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sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Pesquisa revela que pessoas mudaram alimentação na quarentena; no Brasil, 45% disseram ter adicionado produtos plant-based à dieta


 Consumo de frutas e vegetais aumentou nos últimos meses, assim como a procura por alimentos e receitas saudáveis


Após sete meses de confinamento em casa, parece que as pessoas começaram a tomar consciência sobre a necessidade de adotar uma boa alimentação para ter uma vida mais saudável. Pelo menos é isso que mostra uma Pesquisa Global Sobre Hábitos Alimentares na Pandemia encomendada pela Herbalife Nutrition e conduzida pela One Poll. O estudo foi realizado em 30 países, com um total de 28 mil indivíduos, entre eles 1.000 brasileiros.

O levantamento realizado entre 22 de setembro e 6 de outubro revelou que, globalmente, 41% das pessoas fizeram uma grande mudança em sua dieta. Entre as novas medidas alimentares adotadas pela população, estão o aumento no consumo de frutas e verduras (51%), a ingestão de mais alimentos à base de plantas (43%) e o esforço para comer menos carne (43%).

Segundo os resultados da pesquisa, para 49% dos entrevistados essa mudança só foi possível por conta do tempo extra em casa, que permitiu pesquisar mais sobre alimentos saudáveis, enquanto 45% usaram as horas livres para cozinhar mais e aprender novas receitas.

Ficar longe de influências negativas, como snacks e sobremesas disponíveis no ambiente de trabalho e nas idas aos restaurantes, foi outro ponto que parece ter contribuído com a mudança na alimentação de 31% dos pesquisados. Outros 39% dos entrevistados também disseram que aproveitaram esse tempo para fazer uma mudança positiva.

"As dietas plant based são uma tendência global. Observamos novas gerações cada vez mais conscientes sobre impacto de suas escolhas à saúde e ao meio ambiente. As evidências científicas suportam que dietas com predominância de grãos, cerais integrais, hortaliças e frutas estão associadas a longevidade e estilo de vida mais saudável. Dietas ricas em proteínas vegetais, por exemplo, diminuem as chances de doenças do coração", coloca a nutricionista Dra. Carolina Pimentel, Membro do Conselho Consultivo de Nutrição da Herbalife Nutrition do Brasil.

Outro dado apresentado pela pesquisa foi que 72% dos entrevistados comem carne como parte de sua dieta, 21% são "flexitarianos" e o restante, veganos ou vegetarianos. As dietas plant-based parecem ser uma tendência: 62% dos entrevistados no mundo disseram que gostariam de incorporar mais alimentos à base de plantas em seu cardápio, apesar de não saberem ao certo como começar.

O levantamento também mostrou que 46% disseram estar mais abertos em relação aos vegetais e opções de "carnes" preparadas à base de proteína vegetal durante a pandemia. E 43% dos entrevistados também acreditam que, ao longo da vida, a maioria das pessoas vai fazer uma dieta baseada em vegetais.


Hábitos alimentares dos brasileiros

A pesquisa sobre hábitos alimentares na pandemia encomendada pela Herbalife Nutrition também identificou algumas mudanças adotadas pelos brasileiros.

Segundo 47% dos entrevistados, sua alimentação foi modificada nos últimos meses e, para 73%, a pandemia ajudou a manter essa mudança.

Dentre as novas medidas alimentares adotadas pelos brasileiros, estão o aumento no consumo de frutas e verduras (50%), a ingestão de mais alimentos à base de plantas (45%) e o esforço para comer menos carne (46%). Aliás, a intenção de incorporar mais alimentos plant-based na dieta apareceu para 70% dos entrevistados, mas que também reveleram não saberem ao certo como começar.

Em relação ao consumo de açúcar, 32% dos entrevistados brasileiros disseram ter reduzido a ingestão, diante de 26% na amostra global.

Uma explicação para a mudança pode ser a necessidade de perda de peso, uma vez que a Pesquisa Nacional de Saúde 2019 (PNS) divulgada neste mês pelo IBGE apontou que 60,3% da população brasileira acima dos 18 anos estão com excesso de peso.

"Atingimos o maior número de brasileiros com excesso de peso dos últimos anos. Todos precisamos repensar a importância do controle do peso por meio de uma alimentação saudável e prática diária de atividade física. Esta pesquisa aponta que os entrevistados já percebem a necessidade de mudar esses comportamentos", finaliza a nutricionista Carolina.



herbalife@idealhks.com

 

 

 

No próximo domingo (dia 8) será realizado o GP de Valência da Moto2


A próxima corrida da temporada acontece neste domingo, dia 8, em Valência. Depois das longas e velozes retas de Aragón, as próximas corridas levam a Moto2 a um
circuito mais tortuoso e ténico.

Na última corrida da Moto2, o GP de Teruel, o piloto Sam Lowes manteve seu forte ritmo, conseguindo uma terceira vitória consecutiva para assumir a liderança do Campeonato Mundial, com sete pontos de vantagem no momento em que a temporada entra na sua reta final. Obtendo máxima vantagem do pneu traseiro macio da Dunlop, Lowes tornou-se o primeiro piloto da temporada a conquistar a pole, a vitória da corrida, recorde de volta mais rápida da corrida e recorde de volta absoluto no mesmo fim de semana. Lowes realmente foi dominante em Aragón, enquanto Luca Marini marcou apenas 5 pontos e Bezzecchi saiu sem ponto algum. Seu rival mais próximo na busca pelo título, Enea Bastianini, terminou em terceiro. Alguns números dessa última corrida:

Vencedor: S. Lowes

Pole position: 1m 51,296 - S. Lowes

Volta mais rápida: 1m 51,730 - S. Lowes

Velocidade máxima: 296 km/h - J. Martin

Recorde de volta mais rápida da corrida: 1m 51,730 - S. Lowes

Melhor tempo do circuito: 1m 51,296 - S. Lowes

A próxima corrida da temporada acontece neste domingo, dia 8, em Valência. Depois das longas e velozes retas de Aragón, essas próximas corridas levam a Moto2 a um circuito mais tortuoso e ténico - cerca de 17 segundos mais curto por volta. Nenhum piloto dos quatro primeiros do Campeonato conseguiu terminar no pódio nos últimos sete anos, e, do grid atual, somente Thomas Luthi e Jorge Navarro conseguiram esse feito, em 2019. Jorge Martin e Marcos Ramirez conseguiram pódios na Moto3. Podemos ter um 7º vencedor diferente em 2020?

