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terça-feira, 25 de junho de 2019

4 receitas de sopas nutritivas para o inverno


Nutricionista Maria Fernanda Kawabata, do Covabra Supermercados, ensina como preparar pratos fáceis para os dias mais frios  


Para enfrentar os dias mais frios do inverno, que começou na sexta-feira (21), nada melhor do que um prato quentinho no almoço ou jantar. Os caldos, sopas, massas e fondues são boas pedidas para a estação mais aguardada por muitas pessoas.

Pensando em oferecer opções de pratos saborosos e fáceis de fazer, a nutricionista Maria Fernanda Kawabata preparou quatro receitas nutritivas, com ingredientes que são facilmente encontrados nas prateleiras. No Covabra Supermercados, o consumidor encontra uma grande variedade de itens para o preparo dos pratos nos setores de frutas, verduras e legumes, açougue, frios e padaria com os produtos de acompanhamento para as refeições.

De acordo com a nutricionista, os pratos são ótimas opções para as crianças por oferecer uma refeição leve e nutritiva. “É sempre interessante unir em um prato os legumes, folhas e proteínas para deixar as sopas e caldos bem completos. As folhas de espinafre e couve, por exemplo, agregam bastante fibra para o organismo”, explica Kawabata.


Confira abaixo as receitas incríveis para o inverno:



CREME de INHAME com ESPINAFRE

Ingredientes:

150g de inhame cru cortado em cubos;
½ cebola grande picada em cubos;
1 dente de alho picado;
1 ½ xícara de água;
1 ½ xícara de espinafre cru com talos;
sal, azeite, pimenta do reino e temperos a gosto. 



Modo de preparo:

Refogar o alho e a cebola em um fio de azeite. Colocar o inhame em cubos e a água. Esperar amolecer o inhame e desligar. Bater no liquidificador o inhame com a água, o espinafre, os temperos e o azeite. Voltar a mistura ao fogo um pouco e servir. A receita pode ser incrementada com proteína, como ovos cozidos, frango desfiado ou carne moída. Para quem não ingere proteína animal, é possível substituir por tofu, cogumelos ou grão de bico.

Informações nutricionais: O creme é nutritivo pelo inhame ser ótimo para imunidade (vitaminas do complexo B, ácido fólico, antioxidantes, vitamina C e muitos minerais) e o espinafre rico em muitos nutrientes como ferro, ácido fólico, cálcio, magnésio, fósforo e vitaminas A, C, E e K






CALDO DE ABÓBORA COM ESPINAFRE E FRANGO

Ingredientes:

1kg de abóbora cabotiá sem a casca e sem sementes e cortada em pedaços;
300g de frango desfiado;
1 cebola cortada em cubos;
½ dente de alho picado em pedacinhos;
100g de espinafre cru;
1 colher de sopa de azeite;
Sal a gosto.



Modo de preparo:

 Em uma panela, colocar o alho, a cebola, o azeite e a abóbora em cubos. Cobrir tudo com água, colocar uma pitada de sal e deixar cozinhar por uns 20 minutos. A abóbora deve ficar cremosa. Em seguida, acrescente o frango desfiado já cozido e deixe cozinhar até levantar fervura novamente. Por fim, desligar o fogo e acrescentar o espinafre picado. Servir.

Informações nutricionais: A abóbora é uma ótima fonte de vitaminas e minerais com baixo índice glicêmico e rica em fibras. Possui bastante vitamina A, C, betacaroteno, magnésio, potássio, zinco e triptofano. Ela é muito utilizada como fonte de carboidrato pouco calórico em dietas para perda de peso. O frango entra como fonte de proteína rico em vitamina B3 e complexo B, ferro e fósforo. Sua digestão é mais fácil do que a da carne vermelha e possui menos gorduras. O espinafre também vem pra finalizar essa maravilha de nutrientes. Ele é fonte de niacina, zinco, fibras, vitaminas A, C, E e K, tiamina, vitamina B6, ácido fólico, cálcio, ferro, magnésio, fósforo, potássio, sobre e manganês. Opção muito nutritiva.  




