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sábado, 20 de junho de 2020

Como apreciar vinho: dicas de especialistas para degustações em casa


A Monte-Carlo Société des Bains de Mer (Monte-Carlo SBM) é uma associação proprietária de diversos estabelecimentos de luxo no Principado de Mônaco, como o Hôtel de Paris e o Cassino de Monte-Carlo, além de uma das maiores adegas de hotel no mundo, com uma história centenária. Três especialistas em vinhos da associação compartilharam seus segredos para as pessoas que querem mergulhar de cabeça na degustação da bebida, incluindo como escolher uma garrafa, servir o vinho ou manter uma boa adega. Confira as dicas abaixo:


A ARTE DA DEGUSTAÇÃO EM CASA
por Patrice Frank, Head Sommelier no Hôtel de Paris Monte-Carlo
© MONTE-CARLO Société des Bains de Mer


Quais etapas você deve seguir ao provar uma nova garrafa?

Primeiro você precisa levar o vinho à temperatura certa: 10 a 12 graus para vinhos brancos, e 17 a 19 graus para tintos. Você também pode abrir a garrafa cerca de 30 minutos antes de servir: isso dará tempo para arejar, o que é bom para a maioria dos vinhos. Se for um branco grande ou um tinto, usar um decantador é uma boa opção. Mas tome cuidado, vinhos mais antigos não lidam muito bem com o reenvase, então, se usar um decantador, deverá beber a garrafa toda! Depois que o vinho estiver arejado e na temperatura certa, é hora de prová-lo.


Como escolher a taça de vinho certa?

Idealmente, a taça não deve ser muito grande - vinte centilitros são suficientes. Uma taça grande pode combinar com um vinho jovem, que pode aguentar muita aeração, mas pode desgastar um vinho mais antigo.


Como é a adega ideal?

É uma escolha altamente pessoal. Você pode se ater à seguinte repartição: 20% champagnes, 30% brancos e 50% tintos. O resto é com você! Também depende de qual é seu objetivo. Se a ideia é manter as garrafas por mais de 20 anos, convém escolher os grand crus. Caso contrário, a maioria dos vinhos no mercado pode durar até dez anos, então tudo é uma questão de gosto. Todo mundo tem seus próprios padrões - você só precisa experimentar e comparar.



COMO ARMAZENAR VINHO COM OU SEM ADEGA

por Gennaro Iorio, Head Cellarman
© MONTE-CARLO Société des Bains de Mer


Como você sabe se um vinho deve ser envelhecido ou aberto imediatamente?
Cada denominação produz um certo tipo de vinho com um tempo médio de envelhecimento. Por exemplo, um vinho rosé deve ser aberto muito mais cedo que um vinho branco, e um Pinot Noir da Borgonha muito antes que um Nuits-Saint-Georges. A segunda coisa a considerar é a safra vintage.

Existem guias profissionais que fornecem informações sobre como os vinhos se desenvolvem e quando é melhor desarrolhá-los. Dito isto, existem pequenas diferenças de um produtor para outro, dependendo do terroir, do processo de vinificação e assim por diante. Seu especialista em vinhos favorito pode ajudá-lo.


Como você organiza garrafas em uma adega?

Compre alguns racks de armazenamento - você encontrará de praticamente qualquer material. Para escolher o certo, deve considerar apenas uma coisa: você compra 12 a 24 garrafas por vez ou as compra individualmente? No primeiro caso, é melhor usar armários para vinho, que podem ser reorganizados conforme necessário; no segundo, é melhor usar um sistema de prateleiras no padrão de favo de mel, que permitirá personalizar sua adega. Se você usa um rack de madeira, há madeira resistentes que você pode encontrar por aí.


O que faz uma boa adega, em termos de temperatura e umidade?

Você deve esperar de 13°C a 15°C e pelo menos 70% de umidade. Se você tem uma adega subterrânea, naturalmente fresca e úmida, é perfeita. Caso contrário, existem aparelhos de ar condicionado feitos especialmente para adegas, o que permitirá obter uma atmosfera ideal e autorregulável. Você também deve garantir que não haja muita vibração.


Como você armazena suas garrafas se não tiver um porão?

O vinho se tornou um produto cultural de boa-fé. Os consumidores sentem-se compelidos a armazenar e envelhecer suas garrafas nas melhores condições possíveis e a servi-las na temperatura ideal. Nesse caso, a melhor opção é investir em um armário de vinhos. Você pode encontrar alguns armários de boa qualidade que regulam a temperatura e a umidade, atenuam as vibrações, filtram odores e protegem o vinho da luz.



AGRICULTURA BIODINÂMICA, NOVAS VARIEDADES: COMO ENTENDER TUDO ISSO

por Bruno Scavo, Head Sommelier
© MONTE-CARLO Société des Bains de Mer


Novos métodos de produção (agricultura biodinâmica, vinhos naturais) produzem ótimos vinhos?

Na minha opinião, esses novos processos podem produzir resultados muito interessantes. A agricultura biodinâmica às vezes é criticada por ser um pouco esotérica, pois envolve, entre outras coisas, ajustar o cronograma de crescimento ao ciclo lunar. Mas essas críticas estão desatualizadas agora: muitos desses agricultores fazem um trabalho sério e estão conseguindo produzir alguns vinhos muito bons - como o Clos Saint-Vincent, para escolher um exemplo perto de Mônaco.


