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terça-feira, 25 de junho de 2019

Oito hábitos e medidas de segurança que não são eficazes


Cadeados, correntes e cercas não são um problema para invasores


Em 2019, apenas no estado de São Paulo, mais de 340 mil furtos e roubos foram registrados entre os meses de janeiro e abril. Os dados são da Secretaria de Segurança Pública. Em relação ao mesmo período de 2018, os furtos cresceram mais de 2%.

Segundo a central de controle da ADT, maior empresa de monitoramento de alarme do mundo, os horários mais comuns de invasões a residências e estabelecimentos são em até duas horas após os moradores ou funcionários deixarem o local. Em feriados prolongados e períodos de férias escolares, essas ocorrências tendem a aumentar 15%.

Para Robert Wagner dos Santos, especialista em segurança da empresa, devido a hábitos e medidas ineficazes de segurança, apenas 12% das vítimas conseguem ajuda após uma abordagem. “Muitas pessoas não sabem, mas obstáculos como cadeados, correntes e cercas não são um problema para invasores”, explica. “Os bandidos têm métodos para inibir o efeito de grande parte dessas medidas”, completa.

Pensando nisso, a ADT listou as principais falhas dos métodos de segurança mais comuns entre moradores e comerciantes.

1.   Fechaduras: os invasores conseguem quebrar fechaduras com uma ferramenta e abafar o barulho com uma camiseta, por exemplo. O mesmo acontece em portões e janelas. Segundo a ADT, um bandido demora apenas dez segundos para invadir um imóvel por uma porta comum ou por uma janela com veneziana. O acesso mais usado para invasões são as portas;

2.   Cadeados e correntes: os invasores também quebram cadeados e correntes com  ferramentas. Segundo a ADT, eles demoram apenas dez segundos para cortar uma corrente presa a algum portão;

3.   Cercas: os bandidos podem atravessar por uma cerca elétrica, de caco de vidro ou de arame. Além disso, em muitos casos, os invasores ignoram as cercas e entram pelo próprio portão;

4.   Câmeras: as câmeras não evitam uma invasão, apenas registram a ocorrência e não impedem prejuízos;

5.   Cachorros: os bandidos utilizam vários métodos para lidar com um cachorro vigia. O invasor pode subir no muro, abrir o portão e deixar o cachorro fugir, ou até mesmo ganhar a confiança do animal com comidas e petiscos. O animal também corre o risco de ser envenenado;

6.   Grades: se as janelas do local possuem grades, o bandido opta por entrar pelas portas. Mas alguns invasores podem utilizar ferramentas, como o macaco de um veículo, para retirar as grades com ferramentas;

7.   Vigias de rua: o custo é alto e o vigia não fica 24h em um mesmo local. Além disso, os bandidos podem abordar o vigia ou elaborar as estratégias de invasão de acordo com os sinais do segurança - como os apitos de aviso;

8.   Vizinhos: os vizinhos podem se tornar aliados, mas também não estão disponíveis o tempo todo;

De acordo com Santos, a solução de segurança mais indicada para residências e comércios é o alarme monitorado, que reduz invasões em até 94%. O recurso consiste na instalação de sensores em acessos e ambientes vulneráveis. “Se houver uma invasão, o painel de alarme envia um sinal de alerta para a central de monitoramento, que fica disponível 24h”, explica. “Em seguida, entra-se em contato com os responsáveis e, se necessário, com as autoridades”, destaca.

Além disso, um eventual prejuízo em um local com alarme monitorado é 90% menor do que lugares que não têm a ferramenta. Para o especialista, a solução é a forma mais rápida e confiável de descobrir que um local foi invadido ou que alguém precisa de ajuda. “Isso permite tomar providências rapidamente, evitando prejuízos e protegendo as pessoas”, finaliza Santos. 




ADT

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