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quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Campanha nas redes sociais alerta sobre doença rara e quase desconhecida que eleva muito os níveis de triglicérides

  A síndrome da quilomicronemia familiar é hereditária e tem como sintoma mais grave a pancreatite aguda


O mês de novembro marca o período de conscientização sobre a síndrome da quilomicronemia familiar (SQF) uma doença que pode se manifestar desde o nascimento até a fase adulta e que se não for diagnosticada precocemente pode levar à morte, devido aos níveis altíssimos de triglicérides (gordura) no sangue[1].

Para disseminar informação sobre a doença, a Federação Brasileira das Associações de Doenças Raras (Febrararas) e o site O Que é SQF criaram uma série de ações que visam levar conhecimento sobre SQF a médicos, outros profissionais de saúde e público geral.

Vídeos com depoimentos de pacientes e três lives comandadas pela jornalista Natalia Cuminale, especializada em saúde, fazem parte da programação e serão postados no Facebook e Instagram das duas organizações durante o mês. As lives trarão entrevistas com paciente, médica especialista na doença e nutricionista, que abordarão os aspectos e desafios de quem convive com a SQF.

A síndrome da quilomicronemia familiar é uma doença genética hereditária cuja prevalência é de 1 a dois casos para cada 1 milhão de pessoas[1][2]. A doença se caracteriza por uma falha no gene que produz a enzima lipoproteína lipase (LPL), ou em um de outros quatro genes associados ao funcionamento da LPL, responsável por metabolizar as gorduras dos alimentos (triglicérides), que são transportadas pela corrente sanguínea por pequenas partículas chamadas quilomícrons, e que se transformam em energia para o organismo[1]. Na SQF, este processo não acontece e os níveis de triglicérides ficam acima de 880mg/dL, podendo ultrapassar 10.000 mg/dL. Em condições normais, esses níveis devem ser de até 150 mg/dL[1].

"Por ser pouco conhecida, muitas vezes, os pacientes sofrem com outros sintomas da doença, mas não chegam ou demoram muito para chegar ao diagnóstico correto. A consequência mais grave é a pancreatite aguda, que acontece devido ao excesso de gordura que bloqueia a circulação nos vasos sanguíneos, causando a inflamação do órgão, que precisa passar por um procedimento cirúrgico para limpeza e desintoxicação", explica a cardiologista Maria Cristina Izar, especialista na doença.

Ela explica que o tratamento para a SQF é baseado em uma dieta super restrita em gorduras, por isso, os pacientes precisam ser acompanhados também por nutricionista[3].

Além da campanha, o site O Que É SQF? vai disponibilizar, em PDF, o livreto com o mesmo nome, recém lançado, com informações completas sobre a doença que podem auxiliar pacientes, familiares e profissionais de saúde no intuito de promover o diagnóstico precoce.



Referências 

[1]Falko JM. Familial Chylomicronemia Syndrome: A Clinical Guide For Endocrinologists. Endocr Pract.
2018;24(8):756-763.
[2]Baass A, Paquette M, Bernard S, Hegele RA. Familial chylomicronemia syndrome: an under
recognized cause of severe hypertriglyceridaemia [published online ahead of print, 2019 Dec 16]. J
Intern Med. 2019;10.1111/joim.13016.
[3]Burne􀆩 JR, Hooper AJ, Hegele RA, et al. Familial Lipoprotein Lipase Deficiency. In:
GeneReviews® [Internet]. Seattle (WA): University of Washington, Seattle; 1993-2020.

Primavera: você sabe o que é polinose?

A estação mais florida do ano traz consigo a incidência de doenças respiratórias

 

Popularmente conhecida como alergia ao pólen, a polinose é uma rinite alérgica estimulada pelo pólen das flores, árvores e plantas herbáceas que quando espalhadas pelo vento causam rino-conjuntivite e asma. Seus sintomas são vermelhidão, inchaço e lacrimejamento dos olhos, além de espirros, coceira, obstrução e escorrimento nasal. 

“Com a polinização das plantas e a florescência das árvores nesta época do ano, a quantidade de grãos de pólen transportados pelo ar aumenta, causando maior incomodo naqueles que já sofrem de alergias provocadas por outros agentes como ácaros, pelos de animais e ar condicionado. Não há prevenção para a polinose, mas algumas medidas simples podem evitar os incômodos”, explica a otorrinolaringologista, Tatiana Abdo (CRM-SP 101.585). 

A otorrinolaringologista Tatiana ensina em 4 passos como amenizar os sintomas da doença para passar pela primavera sem maiores problemas: 

1.   Faça a umidificação ocular com lágrimas artificiais e realize a lavagem nasal para aliviar as vias respiratórias, além de permitir uma respiração mais profunda e relaxante, a higienização nasal reduz em 62% o consumo de medicamentos para tratamento de alergias.