Existem novas variedades que despertaram seu interesse?

Digamos que certas tendências parecem totalmente justificadas para mim. Atualmente, ouve-se muita conversa sobre Nerello Mascalese, uma variedade italiana encontrada na região de Etna, na Sicília. É um terroir arenoso e vulcânico que produz um vinho altamente complexo. Também gosto do Assyrtiko de Santorini, onde as videiras são preparadas em cestas para proteger as plantas do vento e da poeira. Esta técnica produz um vinho altamente ácido, com um toque mineral agradável. E depois há o Plavac Mali da Croácia, o Feteasca da Romênia... todas essas novas técnicas de produção de vinho estão fazendo algumas coisas interessantes em muitas regiões da Europa.






Vinícola Santa Rita traz dez dicas para harmonizar e escolher o melhor vinho para o inverno



A estação mais fria do ano tem início

 
A estação mais fria do ano está se aproximando. O inverno tem início no próximo sábado, dia 20 de junho. Para aquecer esses dias com baixas temperaturas, a vinícola chilena Santa Rita, que pelo oitavo ano consecutivo estrela o ranking das marcas de vinho mais admiradas do mundo, traz dicas para quem não quer errar na hora de harmonizar, refrigerar e comprar. Afinal, existem mais de cinco mil variedades de uvas viníferas, como são chamadas as que fazem os vinhos finos. 

Confira abaixo: 

1 - Para não errar: vá de Cabernet Sauvignon. O Chile é um excelente produtor desta uva que é uma das mais utilizadas em todo mundo. Recentemente o Casa Real Reserva Especial Cabernet Sauvignon 2015 conquistou o segundo lugar do Vivino´s Wine Style Awards. No Brasil, vinhos chilenos são vendidos a um ótimo preço. 

2 - Se quer fazer uma harmonização e não sabe como, a dica é: os aromas que encontrar no vinho, tente encontrar na comida. Para alguns iniciantes no mundo do vinho, essa tarefa não é tão simples. Para facilitar, em algumas garrafas, há uma indicação de “notas aromáticas”.  

3 - A harmonização perfeita é quando o vinho realça o sabor da comida. Se a ideia é tomar o vinho com comida apimentada, por exemplo, busque um que não tem o grau alcoólico muito alto, em torno de 12 e 13%, pois o álcool realça muito a sensação de ardência. 

4 - O que é o tanino? Composto fenólico encontrado nas partes lenhosas, folhas e frutos não maduros de diversas plantas. Nas uvas, eles estão presentes nas cascas, sementes e engaços. Quando maduro, o tanino fica macio e sedoso ao paladar.  Vinhos de guarda costumam ser ricos em taninos. 

5 - As uvas com mais taninos são: tannat, nebbiolo, cabernet sauvignon, tempranillo, petit verdot, sangiovese grosso, malbec e syrah. O tanino corta a gordura animal, por isso, harmoniza bem com carnes e embutidos. Um vinho equilibrado traz a mesma quantidade de acidez e de tanino. Quando você sentir a boca secar na frente (tanino), logo vai sentir salivar no fundo (acidez). 

6 - Quanto mais pesada a comida, mais encorpado deve ser o vinho. Portanto, os vinhos brancos combinam com comidas mais leves, como peixes e comidas japonesas. Já o rosè traz o frescor do vinho branco e o corpo do vinho tinto e harmoniza bem com grelhados e queijos com geleia. 

7 - Os vegetarianos não precisam ficar presos aos vinhos brancos ou rosés. Os tintos combinam bem com baba ghanoush, pratos à base de proteínas de soja e cogumelos. 

8 - O vinho muito gelado esconde algumas características do vinho. A temperatura ideal para refrigeração é: para tinto entre 16 e 18 graus; e para rosè e branco, entre 6 e 8 graus.

9 - Há várias teorias que tentam explicar o porquê do fundo da garrafa do vinho ser côncavo. Fato é que isso não interfere na qualidade dos produtos. O mesmo vale para as rolhas sintéticas ou tampas de rosca, que tornam os vinhos mais baratos e são utilizadas para rótulos para um consumo mais rápido. 

10 - Por fim, se for tomar mais de um rótulo, ideal é começar do branco, passando pelo rosé, deixando o tinto para o final, por conta de potência. Assim, é possível aproveitar todos e apreciar suas características. 


Aprenda a higienizar a escova para cabelos e descubra quando é o momento certo para substituí-la



Pente para cabelos da linha Joy e Escovas
para cabelos da linha Eco, da Condor:
 Ref. 6821, Ref. 6820 e Ref.6852

Condor ensina como limpar os diferentes tipos de escovas e dá dicas para saber quando é o momento ideal para trocar cada item



Lavar e escovar os cabelos com frequência fazem parte da rotina de todos. Essa prática é fundamental para a higiene pessoal. No entanto, usar pentes e escovas sujos ou muito velhos pode ser prejudicial à saúde. Isso porque os resíduos que ficam nas cerdas podem provocar danos ao couro cabeludo e favorecer a proliferação de micro-organismos como os ácaros, fungos e bactérias. 

