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terça-feira, 30 de maio de 2017

Descobertas sobre a vitamina D demonstram benefícios no ganho de massa muscular





Erroneamente chamado de vitamina, estudos recentes revelaram ser um hormônio responsável por inúmeras funções no organismo, citando como exemplo a recuperação muscular

A Vitamina D é um pró-hormônio produzido pelo organismo após exposição ao sol, a partir da ação do raio ultravioleta B na pele. Erroneamente chamado de vitamina, o hormônio apresentou em recentes estudos a capacidade de auxiliar a síntese muscular e a recuperação após o exercício físico.

Conforme recomendação do Consenso da Sociedade Brasileira de Endocrinologia, os valores considerados adequados são acima de 30 ng/ml, mas o mais alarmante é que se estima que 88,1% da população a nível mundial tenham deficiência de vitamina D. Levando-se em conta o país e a origem, sua suplementação se faz necessária na maioria dos indivíduos que não tenham exposição solar adequada, entre 10 a 15 minutos diários.

Além da forma endógena (que se origina do próprio organismo), o ser humano pode adquirir vitamina D de forma exógena, alimentando-se de cereais fortificados, pães, leite, peixe, carne, ovos e suplementos alimentares.

“Sentir-se melhor no dia seguinte aos treinos permitirá uma maior dedicação e, consequentemente, melhores resultados”, explica o nutrólogo Sandro Ferraz. O pró-hormônio também melhora a capacidade aeróbica do indivíduo, aumentando a capacidade de correr, andar de bicicleta e nadar, por exemplo.

“Vários estudos demonstraram que o uso da vitamina D está relacionado ao aumento da capacidade aeróbica, pois influencia indiretamente o VO2 máximo, que é o aumento máximo de oxigênio que o corpo consegue retirar do ar que está dentro dos pulmões, levando até os tecidos para a produção de energia”, revela.

Além disso, recentemente, várias revisões e meta-análises demonstraram que existe uma associação positiva entre a concentração sérica da forma ativa de vitamina D e o aumento da massa muscular após um programa de exercícios. A vitamina D3 ou calcitriol também foi relacionada com o aumento da força e potência muscular.

Outro novo estudo apresentado demonstrou, em 2299 idosos, que os níveis de vitamina D se correlacionam com os níveis de testosterona nos homens. “Os indivíduos com níveis mais baixos de vitamina D apresentavam também níveis baixos de testosterona, um hormônio importante nas adaptações musculares ao exercício físico”, diz Ferraz.

Ainda de acordo com o nutrólogo, é importante salientar que mesmo diante de tantas vantagens, a vitamina D não é isenta de riscos. Toda e qualquer intenção de suplementação deve ser devidamente acompanhada por um médico especialista, com análises não só para monitorizar os níveis séricos de vitamina D, como de outros parâmetros, incluindo a vitamina K, outra importante vitamina responsável pelo metabolismo ósseo cuja deficiência pode originar deposição de cálcio nas artérias e progressão precoce para aterosclerose, eventos coronários e acidentes vasculares cerebrais.



Dr. Sandro Ferraz - Formado pela UNIG-RJ, Dr. Sandro Ferraz é pós-graduado em Nutrologia pelo Grupo Educacional FACINEPE, atuando nas áreas de emagrecimento e longevidade. Adepto de um estilo de vida saudável, acredita que para se ter qualidade vida é preciso unir alguns pilares: atividade física, suplementação, nutrição funcional, equilíbrio hormonal e controle do estresse.



Inverno: Dermacyd pro.bio lista dicas para manter a hidratação da pele



- Marca de sabonetes íntimos tem uma completa linha de produtos, incluindo a recém-lançada versão Hidrate com pró-vitamina B5 - 


Com a chegada da nova estação, não é só o guarda- roupa que deve estar preparado para a mudança de clima. O inverno tem início em 21 de junho e é caracterizado pela baixa umidade do ar e pelo vento frio. Essas condições podem influenciar diretamente a saúde da pele, que precisará de cuidados específicos para não ressecar. O rosto é o mais atingido, mas isso não significa que outras áreas do corpo dispensem cuidados.

O problema já começa no banho, que tende a ficar mais quente e demorado, porém esta atitude provoca a remoção da oleosidade natural de forma mais  intensa,  diminuindo o manto lipídico que retém a umidade da pele. Por isso, o ideal é entrar no chuveiro com água morna e não prolongar a ducha por mais de dez minutos. Cada parte do corpo possui características e propriedades específicas e necessitam de atenção e cuidados especiais. A pele, de forma geral, possui pH ácido em toda sua extensão e por isso, é importante prestar atenção aos valores de acidez/alcalinidade dos produtos de higiene usados¹.

No caso da área externa da região íntima, a camada protetora é naturalmente um pouco mais ácida (em torno de pH 5,0), o que previne a proliferação de microrganismos e bactérias não pertencentes a esse ambiente e atua como um mecanismo de defesa, prevenindo infecções, irritações e possíveis odores. De acordo com o Guia sobre Higiene Íntima, da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), a escolha das mulheres deve levar em consideração produtos que respeitem o pH ácido da região íntima¹.

Dermacyd pro.bio, a marca mais recomendada pelos ginecologistas², listou algumas dicas para manter a pele de todo o corpo e também da região íntima hidratadas:

Beba no mínimo 2 litros de água.

Evite banhos quentes e muito demorados. A água quente retira a oleosidade natural da pele.

