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quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Proteína é apontada como essencial em neuroinflamação e pode ser alvo para tratamento de doenças neurodegenerativas

 Em parceria com universidade da Dinamarca, equipe do Instituto de Ciências Biomédicas da USP identificou uma mutação na proteína sódio-potássio ATPase capaz de reduzir a neuroinflamação em experimentos em animais.


A proteína sódio-potássio ATPase (Na+/K+ ATPase) é responsável pelo equilíbrio iônico das células, transportando íons de potássio e sódio para seu interior e exterior. Pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) estudaram o papel da Na+/K+ ATPase na neuroinflamação e descobriram que a subunidade alfa-2 dessa proteína é essencial para o processo neuroinflamatório. Dessa forma, a equipe sugere que a alfa-2 pode ser um alvo eficiente para o tratamento de doenças neurodegenerativas. Coordenado pelo professor Cristoforo Scavone, o estudo foi conduzido pela pesquisadora Jacqueline Alves Leite durante seu doutorado, em parceria com a Universidade de Aarhus, Dinamarca, e publicado na revista Scientific Reports. Atualmente, ela é professora do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Goiás.

O grupo de Scavone já havia demonstrado em outro estudo in vitro que, com a deleção da alfa-2 da proteína sódio-potássio ATPase, ocorre uma redução da inflamação no sistema nervoso. Essa inflamação é induzida por fragmentos de bactéria gram-negativa, que contêm uma endotoxina chamada lipopolissacarídeo (LPS). O LPS é utilizado para modelos de inflamação sistêmica, mas outros estudos já mostraram que essa inflamação também pode atingir o sistema nervoso central.

O próximo passo, que resultou na publicação atual, foi fazer o mesmo teste em camundongos com e sem mutação na alfa-2. Quatro horas após a administração do LPS, os animais que tinham deficiência na alfa-2 apresentaram uma redução do processo neuroinflamatório agudo, devido a uma menor sinalização de LPS. "Houve uma redução de citocinas inflamatórias tanto no sistema nervoso central quanto no periférico dos animais com a deficiência. Já aqueles sem deficiência tiveram uma maior perda de memória e sintomas como febre ou hipotermia, cansaço e menor locomoção, o que chamamos de sickness behavior [comportamento doentio]", aponta Jacqueline Alves.

Isso significa que os animais com deficiência na alfa-2 apresentam uma resposta inflamatória menor. "A resposta inflamatória é algo positivo, envolve uma resposta adaptativa. Não ter essa resposta é ruim; é a perda de uma forma de ativação e comunicação entre células da glia e neurônios, que gera adaptações positivas. Por outro lado, como a neuroinflamação é importante em doenças neurodegenerativas, esse conhecimento pode ajudar a estudar compostos que tenham como alvo a alfa-2 ou outra subunidade da proteína", diz o professor. Além de doenças neurodegenerativas, a proteína sódio-potássio ATPase pode ser estudada no âmbito do envelhecimento, quando a neuroinflamação também é recorrente. Alves complementa: "A inflamação é um processo fisiológico importante para a manutenção do equilíbrio do nosso organismo. E alterações na resposta inflamatória, seja para menos ou para mais, logo no início de uma infecção, pode levar uma má adaptação desse processo".

Scavone e sua equipe pretendem dar continuidade ao trabalho e avaliar os efeitos da deficiência da alfa-2 na inflamação a longo prazo, após 24 horas da administração do LPS. No caso dos seres humanos, essa mutação é rara e pode provocar enxaqueca familiar hemiplégica, que tem como principal característica a paralisia de um lado do corpo. Os parceiros da Universidade de Aarhus, Dinamarca, que forneceram os modelos animais para o estudo, pesquisam terapias gênicas para melhorar o quadro desses pacientes. 


Com a chegada do Verão, é importante ter atenção redobrada com o consumo de água


Médico dá dicas especiais para que as pessoas não deixem de beber água diariamente


Pode parecer bobagem, mas muitos de nós não consumimos a quantidade de água diária indicada para uma vida muito mais saudável. Com os dias mais quentes, é fundamental manter-se hidratado para o bom funcionamento do organismo. “A água tem papel importantíssimo no nosso corpo, porém muitos não conseguem ingerir a quantidade mínima indicada, que é de 2 a 3 litros por dia. Essa falta de hidratação pode gerar diversos problemas”, comenta o Dr. Aier Adriano Costa, coordenador da equipe médica do Docway

Segundo o especialista, 72% do nosso organismo é composto de água, o que torna o consumo ainda mais importante. “As pessoas precisam entender a importância do consumo da água. É um assunto muito batido, mas percebemos que o hábito de se hidratar com água ainda encontra muita resistência. Um corpo hidratado corre muito menos riscos de sofrer com inúmeros problemas”, detalha o médico.

E se você ainda não está convencido disso, o Dr. Aier elencou cinco motivos pelos quais devemos beber água todos os dias:

 

1 - Evita doenças: quando não consumimos a quantidade recomendada, podemos ter quadros de desidratação crônica, que levam ao envelhecimento precoce e podem colaborar com o aparecimento de doenças como as alergias (como a asma), doenças intestinais, enxaqueca e artrite reumatóide.

 

2 - Auxilia no controle da pressão sanguínea: a água tem papel importante na densidade do nosso sangue, quando consumimos pelo menos o mínimo recomendado (2 litros diários), ela se torna um importante regulador da nossa pressão sanguínea.