SOPA DE LEGUMES LIGHT

Ingredientes:

1 ramo de brócolis chinês;
2 cenouras médias;
1 chuchu médio;
1 berinjela média;
1 abobrinha média;
2 folhas de couve cruas picadas;
1 cebola média picada;
4 dentes de alho picado;
Lascas de gengibre;
Azeite;
Cheiro verde e sal à gosto.


Modo de preparo:

Cortar os legumes em cubos e reservá-los. Na panela de pressão, dourar o alho picado com sal e a cebola num fio de azeite. Acrescentar os legumes, o gengibre e o cheiro verde. Colocar água até cobrir os ingredientes.
Tampar a panela e deixe ferver por 10 minutos após a pressão. Deixar esfriar um pouco e bater tudo no liquidificador. Finalizar com couve crua picada com a sopa servida no prato já quente. Pode ser acrescentado ao prato frango ou carne. Basta refogar a proteína escolhida em tiras no alho e na cebola até dourar e depois seguir o modo de preparo restante.
                                     

Informações nutricionais: A sopa de legumes é muita rica em nutrientes por conta da variedade de legumes. O brócolis, por exemplo, é rico em fitoquímicos e antioxidantes. Contém quantidades significativas de vitamina C, vitamina K, fibras, folatos, potássio, selénio, vitamina A, manganês, triptofano, vitamina B, e fósforo. A abobrinha também agrega como fonte de vitaminas do complexo B (essenciais para o bom funcionamento dos sistemas neurológico, circulatório e imunológico), vitamina A (boa para a visão, pele, auxilia no crescimento e evita infecções), além de conter minerais como potássio, fósforo, cálcio, sódio e magnésio. Além de possuir baixíssima caloria.

A couve ainda vem para completar a receita com muitas fibras, cálcio, ferro, betacaroteno, vitamina C, A, E e muitos outros antioxidantes e fitonutrientes (nutrientes que não são essenciais para o organismo, mas atuam na melhoria da saúde imunológica). Ela crua, conforme pede a receita, tem seus nutrientes mais preservados.  O gengibre apresenta uma substância chamada gingerol, dotada de propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e antimicrobianas que protegem o nosso organismo.




CALDO VERDE FIT


Ingredientes:

1 cebola média;
1 dente de alho;
1 chuchu pequeno picado;
1 abobrinha pequena picada;
2 folhas médias de couve em fatias finas;
1 colher de sopa de manjericão picadinho (opcional);
sal à gosto. 


Modo de preparo:
Refogar os legumes e o manjericão no alho e na cebola. Cobrir eles com água antes que cozinhem e colocar sal à gosto. Em seguida bater tudo no liquidificador. Pode voltar a mistura para a panela se quiser aquecer mais. Depois de quente, tirar do fogo e acrescentar a couve fatiada e servir. Se for colocar carne, frango ou peixe no caldo, refogue na cebola e no alho antes de colocar os legumes. 


Covabra                                                                                

Cuscuz Vegano de Caneca é opção saudável para Festa Junina


Prato típico nordestino ganha versão vegana de caneca e fica ainda mais saudável com ingredientes da Linha Livre Predilecta, sem adição de sal, açúcar e conservantes

Adaptar a culinária brasileira para o paladar de vegetarianos e veganos tem sido uma prática comum para quem gosta de cozinhar. Pensando nisso, a Predilecta preparou uma receita especial para a época das festas juninas: o Cuscuz Vegano de Caneca, que ganha uma versão ainda mais saudável por ser preparado com os produtos da Linha Livre Predilecta, como o Milho Verde e a Ervilha, produzidos sem adição de sal, açúcar. Diferente do cuscuz paulista, o Cuscuz Vegano de Caneca é mais sequinho, podendo ser um lanche da tarde ou servir de acompanhamento com grelhados e salada. Rápida de preparar, pois é feita no micro-ondas, a receita é ideal para quem mora sozinho ou está seguindo uma dieta mais fit.
Confira a receita do Cuscuz Vegano de Caneca Predilecta, que rende de 3 a 4 porções dependendo do tamanho da caneca.