As escovas e pentes acumulam restos de produtos, células mortas, cabelos e até poeira. A falta de higienização pode fazer com que o item não realize a função ou dure menos. Por isso, vale investir na limpeza e na renovação dos produtos periodicamente. A Condor lista dicas importantes para higienizar os diferentes tipos de pentes e escovas e explica o momento certo para trocar esses acessórios. 

Para manter a escova limpa, o ideal é retirar com o cabo do pente os fios presos nas cerdas logo após cada escovação. Para o processo de higienização, lave com água corrente e sabão neutro. Caso a sujeira esteja impregnada, a sugestão é deixar de molho na água por 30 minutos e continuar com o processo de lavagem. Deixe a escova secar em um local ventilado. Por último, borrife álcool 70%. Repita o processo a cada quinze dias. 

A secagem com o secador ou em estufa deve ser evitada, pois o calor pode comprometer a qualidade e a função desses produtos. Antes de lavar, preste atenção no tipo de material da escova. As escovas de madeira, por exemplo, podem ser lavadas por inteiro, já que a matéria-prima recebe tratamento para suportar a umidade. 

As que possuem o cabo metálico podem ficar de molho por até 15 minutos e também podem ser higienizadas normalmente, porém é preciso enxugá-las com um pano seco na sequência para evitar a oxidação. Já as escovas com base de cerâmica devem ser higienizadas apenas com pano úmido e sabão neutro para evitar o desgaste do material. E as ionizadas e almofadadas não devem ser deixadas de molho. Lave-as com água corrente e seque-as completamente com pano seco. 

A troca deve ser realizada de acordo com as condições dos produtos. Por isso, é importante observar detalhes como as deformações nas cerdas e dentes, por exemplo. Uma escova imperfeita não alinha e nem modela os fios e ainda pode comprometer a estrutura do cabelo. 

As escovas com pontas protetoras devem ter bolinhas em todas as cerdas. Se algumas caírem ao longo dos meses de uso, é o momento de realizar a troca. Essas bolinhas são justamente para proteger o couro cabeludo de ranhuras que podem gerar pequenas lesões. Outra dica é trocar a escova quando a empunhadura estiver solta, já que é preciso que ela esteja fixa para proporcionar um bom agarre na hora de fazer a escovação.

Os pentes devem ser substituídos quando um ou mais dentes estiverem quebrados. Quando não há um bom deslize, os fios são arrancados, deixando-os desalinhados e provocando lesões no couro cabeludo. 

Para aumentar a vida útil desses acessórios, mantenha o secador a uma distância de 3 a 5 cm ao escovar os cabelos. Assim, é possível evitar o derretimento e a deformação das cerdas. 

Vale ainda investir em produtos de qualidade e que proporcionem um maior custo benefício. O ideal são os itens específicos para o seu tipo de cabelo e para a finalidade que deseja. A Condor possui uma grande variedade de escovas e pentes para cabelos. Além de perfeitas para a escovação, as escovas da linha ECO são sustentáveis, produzidas com composto que une materiais sintéticos com madeira reaproveitada. O pente para cabelos Joy, por sua vez, é próprio para desembaraçar os fios secos ou molhados.




Condor
http://www.condor.ind.br / / SAC: 0800 47 6666 

Tons quentes: como deixar a casa mais aconchegante no inverno




Especialista ensina como esquentar a casa de forma prática e econômica
O inverno no Brasil começa oficialmente no dia 20 de junho, trazendo temperaturas mais baixas, dias curtos e noites mais longas. Enfrentar o frio em casa, sem fazer grandes mudanças na decoração ou reformas, é possível a partir de pequenas mudanças. A pintura de paredes com cores adequadas é uma solução acessível e barata que ajuda a criar espaços aconchegantes e confortáveis. Tons quentes, como marrom e amarelo, são ideais para essa época do ano, pois transmite a sensação de calor.

"As cores colaboram para passar a sensação de quente ou frio nos ambientes, podendo ser combinados com outros elementos que aquecem a casa, como mantas, cortinas, almofadas e tapetes. Tons terrosos, como o Gibão de Couro SW 9106 e cores mais fechadas e escuras, como marrom chocolate, como o Sela de Couro SW 9099 e o verde musgo, Boina Verde SW 6426, permitem adicionar um efeito mais acolhedor ao cômodo, tornando-o perfeito para estações mais frias, como o outono e inverno", explica a especialista em cor e tintas, Patrícia Fecci, gerente de marketing para serviços de Cor & Design das tintas Sherwin-Williams.
 
Para projetos de decoração que pretendem destacar a leveza, com paredes mais claras, o bege é uma sugestão assertiva. "Tons neutros como o Pingado SW 6108, combinados com materiais mais quentinhos como lã e mantas de tricô alteram o ambiente, adicionando mais aconchego e bem-estar, transformando a casa em um refúgio. Paredes brancas também podem ser harmonizadas com peças e mobílias coloridas e ousadas de tons quentes como amarelo e vermelho", finaliza Fecci.


