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segunda-feira, 22 de maio de 2017

Como é feito o diagnóstico da asma



O diagnóstico da asma é predominantemente clínico (realizado por um médico) e se baseia na presença dos sintomas de tosse (seca ou com eliminação de muco transparente semelhante à clara de ovo), chiado no peito, falta de ar, sensação de aperto no peito de forma repetida ou contínua, pela presença de histórico pessoal ou familiar de doenças alérgicas (a própria asma em pais ou outras doenças como rinite e dermatite atópica) e pela melhora dos sintomas com o uso de medicamento que dilata os brônquios (broncodilatadores). 

Os sintomas, em geral, são desencadeados pela inalação de substâncias da poeira, odores fortes irritativos para as vias respiratórias (perfumes, produto de limpeza), fumaça de cigarro, ar frio e seco (ar refrigerado), exercícios/brincadeiras ou infecções respiratórias (resfriados e gripes). 

“Contudo, outros exames podem ajudar a confirmar essa suspeita, como a espirometria (exame de sopro). Em muitos pacientes, a asma pode ser acompanhada por sintomas no nariz (rinite) tais como coceira, espirros, coriza e fungação. Testes alérgicos deverão ser realizados para verificar se a doença tem uma natureza alérgica ou não”, explica o Coordenador do Departamento Científico de Asma da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), Dr. Flávio Sano.

Diante desses sintomas, é provável que se trate de asma e o médico deve, então, avaliar se o paciente tem alergia (por meio de testes alérgicos na pele ou no sangue) e também realizar uma prova de função respiratória, a espirometria, para avaliar o grau de comprometimento da função dos pulmões.





ASBAI - Associação Brasileira de Alergia e Imunologia
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Pessoas com enxaqueca têm maior propensão a desenvolver perda de audição



Zumbidos, fonofobia e perda auditiva estão entre os problemas que podem ser desenvolvidos por quem sofre com enxaquecas, cerca de 15% da população brasileira


A OMS aponta que 15% da população brasileira sofre com enxaquecas. Estudo realizado pela Unifesp, em São Paulo, aponta que estas pessoas são mais propensas a ter problemas de audição. A enxaqueca afeta o cérebro causando déficit cognitivo, o que afeta a memória, a forma como as informações são processadas e a atenção auditiva. 

Com os estudos, foi comprovado que a pessoa que sofre de enxaqueca ouve normalmente, mas está menos atenta às informações recebidas, uma vez que o processamento do cérebro fica mais lento. A fonoaudióloga Andréa Varalta Abrahão, diretora técnica da Direito de Ouvir, explica que as pessoas com enxaqueca são mais propensas a ter as emissões otoaústicas e a audiometria de tronco encefálico alteradas, que são indicações de problemas que podem levar a perda de audição.

Outros sintomas de disfunções auditivas também têm sido comuns em pessoas com enxaqueca, como a fonofobia, que é o medo de barulho ou de sons altos e zumbidos, que é a presença de um barulho similar a um apito nos ouvidos.

Em alguns casos a enxaqueca não é percebida pelas dores de cabeça, mas através de alguns sintomas auditivos, como audição abafada, sensação de ouvido cheio e zumbido no ouvido. Esses sintomas estão ligados à enxaqueca devido à disfunção do sistema vestibular. O sistema vestibular é o conjunto de órgãos localizados no ouvido interno que são responsáveis pelo equilíbrio do indivíduo, que é comumente conhecido como labirinto. Quando ocorre à disfunção deste sistema, pode ocasionar desequilíbrio, tontura e instabilidade.

Ao perceber alguns desses sintomas, é importante procurar um especialista e realizar o tratamento correto, evitando assim uma perda de audição precoce ou, até mesmo, o desdobramento de outros problemas.





Direito de Ouvir




Seconci-SP orienta sobre a importância do exame preventivo contra glaucoma



Doença é a principal causa de cegueira irreversível no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS)


Na próxima sexta-feira, 26 de maio, será celebrado o dia Nacional de Combate ao Glaucoma. A doença é a principal causa de cegueira irreversível no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), e acomete cerca de um milhão de brasileiros de acordo com levantamento da Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG).

Por tratar-se de uma doença sem cura, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são as melhores formas para evitar a perda da visão. “Existem diversos tipos de glaucoma, como o agudo, que causa dores fortes no olho, porém a maior incidência é do chamado crônico de ângulo aberto, que não provoca dor, nem incômodo. Nesses casos, é comum o paciente só descobrir que é portador da doença quando já está com a visão comprometida”, explica a dra. Marcia Domingues Fernandes, oftalmologista do Seconci-SP

O glaucoma é uma enfermidade neurodegenerativa que pode ser desencadeada pelo aumento da pressão ocular, que gera lesões no nervo óptico levando à perda parcial ou total do campo visual. O diagnóstico da doença é realizado por meio da medição da pressão dos olhos e de exames do fundo de olho e do campo visual. O tratamento, na maioria dos casos, é feito com o uso diário de colírio.

A especialista ressalta que as pessoas quem têm parente de primeiro grau com glaucoma, as que estejam acima dos 40 anos de idade, as da raça negra, as míopes e as portadoras de diabetes (com retinopatia diabética) estão entre aquelas que mais correm o risco de desenvolver a doença. Por isso, para este grupo, a consulta anual ao oftalmologista é imprescindível. 

“Atualmente, no Seconci-SP, realizamos um trabalho contínuo de prevenção e combate ao glaucoma. Quando o trabalhador nos procura e verificamos que ele está no grupo de risco da doença, realizamos a orientação preventiva e todos os exames de verificação”, complementa a dra. Marcia. 

Embora a incidência seja mais rara, o glaucoma também pode atingir crianças e recém-nascidos. Principalmente nesses casos, quanto mais cedo é feito o diagnóstico e o início do tratamento, menores são as chances de que o problema evolua e cause a perda da visão. “Contamos com uma estrutura completa que nos permite identificar e tratar as diversas variações da enfermidade. Portanto, é importante que o trabalhador também sensibilize seus familiares em relação à importância da avaliação médica”, conclui a especialista do Seconci-SP. 






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