2.   Evitar ar-condicionado e manter as janelas de casa e automóveis fechadas. O ar-condicionado resseca os olhos e prejudica a recuperação da doença. Já janelas abertas permitem que agentes alergênicos estejam sempre presentes. 

3.   Usar óculos de sol quando estiver na rua ajuda a evitar o contato dos olhos com pólen que esteja disperso no ar;

4.   Não esqueça do método mais importante e eficaz, procurar seu médico para um diagnóstico correto;

 

 

Rinosoro SIC 3%.

 

 

Referências consultadas

 

Associação Brasileira de Alergia e Imunologia – ASBAI [homepage na internet]. Primavera traz com ela a alergia ao pólen, e a região Sul é a mais atingida. 11 set. 2018. Disponível em: <http://asbai.org.br/primavera-traz-com-ela-a-alergia-ao-polen-e-a-regiao-sul-e-a-mais-atingida/#:~:text=Dados%20brasileiros%20revelam%20que%2022,t%C3%AAm%20alergia%20cl%C3%ADnica%20ao%20p%C3%B3len>. Acesso em: 22 set. 2020.

Taketomi EA, et al. Doença alérgica polínica: polens alergógenos e seus principais alérgenos. Rev. Bras. Otorrinolaringol. [Internet]. 2006; 72(4): 562-567. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72992006000400020&lng=en>. Acesso em: 22 set. 2020.

Hermelingmeier KE, et al. Nasal irrigation as an adjunctive treatment in allergic rhinitis: a systematic review and meta-analysis. Am J Rhinol Allergy. 2012; 26(5): e119-25. Disponível em: <https://journals.sagepub.com/doi/abs/10.2500/ajra.2012.26.3787>. Acesso em: 22 set. 2020.  


Tarde demais? Médico alerta que praticar exercícios físicos após os 50 anos traz inúmeros benefícios


Geriatra explica a importância de fazer atividades com o corpo nessa fase da vida


Muitos mitos e suposições cercam o processo natural de envelhecimento. Mas se tem algo que é unânime é que, para manter uma vida mais tranquila acima dos 50 anos, bons hábitos são fundamentais e fazem toda a diferença. “Nunca é tarde demais para começar uma atividade física. Tem gente que pensa que, se não começou até agora, não dá mais tempo. Mas dá”, garante Felipe Bozi, geriatra da startup Nilo Saúde.  

O médico explica que os benefícios de realizar atividades físicas existem independentemente da idade em que se inicia a prática, contribuindo para a melhora da qualidade do sono e do humor, maior controle de doenças como hipertensão e diabetes, melhora da atenção e das funções cardiovascular e respiratória, promovendo mais qualidade de vida e saúde física e mental.

A partir da terceira e quarta década de vida, as pessoas apresentam uma redução natural de massa muscular. A prática de exercícios físicos na juventude consegue impedir ou ao menos atrasar essa perda. Mas, mesmo que esse hábito não venha desde cedo, o início da prática de atividade física é capaz de melhorar a saúde muscular e óssea.  

“A perda da massa muscular está associada a um maior risco de quedas, maior desequilíbrio, o que pode aumentar as hospitalizações, reduzir a velocidade e a força da pessoa, tirando a sua qualidade de vida. Hoje em dia se sabe que a atividade física está associada também à prevenção de Alzheimer”, completa. 

Para essa faixa etária, o recomendado é que, antes de iniciar os exercícios, a pessoa procure um médico para que seja feita uma avaliação minuciosa, identificando se existe algum tipo de risco ou restrição, além da orientação do melhor tipo de exercício a ser realizado.  

Segundo o geriatra, de forma geral, é indicado que os exercícios sejam feitos cinco vezes por semana com duração de 30 minutos, intercalando entre atividades físicas aeróbicas, com intensidade moderada, treino resistido, com o auxílio de pesos e elásticos - para que haja uma resistência muscular -, e exercícios de equilíbrio, que buscam manter o balanço do corpo.  

Os exercícios aeróbicos incluem caminhada um pouco mais acelerada, bicicleta ou atividades na água, por exemplo. Os treinos resistidos devem ser feitos pelo menos duas vezes por semana, alternando entre os grandes músculos dos membros inferiores e superiores. Quanto às práticas de equilíbrio, indispensáveis para evitar que as quedas ocorram, são indicados Tai Chi Chuan, yoga, pilates, entre outros. Mas vale lembrar que os treinos devem acontecer sob supervisão de um profissional educador físico que possa ajustar a prática para a especificidade de cada pessoa.