 

3 - Regula o intestino: ela ajuda na hidratação das fibras alimentares, auxiliando no bom funcionamento do intestino. A não ingestão de água pode levar a prisão de ventre e outras doenças intestinais e metabólicas.

 

4 - Melhora o funcionamento dos rins: a ingestão de água é uma das melhores formas de evitar as temidas pedras nos rins. A ingestão na quantidade indicada facilita o trabalho dos órgãos na excreção de nutrientes desnecessários.

 

5 - Transporta nutrientes: além das outras funções, a água facilita o transporte de nutrientes e algumas vitaminas pelo nosso corpo. A baixa ingestão pode dificultar essa tarefa, evitando que esses nutrientes cheguem de forma adequada a todas as células, deixando-as enfraquecidas.

 

Novembro Azul: urologista fala sobre a importância dos cuidados com os homens com deficiência intelectual

Especialista do CENSA Betim, instituição que tem mais de 56 anos de trajetória no atendimento a pessoas com deficiência intelectual e autismo, Dr. Luiz Antônio alerta que todos os homens acima de 45 anos devem se submeter ao exame preventivo da próstata uma vez ao ano


Novembro Azul foi criado para ajudar na conscientização das pessoas a respeito da necessidade da prevenção e diagnóstico do câncer de próstata. A campanha é realizada anualmente e reforça que a enfermidade é um dos tumores mais comuns no mundo. Mas uma grande preocupação dos especialistas está nas pessoas com deficiência física e intelectual, por isso, o Dr. Luiz Antônio, médico urologista parceiro do CENSA Betim, instituição com 56 anos de história nos cuidados a pessoas com deficiência intelectual e autismo, explica detalhadamente sobre como é feito o atendimento a essas pessoas com estas condições.

De acordo com o médico, os protocolos de prevenção e diagnóstico do câncer de próstata em pessoas com deficiência seguem as diretrizes previstas para o público masculino. “Primeiramente, paciência associada ao respeito, procurando entender o paciente da melhor maneira possível. No CENSA, o trabalho que fazemos é em consonância com a Sociedade Brasileira de Urologia, com exames em homens acima de 40 anos que tem histórico familiar de câncer de próstata e da raça negra. E, no geral, pessoas do sexo masculino com mais de 45 anos de idade”, explica.

Segundo o especialista, os sintomas observados em pessoas com deficiência intelectual, que podem trazer um alerta para responsáveis e cuidadores, estão em questões simples do dia a dia. Por isso, ele lembra dos exames que devem ser feitos sempre. “Geralmente os sintomas observados estão na dificuldade para urinar, retenção urinária, hematúria e frequente infecção urinária. Quanto aos exames, é indicado e necessário fazer o PSAL/PSAT (PSA Livre e PSA Total) e EAS (Exame de urina). É essencial também, se for possível, fazer o ultrassom da pelve com resíduo urinário ou se necessário, biópsia em caso suspeito de câncer de próstata”, indica.


Exame de toque

Questionado sobre o exame de toque, algo ainda visto com certo preconceito por muitos homens, o urologista  que atende os educandos do CENSA Betim lembra que no caso das pessoas com deficiência, a situação não é diferente, e todos os exames são realizados normalmente para a prevenção do tumor. Ele ainda reforça que todos os homens devem se prevenir.  “No caso das pessoas com deficiência, não temos problemas [para a realização dos exames], até porque eles comportam bem. O que faço questão de reforçar é que todos os homens, acima de 45 anos devem se submeter ao exame preventivo da próstata uma vez ao ano. Fazendo isso, fica mais fácil detectar e resolver quaisquer problemas precocemente”, conclui.

 



CENSA Betim - Centro Especializado Nossa Senhora D'Assumpção

Endereço: Rodovia Fernão Dias, Km 494 - S/N | Betim – MG

E-mail: contato@censabetim.com.br

 

Dia mundial de Combate a DPOC

7 dicas práticas de como controlar as crises respiratórias


A doença é uma condição progressiva e pode ser tratada e prevenida, mas não curada¹; ampliar as opções de tratamento da doença são um dos desafios para pacientes com DPOC

 

Doenças respiratórias, como a DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), também conhecida por enfisema, e a asma afetam a qualidade de vida dos pacientes, por produzirem sintomas como tosse crônica, expectoração e falta de ar, que muitas vezes impedem a realização de atividades básicas do dia a dia² ³.

No caso da DPOC o impacto é muito profundo: quatro brasileiros morrem por hora, 96 por dia, 40 mil todos os anos no país4. Estima-se que a doença pulmonar será a terceira maior causa de morte no mundo em 2020 5. A doença é uma condição progressiva e séria que limita o fluxo de ar nos pulmões. Por isso, é grande a importância de discutir amplamente sobre o assunto, conscientizar a população sobre o problema e aumentar o acesso a medicamentos que tratem a condição, visto que o percentual de subdiagnóstico em indivíduos com fatores de risco atendidos na atenção primária ainda é muito elevado (71,4%) 6. Isto resulta no fato que 50% dos pacientes já estão em estágio moderado da doença no momento da definição da doença7.

