7 dicas práticas de como controlar as crises respiratórias
A doença é uma condição progressiva e
pode ser tratada e prevenida, mas não curada¹; ampliar as opções de tratamento
da doença são um dos desafios para pacientes com DPOC
Doenças
respiratórias, como a DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), também
conhecida por enfisema, e a asma afetam a qualidade de vida dos pacientes, por
produzirem sintomas como tosse crônica, expectoração e falta de ar, que muitas
vezes impedem a realização de atividades básicas do dia a dia² ³.
No caso da DPOC o
impacto é muito profundo: quatro brasileiros morrem por hora, 96 por dia, 40
mil todos os anos no país4. Estima-se que a doença pulmonar será a terceira
maior causa de morte no mundo em 2020 5. A doença é uma condição progressiva e
séria que limita o fluxo de ar nos pulmões. Por isso, é grande a importância de
discutir amplamente sobre o assunto, conscientizar a população sobre o problema
e aumentar o acesso a medicamentos que tratem a condição, visto que o
percentual de subdiagnóstico em indivíduos com fatores de risco atendidos na
atenção primária ainda é muito elevado (71,4%) 6. Isto resulta no fato que 50%
dos pacientes já estão em estágio moderado da doença no momento da definição da
doença7.
O diagnóstico
precoce através da promoção do conhecimento dos sinais de alerta associado a
prevenção, através do investimento na cessação tabágica e o tratamento adequado
diminuem as taxas de exacerbação (crises respiratórias onde a falta de ar piora
subitamente), podem reduzir os números de internação hospitalar - ainda mais em
tempos de pandemia - e a mortalidade, especialmente em pacientes entre 50 a 70
anos de idade. 8
Com esse cenário o
médico pneumologista e professor da Universidade Federal de Juiz de Fora - MG,
o Dr. Júlio Abreu lista 7 dicas práticas que pacientes com doenças
respiratórias crônicas, como a DPOC, podem seguir para reduzir a frequência
dessas crises respiratórias que comumente os afetam:
1. Seguir
regularmente o tratamento prescrito;
2. Vacinar contra
gripe anualmente e contra a pneumonia de acordo com a orientação médica;
3. Realizar
atividades físicas regularmente, seguindo plano de orientação médica;
4. Caso seja
fumante, parar com o uso do cigarro;
5. Seguir uma dieta
com baixo teor de carboidratos se estiver com sobrepeso ou obeso;
6. Discutir com seu
médico um plano de ação caso haja uma piora dos sintomas;
7. Procurar um
serviço de saúde se não apresentar melhora seguindo o plano de ação proposto no
item 6, principalmente se estiver com aumento significativo da falta de ar.
O tratamento ajuda a
retardar a progressão da doença, mas a DPOC geralmente piora lentamente com o
tempo. Por causa da exposição a fumaças orgânicas (ex. queima de lenha) ou
devido ao início precoce do hábito de fumar, uma série de casos de DPOC são
diagnosticados em pessoas entre 40 e 50 anos de idade levando a uma perda
acelerada da capacidade pulmonar e ocasionando em alto custo sócio econômico,
na perda da qualidade e da expectativa de vida¹.
Uma das principais
metas no tratamento da DPOC é aumentar a qualidade de vida do paciente e
mantê-lo ativo por mais tempo, independentemente da gravidade da doença. Por
isso a importância do diagnóstico acurado e do tratamento precoce para retardar
a progressão da doença reduzir os riscos de exacerbação e, desta forma, mudar
definitivamente o cenário da DPOC no Brasil e no mundo.² ³
Boehringer
Ingelheim
www.boehringer-ingelheim.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário