A estação mais florida do ano traz consigo a incidência de doenças respiratórias
Popularmente conhecida como alergia ao pólen, a polinose é uma rinite alérgica estimulada pelo pólen das flores, árvores e plantas herbáceas que quando espalhadas pelo vento causam rino-conjuntivite e asma. Seus sintomas são vermelhidão, inchaço e lacrimejamento dos olhos, além de espirros, coceira, obstrução e escorrimento nasal.
“Com a polinização das plantas e a florescência das árvores nesta época do ano, a quantidade de grãos de pólen transportados pelo ar aumenta, causando maior incomodo naqueles que já sofrem de alergias provocadas por outros agentes como ácaros, pelos de animais e ar condicionado. Não há prevenção para a polinose, mas algumas medidas simples podem evitar os incômodos”, explica a otorrinolaringologista, Tatiana Abdo (CRM-SP 101.585).
A otorrinolaringologista Tatiana ensina em 4 passos como amenizar os sintomas da doença para passar pela primavera sem maiores problemas:
1. Faça a umidificação ocular
com lágrimas artificiais e realize a lavagem nasal para aliviar as vias
respiratórias, além de permitir uma respiração mais profunda e relaxante, a
higienização nasal reduz em 62% o consumo de medicamentos para tratamento de
alergias.
2. Evitar ar-condicionado e
manter as janelas de casa e automóveis fechadas. O ar-condicionado resseca os
olhos e prejudica a recuperação da doença. Já janelas abertas permitem que
agentes alergênicos estejam sempre presentes.
3. Usar óculos de sol quando
estiver na rua ajuda a evitar o contato dos olhos com pólen que esteja disperso
no ar;
4.
Não esqueça do método mais importante
e eficaz, procurar seu médico para um diagnóstico correto;
Rinosoro
SIC 3%.
Referências
consultadas
Associação
Brasileira de Alergia e Imunologia – ASBAI [homepage na internet]. Primavera
traz com ela a alergia ao pólen, e a região Sul é a mais atingida. 11 set.
2018. Disponível em: <http://asbai.org.br/primavera-traz-com-ela-a-alergia-ao-polen-e-a-regiao-sul-e-a-mais-atingida/#:~:text=Dados%20brasileiros%20revelam%20que%2022,t%C3%AAm%20alergia%20cl%C3%ADnica%20ao%20p%C3%B3len>.
Acesso em: 22 set. 2020.
Taketomi EA, et al. Doença alérgica
polínica: polens alergógenos e seus principais alérgenos. Rev. Bras.
Otorrinolaringol. [Internet]. 2006; 72(4): 562-567. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72992006000400020&lng=en>.
Acesso em: 22 set. 2020.
Hermelingmeier
KE, et al. Nasal irrigation as an adjunctive treatment in allergic rhinitis: a
systematic review and meta-analysis. Am J Rhinol Allergy. 2012; 26(5): e119-25.
Disponível em: <https://journals.sagepub.com/doi/abs/10.2500/ajra.2012.26.3787>.
Acesso em: 22 set. 2020.
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