O diagnóstico precoce através da promoção do conhecimento dos sinais de alerta associado a prevenção, através do investimento na cessação tabágica e o tratamento adequado diminuem as taxas de exacerbação (crises respiratórias onde a falta de ar piora subitamente), podem reduzir os números de internação hospitalar - ainda mais em tempos de pandemia - e a mortalidade, especialmente em pacientes entre 50 a 70 anos de idade. 8

Com esse cenário o médico pneumologista e professor da Universidade Federal de Juiz de Fora - MG, o Dr. Júlio Abreu lista 7 dicas práticas que pacientes com doenças respiratórias crônicas, como a DPOC, podem seguir para reduzir a frequência dessas crises respiratórias que comumente os afetam:

1. Seguir regularmente o tratamento prescrito; 


2. Vacinar contra gripe anualmente e contra a pneumonia de acordo com a orientação médica; 


3. Realizar atividades físicas regularmente, seguindo plano de orientação médica;
4. Caso seja fumante, parar com o uso do cigarro; 


5. Seguir uma dieta com baixo teor de carboidratos se estiver com sobrepeso ou obeso; 


6. Discutir com seu médico um plano de ação caso haja uma piora dos sintomas; 


7. Procurar um serviço de saúde se não apresentar melhora seguindo o plano de ação proposto no item 6, principalmente se estiver com aumento significativo da falta de ar.


O tratamento ajuda a retardar a progressão da doença, mas a DPOC geralmente piora lentamente com o tempo. Por causa da exposição a fumaças orgânicas (ex. queima de lenha) ou devido ao início precoce do hábito de fumar, uma série de casos de DPOC são diagnosticados em pessoas entre 40 e 50 anos de idade levando a uma perda acelerada da capacidade pulmonar e ocasionando em alto custo sócio econômico, na perda da qualidade e da expectativa de vida¹.

Uma das principais metas no tratamento da DPOC é aumentar a qualidade de vida do paciente e mantê-lo ativo por mais tempo, independentemente da gravidade da doença. Por isso a importância do diagnóstico acurado e do tratamento precoce para retardar a progressão da doença reduzir os riscos de exacerbação e, desta forma, mudar definitivamente o cenário da DPOC no Brasil e no mundo.² ³




Boehringer Ingelheim

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Dr. Daniel Magnoni orienta sobre vitaminas e minerais que comprovadamente fortalecem a saúde

Imunidade? Mobilidade? Disposição? Para esclarecer principais dúvidas que predominam nos consultórios durante a pandemia e auxiliar no combate às fake news, o chefe de nutrologia do Instituto Dante Pazzanese listou aliados que têm respaldo da ciência para prevenção de doenças, dores crônicas e são fontes de energia


Nunca se falou tanto na importância de ter uma saúde equilibrada para promover melhor disposição e imunidade para encarar a nova rotina em tempos de pandemia. Além da percepção das pessoas em relação às necessidades de higienização e distanciamento, os tempos atuais incentivaram uma nova postura preventiva. De acordo com números recentes de uma pesquisa nacional feita pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais (ABIAD), 76% dos entrevistados afirmam ter intensificado os cuidados com a saúde durante a pandemia, sendo que 91% apontaram como principal motivação o aumento da imunidade.

Ainda segundo a pesquisa, essa preocupação fez com que 48% dos consumidores de suplementos aumentassem o uso durante a pandemia. Diante deste crescimento de demanda, comprovado pela rotina clínica do consultório, o Dr. Daniel Magnoni, chefe de nutrologia do Instituto Dante Pazzanese, fez um levantamento com respaldo da literatura médica para esclarecer as principais dúvidas dos consultórios e apontar os verdadeiros aliados entre vitaminas e minerais no combate às queixas de maior incidência.

"As pesquisas mostram que a pandemia impulsionou a busca por suplementos, não só visando à imunidade, mas também à prevenção de doenças e dores crônicas, mobilidade e falta de disposição. É importante separar o que realmente tem comprovação científica das fake news", afirma Dr. Magnoni.


Vitaminas e minerais recomendados

Segundo o nutrólogo, o bom funcionamento do organismo depende muito do consumo adequado de vitaminas e minerais. "Quem não consegue manter uma dieta equilibrada e tem déficit de nutrientes deve buscar orientação médica para suprir estas carências e fortalecer a saúde", orienta o nutrólogo. "A ciência da nutrição evoluiu demais neste quesito, com formatos mais práticos de suplementação. Se antes as pessoas reclamavam por ter de recorrer a vários comprimidos de difícil ingestão, hoje há, por exemplo, uma nova geração de suplementos vitamínicos em gomas com doses concentradas que entrega as necessidades diárias de vitaminas e minerais", explica Dr Magnoni.

Baseado na literatura médica, o chefe de nutrologia do Instituto Dante Pazzanese listou as principais vitaminas e minerais para fortalecer a saúde e prevenir doenças:

 

1-) Imunidade - para o bom funcionamento do sistema imunológico, recomenda-se manter os níveis adequados das vitaminas C, D3, E, bem como dos minerais Zinco e Selênio.

Importante ressaltar as respectivas finalidades baseadas na ciência da nutrição:

• Vitamina C - Solúvel em água, esta vitamina é muito importante na função dos leucócitos, que formam as defesas do organismo, por isso tem o papel de auxiliar com a imunidade e disposição. (4)

• Vitamina D - Este hormônio foi classificado como vitamina e é sintetizado pela exposição à luz solar. É um importante regulador do sistema imune e auxilia com a absorção de minerais como o cálcio, fundamental na formação de ossos e dentes. Estima-se que 1 bilhão de pessoas no mundo tenham deficiência ou insuficiência de vitamina D. (4)

• Vitamina E - Melhora a resposta imune celular e diminui a produção da prostaglandina E2 em idosos, que favorece infecções. É uma das vitaminas em que a suplementação em concentração acima da recomendada contribui positivamente com a função imune. (4)

• Zinco - auxilia no funcionamento do sistema imunológico, pois as células desse sistema contêm enzimas que precisam de zinco para funcionar. Auxilia na cicatrização de ferimentos e fortalecimento de unhas e cabelo. (4)

• Selênio - Elemento essencial para o sistema imune, tanto inato quanto adquirido, com papel fundamental no equilíbrio de oxidação-redução e proteção do DNA. Atua como cofator de um grupo de enzimas que contribuem para proteger as células de dano oxidativo. (4)

2-) Saúde Óssea - prevenção de fraturas - a preocupação com o fortalecimento músculo-esquelético deve começar no início da fase adulta. Neste aspecto, a ingestão correta de cálcio e de vitamina D3 (que auxilia na absorção do cálcio, conforme citado acima) podem auxiliar de forma significativa na prevenção da perda de massa óssea.