Ingredientes:
  • 1 xicara de farinha de milho em flocos (qualquer tamanho de floco, apenas não pode ser a fina)
  •  1/2 xícara de água
  • 2 colheres de sopa de Palmito Pupunha Predilecta
  • 3 colheres de sopa de Dueto Predilecta (milho e ervilha)
  • 3 colheres de Azeitonas Verdes Fatiadas sem caroço Predilecta
  • Sal e Pimenta do reino a gosto
  • Azeite para untar a caneca


Modo de Preparo
  • Coloque em uma vasilha a farinha e despeje a água para hidratar, coloque o sal, misture levemente e deixe descansar por 10 a 15 minutos;
  • Passado o tempo, misture levemente os ingredientes: palmito, azeitonas e duo. Reserve um pouco deles para colocar no fundo da caneca;
  • Unte muito bem a caneca com o azeite;
  • Coloque no fundo uma camada misturando as azeitonas, palmito e duo para decorar;
  • Coloque a mistura do Cuscuz na caneca, sem apertar, deixando-a bem soltinha; 
  • Leve ao micro-ondas em potência média por um minuto.
  • Desenforme e sirva quentinho.



Grupo Predilecta

Mr. Fit revela a receita do caldo verde detox


O prato, além de saudável, é ideal para consumo nos meses mais frios do ano
 Divulgação

Conhecida pelas receitas práticas, nutritivas e leves, o Mr. Fit, rede de alimentação saudável, revela sua famosa receita de Caldo Verde Detox. Adaptado para a versão low carb, o prato é bom para aproveitar o frio e mandar embora alguns quilinhos extras. Veja abaixo.    

Ingredientes:

300 g de mandioquinha picada
500 ml de chá verde preparado (preparo do chá utilizar apenas 1 colher
de sopa cheia)
1 litro de água
5 g de sal (meia colher de sopa rasa)


Modo de Preparo do Chá Verde:

Em um pote ferva 500ml de água no micro-ondas por 6 minutos.
Adicione 1 colher de sopa cheia da mistura da erva, após a diluição coe
e reserve.


Modo de Preparo:

Na panela elétrica cozinhe a mandioquinha em 1L de água.
No processador, adicione o chá verde junto da mandioquinha até formar
a mistura homogênea do caldo.
*Validade: 3 dias na geladeira ou 3 meses no freezer, em porções individuais.




Mr. Fit

Maneiras de controlar seu cartão de crédito



Ter um cartão de crédito é algo quase necessário nos tempos atuais. Porém, sem muita educação financeira, alguns acabam perdendo o controle e se endividando além do que deveriam. Controlar e gastar conscientemente é necessário. Abaixo, o Simplic trouxe algumas formas que vão te ajudar nessa tarefa!



Indústria busca o modelo ideal do 4.0


No Summit 4.0, promovido pela Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, vários representantes da indústria concluem que o modelo ideal é o ser humano


A principal conclusão do Summit 4.0, promovido pela Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, em sua sede em São Paulo, é de que toda a tecnologia envolvida na transformação digital, que nos levará ao modelo da indústria 4.0, se destina a um só objetivo – tornar a vida das pessoas mais agradável e produtiva. A tecnologia a serviço do homem é um consenso. Durante o encontro, vários especialistas no assunto mostraram como a automação, a tecnologia e os novos conceitos melhoram a eficiência das empresas e, por consequência, facilitam as tarefas diárias.

Participaram do Summit 4.0 especialistas como Bruno Jorge Soares, da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial; Mauricio Finotti, da Associação Brasileira de Internet das Coisas; Rafael Rapp, da HP Brasil; Nicole Augustowski, da Here Mobility; Fausto Padrão Jr., da Coca-Cola Andina; e Sergio Gama, da IBM; além de um público qualificado de mais de 100 pessoas. Entre os temas expostos, o debate começa pelo desafio que o Brasil tem pela frente, que é integrar sistemas e promover a interoperabilidade entre eles para que a indústria 4.0 esteja habilitada. Para Bruno Jorge, coordenador do programa de Indústria 4.0 da ABDI, “o país deve transpor as barreiras que uma indústria diversificada como a do Brasil ainda enfrenta como, por exemplo, alto custo de implantação, dificuldade de medir o retorno do investimento, além da mudança de toda a estrutura e da cultura das empresas”. Segundo Bruno Jorge, a agência trabalha com os planos de Agenda 4.0, Plano IoT, Pró-futuro e Brasil 2027, com a finalidade de incentivar as empresas.]