 



Felipe Bozi - médico formado pela Escola Superior de Ciências da Saúde em Brasília (ESCS) e especializado em Clínica Médica e Geriatria pelo Hospital das Clínicas da USP. Seu interesse pela geriatria começa ao perceber que o paciente idoso precisa de um olhar diferenciado que respeite sua biografia e suas expectativas, pois só assim é possível fazer um cuidado adequado de sua saúde. Após terminar a residência de Geriatria, trabalhou por um ano como preceptor dos residentes no HCFMUSP, contribuindo para a formação dos novos médicos residentes em Geriatria. Depois, passou a integrar o time da Nilo, uma clínica multidisciplinar digital especializada na saúde integrada do público 50+.

 

Nilo Saúde

https://www.nilosaude.com.br/

https://www.linkedin.com/company/nilo-saude/

Novembro Azul: homens, já fizeram o check up deste ano?

Hermes Pardini alerta para necessidade de não correr riscos por causa do isolamento social imposto pela pandemia e lembra importância de exames preventivos


Segundo o Instituto Nacional de Câncer, 1 em cada 6 homens é diagnosticado com câncer de próstata. A resistência deles em realizar consultas médicas e exames de rotina agrava a situação. Em tempos de pandemia, a situação é pior ainda. Sem exame, não há diagnóstico. Por isso, o Hermes Pardini, uma das maiores redes de medicina diagnóstica do país, faz um alerta para lembrar que consultórios e laboratórios adotam protocolos seguros durante todo o atendimento e estão preparadas para receber o público, seguindo as regras sanitárias das autoridades de saúde.

Segundo o coordenador de Saúde e Segurança do Pardini, Carlos Rodrigues de Alencar, os exames laboratoriais são importantes tanto para pacientes crônicos acompanharem seus tratamentos como para as demais pessoas, saudáveis, considerando a possibilidade de diagnósticos precoces. “Para fazer os exames de rotina, não é necessário pedido médico, mas a interpretação dos resultados deve ser sempre feita em conjunto com um profissional. Também é importante procurar o seu médico caso observe alguma alteração ou anormalidade nas condições de saúde”, alerta Carlos.

Em relação ao câncer de próstata, especialistas garantem que, quando diagnosticados em estágio inicial, a chance de cura chega a 90%. “Por isso, além do check up laboratorial, em alguns casos, é importante fazer exames complementares. Conversar com o próprio médico é sempre importante para saber a recomendação individual para cada caso e buscar a prevenção”, comenta.

Para os homens, o PSA total e livre é o exame que mede a concentração dos antígenos específicos da próstata no sangue. Ele faz parte do preventivo regular, uma vez que a alteração de valores pode detectar precocemente casos de câncer de próstata. Veja quais são os principais exames laboratoriais que você pode fazer, anualmente, para manter a saúde em dia:

CHECK UP HOMEM: 12 exames laboratoriais de rotina, essenciais para manter a saúde em dia:

  1. Ácido úrico
  2. Colesterol total e frações
  3. Creatinina
  4. Glicemia (jejum)
  5. Hemograma
  6. PSA total e livre
  7. T4 livre
  8. Transaminase oxalacética
  9. Transaminase pirúvica
  10. Triglicérides
  11. TSH ultrassensível
  12. Urina rotina

O médico lembra ainda da importância da vacina HPV quadrivalente, tanto para homens quanto para mulheres, já que mais de 80% das pessoas podem contrair o HPV antes dos 45 anos. “A vacina contra HPV atua de forma eficiente na prevenção a diversas doenças causadas pelo vírus do papiloma humano. A proteção é realizada em três doses. Para homens até 14 anos são indicadas duas doses; entre 15 e 26 anos, três doses; acima de 26 anos, é necessária apresentação de receita médica. Para mulheres, as doses devem ser aplicadas entre 9 e 45 anos. “A eficácia da vacina é maior entre crianças e adolescentes, sendo ideal a aplicação antes do início da atividade sexual”, explica o especialista do Grupo Pardini. Estudos dos órgãos oficiais de saúde dizem que 100% dos casos de câncer de colo do útero são causados pelo HPV e estimam que a vacinação pode salvar de 2 a 3 milhões de vidas por ano.

Outro serviço, exclusivo para os homens é o banco de sêmen, para quem deseja prolongar a sua fertilidade, já que muitos adiaram, por conta da pandemia, a paternidade. Por meio da criopreservação, que é o congelamento de material biológico para uso posterior, é possível armazenar espermatozoides pelo tempo que quiser.


Insônia aumenta em 52% a chance de ter dor lombar crônica, diz estudo

Dormir menos de 7 horas aumenta o risco


Um estudo publicado, recentemente, no periódico Neuropsychiatrie, comprovou que os distúrbios do sono aumentam em 52% o risco de desenvolver dor lombar crônica. Os prejuízos da má qualidade do sono para a saúde são bem conhecidos.
 
A novidade é que essa meta-análise foi focada na relação da má qualidade do sono com a dor lombar crônica. Os pesquisadores cruzaram dados de 21 estudos para determinar os efeitos da insônia na dor lombar.