Em paralelo ao Campeonato Mundial de Moto2 de 2020, segue a disputa do “Triumph Triple Trophy”. Nas últimas quatro corridas, Sam Lowes tem sido o piloto do momento, pontuando em todas as corridas e pulando para terceiro lugar na classificação. Jorge Martin também conquistou bons pontos nas últimas duas corridas, chegando ao quarto lugar. Leader Bezzecchi não pontuou nas últimas duas pistas, mas segue com chances, faltando três corridas para o fim. Matematicamente, podemos definir o primeiro Triumph Triple Trophy na segunda corrida de Valência.

 O “Triumph Triple Trophy” tem como objetivo reconhecer que existem mais histórias de sucesso em um GP do que apenas a vitória da corrida, e premiará um piloto com uma Street Triple RS no fim da temporada. Os pontos são atribuídos a um piloto no topo de cada uma dessas categorias (ou a vários pilotos, em caso de empate): velocidade máxima do fim de semana (7 pontos), pole position (6 pontos) e volta mais rápida da corrida (5 pontos). O motor de corrida Triumph Moto2 de 765 cc é um desenvolvimento da motocicleta de estrada Street Triple RS 765 cc, líder da sua categoria, e produz 140 cv de potência.

Confira a classificação geral do Campeonato Mundial da Moto2 2020:

 

Posição

Piloto

Chassi

Motor

País

Pontos

1

S. Lowes

Kalex

Triumph 765cc

Inglaterra

178

2

E. Bastianini

Kalex

Triumph 765cc

Itália

171

3

L. Marini

Kalex

Triumph 765cc

Itália

155

4

M. Bezzecchi

Kalex

Triumph 765cc

Itália

130

5

J. Martin

Kalex

Triumph 765cc

Espanha

105

6

R. Gardner

Kalex

Triumph 765cc

Austrália

85

7

T. Nagashima

Kalex

Triumph 765cc

Japão

81

8

J. Roberts

Kalex

Triumph 765cc

Estados Unidos

80

9

T. Luthi

Kalex

Triumph 765cc

Suíça

72

10

F. di Giannantonio

Speed Up

Triumph 765cc

Itália

65

 

Triumph Motorcycles Brazil

Somos uma farsa?

 Opinião


Recentemente, durante uma palestra, o professor lançou uma pergunta à 'queima roupa', para a plateia, na certeza de que rapidamente a resposta viria: "o que você faz com excelência, ou seja, aquilo que ninguém faz melhor do que você, que te confere uma marca?" Como eu era a primeira da fila, fiquei olhando para ele com desespero imediato... Logo, pensei, ele vai apontar para mim e terei que dar uma resposta! Mas o professor, com uma generosidade absurda, continuou ajudando, "na gastronomia, na costura, no desenho..." Pensando, creio eu, que me ajudaria, mas só piorou a minha situação. Não conseguia me lembrar de nada. Foi quando pensei: será que eu sou uma farsa? Não existe nada que eu faça muito bem?

A dinâmica atual da vida nos impele a fazer de tudo um pouco - e essa multifuncionalidade nos afasta, pouco a pouco, da sofisticação própria da especialidade. Se você fizer parte de uma equipe diretiva escolar, então terá que transitar da pedagogia ao financeiro, passando pelo jurídico, administrativo, contabilidade, construção civil, nutrição, pediatria, enfermagem, etc. Quase que um pouco de tudo. Novamente, lá vem o professor com a pergunta: “o que você faz, livre de dúvidas, algo que ninguém faria melhor?” Entraria em crise, não fosse a tese defendida pelo Millôr Fernandes e resgatada naquele momento, em pensamento, de que: "quem não tem dúvidas está mal informado".

Com isso, não quero deixar uma fresta sequer para a acomodação, todavia, quero trazer essa minha constante desconfiança diante estado de excelência, por mim entendido como transitório, de passagem, ou ainda melhor, um horizonte que, cada vez que conquistado, se afasta. Sendo assim, o conforto da dúvida é próprio de todos aqueles que estão em movimento - trabalhando, a serviço - e menos daqueles que detém as verdades, que se “acham” excelentes. 

No tempo da velocidade, da fluidez, do volume, dormimos com uma realidade e acordamos com outra. Durante a nossa escolaridade, nunca ninguém questionou o fato de que Plutão poderia não ser um planeta. Já durante a escolaridade dos nossos filhos, em um ano se afirmou que era um planeta e, no outro, deixou de ser... Logo, nunca foi tão necessário o cultivo da curiosidade, característica humana que habita no nosso lado criança. É nesse lado criança, também, que reside o viés perguntador, ousado, que se atira para desvendar o que desconhece e que cria o que ainda não existe. Infelizmente, na passagem para o ‘reino’ adulto, muitos de nós desabilitamos o lado criança e, por consequência, as suas características humanas inerentes. Ora, desde quando é passaporte para ser adulto apagar a criança que existe em nós? 