Projeção do movimento na economia a partir das principais tecnologias:

Fonte: Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI)

Os robôs colaborativos não devem causar temor ou eliminar empregos, de acordo com a opinião de Mauricio Finotti, coordenador do Comitê de Manufatura da Abinc. “Eles vão colaborar com os profissionais em tarefas repetitivas e fazer evoluir nossa capacidade de integrar sistemas físico-digitais.” Finotti citou exemplos que já estão colaborando com a evolução das profissões como as realidades virtual e aumentada possibilitando a indústria 4.0 na medicina, na agroindústria, na manufatura e, por fim, na Internet das Coisas – o tudo conectado a tudo. Para ele, o maior desafio será a segurança na imensidão dos dados que trafegam pelos sistemas.

Se a integração é a meta da Indústria 4.0, essa é a bandeira da Here Mobility, empresa que nasceu para mudar as tendências da mobilidade urbana. “O futuro da mobilidade é integrar os meios de transporte à demanda; ou seja, quando uma pessoa precisa, o transporte já está disponível”, acredita Nicole Augustowski, responsável por desenvolvimento de negócios da Here Mobility. A empresa aposta em uma projeção da McKinsey para o mercado de mobilidade urbana, na qual calcula que até 2030 a receita da mobilidade urbana compartilhada atinja $ 1,3 trilhão de dólares. Com vistas nesse potencial, a Here Mobility investe em uma plataforma que agrega todas as opções de mobilidade para o usuário, as empresas e os prestadores desse serviço. “Se as empresas gerenciarem facilmente uma plataforma de mobilidade e incentivarem seus funcionários a compartilhar viagens e usar serviços de vans, isso vai gerar uma enorme economia e ações de sustentabilidade”, explica Nicole.

Não há modelo – Cada empresa deve projetar seus processos e a gestão para a era digital. “Cada empresa deve encontrar seu modelo de Indústria 4.0”, analisa Fausto Padrão, gerente de Engenharia da Coca-Cola Andina. Ele acredita em mudança no processo interno da indústria para se repensar a gestão. “Tudo que é digital gera dados, que devem se transformar em negócios sob os princípios da era 4.0: tempo real, descentralização, modularidade, interconectividade, orientação a serviços e cadeia de valores.” Essas mudanças dependem, segundo Fausto, da inteligência gerada a partir das informações que vão conectar as máquinas e dispositivos.

Essa opinião pode ser comparada, por exemplo, à apresentação de Sergio Gama, membro do Conselho de Tecnologia da IBM e líder da empresa na América Latina. “O consumidor tem o poder nas suas mãos e o imediatismo é seu novo hábito” é uma das frases marcantes ao explicar a capacidade que as pessoas têm ao gerar uma infinidade de dados por meio de smartphones e impelir a indústria a criar produtos e serviços para atender a uma demanda que exige inovação a cada dia. “Um mar de dados é ao mesmo tempo o combustível e o resultado da transformação digital”, explica o especialista.

A conclusão se reforça no estudo que produziu o Índice de Automação do Mercado Brasileiro, calculado pela Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil e a GfK Brasil. A partir de entrevistas realizadas com 2,7 mil consumidores em todo o país, se concluiu que a média é de 11 aplicativos instalados nos smartphones, dos quais 83% destinam-se a compras e vendas de produtos. Já no segmento de serviços, 78% são usados para mobilidade urbana; 73% para mobile banking; e 33% para pedidos de refeições. Ou seja, o consumidor quer inovação a seu serviço e é isso que define o modelo da indústria 4.0.

“O volume, variedade e velocidade dos dados está criando oportunidades sem precedentes”, mostra a apresentação de Sergio Gama. Ao estruturar os dados, a indústria pode criar aplicações inovadoras como, por exemplo, está fazendo a IBM ao apresentar o supercomputador Watson, que é hoje a máquina mais desenvolvida para interpretar os dados e transformá-los em informação inteligente – conceitos de machine learning e inteligência artificial. “A máquina não vai substituir o homem, mas vai potencializar sua capacidade de cumprir tarefas intelectuais repetitivas”, afirma Gama.

