inflamatório para nosso corpo.

Dica: 

  1. Tente escolher bebidas sem álcool;
  2. Diminuía o consumo de bebidas açucaradas ex: caipirinha, energéticos;
  3. Inclua sempre água com a sua bebida, assim absorção do álcool será bem menor;
  4. Escolha bebidas menos calóricas;

Champanhe ou vinhos são ótimos para fazer o brinde e aproveitar.

Então, atenção: inclua essas dicas no seu dia a dia e, assim poderá curtir as festas de final de ano sem problemas. Me marque nas redes e me fale o que achou delas. 

 

 


Nathy Loyola 

Loyola Concept — Nutrição e Saúde

www.loyolaconcept.com.br

 

Quais cores usar no verão? A consultora de estilo e imagem responde


Érica Cunha Alvarenga comenta sobre qual cor adotar em seu look

 

O verão chegando e todo mundo já começa a tirar do armário ou comprar as roupas com cores mais quentes.  Mas será que o vermelho, o laranja e o amarelo são mesmo a cara da estação?

A consultora de estilo e imagem Érica Cunha Alvarenga diz que as melhores cores para usar, e isso vale em qualquer estação do ano, são aquelas que nos caem bem, ou seja as de nossa cartela. 

"Nem sempre as cores do Verão estão nessa cartela, até porque a cartela de Verão é uma cartela de cores frias, o que é isso? Uma cartela, que tem tons de pigmentação azul na composição de todas as cores, tornando a cartela de cores mais frias, isso ocorre também com as cartelas de Inverno tem tons frios, porém as cores são mais fortes que a de Verão. Já as cores quentes com predominância de amarelo em seus tons, estão nas cartelas de Primavera e Outono. Cada uma com sua tonalidade diferente", pontua. 


Érica explica a importância de usar essa definição no dia a dia. 

"O mais importante de entender todo esse conceito é você não ficar vitima de cores ou de peças que, por algumas vezes, possam não te favorecer. Afinal quem não gosta de ter autonomia para tomar suas decisões, poder escolher o que te favorece. Dentre tantas cores lindas, as cartelas possuem 60 cores, tonalidades que combinam com sua pele, e o mais importante elas combinam entre si, o que faz você ter um guarda-roupa harmônico e cheio de possibilidades, pois você pode combinar todas essas cores inclusive com tons neutros da sua cartela. Sempre digo para as minhas clientes: se você pode se vestir de você, por que ficar colocando peças e cores que as vezes não se combinam?", reflete. 

A especialista conta que escuta das suas clientes e vê, diariamente, as pessoas com dificuldade em combinar as cores. 

"Comprar sempre mais do mesmo e deixar o guarda-roupa sem praticidade nenhuma.O que acho mais complicado, sem sua identidade, já que muitas vezes acabamos por nos influenciar por roupas e cores que não nos favorecem e na hora de combinar não sabemos o que fazer".

 

Um guarda-roupa colorido pode não fazer parte do nosso estilo

"Nem tudo são cores. Algumas vezes, realmente, um guarda-roupa colorido não faz parte dos nossos estilos. Os looks são parte de quem somos e nos guia ainda mais para encontrar nossa identidade", afirma Érica, que fala também que autoconhecimento é a chave de tudo:

"Sempre digo isso. Nos possibilita ter mais autonomia, nos empodera  e nos faz cada vez mais ter tranquilidade de escolher o que é melhor para nós de acordo com quem somos"

Ela fala que saber de tudo isso dá mais autoconfiança para escolhermos as cores da Primavera, Verão, Outono e Inverno. 

"Nos liberta de padrões, de certo e errado e de guarda-roupas formatados. O que importa é você estar representado pela maneira que se veste, e ter liberdade de expressar a imagem que você desejar transmitir, mas que isso venha principalmente de dentro pra fora, expressar quem somos", finaliza. 

 



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Precisamos pensar em saúde mental para além da pandemia

Vai-se o tempo e nós continuamos no medo, na expectativa, nos lutos. Tempo que corre, tempo que passa, tempo que vai e tempo que leva alguém. O tempo não para e não vê o rastro de dor e angústia que essa de forma inusitada esse vírus deixou.  