Bom é crescer sendo criança, mantendo a leveza que permite rir de nós mesmos e perguntar tudo o que não sabemos, sem medo dos julgamentos alheios. A fase dos “porquês” não pode passar... deve ser eterna! Nossas escolas ensinam mais a dar respostas certas que fazer boas perguntas e, creio que isso precisaria ser revisto, pois tão importante quanto dar respostas certas ou fazer algo com "excelência" é saber construir boas perguntas para despertar novas dúvidas para humanidade. Foi assim que aconteceram os principais avanços no mundo. 

 


Acedriana Vicente Vogel - diretora pedagógica do Sistema Positivo de Ensino. 

 

60% dos investidores ainda não sabem o que é Open Banking

Fliper e XP Inc. realizam pesquisa para analisar o entendimento de seus clientes sobre a importância do tema


Segundo pesquisa realizada pela Fliper e XP Inc., conduzida com mais de 2 mil investidores ativos (clientes Fliper, XP Investimentos, Rico e Clear), cerca de 60% ainda não sabem o que é o open banking e como isso transformará o sistema financeiro.

Bastante discutido nos últimos 2 anos, o open banking é um novo modelo de negócio que busca criar serviços mais inovadores e eficazes, otimizando os processos do mercado financeiro por meio de APIs (Interface de Programação de Aplicações) e, consequentemente, melhorando a experiência de seus usuários. 

Em resumo, o open banking permite que terceiros acessem essas APIs e possam oferecer aos seus clientes outros produtos e serviços. Esse modelo, além de proporcionar maior concorrência por parte de bancos e corretoras, beneficia diretamente os clientes, que por sua vez passam a ter muito mais transparência em relação aos seus dados financeiros.

Segundo Renan Georges, fundador da Fliper, a fintech vem antecipando o movimento do open banking desde 2017. "Estudamos o modelo a fundo e percebemos que existem inúmeras oportunidades de negócios e benefícios aos clientes/usuários finais. As pessoas podem ter acesso a melhores serviços, com taxas competitivas e maior liberdade de escolha pela plataforma que simpatizam mais. Por consequência, isso traz muito mais concorrência e competitividade ao mercado", afirma.

Outro dado curioso da pesquisa, é que mais de 64% dos respondentes mantêm investimentos em mais de 2 ou 3 até instituições financeiras. Isso mostra que os investidores estão cada vez mais atentos aos produtos e serviços que os Bancos e Corretoras têm a oferecer. Atualmente, o que faz um investidor ter conta em mais de uma instituição financeira é o fato de que ele pode ter acesso a diferentes produtos, com condições, taxas de performance e administração distintas ou até mesmo isentas. 

A pesquisa ainda revelou que 61% do público entrevistado não conta com o apoio da tecnologia (plataformas, aplicativos, ferramentas) para administrar seus investimentos. "Isso só demonstra o potencial que há pela frente para que fintechs, bancos e corretoras possam se reinventar e trazer soluções inovadoras e criativas, competindo em um mercado cada vez mais transparente" afirma, Georges. 

Quando o tema é compartilhamentos de dados, 57% dos entrevistados afirmaram que não compartilhariam seus dados financeiros com terceiros a fim de ter acesso a produtos e serviços financeiros com melhores condições. Ou seja, a quebra de barreira da confiança ainda precisa ser muito bem trabalhada e aceita pela grande maioria, mas com certeza contará com o incentivo do open banking.


GERAÇÃO DOS FONES DE OUVIDO

Um dos fascínios da vida, aqui de onde a vejo aos 75 anos, é a possibilidade de ouvir o que os jovens falam e o que alguns dizem aos jovens. Nessa tarefa instigante de ouvir, comparar e meditar, volta e meia me deparo com a afirmação de que os anos 60 e 70 produziram uma geração de jovens alienados. Milhões de brasileiros teriam sido politicamente castrados em virtude das restrições impostas pelos governos militares que regeram o Brasil naquele período. Opa, senhores! Estão falando da minha geração. Esse período eu vivi e as coisas não se passaram deste modo.

 
Bem ao contrário. Nós, os jovens daquelas décadas, éramos politizados dos sapatos às cabeleiras. Ou se era comunista ou se lutava contra o comunismo. Os muitos centros de representação de alunos eram disputados palmo a palmo. Alienados, nós? A alienação sequer era tolerada na minha geração! Todo santo ano, o DCE da UFRGS comemorava como data nacional o aniversário da Revolução de Outubro (revolução bolchevique de 1917). Havia passeata por qualquer coisa, em protesto por tudo e por nada, e o desfile dos bixos da universidade era uma passeata com alegorias. Surgiu, inclusive, uma figura estapafúrdia - a greve “de apoio”, a greve “a favor”. É sim senhor. Os estudantes brasileiros dos anos 70 entravam em greve por motivos que iam da Guerra do Vietnã à solidariedade às reivindicações de trabalhadores. Havia movimentos políticos organizados e eles polarizavam as disputas pelo comando da representação estudantil.
 
O Colégio Júlio de Castilhos, público, onde tive a ventura de estudar durante os três anos finais do ensino médio, foi uma usina onde se forjaram importantes lideranças do Estado. As assembleias estudantis e os concursos de declamação e de retórica preparavam a rapaziada para as artes do debate político. Na universidade, posteriormente, ampliava-se o vigor das atuações. O que hoje seria impensável – uma corrida de jovens às bancas para comprar jornal – era o que acontecia a cada edição de O Pasquim, jornal de oposição ao regime, que passava de mão em mão até ficar imprestável.
 
Agora, leitor, compare o que descrevi acima com o que observa na atenção dos jovens de hoje às muitas pautas da política. Hum?  E olhe que não estou falando de participação. Estou falando apenas de atenção, de tentativa de compreensão. Quase nada! As disputas pelo comando dos diretórios e centros acadêmicos, numa demonstração de absoluto desinteresse, mobilizam parcela ínfima dos alunos. Claro que há exceções nesse cenário de robotização. Mas o contraste que proporcionam permite ver o quanto é extensa a alienação política da nossa juventude num período em que as franquias democráticas estão disponíveis à vitalidade da dimensão cívica dos indivíduos.
 