A Indústria 4.0 está ajudando até as empresas a promoverem ações de sustentabilidade. É o caso da HP Brasil, que criou o Smart Packaging Program, resultado de anos de planejamento e prática de ações que integraram tecnologias como identificação de itens na linha de produção com radiofrequência (RFID), business intelligence, Internet das Coisas e padrões GS1, entre outras, para proporcionar rastreabilidade e visibilidade de todos os processos, desde a fabricação até a distribuição de seus produtos. De acordo com Rafael Rapp, gerente de operações da HP Brasil, “além da redução de custos de processos ao se estruturar os dados gerados pela fábrica, houve melhora na experiência do cliente, preservação da marca e redução de 600 toneladas ao ano na emissão de carbono na atmosfera”. O programa criado no Brasil servirá de modelo para a HP expandir a iniciativa em outros países.




Sobre a Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil
A Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, é uma organização multissetorial sem fins lucrativos que representa nacionalmente a GS1 Global. Em todo o mundo, a GS1 é responsável pelo padrão global de identificação de produtos e serviços (Código de Barras e EPC/RFID) e comunicação (EDI e GDSN) na cadeia de suprimentos. Além de estabelecer padrões de identificação de produtos e comunicação, a associação oferece serviços e soluções para as áreas de varejo, saúde, transporte e logística. A organização brasileira tem 58 mil associados. Mais informações em www.gs1br.org.

Oito hábitos e medidas de segurança que não são eficazes


Cadeados, correntes e cercas não são um problema para invasores


Em 2019, apenas no estado de São Paulo, mais de 340 mil furtos e roubos foram registrados entre os meses de janeiro e abril. Os dados são da Secretaria de Segurança Pública. Em relação ao mesmo período de 2018, os furtos cresceram mais de 2%.

Segundo a central de controle da ADT, maior empresa de monitoramento de alarme do mundo, os horários mais comuns de invasões a residências e estabelecimentos são em até duas horas após os moradores ou funcionários deixarem o local. Em feriados prolongados e períodos de férias escolares, essas ocorrências tendem a aumentar 15%.

Para Robert Wagner dos Santos, especialista em segurança da empresa, devido a hábitos e medidas ineficazes de segurança, apenas 12% das vítimas conseguem ajuda após uma abordagem. “Muitas pessoas não sabem, mas obstáculos como cadeados, correntes e cercas não são um problema para invasores”, explica. “Os bandidos têm métodos para inibir o efeito de grande parte dessas medidas”, completa.

Pensando nisso, a ADT listou as principais falhas dos métodos de segurança mais comuns entre moradores e comerciantes.

1.   Fechaduras: os invasores conseguem quebrar fechaduras com uma ferramenta e abafar o barulho com uma camiseta, por exemplo. O mesmo acontece em portões e janelas. Segundo a ADT, um bandido demora apenas dez segundos para invadir um imóvel por uma porta comum ou por uma janela com veneziana. O acesso mais usado para invasões são as portas;

2.   Cadeados e correntes: os invasores também quebram cadeados e correntes com  ferramentas. Segundo a ADT, eles demoram apenas dez segundos para cortar uma corrente presa a algum portão;

3.   Cercas: os bandidos podem atravessar por uma cerca elétrica, de caco de vidro ou de arame. Além disso, em muitos casos, os invasores ignoram as cercas e entram pelo próprio portão;

4.   Câmeras: as câmeras não evitam uma invasão, apenas registram a ocorrência e não impedem prejuízos;

5.   Cachorros: os bandidos utilizam vários métodos para lidar com um cachorro vigia. O invasor pode subir no muro, abrir o portão e deixar o cachorro fugir, ou até mesmo ganhar a confiança do animal com comidas e petiscos. O animal também corre o risco de ser envenenado;

6.   Grades: se as janelas do local possuem grades, o bandido opta por entrar pelas portas. Mas alguns invasores podem utilizar ferramentas, como o macaco de um veículo, para retirar as grades com ferramentas;