Culpa pode ser da dopamina


Para o grupo envolvido na pesquisa, uma das hipóteses é que a insônia e a dor lombar podem ser causadas por um terceiro fator: uma anormalidade na produção da dopamina. Embora a dopamina seja um neurotransmissor essencial para as emoções, aprendizado, humor, atenção, prazer e sistema motor, um estudo realizado pela Universidade do Texas mostrou que a dopamina pode ser responsável pela manutenção da dor crônica.

Resumidamente, as células nervosas de quem ter dor crônica enviam para o cérebro, de forma contínua, sinais de dor mesmo na ausência de qualquer lesão. Os altos níveis de dopamina também podem prejudicar o sono porque trata-se de um neurotransmissor estimulante.



Opinião da especialista


Para Walkíria Brunetti, fisioterapeuta especialista em Pilates e RPG, os achados apontam que as dores crônicas são multifatoriais. “Quando um paciente chega com uma queixa de dor na coluna, sem outra causa como uma fratura ou hérnia de disco, por exemplo, é preciso analisar todo o estilo de vida e os hábitos dessa pessoa, incluindo a qualidade do sono, nível de atividade física etc.”.

“Além disso, é importante entender se há comorbidades, principalmente transtornos mentais, como a depressão. O risco de desenvolver dor lombar crônica em pessoas com diagnóstico de depressão é de 59%, segundo essa meta-análise. Portanto, uma dor crônica pode ser resultado da soma de vários problemas de saúde, incluindo distúrbios do sono”, comenta Walkíria.



Mulheres são mais afetadas


Outro achado desse estudo foi que a dor lombar crônica é mais prevalente nas mulheres, nas pessoas com menor nível de atividade física e naquelas que dormem menos de sete horas por dia.



Pilates pode melhorar sono, dor e depressão


Os benefícios do Pilates são bem conhecidos. Ao longo dos anos, estudos foram feitos para avaliar os efeitos do Pilates na saúde de uma forma mais ampla. Uma dessas pesquisas apontou que o método é eficaz para controlar a dor crônica.  

Outra meta-análise mostrou que o Pilates pode reduzir em até 80% os sintomas depressivos. Por fim, um estudo comprovou que a prática ajuda a melhorar a qualidade do sono e sua duração em pessoas de meia idade, fase em que a insônia costuma ser mais intensa. 

“A dor crônica demanda um tratamento multidisciplinar. O paciente precisa adotar hábitos saudáveis e isso inclui praticar alguma atividade física. Porém, como a dor pode ser uma barreira para certos esportes, o Pilates Studio, aquele feito em aparelhos, pode ser uma ótima opção, pois praticamente não possui contraindicações”, finaliza Walkíria.


Final de ano já chegou! Saiba quais hábitos criar para evitar riscos à saúde

Comidas típicas já começam a fazer parte da rotina e falta de cuidados podem prejudicar a saúde; saiba o que fazer para emagrecer de forma saudável antes do verão

 

 

Nos mercados, as prateleiras já estão recheadas de comidas típicas do fim de ano. Enquanto isso, nos últimos três meses do ano, geralmente, se intensifica o consumo de doces e outros produtos comuns desse período. No entanto, é comum ouvir relatos também de pessoas que começam a fazer planos mirabolantes para emagrecer antes do verão. Essas duas combinações podem ocasionar diversos riscos para a saúde. 

Bruno Sander, gastroenterologista e especialista em tratamentos contra a obesidade, comenta que, nessa época do ano, é muito comum se deparar com os dois extremos: pessoas que exageram nos alimentos inadequados e aqueles que optam por dietas “milagrosas” e pouco recomendadas para emagrecer. “O fato é que essas duas atitudes estão erradas. Nesse momento, é necessário pensar com cuidado em tais ações para evitar complicações mais graves”, diz.

Em relação a comida, Dr. Bruno orienta que o mais indicado é valorizar os hábitos saudáveis e criar uma rotina com cuidados redobrados. “Esse é o momento em que é comum ver tentações em todos os lugares, principalmente na hora das compras. Então, você pode seguir alguns passos para evitar isso”, acrescenta.

 

Confira as recomendações do especialista: 


 

1 - Evite fazer compras com fome: sim, esse hábito pode induzir o indivíduo a comprar mais do que o necessário e, consequentemente, comer de forma exagerada ao chegar em casa.

 

2 - Equilibre a sua alimentação: não tem problema comer algum doce ou alimento mais calórico desde que seja de forma equilibrada e de vez em quando.

 

3 - Busque especialistas: o ideal é buscar um médico mesmo quando tudo parece bem. Afinal, eles podem fazer uma avaliação do seu estilo de vida e indicar a melhor forma para evitar os exageros e cuidar da saúde, sem correr o risco de agir de forma impulsiva.