• Cálcio - Ideal para manter a saúde óssea e auxiliar diretamente na prevenção de osteopenia e osteoporose, principalmente entre o público 60+. A combinação entre cálcio e a Vitamina D3 é fundamental para o metabolismo ósseo e a deficiência de um deles prejudica esse processo. (1)

3-) Dores nas articulações e Mobilidade - a prática de exercícios de alta intensidade, excesso de peso e desgaste natural com avanço da idade são fatores que podem gerar dores e comprometer a mobilidade. Considerado uma das grandes inovações da ciência nutricional, o colágeno tipo II tem um papel essencial para preservar o bom funcionamento das articulações.

• Colágeno tipo II - Atua como protetor nas articulações, principalmente nos joelhos e no alívio sintomático em quadros de dor promovendo significativa melhora nos sintomas de osteoartrite e osteoporose. Sua suplementação é indicada principalmente nestes casos. (2)

Certificações e selos garantem a qualidade do produto. É importante buscar produtos com alguma dessas referências, como, por exemplo, o selo B2cool, que garante a qualidade e origem do produto.

4-) Falta de disposição - o período de pandemia somado a questão das limitações de deslocamentos pela cidade fizeram com que as pessoas ficassem mais reclusas em seus lares, longe da rotina de atividades físicas e, em muitos casos, se alimentando em excesso. Diante desta equação, é comum sentir-se sem energia, com falta de disposição. Neste sentido, as vitaminas do complexo B e a taurina, isoladamente como um antioxidante, são grandes aliadas.

• Vitaminas do Complexo B - Cada uma tem sua especificidade e maneira de atuação no organismo, mas, de forma geral, auxiliam com a absorção e ativação de nutrientes, atuam na proteção e no desenvolvimento de neurônios, formação de hemácias, que são as células vermelhas do sangue. (3)

• Taurina - Devido às boas funções fisiológicas, tornou-se um ingrediente funcional muito utilizado em bebidas energéticas, que auxilia no desempenho esportivo e na recuperação após as atividades físicas. (5). Não é recomendado seu consumo associado a estimulantes de reconhecido impacto nas funções cardiometabólicas como, por exemplo, a cafeína, que tem vários efeitos colaterais como ansiedade, alterações no trato digestivo, insônia e alteração nos batimentos cardíacos, cefaleia, entre outros.




Referências

(1) Impacto dos nutrientes na saúde óssea: novas tendências; Glaucia Queiroz Morais, Maria Goretti Pessoa de Araújo Burgos

(2) Suplementação com colágeno como terapia complementar na prevenção e tratamento de osteoporose e osteoartrite: uma revisão sistemática; Elisângela Porfírio, Gustavo Bernardes Fanaro

(3) Vitaminas do complexo B; Helio Vannucchi, Selma Freire de Carvalho da Cunha, Paula Lumy Takeuchi

(4) Nutrição e imunidade no homem; Sandra Gredel

(5) Efeito da ingestão de taurina no desempenho físico: uma revisão sistemática; J.C. Pereira, R. G. Silva, A.A. Fernandes e J.C.B. Marins

 

Novembro laranja - Campanha Nacional de Alerta ao Zumbido

Cresce o índice de jovens que têm zumbido no Brasil

Uma das causas do aumento de casos é o uso frequente de fones de ouvido

 

Novembro é o mês de conscientizar as pessoas para um perigo que muitos ainda desconhecem: o zumbido nas orelhas, um sintoma de que algo não vai bem e que pode estar relacionado à perda auditiva. Com o dia a dia cada vez mais barulhento, as dificuldades de audição não atingem mais apenas os idosos. A perda auditiva está se tornando também um problema de gente jovem. A comprovação está no aumento do índice de zumbido entre os adolescentes, como mostrou a pesquisa "Prevalência e causas de zumbido em adolescentes de classe média/alta", realizada pela Associação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação do Zumbido, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

Neste mês da Campanha Nacional de Alerta ao Zumbido, a constatação de que o índice de jovens com zumbido vem crescendo acende o alerta, em razão do uso cada vez mais frequente dos fones de ouvido, principalmente durante esta pandemia; um hábito que foi incorporado ao nosso dia a dia, seja para acompanhar as aulas online, participar de lives ou realizar trabalho remoto. Muitos ainda escutam música em alto volume, o que piora o quadro. Há uma relação direta entre o excesso do uso de fones e zumbido porque, com os fones, o som penetra diretamente no canal auditivo. Os males à audição podem variar, dependendo o tempo de uso e do volume do áudio. Por isso, a prevenção é essencial.