Sherwin-Williams
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Dia Internacional do Yoga: uma conexão entre pais e filhos para uma vivência saudável



“A Yoga é um presente inestimável da antiga tradição indiana. Corporifica a unidade entre a mente e o corpo; o pensamento e a ação; o controle e a plenitude; a harmonia do homem com a natureza; uma abordagem holística para a saúde e o bem-estar.” A frase acima é do Primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, que sugeriu às Organização das Nações Unidas a ideia de comemorar o Dia Internacional do Yoga.

Com a data oficializada em dezembro de 2014 – com a mais alta taxa de aprovação em uma assembleia da ONU – o Dia Internacional do Yoga passou a ser comemorado em 21 de junho. Um dos motivos para o yoga ser unanimidade no mundo é todos os seus benefícios a curto, médio e longo prazo. A prática ancestral, nascida na Índia, propõe a ampliação da consciência e espiritualidade – para um melhor estilo de vida individual, mas também para desenvolver a saúde global.

Quando realizada com regularidade, a prática é capaz de trazer relaxamento e tonicidade ao corpo e positividade à mente, além de melhorar a memória, concentração, criatividade, disposição física e o nível de energia vital como um todo. Considerada uma filosofia milenar, os inúmeros benefícios impactam na vida de todos, independentemente de idade, gênero, raça, condição social, etc.

Mas é na primeira infância que formamos nossos hábitos para a vida. E quando a prática é iniciada quando criança os resultados são mais efetivos, pois influenciam e ajudam no desenvolvimento cognitivo e físico dos pequenos. Entre as inúmeras vantagens de introduzir o yoga ainda na primeira infância está: o maior controle da ansiedade e do estresse; a melhora a concentração e equilíbrio; facilita o foco nas atividades e no aprendizado escolar; aumenta a flexibilidade, deixa a musculatura forte, melhora o sistema imunológico; trabalha a respiração; melhora a qualidade do sono; estimula o conhecimento do corpo. Além de fazer bem para a autoestima, desenvolver a empatia, o respeito pelo próximo, a não violência e amor próprio.

O yoga não só traz a chance de criarmos o hábito da prática de exercícios, como também proporciona a mães e filhos a oportunidade de viver e expressar o amor que flui das profundezas do seu ser, produzindo em todos uma sensação de paz e alegria. Uma maneira de incentivar a prática é buscar nos livros uma forma lúdica de introduzir as posições. Como na obra O Pequeno Yogue, que lancei esse ano com o selo Mantra, do Grupo Editorial Edipro. As posições são apresentadas de forma lúdica, com ilustrações didáticas e uma ferramenta para introduzir o yoga na vida dos pequenos.

A milenar filosofia é bastante presente no Brasil e instrutores e estudiosos de yoga costumam produzir material de qualidade em LIVES sobre a prática, aulas on-line e gratuitas, onde compartilham os ensinamentos. Pessoas de todas as idades podem experimentar e levar essa sabedoria milenar para vida. Aproveite a data para experimentar você também essa linda experiência. Namastê.





Débora Cristina S. C. Molon - professora formada pela Escola de Yoga Shanti Om e autora da obra O Pequeno Yogue, publicada pelo Grupo Editorial Edipro. No livro, Debora apresenta de forma lúdica e didática a milenar filosofia, além de 13 posturas do yoga que podem ser praticadas por qualquer criança. Praticante de yoga desde 2012 é também membro da Sociedade Teosófica.


Não sabe fazer nem ovo? Aprenda a usar o ingrediente de forma correta


Chef Melchior Neto dá dicas para acertar no preparo


Cozinhar tem sido uma alternativa para muitas pessoas durante o período de isolamento. Os novos cozinheiros estão cada dia mais ousados e criativos em seus preparos, mas antes de se jogar nas receitas mais elaboradas que tal arrasar no básico?

O ovo, embora simples, é um ingrediente muito versátil e saboroso, mas um grande desafio para muitas pessoas. Pensando nisso, o chef Melchior Neto preparou um manual com dicas para o preparo dessa iguaria que está presente em todas as gastronomias pelo mundo.


Ovo frito – Talvez seja a versão mais conhecida do ovo. Com um bom pão e um café quente, pode ser uma ótima opção no café da manhã. No almoço, com arroz e feijão é tradição. Para conquistar o Ovo Perfeito, você precisa de uma boa frigideira com antiaderente. Em fogo médio, quase para baixo, inicie o preparo adicionando a gordura de sua preferência (óleo, azeite, manteiga, etc). Não é necessária uma quantidade grande, pois o ovo não deve ser frito em imersão. Em seguida adicione o ovo e assim que a clara começar a cozinhar, tempere com sal e pimenta. O ponto do Ovo Perfeito é quando a clara fica completamente branca, o que significa que o ovo já está cozido e com a gema cremosa. Para quem prefere a gema mais firme, a dica é utilizar uma espátula para virar o ovo e cozinhar um pouco mais a gema. “Para ficar ainda mais saboroso, você pode colocar o sal e a pimenta antes de adicionar o ovo na frigideira, garantindo a distribuição do tempero de forma uniforme”, ensina o chef.