Em meio às intoleráveis dificuldades impostas à liberdade de expressão nos anos 60 e 70, a juventude daquela época viveu um engajamento que hoje não se observa em quaisquer faixas etárias. Nada representa melhor a apatia política dominante entre a juventude brasileira do que os fones de ouvido.

 



Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras e Cidadão de Porto Alegre, é arquiteto, empresário, escritor e titular do site Conservadores e Liberais (Puggina.org); colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil pelos maus brasileiros. Membro da ADCE. Integrante do grupo Pensar+. 

  

Nomadismo digital é a tendência do trabalho nos próximos anos, diz Rebeca Toyama

Especialista comenta sobre as vantagens do nomadismo digital e dá dicas para melhorar a performance de profissionais de diferentes áreas


Toda crise traz uma nova ideia de como se reinventar, e depois do decreto de pandemia do novo coronavírus, muitos profissionais começaram a migrar para lugares mais calmos e longe das aglomerações trabalhando de maneira remota. Com isso, os profissionais passaram a romper os modelos tradicionais de trabalho, e entenderam uma forma eficaz de desempenhar sua profissão onde estão, seja em casa, no campo, na praia, sem sofrer impactos no entrega de resultados e demandas.

Para Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira este modelo de trabalho é nova tendência, mas é necessário se organizar para atuar com mais eficiência. Hoje está mais difícil manter o modelo tradicional de trabalho e as organizações estão tendo que se reinventar e pensar em formas mais atraentes para manter os colaboradores engajados, motivados e felizes com suas atividades e  responsabilidades e, com isso, surge o nomadismo digital.

“Os nômades não possuem a obrigatoriedade de um horário e local específicos para a realização de suas tarefas profissionais, e faz com que o profissional seja mais livre e flexível. ”, afirma, Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira. Para os gestores, o desafio que é manter os colaboradores engajados se tornou ainda mais audacioso, mas algo que pode ser a chave do sucesso para quem conseguir êxito.

O nomadismo digital surgiu com o intuito de trazer uma reflexão do cotidiano vivido pela maioria dos trabalhadores formais. “Os profissionais que levam a vida dessa forma, além de conhecer novos lugares, estabelecer novos vínculos, ter flexibilidade de horário e local, conseguem ter mais aproveitamento criativo. E por esses fatores, que podem ser inspiradores, faz com que o dia seja mais produtivo, saindo daquela rotina que muitos não aguentam mais. ”, explica, Rebeca Toyama.


Bem-estar é o segredo do sucesso

O trabalho remoto faz parte do nomadismo digital, pois é uma ferramenta que viabiliza o estilo de vida dos nômades, e neste momento de pandemia com muitos profissionais no teletrabalho observa-se o aumento de produtividade, inspiração, flexibilidade e a acessibilidade que traz a qualidade de vida para muitos profissionais. “Com mais autonomia e liberdade, esse estilo de vida pode levar um gás a mais também para os profissionais que estão em transição de carreira e recolocação profissional, pois através da inspiração que o modelo traz é possível se abrir a mente e ter a chance de encontrar ‘o novo’ e o que falta realmente para seguir seu caminho. ”, comenta, Toyama.

Qualidade de vida é o que muitos buscam, e é importante ressaltar que a vida profissional, financeira, emocional e pessoal precisam estar alinhadas, pois tudo está interligado em sua performance. De acordo com a especialista, para se alcançar o bem-estar é preciso ter em mente a otimização de tempo, planejamento e o propósito.

“Fica mais orgânico para um profissional dar o seu melhor, quando se trabalha com o que gosta e acredita, quando se equilibra vida pessoal e profissional as 24 horas por dia e os 7 dias por semana, e quando encontra em sua rotina um sentido e um propósito alinhados com suas metas e planos. ”, finaliza, Rebeca.

E para os profissionais que querem seguir essa tendência, a especialista em estratégia de carreira, Rebeca Toyama trouxe 4 principais tópicos para melhorar sua a performance e embarcar no nomadismo digital.

1- Organização e disciplina: A organização sempre será a chave para se ter sucesso em qualquer negócio e tipo de demanda, e dentro do nomadismo digital a otimização de tempo é essencial. Precisamos e podemos sempre ter controle do nosso próprio tempo, mais é preciso ter atenção sobre equilibrar as 24 horas por dia e os 7 dias por semana.

2- Flexibilidade e Inspiração: A rotina de trabalho, no caso dos nômades são eles que decidem, alguns profissionais rendem melhor durante o dia, outro durante à noite, mas o trabalho sempre flui melhor quando se encontra inspiração. E a flexibilidade une as duas coisas.

3- Estilo de vida e produtividade: . Nomadismo é um estilo de vida, trabalhar de qualquer lugar do mundo é uma escolha que deve estar alinhada com o compromisso com a qualidade e produtividade. Estar num local paradisíaco ou na fazenda da família não pode ser motivo de distração e comprometimento da produtividade

4- Qualidade de vida: como qualquer escolha, o nomadismo traz ônus e bônus, mas uma coisa que deve ser considerada nesse momento é a  qualidade de vida que precisa caminhar lado a lado com nossos objetivos, caso contrário ser um nômade pode virar um fator de estresse ao invés de fonte de bem-estar

 



Rebeca Toyama - fundadora da ACI e RT DHO, empresa com foco em carreira e educação corporativa. Especialista em estratégia de carreira e bem-estar financeiro. Possui formações em administração e tecnologia e especialização em psicologia e marketing.  Atua há 20 anos como coach, mentora, palestrante, empreendedora e professora. Colaboradora do livro Tratado de psicologia transpessoal: perspectivas atuais em psicologia: Volume 2; Coaching Aceleração de Resultados e Coaching para Executivos. Integra o corpo docente da pós-graduação da ALUBRAT (Associação Luso-Brasileira de Transpessoal), Instituto Filantropia e Universidade Fenabrave.