De acordo com a fonoaudióloga Marcella Vidal, Gerente de Audiologia Corporativo da Telex Soluções Auditivas, a perda auditiva pode ter efeito cumulativo e pode se agravar ao longo do tempo. "Dependendo da frequência, do tempo de exposição ao som elevado e da predisposição genética, o indivíduo pode sofrer danos auditivos cada vez mais severos, de forma contínua e elevada ao longo da vida", afirma.

Durante o estudo da USP, foram realizados testes auditivos em 170 adolescentes, de 11 a 17 anos. Cerca de 95% relataram ouvir música com fones. Desses, 77% assumiram que colocam o volume alto. Ao serem questionados se já tinham tido zumbido nos últimos 12 meses, 54,7% disseram que sim e destes, 51% relataram que sentiram zumbido logo após usar fones por muito tempo ou ao saírem de um ambiente muito barulhento.

A pesquisa também revelou que 28,8% desses adolescentes sentiram zumbido em níveis comparados aos de adultos. E o mais alarmante é que esses jovens disseram não se incomodar com o ruído e, por conta disso, não falaram sobre o zumbido com seus pais nem procuraram ajuda médica.

"Quanto mais cedo for detectada a perda auditiva, melhor. Recomendo a todos que usam fones com frequência que façam uma avaliação chamada audiometria. É o exame que revela se já existem danos à audição e como proceder, a partir daí, para evitar o agravamento da deficiência. Além disso, o repouso/descanso auditivo é fundamental, após a exposição ao som", aconselha Vidal.

A exposição ao som intenso e frequente, acima de 85 decibéis, pode provocar danos irreversíveis à audição com o passar do tempo. Se as pessoas continuarem se expondo a níveis elevados de ruído desde o início da vida podem começar a perder a audição muito cedo, a partir dos 30 ou 40 anos. Intensidades de 80 a 90 decibéis já aumentam o risco de uma lesão na cóclea, que é o órgão dentro da orelha responsável pela audição.


Tecnologia ajuda a reduzir riscos

Fones mais confortáveis, os headphones promovem maior isolamento dos sons externos por meio de almofadas extras confortáveis. É necessário investir nessa tecnologia. Assim, é possível escutar música em volume mais baixo, o que reduz os riscos de danos à audição.

A tecnologia também pode ajudar quem já sente um incômodo barulho nas orelhas. Tanto o zumbido quanto a perda auditiva, leve à severa, podem ser amenizados com o uso de modernos e discretos aparelhos auditivos. Eles estão ajudando a derrubar preconceitos e preservando a vaidade tão acentuada entre os jovens.

Para tratar pacientes com zumbido, a Telex Soluções Auditivas tem disponível no mercado os aparelhos da família Oticon Opn S™, com o discreto modelo miniRITE. A prótese auditiva emprega a tecnologia Tinnitus SoundSupport™, com um grande número de opções de controle e de sons de alívio - como os sons do oceano - para que cada um possa personalizar os sons que lhe traz alívio e tenha menor percepção do som do zumbido, ao longo do tratamento.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 20% da população mundial têm zumbido ou algum grau de perda auditiva.


Estudo inédito avalia os impactos da pandemia na saúde do homem

Realizada pelo Instituto Lado a Lado pela Vida, pesquisa aponta que saúde mental foi mais afetada que a física, na população masculina


Em 2020, o mundo foi surpreendido pela pandemia provocada pelo novo coronavírus e a saúde passou a ser o centro de todas as discussões e preocupações. Segundo o Ministério da Saúde, a Covid-19 é mais letal entre os homens pardos, com mais de 60 anos e que apresentam comorbidades (ocorrência de duas ou mais doenças relacionadas no mesmo paciente e ao mesmo tempo).

Nesse cenário, o Instituto Lado a Lado pela Vida (LAL) resolveu investigar como o vírus, a doença por ele causada (Covid-19) e seus desdobramentos afetaram a saúde da população masculina brasileira. O estudo "Você e a Covid-19 - A saúde do homem na pandemia" teve como objetivo medir os sentimentos, mapear a saúde física e emocional do homem brasileiro de todas as faixas etárias e perceber o quanto o brasileiro mudou sua rotina em face ao maior desafio sanitário global já enfrentado. A divulgação do resultado do estudo durante o Novembro Azul não foi uma coincidência.

O Novembro Azul é o movimento criado pelo Instituto Lado a Lado pela Vida em 2011 e que se tornou domínio público no Brasil. Sua principal mensagem é alertar para a importância do diagnóstico precoce do câncer de próstata. Ano a ano, as mensagens da campanha têm sido ampliadas, para que o homem tenha consciência da importância de cuidar de sua saúde de maneira integral.

No período de pandemia muito homens negligenciaram ainda mais o cuidado com a sua saúde o que pode ter um impacto importante em sua saúde futura. “A saúde da população masculina é uma das três causas prioritárias do LAL, além das doenças cardiovasculares e do câncer, e nesse momento tão delicado não poderíamos deixar de entender as principais aflições dessa população. Além de ouvir como a mudança de comportamentos impactou, por exemplo, a diminuição de exames e consultas de rotina, procuramos entender também como a pandemia mexeu com o emocional dos homens brasileiros. Um dos efeitos de adiar consultas e exames é o de que vários diagnósticos precoces de algumas doenças, como o câncer de próstata, deixaram de ser feitos” explica Marlene Oliveira, fundadora e presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida.