 

Emagrecimento saudável para o verão

 

Já quando se trata de perder alguns quilos para elevar a autoestima, cuidar da saúde e se sentir bem no verão, Bruno destaca que a maior recomendação também trata-de se buscar especialistas do assunto e evitar as famosas “dietas milagrosas” indicadas em fonte desconhecidas ou por terceiros que não possuem conhecimento sobre o assunto. 

“Muita gente costuma seguir aquilo que amigos ou familiares indicam como eficaz. Porém, é preciso lembrar que cada organismo reage de uma forma em determinadas situações. O metabolismo, o estilo de vida, experiências anteriores, dentre outros, são responsáveis pelos efeitos finais. Então, o que funciona para alguns, provavelmente será bem diferente para outros. Portanto, não hesite em buscar ajuda médica e especializada no assunto. Assim, eles irão indicar se uma dieta simples é suficiente ou se é necessário entrar com um tratamento mais profundo”, destaca.

 


Fonte: Bruno Queiroz Sander, médico cirurgião endoscopista, especialista em gastroenterologia e diretor do Hospital Dia Sander Medical Center, em Belo Horizonte (RQE: 14270/32354/41292).


Novo exame de sangue prevê quais pacientes Covid-19 desenvolverão infecção grave

Os cientistas desenvolveram, pela primeira vez, um escore que pode prever com precisão quais pacientes desenvolverão uma forma grave de covid-19.

O estudo, liderado por pesquisadores da RCSI University of Medicine and Health Sciences, foi publicado no jornal de pesquisa translacional EBioMedicine, do The Lancet.

A medição, chamada de pontuação Dublin-Boston, é projetada para permitir que os médicos tomem decisões ao identificar pacientes que podem se beneficiar de terapias, como esteroides, e admissão em unidades de terapia intensiva.

Até este estudo, nenhum escore prognóstico específico da covid-19 estava disponível para orientar a tomada de decisão clínica. O escore Dublin-Boston agora pode prever com precisão a gravidade da infecção no sétimo dia após medir o sangue do paciente nos primeiros quatro dias.

O exame de sangue funciona medindo os níveis de duas moléculas que enviam mensagens ao sistema imunológico do corpo e controlam a inflamação. Uma dessas moléculas, a interleucina (IL) -6, é pró-inflamatória, e outra diferente, chamada IL-10, é anti-inflamatória. Os níveis de ambos são alterados em pacientes graves com coronavírus.

"A pontuação Dublin-Boston é facilmente calculada e pode ser aplicada a todos os pacientes hospitalizados", disse o professor de medicina do RCSI Gerry McElvaney, autor sênior do estudo e consultor do Hospital Beaumont.

A pontuação também pode ter um papel na avaliação de novas terapias destinadas a diminuir a inflamação provocada pela covid-19.

O escore Dublin-Boston usa a proporção de IL-6 para IL-10 porque superou significativamente a medição da mudança em IL-6 sozinha.

 


Rubens de Fraga Júnior - Especialista em geriatria e gerontologia. Professor titular da disciplina de gerontologia da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná.


As cinco perguntas mais assíduas feitas aos especialistas sobre a Covid-19

Dra. Lúcia Abel Awad, PhD em doenças infecciosas, responde as dúvidas mais frequentes


Quais são as cinco perguntas que os imunologistas e os infectologistas têm que responder com mais frequência? Temas como imunidade, reinfecção, vacina ideal, segunda onda, são bastante recorrentes.

A imunologista professora dra Lúcia Abel Awad, PhD em doenças infecciosas, responde as inquietações e faz um alerta, “ o cenário de segunda onda na Europa pode servir de alerta para o Brasil que deve, neste momento, continuar com as medidas preventivas e de proteção, mesmo que o número de casos e óbitos esteja caindo! Não é hora de flexibilização nem afrouxamento das medidas”


Quanto tempo dura a imunidade contra a COVID-19. Há reinfecção?

Esta é uma pergunta importante sob vários aspectos: como será a resposta frente às vacinas em indivíduos que já tiveram a COVID-19? Uma vez detectados os anticorpos nos indivíduos que estiveram expostos ao vírus, quanto tempo eles irão perdurar na circulação?

De acordo com estudos publicados, a detecção de anticorpos protetores contra o vírus SARS-COV-2, inicia-se no sexto dia após o início dos sintomas e atinge o pico na segunda semana, podendo permanecer em até cinco a seis meses. A presença desses anticorpos anti-SARS-CoV-2 em pessoas infectadas pode variar muito, dependendo dos testes aplicados e em diferentes perfis clínicos. Não sabemos quanto tempo a imunidade protetora pode durar, dada a grande variação de pessoa para pessoa.