  

Confira 5 dicas de como vender mais durante a Black Friday

A Lomadee, startup de consultores digitais do Movimento Compre&Confie, mostra estratégias de como ganhar cerca de R$ 10 mil na data mais esperada pelos consumidores

O distanciamento social e o fechamento das lojas físicas causados pela pandemia, incentivou grande parte das pessoas a recorrerem às compras no ambiente digital, fazendo com que o e-commerce registrasse sua maior alta nos últimos 20 anos no Brasil. Como a Black Friday e as vendas online caminham paralelamente, neste ano a data pode gerar um impacto super positivo para o comércio eletrônico.

Pensando nisso, a Lomadee, startup de consultores digitais do Movimento Compre&Confie, apresenta dicas de como vender mais neste período de promoções, que promete um retorno financeiro muito vantajoso para quem trabalha com vendas online. Com um tempo de dedicação ideal, uma estratégia de divulgação bem definida e uma boa escolha dos produtos, os consultores especializados podem faturar até R$ 10 mil, adquirindo, dessa forma, oportunidade de renda extra e independência financeira.

Abaixo confira as recomendações para vender melhor no e-commerce durante a Black Friday e ir de acordo com as expectativas dos consumidores.


1. PRODUTOS MAIS VENDIDOS

Apesar da Black Friday ser abrangente e promover preços baixos para todos os tipos de produtos, alguns segmentos acabam se destacando e se tornam foco dos compradores. No ano passado, por exemplo, o setor de eletrônico foi o que mais se evidenciou nas vendas, segundo dados da Neotrust|Compre&Confie. Por isso, vale identificar os produtos que estão em alta entre os consumidores e, assim, apostar em uma estratégia de vendas direcionadas para eles.


2. EXPLORE AO MÁXIMO AS REDES SOCIAIS

Diversos estudos sobre o setor apontam que cada vez mais a recomendação de produtos por influenciadores é fator importante para decisão de compra. Assim, investir na divulgação em mídias sociais como Facebook, Youtube, Whatsapp, Tik Tok e Instagram pode ser uma estratégia de alavancagem nas vendas, uma vez que estes canais permitem anúncios mais humanizados e que gerem maior engajamento com os usuários que se identificam com o afiliado que está promovendo o produto.


3. FATORES QUE DETERMINAM A COMPRA

Além de um preço justo, outros aspectos interferem no momento de decisão de compra de um consumidor digital. Para que ele defina em qual loja virtual irá realizar seu pedido, condições como agilidade na entrega, frete gratuito e possibilidades de parcelamento ideais, se tornam essenciais na hora da aquisição.


4. ANALISAR O PERFIL DOS CLIENTES

Cada consumidor tem suas características específicas, que acabam determinando seu perfil durante as compras online. Existem clientes que se planejaram para comprar na data, há os que compram por impulsividade e aqueles que são influenciados. É importante que o consultor trabalhe suas divulgações permeando essas particularidades, para gerar melhores resultados.


5. FOCO NO CONSUMO PRÓPRIO

A maior parte dos consumidores que realizam suas compras na Black Friday, visam o consumo próprio, ou seja, farão compras para se auto presentear. Pensando nisso, é interessante que os consultores estabeleçam estratégias que promovam este conceito e que enfatizem as vantagens de comprar para si mesmo. Vale ainda destacar que existe também um grupo alto de consumidores que buscará ofertas na data para poder antecipar os presentes de Natal.

 

Políticas de tratamento de resíduos orgânicos contribuem com a saúde e a economia, afirma Pólis


Cerca de 50% dos resíduos gerados em São Paulo poderiam ser transformados em adubo para agricultura familiar da cidade;

A reciclagem diminui custos para os produtores e promove a oferta de alimentos mais saudáveis;

Cerca de 10 mil toneladas de resíduos são recolhidas na capital paulista diariamente.

O investimento em compostagem, que é a reciclagem de resíduos orgânicos, pode ser uma das respostas para melhorar o acesso da população à alimentos mais saudáveis e a diminuir custos de produção de agricultores. É o que defendem especialistas da Campanha São Paulo Composta, Cultiva, iniciativa do Instituto Pólis, apoiada por mais de 54 organizações, que tem como intuito melhorar as políticas que envolvem a gestão desses resíduos na cidade.

Durante a pandemia, o número de pessoas que não podem pagar por alimentos de uma dieta mais saudável chegou a três bilhões mundialmente, de acordo com a ONU. No Brasil, um estudo recente da Embrapa Hortaliças e do Instituto Brasileiro de Horticultura (IBRAHORT) acompanhou o consumo domiciliar de hortaliças durante a pandemia e revelou que 36% dos consumidores brasileiros sentiram a diminuição da quantidade e qualidade dos produtos disponíveis.

O composto resultante da reciclagem dos resíduos orgânicos, quando utilizado como adubo, devolve os nutrientes e melhora a saúde do solo. Esse material beneficia a produção agrícola pois aumenta a capacidade de infiltração de água e faz com que cresça o número de microrganismos e outros pequenos animais, importantes para manter a fertilidade da terra.

O composto também contribui com a redução de erosões e mantém a temperatura e os níveis de acidez do solo, o que diminui a incidência de doenças nas plantas.

