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quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Motoristas brasileiros terão CNH na versão digital a partir de fevereiro de 2018



Novo formato terá mesmo valor jurídico que o documento impresso e será criptografado, para garantir a segurança

CNH virtual vai trazer praticidade aos motoristas, que terão documento armazenado no celular


A partir de fevereiro de 2018, todos os estados brasileiros deverão emitir a Carteira Nacional de Habilitação Eletrônica (CNH-e), que foi aprovada no último mês de julho pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). O novo formato do documento poderá ser acessado por meio de aplicativo no smartphone e terá o mesmo valor jurídico da versão impressa, além de ser criptografado, o que garantirá a segurança dos dados dos condutores.

De acordo com Julyver Modesto de Araujo, especialista em direito do trânsito e comentarista do site CTB Digital, o novo modelo trará vantagens, inicialmente, para o órgão executivo estadual de trânsito, principalmente no que diz respeito à economia na produção e impressão do papel destinado para comprovar que o condutor é habilitado. “Uma vez que tal informação já consta do Registro Nacional, não há motivo para que alguém seja obrigado a portar um documento para demonstrar sua condição. Entretanto, como a CNH equivale ao documento de identidade - e muita gente usa como tal -, é provável que mesmo com a opção da CNH-e, algumas pessoas continuem solicitando o documento físico”, opina.

Para o especialista, a versão digital será vantajosa também para o condutor, que poderá dirigir sem se preocupar em ter consigo a comprovação de que é habilitado, e para o agente de trânsito, que vai precisar apenas consultar o banco de dados disponível na hora de verificar a habilitação do condutor. “Porém, há que se considerar eventuais dificuldades de fiscalização, como a indisponibilidade do sistema informatizado no momento da abordagem. Outra questão que merece destaque é que ainda não foram estabelecidos critérios para que o documento virtual seja "recolhido", quando o condutor estiver cumprindo penalidade de suspensão do direito de dirigir”, pontua.

Na visão da estagiária Yara Mariana da Silva, de 22 anos, a versão digital da carteira de motorista vai trazer mais comodidade e tranquilidade para os motoristas. Ela admite que sempre esquece o documento e que a presença de agentes de trânsito ou a realização de blitz no caminho é um momento de tensão. “Nunca tenho certeza se estou portando o documento, porque esqueço em casa frequentemente. Agora o problema vai ser resolvido, pois o celular a gente nunca esquece”, afirma.


Como obter a CNH-e?

A CNH continuará sendo impressa e usada normalmente. A emissão da versão digital não será automática e poderá ser requisitada apenas por quem já possui o documento com o QR-Code, emitido desde maio de 2017. O QR Code está fixado no verso da carteira impressa e possibilita a leitura das informações por aparelhos eletrônicos. Os demais condutores terão acesso à CNH-e quando renovarem o documento.

A Carteira Nacional de Habilitação Eletrônica funcionará como um aplicativo de celular e poderá ser baixada nas lojas oficiais da Apple e do Google (sistema Android). O próximo passo é escolher entre usar um certificado digital (pago), que permitirá realizar todo o processo pela internet, ou procurar um posto do Detran.

Também será necessário um cadastro no Portal de Serviços do Denatran, que será ativado por meio de um link, enviado para o e-mail designado pelo usuário. Posteriormente, o motorista deve realizar o login no aparelho em que deseja ter sua CNH digital. No primeiro acesso será necessário criar um PIN para armazenar os documentos com segurança. Somente esse PIN  possibilitará acesso às informações do usuário.





Giovana Chiquim





Estética íntima feminina: sim ou não?



Ginecologista destaca benefícios desta tendência para a saúde física e psicológica das mulheres


A estética para região íntima ainda é uma questão polêmica perante a sociedade, mas o que devemos saber é que essa pode impactar negativamente a saúde física e psicológica da mulher. O conceito de beleza é relativo, porém é importante destacar que muitas mulheres podem se incomodar com as características da região íntima, causando constrangimentos e até mesmo comparações com outras mulheres.

Devido esta realidade, muitas mulheres apresentam problemas de autoestima que refletem no desempenho sexual, fazendo com que busquem cada vez mais por tratamentos estéticos para que se sintam melhor com a aparência e saúde sexual. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a saúde sexual pode influenciar diretamente na qualidade de vida das pessoas.

"Acredito que não devemos impor um padrão de beleza. A primeira coisa a levar em consideração é se aquilo incomoda ou não a mulher. Temos que ter noção que, como qualquer parte do corpo, somos diferentes uns dos outros. Assim, se a queixa da mulher for relevante ou ainda se tiver um aspecto funcional, a estética íntima é válida" afirma Dr. Patrick Bellelis, conceituado ginecologista.

A vagina pode sofrer alterações com o passar do tempo e tende a ficar mais flácida, perdendo volume, além disso, existem fatores externos que também causam modificações, como a obesidade, tabagismo, alcoolismo, maus hábitos alimentares, alterações hormonais, uso de medicações específicas, vestimentas inadequadas e até mesmo a gestação. Alterações genéticas também podem ser motivo de incômodo para as mulheres.