É preciso salientar que a reinfecção ou recidiva da COVID-19 não é um episódio comum e precisa ser estudada com mais profundidade. Existem casos de reinfecção no Brasil sendo analisados. Estudos da análise da resposta imune estão sendo conduzidos e acompanhados. É importante ressaltar a importância da análise do sequenciamento do genoma para diferenciar uma nova infecção dos casos de reinfecção.  Sabemos que, conforme o título de anticorpos caem, mais são as chances de reinfecção. Entretanto, a doença tem se mostrado mais amena em alguns casos, sem apresentação de quadros graves, o que poderia ser explicado por uma forte resposta imune celular mediada por linfócitos T da exposição anterior. Por essa razão podemos observar poucos casos de reinfecção na Covid-19.

 

Por que que dentro de uma mesma família, uma pessoa se contamina e apresenta sintomas, e outra não, e nem sequer apresenta anticorpos?

O vírus SARSCOV-2, responsável pela COVID-19, está se mostrando atípico com diversas particularidades, que estão sendo estudadas e observadas por pesquisadores no mundo todo. Estudos mostram que em determinadas situações, os anticorpos são produzidos em quantidades muito pequenas e desaparecem muito rapidamente da circulação. Várias pesquisas com acompanhamento de famílias verificaram que as transmissões dentro do núcleo familiar, e mesmo pessoas assintomáticas que tiveram contato com familiares doentes, os anticorpos não são detectados, mas é possível verificar a presença de uma resposta imune mediada por células T CD4+ e T CD8+. Isso quer dizer que, mesmo sem anticorpos, essas pessoas podem estar protegidas contra a infecção. Outro ponto importante é que o fato de termos sido expostos a outros vírus da família do coronavírus no passado, pode ter gerado um repertório de células T e B de memória, desencadeando o fenômeno chamado de reatividade cruzada.

A situação está sendo investigada por vários grupos de pesquisa no Brasil e no mundo. No caso da dengue, por exemplo, se formos infectados pelo mesmo sorotipo, estaremos imunes. Entretanto, se a nova infecção por dengue ocorrer por um vírus da dengue de outro sorotipo, isso pode desencadear a dengue hemorrágica. Essa é uma das razões que ainda não temos uma vacina para a doença. 

No caso da vacina pelo novo coronavírus, é esperado que ela seja capaz de induzir uma proteção duradoura e eficaz, independente do repertório de células T e B e exposição prévia do indivíduo.


Qual será a vacina ideal?

Frente à grande variação na produção de anticorpos, as apostas para a melhor vacina contra a COVID-19 estão nas soluções que também são capazes de induzir uma resposta imune mediada por linfócitos T CD4+ e T CD8+, capazes de conferir proteção eficaz e duradoura. A vacina capaz de induzir uma resposta de células T de memória com uma forte resposta de produção de anticorpos neutralizantes será a vacina mais promissora.

A detecção da presença de anticorpos neutralizantes é crucial. Outros estudos apontam que a reatividade cruzada poderá benéfica. Ainda assim precisamos entender melhor como essa imunidade funciona.

A via de administração da vacina intranasal deve ser considerada e pesquisada, sendo capaz de gerar uma resposta imune robusta de células CD4 + Th1 de memória nas vias aéreas.


A segunda onda chegará aqui no Brasil?

Os números da pandemia na Europa e nos Estados Unidos estão preocupando as autoridades quanto à uma possível segunda onda no Brasil. Após uma nova explosão de casos, os governos da Alemanha e da França anunciaram um lockdown parcial para conter a segunda onda da doença. A Rússia também vem registrando aumento do número de casos e óbitos. Esse cenário pode servir de alerta para o Brasil que deve, neste momento, continuar com as medidas preventivas e de proteção, mesmo que o número de casos e óbitos esteja caindo! Não é hora de flexibilização, nem afrouxamento das medidas. Uma segunda onda no Brasil não está descartada.


Quando as vacinas estarão disponíveis para a população?

De acordo com o andamento dos estudos com as vacinas em fase 3 aqui no Brasil, ainda vai levar algum tempo para analisarmos o número de casos de COVID-19 entre os voluntários vacinados. Somente a partir daí é que saberemos, de fato, qual vacina funcionará melhor e, a partir disso, seguir com o pedido de registro da vacina. Entretanto, já podemos ter um planejamento de logística e de distribuição, com vistas, em breve, ao processo de vacinação em massa.


Ginecologista explica quais são os sintomas e como é feito o diagnóstico da Síndrome de Ovários Policísticos

Dra. Marcella Marinho possui especialização na área e descreve como é realizado o tratamento para esse problema


Problemas de saúde feminina acontecem o tempo todo e é necessário estar sempre atenta no que se refere ao bem estar de forma geral. Por isso, é fundamental que consultas e exames estejam em dia. Dessa forma, é possível tratar doenças que possam acarretar qualquer situação desagradável no dia a dia e também ao longo da vida.