“Ao estimular a vida no solo, o composto favorece os agricultores que optam pelo sistema orgânico de produção”, explica o especialista em gestão ambiental urbana André Biazoti, assessor técnico da campanha São Paulo Composta, Cultiva. “A utilização do composto substitui o uso de fertilizantes químicos e fortalece as plantas, reduzindo sua suscetibilidade a pragas e fazendo reduzir o uso de agrotóxicos para controle biológico”, completa.

Relatório do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que analisou 12 mil amostras de alimentos entre 2017 e 2018, mostra que, no geral, 23% dos alimentos testados tinham agrotóxicos proibidos ou acima do volume permitido. Das variedades de verduras, legumes e frutas testadas, o pimentão apresentou um dos índices mais preocupantes: oito em cada 10 tiveram resquícios de fertilizantes proibidos ou acima do limite.

Agrotóxicos e insumos químicos podem estar associados a efeitos crônicos no corpo - como cânceres, más-formações congênitas, distúrbios endócrinos ou neurológicos – cujo diagnóstico pode ocorrer em meses ou até décadas após a exposição. A constatação é do Dossiê da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) sobre o impacto dos agrotóxicos na saúde, divulgado em 2014.


Economia

A compostagem também pode significar economia aos produtores, o que impactaria no preço final dos alimentos, amentando o acesso da população a produtos saudáveis. “No Brasil, 70% dos alimentos consumidos pela população são produzidos pela agricultura familiar e pequenos produtores”, enfatiza Biazoti. “A ampla distribuição do composto feito a partir da reciclagem de resíduos orgânicos não só reduziria os custos com menos uso de fertilizantes como poderia aumentar a qualidade da safra”, defende.

Na cidade de São Paulo, cerca de 80% das unidades de produção agropecuária são propriedades de pequeno porte, com forte presença da agricultura familiar segundo levantamento da Prefeitura. Avaliação da Campanha São Paulo Composta, Cultiva indica que mais de 50% dos resíduos urbanos gerados na capital paulista, que produz cerca de 10 mil toneladas diárias, poderiam ser destinados à compostagem.


Campanha São Paulo Composta, Cultiva | A Campanha São Paulo Composta Cultiva é uma iniciativa do Instituto Pólis, em parceria com mais 54 organizações da sociedade civil, que busca aumentar o nível de comprometimento do governo municipal de São Paulo com as políticas públicas que envolvem a reciclagem dos resíduos orgânicos na cidade, como sobras de alimentos e poda. A ação preparou cartas-compromisso, destinada aos candidatos aos cargos nos poderes legislativo e executivo da capital paulista. Saiba mais em: www.polis.org.br/projeto/sp-composta-cultiva/  

 


Instituto Pólis

https://polis.org.br/

 

A morte de ETFs: O que acontece com fundos que não dão certo


Entenda um pouco desse movimento que acontece com ativos negociados nas Bolsas de Valores ao redor do mundo


O Halloween já pode ter acabado, mas vamos aproveitar para falar de um tema um pouco sombrio: ETFs Zumbis. Centenas de ETFs “morrem” todos os anos sem conseguirem gerar os retornos esperados. Para Paulo Kulikovsky, Diretor para América Latina da Stake, plataforma global de investimentos que conecta o mercado de ações americano à pessoas ao redor do mundo, é importante entender os movimentos desse tipo de ativo.

Para quem  ainda não conhece bem esse universo, ETFs, ou Exchange Traded Funds, que em português são conhecidos como fundos de investimento, que são constituídos com o objetivo de investir em uma carteira de ações que busca replicar a carteira e a rentabilidade de um determinado índice de referência(Nasdaq,NYSE, ibovespa, entre outros). Para quem pensa em investimentos de longo prazo, este tipo de ativo é uma opção a se considerar, pois, ao analisar o ecossistema de ETFs lá fora, encontramos uma grande diversidade de estratégias. Encontramos tanto grandes fundos com alta correlação com índices "famosos", que possuem altos patrimônios, como o SPDR® S&P 500 ETF Trust (SPY).além de fundos mais exóticos, como, por exemplo, o WisdomTree Managed Futures Strategy ETF (WTMF), que investe em commodities, juros e moedas e o Invesco Insider Sentiment ETF (NFO), baseado em tendências de compra, momento e volatilidade de ações.

Centenas de ETFs “morrem” todos os anos pois não são capazes de gerar os retornos prometidos, acabando por devolver o dinheiro aos investidores. Mais de 1000 ETFs fecharam só em 2019, fato que os analistas financeiros dizem ser bom para o mercado. “Mesmo sabendo que no curto prazo isso pode causar alguma perda para os investidores, se olharmos a situação com uma visão mais macro, isso é positivo pois dá uma “limpada” nos ETFs que não performaram bem. E isso faz com que os investidores sintam mais confiança em fundos mais conhecidos”. conta Kulikovsky. 

Os principais fundos de índice estão saturando o mercado, deixando pouco espaço para opções que não sejam tão conhecidas.O fechamento destes fundos livram os mercados das ETFs sem rentabilidade. Um dos mais populares entre os clientes da Stake, o $TVIX, foi um dos fechamentos mais famosos a história. Não se sabe o real motivo do encerramento, porém a especulação é que o CreditSuisse, que fazia a gestão do fundo, não quis apostar em um ETF 2x alavancado em volatilidade, ou seja, maximizando a rentabilidade por meio de uma espécie de endividamento e com isso, aumentando o risco, especialmente e um ano como o de 2020.



Stake  

 

Votos pelo correio. Democracia ou fraude?

O centro da disputa eleitoral entre Biden e Trump reside na divisão entre aceitar os votos enviados pelo correio ou rejeitá-los. Os EUA estão divididos em torno de percepções antagônicas sobre essa fórmula de depósito do voto.

O princípio fundamental da democracia reside na instituição do sufrágio universal.  O que significa que todos os cidadãos devem ter a possibilidade de exercer a sua vontade política através do voto em um determinado representante.  