Ovo cozido – Esse clássico está presente em diversos pratos da gastronomia mundial, mas ainda gera muitas dúvidas e erros. O primeiro passo é sempre colocar os ovos em água fervente.  É importante ficar atento, pois se água estiver com uma temperatura muito alta os ovos podem se bater e formar rachaduras na casca interferindo no ponto do cozimento.

O ovo deve ficar no fogo por pelo menos 5 minutos, tempo necessário para cozinhar a clara e deixar a gema mole e cremosa, ponto conhecido por muitos como Ovo Mollet. Para os que gostam da gema mais firme, o ideal é cozinhar por 7 minutos. Passando desse tempo, o ovo começa a ficar esverdeado, duro e com textura muito seca.

“O segredo é transferir o ovo para uma tigela com água gelada assim que atingir o tempo determinado para interromper o cozimento e garantir que você consiga descascar o ovo sem quebrar”, alerta o Neto.


Ovos mexidos – Queridinho do brunch e do café da manhã, o ovo mexido é muito temido entre os cozinheiros iniciantes. “Um erro recorrente é deixar os ovos por muito tempo no fogo e eles se transformarem em uma omelete”, explica o chef. Para isso não acontecer o preparo deve ser feito sempre em fogo baixo. Em uma panela adicione a gordura de sua preferência (óleo, azeite, manteiga, etc) e os ovos, e com a ajuda de uma colher mexa sempre até a mistura começar a cozinhar. Tempere com sal e pimenta e mexa devagar, isso garante a cremosidade do prato. O ovo mexido está pronto assim que começar a desgrudar da panela.


Ovo Pochê – Considerado o pavor da cozinha, é um dos mais fáceis de preparar. “A dica é mergulhar o ovo, ainda com a casca, em água fervente por apenas 10 segundos para manter a clara mais firme”, ensina Neto. Quebre o ovo em uma vasilha e reserve. Enquanto isso, ferva (sem deixar borbulhar) água com um pouco de vinagre branco e com uma colher faça um redemoinho e jogue o ovo com cuidado bem no centro, sem que a gema fure. “A dica é abaixar o fogo e deixar por 4 minutos exatos até a clara cozinhar e a gema permanecer molinha. Aí é só temperar do jeito que quiser: com sal, molhos, ervas, etc. e comer com torradas, brioches ou waffle”, finaliza Neto.




Gema Restaurante – funcionando em esquema de delivery
Rua das Paineiras, 378 – Jardim, Santo André– SP
Telefone: 4436-3773


Inverno: baixas temperaturas mudam hábitos de alimentação


Além das adaptações no vestuário, o corpo também pede novos hábitos na alimentação, com alimentos que garantem mais saciedade entrando no cardápio
Créditos: Divulgação

Consumo de carne suína aumenta com a chegada do inverno


A chegada do inverno traz também algumas mudanças na rotina de quem terá que encarar as baixas temperaturas. Além das adaptações no vestuário, o corpo também pede novos hábitos na alimentação, com alimentos que garantem mais saciedade entrando no cardápio. Um desses exemplos é a carne suína e os dados mostram o aumento desse consumo: de acordo com o IBGE, no inverno de 2019, foi registrado o segundo maior volume de produção no setor, perdendo somente para os meses de Natal e Ano Novo.

Na indústria, a chegada das baixas temperaturas reflete diretamente na produção.  “No planejamento anual, já nos preparamos para suprir a demanda das vendas nas épocas mais frias. A variedade de cortes que a carne suína oferece é outro ponto de destaque que tem favorecido o crescimento do consumo, além dos derivados, como salames e copa”, explica Geraldo Antonio Signorini, gerente comercial da Alegra, indústria de alimentos de origem suína.

A busca por alimentos quentes e também mais calóricos se dá pela demanda do corpo por energia para manter o aquecimento. Porém, o fato de terem mais calorias não impede que sejam saudáveis e benéficos para o organismo. De acordo com a nutricionista e professora da Universidade Positivo, Mariana Etchepare, a carne suína é um exemplo de alimento calórico, mas com diversos pontos positivos. “Essa carne possui reconhecido valor nutricional, sendo, por isso, uma das carnes mais consumidas no mundo. Ela é uma excelente fonte de proteína, ferro, potássio e vitaminas do complexo B, além da gordura suína ser considerada uma fonte nutricional rica em energia”, explica. 

Além das vantagens para o corpo, os pratos com carne suína também são um atrativo para o bolso dos consumidores. “Além do seu perfil nutricional, temos também a questão econômica. É uma carne com o preço mais acessível, quando comparada à bovina”, conta Mariana. E, com cada vez mais informações corretas sobre o produto e seus benefícios, os alimentos derivados da carne suína têm ganhado espaço na mesa dos brasileiros.

Outros itens para incluir na elaboração de refeições no inverno são as sopas - que além de aquecer, trazem muitas vitaminas, minerais e energia -, os chás e as frutas típicas da estação mais fria, como abacaxi, melão, morango e caju, todas ricas em vitamina C, nutriente muito importante para o sistema imunológico.




Alegra



Má alimentação pode atrapalhar, dificultar o crescimento dos fios e até ocasionar queda


Médico e tricologista comentam sobre hábitos alimentares que ajudam a manter o cabelo bonito e brilhoso.