Realizada entre 15 de julho e 21 de setembro, o estudo foi coordenado por Roberta Pimenta, especialista em pesquisas e inteligência de mercado, Mestre em Administração de Empresas pelo Instituto Coppead da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com Especialização em Marketing Internacional pela EM Lyon Business School e Pós-graduada em Finanças pela FIA/USP. Contou com a participação de 1080 homens, de todas as regiões brasileiras e com idades entre 14 e mais de 66 anos.

Entre os fatores apontados pelo estudo está o impacto na saúde mental: 96% dos participantes declaram que vivem na quarentena ao menos um sentimento negativo - de ansiedade, estresse, desanimo. Outro fator que chamou a atenção é que enquanto 87% dos entrevistados acreditam que sua saúde física vai bem esse índice cai para 78% quando questionado sobre a saúde mental. O índice fica ainda mais marcante quando se compara os 33% dos entrevistados que acreditam que sua saúde física vai muito bem, contra os 19% que se auto avaliam muito bem em relação a saúde mental.



“Conforme realizamos os cruzamentos de dados, percebemos que o sentimento que predomina é a preocupação com assunto familiares ou afetivos, o que sugere que a pandemia afetou mais os relacionamentos do que a experiência individual. A ansiedade é compartilhada por homens de todas as idades, mas é curioso que os sentimentos negativos são mais presentes em homens mais jovens, decrescendo à medida que a idade do homem aumenta”, complementa Marlene.


Saúde física

60% dos homens declararam ter ao menos um fator de risco ao agravamento da COVID-19 sendo que 15% apresentam a combinação de 3 ou mais fatores de risco. Os hipertensos são os mais apresentam comorbidades: 81% tem outra condição de risco em particular obesidade, diabetes e idade acima dos 60 anos.


Prevenção da COVID-19

Os métodos de prevenção do contágio pelo novo coronavírus tiveram grande adesão. Dos homens ouvidos, 96% declaram usar máscara ao sair de casa; 89% evitam aglomerações; 88% lavam as mãos frequentemente e 70% usam álcool para higienizá-las.

“Pudemos perceber que as medidas de prevenção do contágio pelo novo coronavírus são pouco ou nada influenciadas pelas condições de saúde do homem e acreditamos que isso se deve ao fato de eles entenderem que a proteção contra a doença não é apenas para si, mas para o bem coletivo”, comenta Roberta Pimenta, curadora da Pesquisa.



Quanto mais jovem, mais frequente é a quebra do isolamento social. 25% dos jovens declararam não evitar aglomerações e um terço saem de casa mesmo que não seja estritamente necessário. A partir dos 46 anos de idade, é quase unanime a medida de evitar aglomerações, apesar de que, nesta faixa etária, os homens ainda saem de casa sem necessidade.


Telemedicina ou adiamento de consultas?

17% dos homens participantes do estudo foram atendidos à distância por médicos, psicólogo ou outro profissional de saúde. Porém, 44% declarou ter diminuído a frequência de visitas ao médico, 13% interrompeu um tratamento médico que fazia antes da pandemia e outros 10% adiou uma cirurgia ou procedimento médico. Além disso, os atendimentos remotos tendem a ser prestados por profissionais credenciados por plano de saúde. A telemedicina foi reportada por apenas 11% dos homens atendidos exclusivamente pelo SUS.

“A pandemia foi um grande acelerador das interações sociais e pode ter dado o impulso definitivo para que a telemedicina se estabeleça como alternativa no relacionamento médico-paciente. Entretanto, os índices de diminuição de frequência a consultórios médicos e/ou tratamentos é preocupante por elevar, no futuro, a gravidade de diagnósticos e tratamentos”, finaliza Marlene.


Sobre o estudo

A pesquisa foi realizada pelo LAL entre 15 de julho e 21 de setembro, de forma online. Contou com a curadoria de Roberta Pimenta, especialista em pesquisas e inteligência de mercado, Mestre em Administração de Empresas pelo Instituto Coppead da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com Especialização em Marketing Internacional pela EM Lyon Business School e Pós-graduada em Finanças pela FIA/USP. O questionário foi respondido por 1080 homens, sendo que 62% dos respondentes tinham entre 26 e 55 anos. 73% dos respondentes desempenha alguma atividade profissional remunerada – sendo empregados, estagiários, profissionais liberais ou empreendedores - e apenas 7% está desempregada. 67% tem acesso a plano de saúde enquanto que o uso exclusivo do SUS corresponder a 18% dos participantes. Apesar de apenas 6% dos entrevistados declararem terem pego COVID-19, 86% conhece alguém que contraiu a doença.


Sobre Instituto Lado a Lado Pela Vida (LAL)

O LAL é uma organização brasileira da sociedade civil, sem fins lucrativos, criada em 2008, em São Paulo, para disseminar informação de qualidade para a população sobre saúde do homem, com ênfase à importância do diagnóstico precoce do câncer de próstata. Em 2014, sua agenda de causas foi ampliada, com a incorporação de ações para alertar sobre os cuidados necessários com a saúde do coração e também para a atenção a outros tipos de câncer, como pulmão, pele/melanoma e os tumores ginecológicos femininos, além do câncer de mama. O Instituto atua de norte a sul do Brasil, tanto nas cidades como nas áreas rurais com campanhas de prevenção primária e secundária que promovem o diálogo, o acolhimento e a promoção do bem-estar físico e emocional. Propaga a mensagem do autocuidado e da autoestima, plantando a semente de que a saúde é o nosso bem mais valioso e merece atenção especial.


Além do Novembro Azul, o Instituto é o idealizador das campanhas RespireAgosto; Siga seu Coração; Mulher Por Inteiro e #LivreSuaPele.