Se ainda não encontramos vacina para o vírus ainda podemos enfrentar as consequências emocionais dele. Combater  a ansiedade após esse período de isolamento, perceber um estado depressivo, e não se deixar levar por pensamentos auto destrutivos, ou não se entregar ao uso abusivo do álcool  e outras drogas são medidas importantes a serem tomadas. Como também evitar o abuso de medicações. Todos esses cuidados são importantes caso queira sair razoavelmente bem dessa. 

Bem antes de a covid-19 ser oficialmente declarada uma pandemia mundial, a Organização Mundial da Saúde (OMS), já havia previsto que a depressão seria a doença mais incapacitante do mundo até o fim deste ano. A pandemia mostrou que esse grave problema, que provavelmente vinha adormecido, os transtornos mentais, é muito maior do que esperávamos. E também é uma doença e como tal de e ser prevenida, entendida e tratada.  

Em um levantamento realizado em maio pelo Instituto Bem do Estar e pela NOZ Pesquisa e Inteligência com mais de 1.500 pessoas em todo o Brasil mostrou que 53% estão tendo alterações de humor durante o isolamento, sendo que as impressões mais citadas foram medo acima do normal (71%), preocupação (70%), desânimo (56%) e sensação de que algo muito ruim pode acontecer (51%). Em junho, as buscas por termos ligados a saúde mental no Google atingiram um recorde: aumentaram 61% em relação ao mesmo mês do ano passado, e 70% em comparação com fevereiro deste ano, logo antes de as práticas de distanciamento social serem adotadas no Brasil. Procuras por “saúde mental na quarentena” e “exaustão mental” cresceram 150%, ainda de acordo com a plataforma.

"O Isolamento social, o medo de ficar doente, o luto pela perda de amigos e parentes, mudanças na rotina doméstica e profissional, desemprego, preocupações financeiras, excesso de informação e um horizonte de incertezas tiraram a tranquilidade de muitas pessoas, desencadeando ou agravando quadros de estresse crônico, transtornos de ansiedade, depressão, síndrome do pânico e burnout", explica Ana Café, psicóloga do Rio de Janeiro. "Isso sem falar em queixas de insônia, sedentarismo, alimentação desregrada, tabagismo e abuso de álcool, drogas e medicamentos, que também se refletem negativamente no bem-estar geral. Quando o foco vai para as mulheres, é possível ver que muitas enfrentam, ainda, o peso da jornada tripla de trabalho e, em muitos casos situações de violência doméstica decorrente do estresse emocional e/ou do abuso do álcool destaca. 

Entre as principais queixas, a que mais tem preocupado especialistas é o abuso de álcool e drogas. Segundo uma pesquisa realizada pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) cerveja e vinho foram as bebidas mais consumidas na pandemia na região denominada Cone Sul, onde está inserido o Brasil. O país já registrava o maior índice de uso de álcool em 2019, e só no período de março a junho de 2020, seus níveis quase alcançaram os percentuais de todo o ano anterior. A pesquisa revelou ainda que o chamado beber pesado episódico, ou seja, ingerir 60g de álcool ou mais, também aumentou no mesmo período. 

"Esses dados são um sinal de alerta para o excesso de ingestão de substâncias química potentes, cujos efeitos adversos acometem todo o organismo, incluindo o cérebro, os ossos e o coração, e se caracteriza pela sua ingestão constante, descontrolada e progressiva, finaliza Ana Café que utiliza o programa de 12 passos como metodologia de tratamento".



 

Ana Café - Psicóloga Clínica. Especializada na Prevenção e Tratamento da Dependência Química, Especializada em Saúde Mental da Infância e Adolescência e fundadora do Núcleo Integrado. O Núcleo Integrado é um centro de tratamento e prevenção dos transtornos do impulso, que compreende o problema do uso/abuso e dependência de drogas como uma doença, a partir de um modelo de abordagem e tratamento em que a meta principal é a redução da demanda por drogas, seja pelo usuário, abusador ou dependente químico.

 

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