O diagnóstico da asma é
predominantemente clínico (realizado por um médico) e se baseia na presença dos
sintomas de tosse (seca ou com eliminação de muco transparente semelhante à
clara de ovo), chiado no peito, falta de ar, sensação de aperto no peito de
forma repetida ou contínua, pela presença de histórico pessoal ou familiar de
doenças alérgicas (a própria asma em pais ou outras doenças como rinite e
dermatite atópica) e pela melhora dos sintomas com o uso de medicamento que
dilata os brônquios (broncodilatadores).
Os sintomas, em geral, são
desencadeados pela inalação de substâncias da poeira, odores fortes irritativos
para as vias respiratórias (perfumes, produto de limpeza), fumaça de cigarro,
ar frio e seco (ar refrigerado), exercícios/brincadeiras ou infecções
respiratórias (resfriados e gripes).
“Contudo, outros exames
podem ajudar a confirmar essa suspeita, como a espirometria (exame de sopro).
Em muitos pacientes, a asma pode ser acompanhada por sintomas no nariz (rinite)
tais como coceira, espirros, coriza e fungação. Testes alérgicos deverão ser
realizados para verificar se a doença tem uma natureza alérgica ou não”,
explica o Coordenador do Departamento Científico de Asma da Associação
Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), Dr. Flávio Sano.
Diante desses sintomas, é
provável que se trate de asma e o médico deve, então, avaliar se o paciente tem
alergia (por meio de testes alérgicos na pele ou no sangue) e também realizar
uma prova de função respiratória, a espirometria, para avaliar o grau de
comprometimento da função dos pulmões.
ASBAI - Associação
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