Procon-SP notifica Generali Seguros

 Empresa deverá esclarecer sobre comercialização de seguro para as marcas que desejarem fornecer a vacina contra a Covid-19


A Fundação Procon-SP notificou a GENERALI BRASIL SEGUROS S/A para que explique sobre notícias informando sobre comercialização de seguro para as marcas que desejarem fornecer a vacina contra a Covid-19.

A empresa também terá que informar: 


- se pretende ofertar a vacina como uma modalidade de seguro; 


- se há autorização dos órgãos reguladores para tal comercialização. Em
caso positivo, apresentar a referida documentação; 


- por qual laboratório a vacina ofertada será produzida; 


- se pretende efetuar a venda direta da vacina ao consumidor final; 


- qual o valor de comercialização; 


- que tipo de cobertura garante o "Seguro para a Covid 19" ofertado; qual o valor do prêmio fixado e quais as hipóteses de exclusão.

A empresa tem 72 horas para responder aos questionamentos a contar de hoje.



Procon-SP


Pesquisa revela impacto da COVID-19 na indústria de segurança

O levantamento da Axis Communications mostra que a pandemia incentivou clientes a continuar explorando soluções IP no futuro

 

Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos e divulgada pela Axis Communications revela como empresas que instalam sistemas de segurança e seus clientes estão respondendo ao impacto da pandemia. O levantamento com 455 profissionais dos segmentos de educação, governo, varejo, saúde, transporte, hotéis, estádios e governo mostrou que, passada a crise da Covid-19, os clientes finais estariam mais dispostos a explorar soluções baseadas em IP (58%), e haveria aceleração na receptividade à Inteligência Artificial (45%).  

A pesquisa ainda aponta que, apesar das restrições, 70% dos integradores permaneceram na linha de frente, atendendo aos usuários finais que buscavam soluções de monitoramento remoto que diminuem a necessidade de contato físico (49%); controle de acesso remoto (49%), análise inteligente de multidões (35%); e soluções de mapeamento térmico para áreas com alto fluxo de pessoas (32%).

“Nosso estudo revelou a agilidade na adaptação dos profissionais da indústria, bem como a flexibilidade das soluções IP e a consistência de todo o ecossistema de parceiros da Axis. Consequentemente, isso desperta o interesse e a maior aceitação do potencial de soluções integradas que resolvam demandas de segurança a longo prazo, aprimorem as operações de negócios e atendam medidas de saúde e segurança”, comenta Fredrik Nilsson, vice-presidente para as Américas da Axis Communications.

Contudo, a pandemia também impôs desafios. Para integradores, as maiores preocupações foram a recuperação econômica em geral (67%), a gestão da cadeia de suprimentos (49%), a perda de clientes (37%) e a mudança dos modelos de negócios (30%). Ainda, 53% dos empreendedores declararam uma diminuição de contratos durante a crise da Covid-19.

Já para os clientes, os profissionais da segurança atestaram que as principais preocupações foram a recuperação econômica em geral (57%), as questões de recursos humanos (43%), a capacidade de funcionar remotamente (42%), o custo de propriedade a longo prazo e investimentos de curto prazo (25%), o retorno de curto prazo sobre o investimento (21%) e também a cibersegurança (19%) - uma vez que há cada vez mais dispositivos conectados em rede.

O estudo ainda mostrou que, para enfrentar os desafios do COVID-19 e oferecer suporte a novas operações de negócios remotas, 28% dos líderes de negócios de segurança disseram ter investido na transformação digital de fluxos de trabalho. Para Fredrik Nilsson, os resultados demonstraram que, embora ainda haja incerteza sobre a evolução dos negócios, a abordagem estratégica de adoção e integração de tecnologia foi e será fundamental para a consolidação da indústria de segurança no pós-pandemia.

O relatório completo (em inglês) pode ser encontrado aqui: http://www.axis-communications.com/us-en/covid-paper


É possível vencer na vida sem rotina e hábitos?

O topo não é o mais importante, mas sim a sua trajetória até ele. Se existe algo que não pode faltar para quem deseja trilhar um caminho de sucesso é a seriedade para manter os compromissos e entender que sem foco não chegamos a lugar algum. Quando estamos decididos a conquistar algo, precisamos renunciar a muitas coisas para alcançar nosso objetivo e ao mesmo tempo fazer uso do nosso tempo com atividades que – de fato – vão fazer a diferença no futuro. Por isso, é importante manter rotina e hábitos, para alcançar o resultado.

O ritmo da vida parece ter ficado mais lento, não é? Por conta dessa situação atípica que estamos vivendo este ano, é normal ficar perdido e ceder à tentação de desacelerar por completo. Apesar de ser necessário dedicarmos tempo para o autocuidado, sair da rotina de forma abrupta ou dissolvê-la por completo é prejudicial para a nossa saúde mental.

A maneira como iniciamos e terminamos cada dia influencia diretamente todas as áreas de nossa vida. Rotinas produtivas são essenciais para quem deseja alcançar o sucesso e sentir-se bem diariamente. Eu não vivo sem as minhas, e sim, digo no plural porque são muitas.  E sou grata por todas elas, pois graças aos meus hábitos consigo chegar aonde eu quero.

Há anos, eu mantenho uma rotina rígida, sigo uma alimentação regrada, saudável, pois acredito que é preciso adotar um comportamento que eleve fisicamente e espiritualmente. Todos os dias acordo às 04h30 e a primeira coisa que faço são as minhas gratidões. Depois disso sigo com meus exercícios físicos e então me sinto preparada para os compromissos profissionais.