Evite se ensaboar demais e usar buchas, que também contribuem para alterar a composição do manto hidrolipídico (hidratante natural produzido pelo organismo) que protege a pele.

Use filtro solar diariamente. Mesmo no inverno!

No caso da região íntima, dê preferência aos sabonetes íntimos líquidos, formulados especialmente para cuidar da região íntima da mulher, pois eles ajudam a manter o pH mais próximo do ideal e a preservar as defesas naturais. Dermacyd pro.bio foi especialmente formulado para cuidar da região íntima da mulher, mantendo suas defesas naturais, e pode ser usado diariamente.

Mantenha a região íntima hidratada.

Mas porque devo manter a região íntima hidratada?


Roupas apertadas, o clima seco e até a mesmo a depilação podem prejudicar a hidratação natural da pele, inclusive a da região íntima.     O recém-lançado Dermacyd

pro.bio Hidrate contém em sua formulação a pró-vitamina B5, que ajuda a manter a hidratação natural da pele da região íntima, minimizando possíveis irritações e desconfortos decorrentes de uma pele não hidratada. O novo sabonete íntimo deixa uma agradável sensação de frescor e proteção já oferecida pela linha regular da  marca e, ao mesmo tempo, traz o benefício adicional de ajudar a manter a região íntima hidratada. O produto possui 200 ml e pode ser usado diariamente durante o banho. O ideal é colocar uma pequena quantidade na palma da mão e aplicar na região íntima externa. Depois, enxaguar bem para que não fique nenhum resíduo.

Todos os produtos da linha Dermacyd pro.bio têm pH ácido, semelhante ao pH natural da região íntima. Eles também são hipoalergênicos, dermato e ginecologicamente testados e produzem pouca espuma, para não agredir a camada protetora natural da pele. Por isso, Dermacyd pro.bio mantém as defesas naturais.

O portfólio completo da marca está à venda nas principais farmácias e supermercados do País. Os valores sugeridos variam entre R$ 18,90 (linha regular) e R$22,90 (Neutralize e Hidrate).

Mais informações sobre a marca e seu portifólio podem ser acessadas no site www.dermacyd.com.br e na página oficial no Facebook FB.com/Dermacydoficial.

Referências:


FEBRASGO – Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Guia prático de condutas sobre higiene genital feminina. São  Paulo: FEBRASGO, 2009.
Close-up 2013



Sanofi 





Enurese Noturna, conhecida como xixi na cama, tem tratamento



Fisioterapia Pélvica Funcional ajuda crianças na conscientização do sistema urinário


O ato de “fazer xixi na cama” é considerado normal nos primeiros anos de vida, principalmente quando se abandona as fraldas e a criança começa a ganhar consciência do seu sistema urinário. Porém, quando a idade avança, considerando os 5 anos nas meninas e os 6 anos nos meninos, a perda involuntária de urina durante o sono caracteriza-se Enurese noturna. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, cerca de 15% das crianças nessa idade apresentam o problema. As principais causas estão associadas a fatores genéticos, psicológicos, atraso no desenvolvimento do mecanismo fisiológico responsável pela micção, redução da capacidade funcional da bexiga, anormalidades na produção noturna do hormônio antidiurético ou no trato urinário e dificuldades para despertar e ir ao banheiro. 

De acordo com a fisioterapeuta Thalita Freitas, da clínica Athali Fisioterapia Pélvica Funcional, os pais que identificarem o problema devem encaminhar a criança para uma avaliação médica e tratar o problema com naturalidade, exercícios de conscientização e fortalecimento dos músculos do trato urinário. “A Enurese noturna primária é a perda involuntária de urina durante a noite por crianças com idade suficiente para ter controle da bexiga, mas nunca tiveram. A secundária caracteriza-se quando a incontinência ocorre após, pelo menos, seis meses de continência. O tratamento fisioterapêutico deve conter condutas individualizadas, que serão traçadas após uma avaliação completa, incluindo o estudo dos hábitos urinários e intestinais, padrões alimentares e de ingesta hídrica, além de testes físicos (não invasivos) para determinar a coordenação muscular, força e capacidade de relaxamento”, explica. 

Nos pacientes diagnosticados com causas fisiológicas, uma série de métodos podem desenvolver o progresso, que cria a conscientização do esfíncter vesical e a capacidade de retenção e controle da uretra. “As opções de tratamento incluem terapias comportamentais através de alarmes noturnos e medicamentos. Quando não há sucesso através desses métodos, uma abordagem diferente, como a fisioterapia, pode ser apropriada para criar a consciência dos músculos e o próprio controle da uretra”, ressalta.

A fisioterapeuta ainda lista algumas dicas importantes para ajudar a criança no processo:

- Crie uma rotina com a criança para ir ao banheiro, mesmo que ela não sinta vontade de urinar. Isso ajuda no desenvolvimento dos sensores miccionais.

- Reduza o consumo de líquidos durante à noite.


- Leve a criança para urinar antes de dormir.


- Faça um calendário marcando os dias em que ocorreu o xixi durante o sono e quando não. Elogie as “noites secas” e acompanhe o desenvolvimento da criança.

- Evite brigar ou castigar a criança quando acontecer a micção noturna. Ao invés disso, estimule a vencer o problema. 




Thalita Freitas - Fisioterapeuta especializada em Saúde da Mulher pela Universidade de São Paulo (USP). Atuante na clínica Athali Fisioterapia Pélvica Funcional na área de reabilitação dos músculos do assoalho pélvico e obstetrícia. Site: http://www.athalifisioterapia.com



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