Esse é o caso da Síndrome de Ovários Policísticos (SOP), que impacta milhões de mulheres entre os 15 e 45 anos de idade em todo o mundo e pode causar estresse. A ginecologista e especialista no tema, Dra. Marcella Marinho, revela que esse problema infelizmente não pode ser evitado. “A SOP pode ser minimizada e controlada, mas não evitada, por ser uma doença de origem genética. Atualmente, é o foco de muitas pesquisas da área médica, mas não existe uma resolução quanto ao impedimento desse transtorno ocorrer”, explica.

No entanto, é possível alinhar que existem alguns agravantes para a condição, como o bisfenol A, alguns medicamentos e a obesidade. E embora seja comum em mulheres com excesso de peso, esse não é um critério para apontar um diagnóstico. Entre os sintomas mais comuns está a irregularidade menstrual, sinais de excesso de hormônios androgênicos no corpo (acne, pele oleosa, excesso de pelos, escurecimento da pele e alopecia) e múltiplos pequenos cistos nos ovários que são detectados pela ultrassonografia.

Para o diagnóstico da síndrome é necessário que o médico realize uma avaliação completa com anamnese, exames físicos, laboratoriais e de imagem, isso porque existem outras doenças que podem causar os mesmos sintomas. Os exames obrigatórios de sangue incluem um perfil hormonal, glicêmico e a ultrassonografia. “É fundamental que todas as pacientes com SOP façam o rastreamento para dislipidemias e diabetes, uma vez que a síndrome oferece riscos de apresentar outros distúrbios, como resistência insulínica, hipertensão, obesidade, síndrome metabólica e doenças cardiovasculares”, relata Dra. Marcella.

Além de menstruação irregular e problemas hormonais, as complicações causadas pela síndrome de ovários policístico podem ir mais além, provocando o risco de infertilidade em casos que não há o tratamento adequado. “Algumas mulheres podem sim engravidar sem tratamento, porque a ovulação ocorre mesmo que de maneira irregular, já outras talvez necessitem a indução da ovulação por meio de medicação. Para uma gravidez saudável, o ideal é realizar a avaliação pré-concepcional e conversar com o médico para minimizar transtornos durante a gestação”, ressalta a especialista.

Segundo a médica, o tratamento é individualizado e dependendo da gravidade e também dos objetivos da paciente, uma vez que a queixa de acne é diferente da dificuldade para engravidar. Ela também destaca a importância da prática de exercícios físicos, visando evitar sobrepeso, que é um dos fatores de risco.

 



Marcella Marinho - especialista em ginecologia e obstetrícia pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). É pós graduada em Laparoscopia e Histeroscopia pelo Hospital do Servidor Estadual (IAMSPE), em Sexualidade Humana pela USP e em Ciências da Longevidade Humana – Grupo Longevidade Saudável. Realiza acompanhamento preventivo de mulheres, priorizando o atendimento integral em todas as fases da vida, da adolescência até a menopausa. Como obstetra, dedica-se em estar junto a gestante para acompanhar a evolução da gestação e do trabalho de parto. Para mais informações, acesse @dramarcellamarinho,  por e-mail dra.marcellamarinho@gmail.com ou através do telefone 11 93429.0805


Cirurgias bariátricas crescem 7% em 2019

Números, divulgados pela SBCBM, são comparados com o total de procedimentos realizados em 2018


O Brasil realizou no ano passado, 68.530 cirurgias bariátricas. O número é 7% maior que em 2018, quando foram feitas 63.969. Os dados foram divulgados pela SBCBM (Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica) e englobam os procedimentos feitos em planos de saúde, particular e SUS (Sistema Único de Saúde). Apesar do crescimento, o número ainda é muito baixo. No País, 13,6 milhões de pessoas têm indicação para a cirurgia bariátrica.

“A cirurgia bariátrica é o tratamento mais eficiente, a longo prazo, para a obesidade. Mas, infelizmente, nem todo mundo tem acesso a ela. Para se ter uma ideia, o número de cirurgias realizadas no ano passado corresponde a 0,5% do total de obesos em nosso País. Imagina quanto tempo vamos demorar para operar todo mundo nesse ritmo. Isso sem levar em conta o crescimento do número de obesos a cada ano”, destaca o cirurgião bariátrico Admar Concon Filho, membro titular da SBCBM.

De acordo com ele, vários motivos contribuem para este número reduzido de procedimentos no País. “Algumas pessoas não fazem por medo ou porque não querem. Mas o maior motivo é a falta de acesso mesmo. O SUS realiza poucas cirurgias e nem todos os brasileiros têm plano de saúde. Precisamos de políticas públicas que deixem a cirurgia bariátrica mais acessível”, destaca. Segundo o levantamento, das cirurgias realizadas no ano passado, 12.568 foram pela saúde pública; 52.699, através de planos de saúde; e 3.263 de forma particular.