Entretanto, duas são as formas pelas quais isso pode ocorrer. Mediante o voto obrigatório ou o voto facultativo. No caso do voto obrigatório, a não participação eleitoral implica em custos altos para o cidadão, como a impossibilidade de prestar concursos, assumir certos empregos, matricular-se em universidades, ou mesmo pagar uma multa em dinheiro.

No caso do voto facultativo, que é o caso norteamericano, o ato de ir votar implica em custos. Para uma parte da população, que reside fora do seu colégio eleitoral, isso implica em custos muito altos, o que em geral, resulta em abstenção. Para uma outra parte da população, o deslocamento intraurbano ou mesmo intrarural, o que significa se deslocar dentro do próprio município até o seu colégio eleitoral, implica em um custo de tempo e de transporte, seja mediante um veículo próprio, pelo transporte público, ou por outros meios.   

Para o estadunidense o ato de votar é custoso. A não votação é gratuita. A abstenção não custa nada. Não há sanções sobre esse comportamento. Dito isso, por que os cidadãos votam? Em primeiro lugar, nem todos votam. Os dados variam de estado para estado e de estrato da população para estrato. Entretanto, uma grande parcela da população vota. Esse voto acontece porque os cidadãos entendem que o custo de votar é baixo se comparado aos benefícios que isso irá trazer para eles mesmos, para suas famílias ou seu país.

E qual a relação disso com o voto pelo correio? O voto pelo correio diminui os custos da participação política. Em alguns estratos mais, em outros menos. A pandemia causou uma mudança na estratégia democrata, que passou a incentivar os votos pelo correio. Enquanto a estratégia republicana foi definida pela deslegitimação desse tipo de voto.

Os resultados das apurações ao longo da semana têm mostrado um enorme contingente de votos majoritariamente voltados para Biden. Enquanto a maioria dos votos já apurados foram dos republicanos, advindos de eleitores que foram presencialmente votar.

O nível de abstenção e o grau de participação eleitoral já bateram todos os recordes das eleições americanas. Por mais paradoxal que possa parecer, em meio a uma pandemia, que torna a participação presencial para uma parcela da população, um custo muito alto a ser pago, o voto pelo correio diminuiu significativamente os custos da participação. A força da participação esbarra nos custos que isso implica para os indivíduos, em um sistema facultativo.

Ou seja, afirmar que milhões de votos foram fraudados, é desconsiderar a influência do sistema de participação eleitoral. O sistema conta. As regras do jogo eleitoral contam. Os democratas fizeram uma aposta que aproveitou a influência desse modelo. Os republicanos tentaram brigar com ele.

 


André Frota - professor de Relações Internacionais, Ciência Política e Geografia no Centro Universitário Internacional Uninter. 

 

Eleições 2020: em meio à pandemia exercer a cidadania exige cuidados com a saúde no dia da votação

Para quem vai às urnas no próximo dia 15, a orientação é seguir as regras de distanciamento físico, não deixar de lado os protocolos sanitários e se preparar com antecedência para votar em curto espaço de tempo, aconselha especialista

 

No próximo dia 15, eleitores de todo o país vão às urnas para o importante exercício da cidadania. No total, são mais de 147 milhões de pessoas que poderão escolher seus representantes na esfera municipal pelos próximos quatro anos.

Mais do que nunca, exercer a cidadania em meio à pandemia requer muito mais que o ato de votar. Exigirá também uma atenção especial com a saúde. Ainda que os índices apontem redução no número de casos, o vírus SARS-Cov-2 continua com transmissão ativa no País, por isso o Tribunal Superior Eleitoral adotou um plano de segurança sanitária, com objetivo de evitar riscos de contágio do novo Coronavírus durante o processo eleitoral. 

Dentre as medidas anunciadas, estão a mudança no horário de votação: as eleições, que originalmente ocorriam das 08h às 17h, serão realizadas das 7h às 17h. Além disso, para garantir a segurança da população e dos mais de 2 milhões de mesários nos mais de 95 mil locais de votação, a regra será redobrar as medidas de proteção e prevenção e seguir as recomendações sanitárias. "A votação é sempre um momento extremamente importante para toda a sociedade, mas desta vez será preciso uma série de cuidados extras antes mesmo da hora de votar. Há muitas etapas que podem ser seguidas para ajudar a reduzir significativamente os riscos nesta pandemia. O eleitor pode, por exemplo, começar confirmando antes do dia 15, seu local de votação e se planejar para votar em horário menos movimentado. Quanto mais preparado o eleitor estiver, menos tempo ficará no local de votação", observa o médico do Grupo Sabin, Alex Galoro.

Outra observação destacada no plano sanitário do TSE é deixar o horário das 07h às 10h reservado para as pessoas com mais de 60 anos para facilitar o fluxo nas seções eleitorais, que contarão com unidades de álcool em gel para que cada eleitor higienize as mãos antes e depois de votar. Ainda devido a pandemia, a identificação biométrica foi desabilitada para minimizar aglomeração e filas, e garantir menor contato possível do eleitor com objetos e superfícies. Sendo assim, o eleitor precisará apresentar documento oficial com foto e assinar o caderno de votação. "Uma boa estratégia para agilizar o momento da votação, é levar a própria caneta para assinar os documentos". O especialista destaca ainda que se for uma opção, deixar as crianças em casa é mais seguro. "Levar crianças com você pode aumentar consideravelmente o risco de exposição à COVID-19. Se você é quem cuida das pessoas da casa, peça a alguém para ficar de olho nos familiares enquanto vai à seção eleitoral. Se proteger e ajudar a prevenir a circulação do vírus também é um exercício de cidadania", afirma.