7.   Vigias de rua: o custo é alto e o vigia não fica 24h em um mesmo local. Além disso, os bandidos podem abordar o vigia ou elaborar as estratégias de invasão de acordo com os sinais do segurança - como os apitos de aviso;

8.   Vizinhos: os vizinhos podem se tornar aliados, mas também não estão disponíveis o tempo todo;

De acordo com Santos, a solução de segurança mais indicada para residências e comércios é o alarme monitorado, que reduz invasões em até 94%. O recurso consiste na instalação de sensores em acessos e ambientes vulneráveis. “Se houver uma invasão, o painel de alarme envia um sinal de alerta para a central de monitoramento, que fica disponível 24h”, explica. “Em seguida, entra-se em contato com os responsáveis e, se necessário, com as autoridades”, destaca.

Além disso, um eventual prejuízo em um local com alarme monitorado é 90% menor do que lugares que não têm a ferramenta. Para o especialista, a solução é a forma mais rápida e confiável de descobrir que um local foi invadido ou que alguém precisa de ajuda. “Isso permite tomar providências rapidamente, evitando prejuízos e protegendo as pessoas”, finaliza Santos. 




ADT

Trabalho aos domingos, o que muda na prática?


A portaria 604/2019 assinada pelo Secretário Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, autoriza o trabalho aos domingos e feriados em alguma áreas. Entre os profissionais atingidos pela portaria, estão os trabalhadores do comércio e do transporte. De acordo com o advogado Fernando Peluso, coordenador do curso de Direito do Trabalho do Insper e sócio do escritório Peluso, Stupp e Guaritá Advogados, a possibilidade legal já estava prevista em lei (artigo 68 da CLT).

Segundo Peluso, as atividades listadas no anexo constante da Portaria nº 604/2019 (especificamente 78 atividades) possuem autorização para ter atividade aos domingos, o que significa que, na prática, os empresários dessas atividades poderão decidir se abrirão as portas aos domingos e feriados.

“A Portaria apenas ampliou a listagem de ramos que possuem prévia autorização para ter atividade aos domingos e feriados. Logo, a única diferença com a nova Portaria é que novas atividades poderão ter atividade aos domingos e feriados”, explica.

De acordo com Peluso, com a portaria 604, algumas atividades da indústria, comércio, transportes, comunicações, e publicidade, educação e cultura; serviços funerários, agricultura e pecuária poderão atuar aos domingos e feriados. As demais atividades que não se foram listadas na Portaria deverão seguir o regramento antigo, ou seja, ainda enfrentarão maior burocracia para obter a autorização para o trabalho nesses dias.

Dia do imigrante: trabalho e inclusão financeira



A inserção de imigrantes no mercado de trabalho formal e sua inclusão financeira compõem, juntos, desafios para muitos países – entre eles o Brasil. Como a imigração é um fenômeno que normalmente ocorre devido a uma busca por melhores condições de vida, o trabalho acaba sendo o principal objetivo de quem chega a um novo País.

Em São Paulo (SP), segundo registros da Polícia Federal, a comunidade estrangeira mais populosa é a boliviana. A maioria trabalha em pequenas confecções de costura, estima-se que são mais de 14 mil oficinas só na grande São Paulo. Muitas delas são informais, com trabalhadores e donos dos estabelecimentos vivendo em condições degradantes.

Além dos desafios de regularização, há também a necessidade de incluir esses imigrantes financeiramente. Mas o que significa inclusão financeira? É o acesso e bom uso dos serviços financeiros pela população, como por exemplo: meios de pagamentos, poupança, conta corrente, seguros, crédito, dentre outros.

Segundo o Banco Mundial, 38% da população mundial não tem acesso a operações básicas para gerenciar suas finanças, o que impacta diretamente o desenvolvimento econômico e a inclusão social das comunidades de baixa renda.

A maior parte dos bolivianos e latino-americanos que vivem no Brasil não tem contas bancárias, guarda seu dinheiro em casa e faz compras pagando em espécie. Esses comportamentos já geraram vários casos de assaltos e violência. Dificultam também o acesso a soluções para administrar, poupar ou ter acesso a crédito.