O cirurgião reforça que a cirurgia bariátrica não é uma cirurgia estética. “Além de combater a obesidade, que já é uma doença, ela também ajuda a controlar - e até curar – muitas doenças causadas ou agravadas pela obesidade, entre elas, o diabetes tipo 2, que é uma das principais comorbidades da obesidade. Portanto, com a cirurgia bariátrica, o paciente, além de aumentar sua expectativa de vida, também ganha qualidade de vida”, afirma Concon.


Cirurgia metabólica e a ajuda da população

Os resultados para o tratamento de comorbidades são tão efetivos que, em 2017, o CFM (Conselho Federal de Medicina) aprovou também a cirurgia metabólica. Ela é igual à cirurgia bariátrica, mas sua finalidade é o tratamento de doenças, principalmente o diabetes, e não a perda de peso. “O que muda é o objetivo. Por isso, ela pode ser feita em pacientes com IMC a partir de 30, enquanto a bariátrica só é indicada para quem tem IMC acima de 40 ou a partir de 35, com comorbidades”, explica o cirurgião.

“O problema é que a cirurgia metabólica ainda não faz parte do rol de procedimentos da ANS (Agência Nacional de Saúde) e, por isso, não tem cobertura dos planos de saúde. A SBCBM está com uma campanha para mudar esse cenário. A população pode ajudar opinando na consulta pública da ANS. Acreditamos que com a manifestação popular, a cirurgia metabólica possa ser coberta pelos planos de saúde e, assim, ficar mais acessível”, comenta o cirurgião.

Alguns estudos apontam que 72% dos pacientes com diabetes não têm controle clínico da doença, que progride de forma significativa e, muitas vezes, deixam de responder adequadamente ao tratamento com medicamentos. “Com a cirurgia metabólica, 90% dos pacientes deixam de usar insulina e de 70% a 80% não usam mais remédios.  Ou seja, é possível manter o controle da glicemia com menos medicamento e com menos insulina, o que melhora muito a qualidade de vida do paciente”, pondera Concon.

Além dos benefícios para o diabetes, a cirurgia metabólica também reduz os níveis de colesterol ruim (LDL) e aumenta os do colesterol bom (HDL). Ela melhora a pressão arterial, diminuindo o risco cardiovascular, reduz em 31% o índice de infarto, em 60% o índice de doenças renais, em 33% o índice de AVC (Acidente Vascular Cerebral) e em 62% o índice de insuficiência cardíaca. 

A consulta pública está disponível no site da ANS, mas é mais fácil acessá-la pelo site www.vidanovametabolica.org.br, criado pela SBCBM, logo na página inicial. Ao acessar a consulta pública, é necessário rolar a página e, na área para opinar, escolher o procedimento 153 (gastroplastia) e colocar, no campo Opinião, que DISCORDA da recomendação, que, atualmente, prevê que os planos não são obrigados a fazer a cobertura. Depois, basta explicar seus motivos.

 



Dr. Admar Concon Filho - cirurgião bariátrico, cirurgião do aparelho digestivo e médico endoscopista. Palestrante internacional, presidente do Hospital e Maternidade Galileo e fundador e coordenador do Grupo de Cirurgia Bariátrica de Valinhos. Também é membro titular e especialista pelo Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva, Colégio Brasileiro de Cirurgiões e Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva, além de membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica e membro da International Federation for the Surgery of Obesity and Metabolic Disorders. CRM – 53.577


SBGG alerta para uma das doenças que mais afetam adultos acima dos 65 anos: a Diabetes

De acordo com a pesquisa “Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico” ( Vigitel) 2018, mais de um terço das pessoas com diabetes têm mais de 65 anos. O mês de novembro, marcado pela prevenção ao câncer de próstata, também é utilizado para a prevenção ao diabetes, sendo também conhecido como Novembro Diabetes Azul. 

"O dia 14 de Novembro, Dia Mundial do Diabetes, nos traz um alerta importante: a doença demanda cuidados diferenciados com a população idosa. Isso porque, nesta fase da vida, a diabetes pode coexistir com doenças relacionadas à idade, como as cardiovasculares e as neurodegenerativas, e além de outros problemas como depressão, quedas e fraturas", orienta o Dr Carlos André Uehara, Presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG). 

Outra razão para o aumento da incidência de diabetes nas pessoas com mais de 65 anos é a diminuição da produção de insulina que acarreta em mais açúcar na corrente sanguínea e na consequente sobrecarga do pâncreas. Além disso, é nessa fase da vida em que há redução da prática de exercícios, muitas vezes, devido à diminuição da massa muscular, ou sarcopenia. 

No Brasil, há mais de 16,5 milhões de pessoas com a doença e de acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes - SBD (2019), metade desconhece o diagnóstico. Já os dados divulgados pela International Diabetes Federation - IDF (2019), apontam um aumento de 55% até 2045, ou seja, 49 milhões de novos casos. 

A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) se coloca à disposição da imprensa para esclarecer as características do diabetes, bem como aspectos do tratamento da doença na população idosa.


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