"As queixas mais frequentes em meu consultório estão relacionadas a atrofia genital, que muitas vezes é derivada da menopausa e hipertrofia de ninfas, quando os pequenos lábios são muito grandes. Em ambas as situações, a mulher pode ter complicações funcionais, como infecções urinárias de repetição e dificuldade nas relações sexuais"

Além dessas queixas, é possível destacar outras muito frequentes, como a hipercromia, que envolve o escurecimento da região íntima, a flacidez e perda de volume da região íntima, decorrente do envelhecimento, o ressecamento vaginal, que podem surgir a partir da menopausa, o alargamento vaginal, que ocorre principalmente devido à partos via vaginal, sudorese excessiva e a incontinência urinária.

Tratamentos como peelings, radiofrequência, laser vaginal, ninfoplastia, vaginoplastia e preenchimentos com ácido hialurônico e toxina botulínica, podem promover a diminuição e correção destes incômodos. De acordo com o profissional, a plástica de pequenos lábios, a ninfoplastia, é disparada a mais procurada. Embora, hoje em dia, muitas mulheres têm procurados tratamentos como laser e radiofrequência vaginal para melhora do tropismo e turgor.

"O ginecologista conhece não só a estética, mas também como o órgão funciona, por isso é o profissional mais indicado para a realização destes tratamentos" afirma o ginecologista. Os tratamentos são muito particulares, variam de mulher para mulher, dependendo dos sintomas e das queixas. É primordial que a mulher coloque sempre em primeiro lugar o seu bem-estar e sua qualidade de vida, que resulta consequentemente em uma boa saúde sexual. Consulte um profissional de confiança para o esclarecimento de possíveis dúvidas.





Dr. Patrick Bellelis - Tem ampla experiência na área de Cirurgia Ginecológica Minimamente Invasiva. É graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina do ABC. Residência médica pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Possui título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia, Laparoscopia e Histeroscopia pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia – FEBRASGO. Doutorado em Ciências Médicas pela Universidade de São Paulo, USP, Brasil. Especialização em Endoscopia Ginecológica e Endometriose pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Faz parte da diretoria da SBE (Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva) desde a sua fundação e, atualmente, é Diretor de Sede da sociedade. Médico Assistente do Setor de Endometriose do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo desde 2010. Professor do Curso de Especialização em Cirurgia Ginecológica Minimamente Invasiva – Pós- Graduação Latu Senso, do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês desde 2011. Professor do Instituto de Treinamento em Técnicas Minimamente Invasivas e Cirurgia Robótica – IRCAD – do Hospital de Câncer de Barretos, desde 2012.




Dieta detox: Nutricionista esclarece indicações e riscos



As festas de fim de ano já passaram e agora começa a correria para eliminar tudo o que se comeu durante as ceias. Por isso, muitas pessoas optam pela dieta detox, a qual inclui alimentos de fácil digestão e com propriedades que agem especialmente no fígado e intestino, órgãos responsáveis pela metabolização de até 80% dos nutrientes, auxiliando, assim, o organismo na eliminação das toxinas geradas pelos excessos alimentares. “A dieta é recomendada logo após períodos de exageros no consumo de alimentos gordurosos, ricos em açúcares, industrializados e com muito sal e substâncias químicas. Esses excessos, muitas vezes agravados por fatores comuns dos dias de hoje, como cigarro, estresse e poluição, podem causar malefícios, sendo os principais diarreia ou constipação, gosto amargo na boca, dores de cabeça, baixa resistência imunológica, inchaço, alergia, insônia, ansiedade e indisposição. Então, as receitas detox ajudam a reequilibrar o organismo”, explica a nutricionista do Hospital e Maternidade São Cristóvão, Cintya Bassi.

Mas, o que está incluso em uma dieta detox? Segundo Cintya, é importante acrescentar alimentos ricos em fibras, encontradas em biscoitos, arroz e pães integrais, aveia, açúcar mascavo, linhaça e cereais em geral, que ajudam na limpeza e regulação do intestino. Também frutas, verduras e legumes, preferencialmente orgânicos, devem compor o cardápio por conterem poucas calorias e serem ricos em nutrientes e prebióticos. Exemplos são a melancia que é diurética; o abacaxi que auxilia na eliminação de impurezas; o gengibre que melhora a digestão, fortalece o sistema imunológico e combate a constipação intestinal; a berinjela que tem ação digestiva e laxante; e a couve que estimula a produção de enzimas que ajudam na eliminação de toxinas e é fonte de vitamina B, facilitando o metabolismo dos macronutrientes. Outros alimentos detox importantes são as frutas cítricas, como limão, laranja, kiwi e acerola, os quais possuem substâncias antioxidantes e fortalecem a imunidade. Ainda, peixes, ervas e chás, como hibisco, chá verde, carqueja e boldo devem estar presentes. Isso tudo sem se esquecer de reforçar a hidratação para eliminar as toxinas. 

A ingestão desses alimentos trazem benefícios, como a melhora do sistema imunológico, do funcionamento intestinal e do metabolismo, além da diminuição da retenção de líquido, do estresse e das dores de cabeça. No entanto, a nutricionista alerta que há alguns nutrientes essenciais ao organismo que não podem ficar por muito tempo fora da dieta, sem substituição adequada, como os da carne e do leite. “A ausência deles pode acarretar em diminuição no fornecimento de energia para as atividades diárias, perda muscular e carência de vitaminas e minerais. Por isso, a dieta detox tem que ser bem planejada e orientada. Diabéticos, gestantes e lactantes não devem segui-la”, alerta.





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