Manter uma dieta balanceada, rica em vitaminas e sais minerais, antioxidantes, proteínas, ferro, zinco e vitaminas, não é só importante para o corpo, mas ajuda também a manter o cabelo mais forte e saudável. Para tentar fugir da queda e perda de pigmentação da cor, as vitaminas como betacaroteno e a vitamina A, presentes em beterrabas e cenouras, e são antioxidantes naturais. Contra a queda, ervas como alecrim, ajudam a combater esse inimigo, pois são adstringentes e antissépticos, auxiliando ainda na hidratação, além de desintoxicar o couro cabeludo.

Uma alimentação pobre em proteínas pode dificultar o crescimento do cabelo. “Recomenda-se, o consumo de carnes magras, grãos, cereais, ovos e feijão já que é importante entender que mais de 80% do cabelo é formado por uma proteína denominada de queratina”, comenta Dr. Paulo Lessa, médico e proprietário do Instituto Lessa. A queda de cabelo está relacionada com vários fatores, como estresse e a realização de dietas restritivas sem acompanhamento. “Uma pessoa que se alimenta mal pode apresentar deficiência de certas proteínas, vitaminas e oligoelementos, substâncias essenciais para garantir a força dos cabelos e promover seu crescimento”.

Nessa correria do dia a dia, muitas pessoas optam por uma alimentação mais prática, pobres em nutrientes e afetam diretamente o ciclo capilar, desequilibrando o couro cabeludo.  “Alimentos ricos em gorduras,  frituras, carboidratos e açúcares em exagero não são nada bom para saúde capilar. Prejudicando assim o equilíbrio do couro cabeludo, aumentando oleosidade, podendo ocasionar descamação, inflamação,  e ocasionam até a  queda dos fios“, revela a tricologista Viviane Coutinho, da clínica Viviane Coutinho Reabilitação Capilar  

Lembrando que os fios não são órgãos vitais, o nosso estoque de nutrientes precisa estar alto para que cheguem aos cabelos. “Precisamos entender que quando falamos em saúde capilar é preciso unir uma alimentação rica em nutrientes, investir em cosméticos que supram as necessidades do seu cabelo e couro cabeludo e mantermos nossos hábitos saudáveis. Assim, conseguiremos chegar ao embelezamento através da saúde”, revela Viviane. A queda de cabelo tem que ser tratada de dentro para fora. “Nutrir, hidratar e se necessário, suplementar, é o segredo para fios mais bonitos e saudáveis”, conclui Dr. Paulo Lessa.


Brasil em 2020: o que deu errado e a culpa é de quem?


No momento em que escrevo (primeiro semestre de 2020), a maior parte do mundo parece estar preocupada com a assustadora recessão financeira. Eu certamente estou assustada.

Sendo mãe e esposa, no auge da minha carreira, com meus negócios decolando, meu faturamento caiu cerca de 60% últimos três meses. O que deu errado e de quem é a culpa?

Com a maior crise mundial dos últimos tempos, o isolamento social, a ganância e falta de regulação são alguns fatos. A queda da bolsa abalou nossas estruturas, a intolerância e o desemprego começaram a tomar conta, e politicamente estamos em guerra.

Minhas ideias sobre cada uma dessas coisas (com exceção da falta de regulação) não são mais esclarecidas do que as dos meus leitores. Mas dois supostos culpados me afetam o suficiente para que eu quisesse comentá-los: as faltas de educação emocional e financeira.

Educação emocional tem, por propósito, ensinar aos indivíduos a capacidade de reconhecer e avaliar os seus próprios sentimentos e os dos outros, assim como a capacidade de lidar com eles de forma construtiva, mesmo diante dos desafios.

Educação financeira tem, por finalidade, ensinar os indivíduos a administrarem seus rendimentos, decisões de investimento, consumo consciente e na prevenção de situações de fraude.

Pensando assim...

Nós somos responsáveis por essa recessão. Não nos preparamos como empresários, empreendedores e/ou como pessoas físicas. Nós demos poder aos líderes que temos hoje e jogamos a nossa responsabilidade de nos prepararmos para vivermos emocionalmente e economicamente de forma estável nas mãos de outras pessoas que julgamos melhores preparados.

Quanto tempo, de fato, nos dedicamos para estudamos, na criação de filhos autorrealizadores, nos relacionamentos bem-sucedidos, negócios e/ ou empreendedorismo, economia e investimentos?

Existem dois tipos de realidade. Uma não é influenciada pelo que os seres humanos pensam, desejam ou esperam, é uma realidade independente, como quando um piloto está decidindo se deve voar durante uma tempestade.

O outro tipo de realidade é influenciada e até mesmo determinada por expectativas e percepções pessimistas ou otimistas. E você se vê influenciado por qual realidade?

O desenvolvimento de novas competências é a chave da virada

Competência nada mais é do que a capacidade de coordenar, de modo eficaz, diferentes conjuntos de conhecimentos, habilidades e atitudes que permitem um desempenho superior, diante de qualquer crise.

- O conhecimento refere-se a saber o que fazer;
- As habilidades estão relacionadas ao “como” fazer;
- As atitudes dizem respeito a querer fazer.

Se um desses elementos estiver faltando, não se pode falar em competência.