Em pesquisa realizada pelo programa Tecendo Sonhos, da Aliança Empreendedora, com apoio do Mastercard Center for Inclusive Growth, constatamos que os imigrantes sofrem com alto isolamento e relações de profunda dependência. O levantamento foi realizado com a consultoria do Plano CDE, no início de 2019, para entender os desafios e potencialidades de imigrantes que trabalham com oficinas de costura.

O isolamento ocorre por conta de diferenças culturais, da língua diferente, das jornadas de trabalho exaustivas e algumas vezes por ameaças ou retenção de documentação. Já a dependência ocorre para costureiros e donos de oficinas, seja por co-dependência entre si ou pelos baixos preços pagos pelo mercado.

Também foram apurados outros fatores. Por exemplo, há falta de gestão financeira, pois muitos não sabem o quanto ganham e gastam por mês. Logo, não poupam e não se planejam. Além disso, a própria rede de clientes e fornecedores muitas vezes corrobora a informalidade e incentiva o uso de dinheiro em espécie.

Há, também, falta de acesso a informações adaptadas para imigrantes como, por exemplo: instruções para abrir uma conta, esclarecimentos de quais taxas são cobradas, fichas de cadastro adaptadas às suas necessidades e documentação etc.

Com os desafios apontados, a pesquisa gerou insights importantes para implementar parcerias e criar possíveis soluções. A primeira delas já está sendo construída pela Aliança Empreendedora com a criação de conteúdos de gestão e informações sobre as vantagens da bancarização. Serão veiculados por vídeos e programas de rádios gratuitamente em espanhol. Todo o conteúdo está sendo construído em conjunto com a comunidade imigrante.

Convidamos outras entidades de todos os setores para que, no Dia do Imigrante, comemorado nesta segunda-feira (25/6), revejam práticas para incluir essa população no mercado de trabalho formal e nos serviços financeiros.




Cristina Filizzola - psicóloga, gerente de projetos sociais e de empreendedorismo desde 2002. Diretora da filial da Aliança Empreendedora em São Paulo e coordenadora do programa Tecendo Sonhos, que promove relações de trabalho dignas na indústria têxtil. 

Aeroportos brasileiros têm piora de pontualidade nos primeiros cinco meses do ano, aponta levantamento da AirHelp


 Oito de 10 aeroportos analisados registram queda de performance no país frente a igual período do ano anterior. Entre as companhias áreas, Gol registrou piora em termos de pontualidade, enquanto Latam teve melhora do indicador e Azul manteve nível de desempenho.

Levantamento da AirHelp, maior empresa global especializada em direitos de passageiros aéreos, apontou que 8 entre os 10 principais aeroportos brasileiros tiverem piora no índice de pontualidade nos cinco primeiros meses deste ano frente a igual período do ano anterior. Afonso Pena, em Curitiba, e Viracopos, em Campinas, registraram uma queda significativa nos índices de pontualidade. Os dois aeroportos haviam entrado na lista dos dez melhores do mundo, segundo o ranking AirHelp Score, divulgado em maio e que avaliou os melhores do mundo em 2018. Entre as companhias aéreas, a Gol piorou a pontualidade dos voos, enquanto a Latam  teve melhora no quesito. A Azul manteve os mesmos níveis de performance do ano anterior.

No período analisado, a Gol teve aproximadamente 22% dos voos com atraso, piorando o resultado frente ao ano passado (19%). Por causa disso, o OTP (On-time Perfomance), que é o índice de pontualidade que mensura voos que pousam com até 15 minutos de diferença do horário previsto de chegada, caiu de 81% para 78%.

Por outro lado, a chilena Latam Airlines, que tem forte atuação no Brasil, melhorou a sua performance nos cinco primeiros meses do ano, diminuindo atrasos de voos de 19% para 9%, registrando uma melhora do índice de OTP de 81% para 91%. Já a Azul teve cerca de 17% de voos impontuais e um OTP de 83%, mantendo os mesmos índices de desempenho do ano anterior.