"No próximo dia 15, nos locais de votação evite o contato próximo e tente ficar a pelo menos 2m de distância das outras pessoas. Usar máscara e evite tocar em superfícies. Leve uma máscara extra e não esqueça do álcool em gel", conclui.


Os números das eleições 2020.

As eleições municipais 2020 acontecerá no dia 15 de novembro, em 95 mil locais de votação. No total, são 401 mil seções eleitorais, para atender os mais de 147 milhões de eleitores. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, para 1º turno foram convocados mais de 2 milhões de mesários. Em todo o país, 5.568 concorrem ao cargo de prefeito e 57.942 disputam pelas vagas nas câmaras municipais.


quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Estação Luz oferece vacinação gratuita contra sarampo, influenza e febre amarela amanhã, dia 6 de novembro

Profissionais da UBS República farão a imunização com apoio da ViaQuatro

 

Nesta sexta-feira, 6 de novembro, a Estação Luz da Linha 4-Amarela recebe um posto volante da UBS República para mais uma etapa de vacinação contra o sarampo, influenza e febre amarela. A iniciativa é fruto de parceria com a ViaQuatro, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 4-Amarela de metrô de São Paulo. O atendimento será das 10h às 16h.

A vacina tríplice viral, que além do sarampo, protege contra rubéola e caxumba, estará disponível para jovens e adultos com idade entre 15 e 49 anos. Já as vacinas contra a febre amarela e influenza serão oferecidas à população a partir de 9 meses. Importante lembrar que mulheres grávidas não podem tomar as vacinas contra sarampo e febre amarela.

Os passageiros que quiserem ser vacinados devem apresentar documento com foto e, sempre que possível, levar a carteira de vacinação. Para evitar aglomerações, colaboradores da concessionária orientarão as pessoas em fila para que mantenham o distanciamento físico correto.

Os profissionais de saúde que aplicarão as vacinas estarão equipados com máscaras, aventais e utilizando álcool em gel. Vale lembrar que, desde o dia 4 de maio, o uso de máscaras de proteção é obrigatório no transporte público da Grande São Paulo.

 

Serviço

Vacinação contra sarampo, influenza e febre amarela

Data: 06 de novembro, sexta-feira

Onde: Estação Luz da Linha 4-Amarela

Horário: das 10h às 16h


NOVEMBRO AZUL: Oncoguia invade grupos de WhatsApp para dar um toque nos homens

ONG cria campanha "Posso te dar um toque" para estimular a conscientização dos homens sobre o câncer de próstata


O Instituto Oncoguia, organização sem fins lucrativos de apoio a pacientes com câncer, encontrou um jeito diferente de falar sobre câncer de próstata neste Novembro Azul. Com o slogan "Posso te dar um toque", o instituto criou uma série de cards para serem compartilhados nas redes sociais e nos grupos de WhatsApp a fim de convidar os homens a se conscientizarem sobre a importância de ficarem de olho na saúde da próstata.

"A ideia é incentivar o autocuidado em geral com a saúde, o que já uma primeira barreira para os homens, e também lembrá-los da importância da consulta com o urologista. O assunto é sério, mas pode ser tratado de forma leve e descontraída, queremos quebrar preconceitos e driblar o medo existente. Para isso, convocamos amigos e familiares para nos ajudar nessa tarefa, todos podem ajudar", explica a fundadora e presidente do Instituto Oncoguia, Luciana Holtz.

A ONG também lançou um novo perfil no Instagram como parte da campanha. @possotedarumtoque tem conteúdos para que todos possam chamar a atenção do pai, do avô, dos tios, irmãos, marido, namorado, amigos e colegas de trabalho para os cuidados com a saúde e com o câncer de próstata.


Principais cuidados e orientações

Quando o assunto é câncer de próstata, a recomendação é para que homens façam o rastreamento anual a partir dos 50 anos. Ao completar esta idade, é muito importante que marquem uma consulta com um urologista para a realização do exame de toque retal e de dosagem de PSA.

Esses exames ajudam o médico a identificar qualquer alteração na próstata, possibilitando a realização de exames complementares. Assim, quando for o caso, é possível diagnosticar o câncer de próstata ainda em fases iniciais, quando a chance de cura pode chegar a até 90%.

Homens com histórico familiar da doença em parentes de primeiro grau e homens pretos apresentam maiores riscos de desenvolver a doença e devem conversar com o médico sobre o momento ideal de iniciar o rastreamento. É importante também ficar atento a possíveis sintomas como micção frequente, fluxo urinário fraco ou interrompido, vontade de urinar frequentemente à noite, sangue na urina ou no sêmen, disfunção erétil, dor no quadril, costas, coxas, ombros ou outros ossos e fraqueza ou dormência nas pernas ou pés. Nestes casos, é recomendado procurar um urologista o quanto antes para investigar os sintomas.

"Existem muitas razões envolvidas nas dificuldades para os homens se cuidarem adequadamente, mas queremos que eles saibam que não estão sozinhos e que tenham acesso a informação de qualidade para que tomem a melhor decisão. Diante do diagnóstico, hoje existem inúmeras possibilidades de tratamento, sempre focando na melhor qualidade de vida", finaliza Luciana Holtz.

Se você também quiser dar um toque nos homens que conhece para que se cuidem, acesse os conteúdos disponibilizados pelo Oncoguia:
Baixe os cards no portal do Oncoguia
Instagram: instagram.com/possotedarumtoque


Sobre o Instituto Oncoguia
O Instituto Oncoguia é uma associação civil sem fins lucrativos fundada em 2009. Tem como missão ajudar o paciente com câncer a viver mais e melhor por meio de ações de educação, conscientização, apoio e defesa dos direitos dos pacientes.
Site: www.oncoguia.org.br
Canal Ligue Câncer: 0800 773 1666


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