Muitas pessoas entendem a rotina como algo que aprisiona, mas não é assim, não deve ser assim. Uma verdadeira rotina de sucesso precisa te fazer feliz, te trazer bem-estar, por isso, meu modelo de rotina, pode ser que não sirva para você. Somos seres com necessidades únicas e é importante que a sua rotina, que o seu dia a dia, respeite quem você é e aonde você quer chegar. Obviamente, que é necessário equilibrar nossos deveres, as horas de trabalho com os momentos de diversão e fazer.

Quando você acorda, possui uma rotina, certo? E porque não adequar seus dias com novas rotinas, para que assim, tenha uma disciplina? Aos poucos, tudo se torna natural. As rotinas vieram de um processo e se tornam hábitos. É importante manter isso, para direcionar sua vida e focar no processo. É muito comum desanimar porque as coisas não estão acontecendo na velocidade com que desejamos que elas aconteçam. Mas paciência é uma virtude, então, sejamos gratos e pacientes, pois as coisas acontecerão.

A rotina é a maior aliada do tempo. Adicione rotinas e hábitos já consolidados, seja consistente, organize-se com antecedência, use técnicas de estudo e seja flexível.

 



Clemilda Thomé -Nascida em 1954, na Cidade de Sapopema,interior do Paraná, filha de pais agricultores, foi uma das primeiras empresárias no Brasil a se tornar bilionária ao vender sua empresa NEODENT para uma multinacional suíça. Hoje, é uma das mulheres de negócio mais influentes do país. Participa ativamente da gestão de suas empresas, juntamente com seus filhos, no Conselho de Administração da DSS Holding, mas tem como seu maior legado, a promoção da educação, que ela acredita ser o maior agente das mudanças e desenvolvimento do país. Exatamente por esse foco, Clemilda, faz parte do Instituto Sou 1 Campeão que oferece cursos voltados para performance física, prosperidade financeira e equilíbrio emocional, ao lado do Treinador Comportamental Mama Brito e do ídolo do MMA mundial Rogério Minotouro. Um dos únicos institutos capacitados para oferecer esse tripé do conhecimento como o caminho completo e necessário para ajudar pessoas a executarem planos de vida e de negócios.

 

Como aquecer as vendas na Black Friday sem ficar no prejuízo

A iniciativa vai além das vendas, sendo uma oportunidade de equilibrar a estrutura dos negócios 


Adotada há alguns anos pelos brasileiros, a Black Friday tem se mostrado uma das principais datas de aquecimento de vendas para os lojistas, que usam oportunidades e descontos especiais durante poucos dias a fim de transmitir uma mensagem de escassez e antecipação. Inclusive, as expectativas de vendas continuam em alta mesmo em um ano de pandemia, principalmente, para o e-commerce. Segundo dados divulgados pela Ebit Nielsen, a expectativa é de um crescimento de 27% em comparação ao ano passado. 

Se por um lado a data se tornou uma das mais esperadas pelo consumidor brasileiro, do outro mostra-se uma oportunidade para os lojistas equilibrarem a estrutura dos negócios. Afinal, a Black Friday vai além do que simplesmente vender. Na verdade, desde que bem planejada, a iniciativa ajuda a equilibrar o estoque e, consequentemente, as finanças. “É preciso ter em mente que um dos maiores erros cometidos no período é colocar descontos em todos os produtos, levando em consideração que venda e faturamento é diferente de lucro. Ou seja, posso vender um item e ficar sem uma margem de lucro sobre ele. Logo, é preciso planejamento para não ter prejuízos nessas épocas promocionais onde é importante refletir sobre questões como o objetivo da ação, seleção de produtos e descontos condizentes com a situação do seu estoque”, afirma Andressa Rando Favorito, especialista em gestão de negócios de Moda. 

Outro ponto a se ter em mente nessa data, é manter os produtos ‘carro-chefe’ da loja em dia no estoque e com os preços cheios, enquanto que os descontos irão para aqueles itens que não foram vendidos nos meses anteriores ou sensíveis para esse período.“Por exemplo, produtos de temporadas anteriores com menos aderência e força para vender a preço cheio agora ou pontas de estoque que merecem uma oportunidade de "limpeza", enquanto que produtos campeões com bom giro de vendas a preço cheio no momento ou básicos e perenes não precisam de descontos nessa ação”, explica a especialista. 

Segundo Andressa, a dica é analisar produto por produto, a fim de identificar os que se encaixam nessas duas situações. Quanto ao desconto em si, os valores variam de acordo com o status da peça. Os itens que estão parados há muito tempo merecem mais desconto do que os produtos bons, mas que podem ser só a última unidade em um tamanho mais difícil de vender, por exemplo, incentivando assim o consumidor a adquirir produtos que precisam ser limpos do inventário para focar no que é importante a preço cheio após essa ação. 

 


 

Andressa Rando Favorito - Formada em Design e Desenvolvimento de Produtos para a Indústria da Moda na London College of Fashion, na Inglaterra e mestre em Tecnologia e Sustentabilidade pela UTFPR, Andressa Rando Favorito é especialista em gestão de negócios de Moda. Atualmente, segue com o propósito #TáNaModaFazerOBrasilCrescer, estando à frente de consultorias, palestras, workshops e treinamentos relacionados ao mercado.  Ao todo, mais de 500 pessoas físicas e jurídicas tiveram o suporte da especialista. Entre as empresas, estão Sebrae, Magazine Luiza, Cia Hering e Loungerie. 


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