Em maio, o ranking internacional AirHelp Score anunciou a lista dos melhores aeroportos e companhias aéreas referentes ao desempenho em 2018. As empresas brasileiras não entraram no top 10. A Azul Airlines ficou no 29º lugar, enquanto a Gol Intelligent Airlines ficou na 58ª posição e a chilena Latam ficou em 6º lugar. Apesar de terem pontuação satisfatória em termos de serviço e performance de partida e chegada no horário, as companhias aéreas brasileiras foram mal avaliadas no atendimento a queixas de passageiros – por exemplo, quando um voo sofreu atraso, cancelamento ou superlotação.

A companhia aérea mais bem cotada no ranking AirHelp Score foi a Qatar Airways, seguida pela American Airlines e Aeromexico. O ranking avaliou as 72 principais companhias do mundo em 2018, levando em conta informações de voos da base de dados da AirHelp e centenas de pesquisas com passageiros. No total, cerca de 40 mil usuários contribuíram com a pesquisa, que contou com a participação de cerca de 2,5 mil brasileiros.

Companhia aérea
Pontualidade (OTP)
em 2018
Pontualidade (OTP)
de janeiro a maio de 2019
Gol Intelligent Airlines
81%
78%
Latam Airlines
81%
91%
Azul
83%
83%


Aeroportos registram mais atrasos em 2019

Oito dos 10 aeroportos analisados no levantamento tiveram queda de performance. Entre os dois que apresentaram evolução estão: o Aeroporto Internacional de Brasília–Presidente Juscelino Kubitschek, que teve alta do OTP de 82% para 83%; e o Aeroporto Internacional São Paulo–Guarulhos (SP), que variou de 75% para 76%.

De acordo com o levantamento, o Aeroporto internacional Afonso Pena, em Curitiba (PR), que ficou em 4º lugar no ranking AirHelp Score, teve uma queda no desempenho. As disrupções de voo cresceram de 16% para 20% nos cinco primeiros meses do ano e o índice OTP caiu de 84% para 80%.

Em relação ao Aeroporto Internacional de Viracopos, que ficou em 10ª posição no ranking, a queda foi ainda maior. O desempenho caiu de 84% para 78%, com disrupções de voos saltando de 16% para 22%.

O Brasil foi o único país a ter dois aeroportos na lista dos dez melhores do mundo no ano de 2018, segundo o ranking AirHelp Score. No total, 12 aeroportos brasileiros ficaram entre os Top 50, como o Aeroporto Internacional de Recife (11º lugar), o Tancredo Neves - Confins (15º) e o Santos Dumont (17º), no Rio de Janeiro.

De acordo com o ranking, o melhor do mundo é o Aeroporto Internacional Hamad, no Catar, seguido pelo Aeroporto Internacional Tóquio Haneda, no Japão, e o Aeroporto Internacional de Atenas, na Grécia.


Evolução da performance dos aeroportos brasileiros

Aeroporto
Pontualidade (OTP)
em 2018
Pontualidade (OTP)
de janeiro a maio de 2019
Aeroporto Internacional Afonso Pena – Curitiba (PR)
84%
80%
Aeroporto Internacional Viracopos - Campinas (SP)
84%
78%
Aeroporto Internacional de Recife (PE)
81%
79%
Aeroporto Internacional de Brasília–Presidente Juscelino Kubitschek
82%
83%
Aeroporto Internacional Tancredo Neves - Confins (BH)
81%
81%
Aeroporto Santos Dumont - Rio de Janeiro (RJ)
82%
76%
Aeroporto Internacional Pinto Martins - Fortaleza (CE)
80%
79%
Aeroporto Internacional Salgado Filho – POA (RS)
81%
79%
Aeroporto Internacional Rio-Galeão (RJ)
81%
80%
Aeroporto de Congonhas - São Paulo (SP)
80%
79%
Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães – Salvador (BA)
80%
75%
Aeroporto Internacional São Paulo–Guarulhos (SP)
75%
76%




Sobre a AirHelp

A AirHelp é a maior organização do mundo especializada em direitos de passageiros aéreos, ajudando viajantes a obterem compensação por atrasos ou cancelamentos de voos e por casos de recusa de embarque. A empresa também toma medidas legais e políticas para apoiar o crescimento e a aplicação dos direitos dos passageiros aéreos em todo o mundo. A AirHelp auxiliou mais de 13 milhões de pessoas, está disponível em 30 países e possui mais de 700 funcionários.

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