Você já parou para pensar que muitos dos resultados negativos que você está obtendo podem são gerados por comportamentos improdutivos?

Suas ações exercem um impacto direto nos seus resultados e a eficácia dessas ações, em grande parte, são determinadas por seu comportamento.

Mude seu comportamento e as coisas também se modificam

Conheça agora três etapas do processo de mudança comportamental que podem ajudar você neste momento tão delicado.

Gerenciar gatilhos: você já parou para pensar nas instruções que você dá a si mesmo antes de agir desta ou daquela maneira? Instruções negativas, como “eu não vou conseguir”, podem induzir a resultados negativos;

Gerenciar comportamentos: depois de controlar suas ações impulsivas, é hora de cuidar do jeito como você expressa suas emoções, para que possa exibir o comportamento desejado;

Gerenciar as consequências do comportamento: consolidar mudanças comportamentais é um processo que exige empenho e disciplina, monitore os resultados de sua mudança de comportamental.

Dar instruções positivas a si mesmo é um bom começo para reverter situações desafiadoras.

Determinados estímulos são como gatilhos que disparam reações e comportamentos correlatos.

Entender como os estímulos controlam o que nós fazemos é o primeiro passo para mandarmos em nossos comportamentos.

Caso não consiga fazer mudanças efetivas sozinho, busque ajuda de um profissional qualificado. E lembre-se: educação emocional e financeira podem ser aprendidas!




Rosangela Sampaio - psicóloga, palestrante, escritora, coach de carreira e apresentadora do programa Mulheres em Flow. Dentre seus trabalhos literários estão o capítulo “O poder do autoamor”, da obra “Autoamor – Um caminho para regulação emocional e autoestima feminina”, além das coordenações editoriais e coautorias dos livros “Sem Medo do Batom Vermelho”, onde aborda um tema que é sempre polêmico, a rivalidade feminina, e “Mulheres Invisíveis”, sobre violência contra a mulher. Também é colunista de portais expressivos e revistas nacionais, entre eles O Segredo, Revista Vivendo PlenaMente, Revista Cenário Minas e Revista Statto, onde leva informações sobre saúde mental para todos com uma linguagem leve, acessível e mostrando que disfunções emocionais fazem parte da vida de todos, não apenas “de gente fraca”.


As atitudes e o posicionamento do outro em relação a nós condicionam o nosso comportamento, afirma neurofilósofo



O neurofilósofo e especialista em estudos da mente humana Fabiano de Abreu aponta em seus estudos como somos afetados e modificados pelas atitudes e posicionamentos das pessoas ao nosso redor e a importância de não tirar conclusões precipitadas sobre as outras pessoas que podem não corresponder aos fatos.


Reciprocidade talvez seja a chave para compreender não apenas o outro, mas a nós mesmos em relação à sociedade que nos cerca. Muitos não sabem o que fazer quando o outro muda, de repente fica frio, age diferente, se distancia, mesmo que aparentemente não tenha acontecido nada que implicasse nessa atitude, levando-nos a repensar cada passo em busca de entender algo que muitas vezes não tem explicação.

O neurofilósofo Fabiano de Abreu se dedica a estudar o comportamento e a mente humana, enveredando também pelos campos da neuropsicologia e da neurociência. Para o estudioso, há uma explicação para uma mudança repentina que tem tudo a ver com a auto percepção refletida no outro: “Nós somos o resultado das nossas interações e das escolhas que fazemos e, o modo como acreditamos que alguém nos vê, molda a forma como interagimos com ele. Se por alguma razão, mesmo que, muitas vezes, seja fruto apenas da nossa imaginação, acreditarmos em nosso íntimo, que alguém mudou o seu comportamento em relação a nós, nós quase que, automaticamente, mudamos a nossa postura com esse alguém também. muitas vezes, achamos mais fácil alterar a forma como tratamos ou nos posicionamos frente à situação que nos causa incômodo, do que esclarecer uma pequena confusão.” 

Mal entendidos na interpretação do outro

Segundo Abreu, muitas vezes uma sequência de mal entendidos que são gerados nas relações interpessoais resultam em um vazio por consequência das nossas próprias interpretações: “esta postura nos leva a tomar ações sem uma real fundamentação, frutos de achismos, e julgamentos, que nascem das nossas sombras negligenciadas e que acabam por minar as nossas relações. Quando acreditamos que alguém está agindo estranho conosco, a nossa base de confiança sofre uma alteração, e quanto mais alimentamos esses pensamentos, mais difícil se torna sair dessa confusão interior.” 

Como um conselho prático para evitar que a situação se torne mais complicada entre as partes envolvidas, o neurocientista aponta que a solução está no diálogo: “Nunca devemos terminar um dia, uma semana ou um ciclo da nossa vida sem que tudo seja esclarecido, para que não fiquem assuntos pendentes que possam causar sérias magoas no futuro. Somos seres humanos, mutáveis e se desejamos que os outros nos compreendam, devemos também nos colocar dispostos a entender as mudanças que ocorrem, vez ou outra, neles.” 

Compreensão é a chave

Abreu também ressalta a volatilidade do comportamento humano e ressalta que o bom senso e se pôr no lugar do outro é fundamental para entender os que estão ao nosso redor: “O nosso humor e estado de espírito não é constante e temos que ter consciência que o nosso comportamento pode influenciar os outros. Devemos sempre que possível tentar separar o fato, da nossa interpretação do fato. O nosso estado interno não é responsabilidade do outro, pelo contrário, é de nosso extrema responsabilidade. E o outro deve se responsabilizar apenas pela sua própria vida, e não, pelo modo como a gente se sente em relação a vida do outro.” 

Para Abreu, abraçar como condição humana o direito a mudar é parte crucial deste processo: “Devemos permitir que as pessoas sejam o que elas desejam ser. E parar de exigir que elas se comportem de determinada maneira simplesmente para nos fazer feliz. É um cuidado que devemos ter para não engrandecer e arrastar situações desnecessárias. O outro não está estranho, mas simplesmente não estará sempre disposto a agir da forma como você quer que ele haja.Compreenda e o aceite como ele é, para que ele se sinta bem ao seu lado, mesmo nos momentos onde ele não se sente bem nem com ele mesmo.”







Fabiano de Abreu - membro da Mensa, associação de pessoas mais inteligentes do mundo. Como escritor possui 9 livros. No meio acadêmico, além de jornalista é bacharelado em Neurociência pela Emil Brunner World University, nos EUA. Pós universitário em Neurociência na Universidade de Harvard, nos EUA, Psicanalista e Neuropsicanalista pela Sociedade Brasileira de Psicanálise Clínica e SBPC, mestre em Psicanálise, especialização em psicopedagogia, neurociência em cognição e comportamento humano, todos pelo Instituto Gaio da Unesco, especialização em neuroplasticidade na Brain Academy de Bruxelas, Pós em neuropsicologia na Cognos em Portugal, pós em Nutrição Clínica, Riscos Psicossociais pela Traininghouse em Portugal, Idealismo filosófico e visões do mundo - Universidade Autônoma de Madrid, Introdução à Filosofia da Passagens Escola de Filosofia, História de La Ética pela Universidad Carlos III de Madrid, MBA em Psicologia Positiva - Autorrealização, Propósito e Sentido de Vida - PUC RS, Registro Intel Reseller Tecnology - Especialista em tecnologia; IP:10381444, Registro FENAJ: 0035228/RJ, Registro Jornalista Internacional IFJ: BR16791, Membro Mensa número: 1625BR. 


Práticas Integrativas e Complementares podem auxiliar na saúde física e mental durante a quarentena


Já é sabido que a pandemia causada pelo novo coronavírus mudou diversos hábitos da população. Antes acostumados com rotinas de trabalho, faculdade, academia, parques, shoppings, happy hour, contato social, as pessoas se viram obrigadas a abdicar praticamente de tudo isto, precisando ficar em casa para ajudar na diminuição da curva de contágio do vírus. Porém, esta mudança de hábito traz uma nova rotina e comportamentos, que se não forem bem administrados podem desencadear casos de medo, ansiedade e depressão. 

Dentro desta perspectiva, quais são as alternativas que temos para lidar com este período?

Aprovado em 2006, as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) são tratamentos que utilizam recursos terapêuticos baseados em conhecimentos tradicionais, voltados para prevenção e tratamento de diversas doenças. Entre estas práticas, atualmente temos disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) a fitoterapia, homeopatia, acupuntura, terapia floral, e mais 25 modalidades, que podem trazer diversos benefícios à saúde humana.

A recomendação n° 41/2020 do Conselho Nacional de Saúde (CNS), recomenda ações sobre o uso das Práticas Integrativas e Complementares durante a pandemia da Covid-19, com o objetivo de ampliar as evidências científicas sobre estas técnicas e disponibilizar materiais informativos atualizados sobre os benefícios e uso adequado durante a pandemia. O ObservaPICS (Observatório Nacional de Saberes e Práticas Tradicionais), que tem como objetivo partilhar experiências e estudos acerca dessa modalidade de cuidado com pesquisadores, trabalhadores, gestores e usuários do SUS, tem contribuído com informações neste período.

Algumas das práticas, devido a restrição de contato social, ficam mais difíceis de serem executadas, como é o caso das danças circulares. Porém, outras podem auxiliar na saúde física e mental neste momento. É o caso da terapia floral que utiliza essências derivadas de flores para atuar nos estados mentais e emocionais, auxiliando no tratamento e manutenção do equilíbrio emocional e psicológico. Outra que pode auxiliar neste período é a aromaterapia, que utiliza as propriedades dos óleos essenciais, extraídos dos vegetais, para recuperar o equilíbrio e a harmonia do organismo visando à promoção da saúde física e mental. Um exemplo é o óleo essencial de lavanda, que possui propriedades calmantes e relaxantes, ideais para a fase em que estamos.

Este ainda é um momento de angústias e incertezas quanto ao futuro. Sabemos que esta fase irá passar, mas, enquanto isso, precisamos ter coragem e discernimento para cuidarmos dos outros, mas nunca esquecendo de nós mesmos.




Vinícius Bednarczuk de Oliveira - Doutor em Ciências Farmacêuticas, Coordenador do Curso de Tecnologia em Práticas Integrativas e Complementares do Centro Universitário Internacional Uninter


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