Doença é a principal causa de
cegueira irreversível no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS)
Na próxima sexta-feira, 26 de maio, será
celebrado o dia Nacional de Combate ao Glaucoma. A doença é a principal causa
de cegueira irreversível no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde
(OMS), e acomete cerca de um milhão de brasileiros de acordo com levantamento
da Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG).
Por tratar-se de uma doença sem cura, o
diagnóstico precoce e o tratamento adequado são as melhores formas para evitar
a perda da visão. “Existem diversos tipos de glaucoma, como o agudo, que causa
dores fortes no olho, porém a maior incidência é do chamado crônico de ângulo
aberto, que não provoca dor, nem incômodo. Nesses casos, é comum o paciente só
descobrir que é portador da doença quando já está com a visão comprometida”,
explica a dra. Marcia Domingues Fernandes, oftalmologista do Seconci-SP.
O glaucoma é uma enfermidade
neurodegenerativa que pode ser desencadeada pelo aumento da pressão ocular, que
gera lesões no nervo óptico levando à perda parcial ou total do campo visual. O
diagnóstico da doença é realizado por meio da medição da pressão dos olhos e de
exames do fundo de olho e do campo visual. O tratamento, na maioria dos casos,
é feito com o uso diário de colírio.
A especialista ressalta que as pessoas quem
têm parente de primeiro grau com glaucoma, as que estejam acima dos 40
anos de idade, as da raça negra, as míopes e as portadoras de diabetes (com
retinopatia diabética) estão entre aquelas que mais correm o risco de
desenvolver a doença. Por isso, para este grupo, a consulta anual ao
oftalmologista é imprescindível.
“Atualmente, no Seconci-SP, realizamos um
trabalho contínuo de prevenção e combate ao glaucoma. Quando o trabalhador nos
procura e verificamos que ele está no grupo de risco da doença, realizamos a
orientação preventiva e todos os exames de verificação”, complementa a dra.
Marcia.
Embora a incidência seja mais rara, o
glaucoma também pode atingir crianças e recém-nascidos. Principalmente nesses
casos, quanto mais cedo é feito o diagnóstico e o início do tratamento, menores
são as chances de que o problema evolua e cause a perda da visão. “Contamos com
uma estrutura completa que nos permite identificar e tratar as diversas
variações da enfermidade. Portanto, é importante que o trabalhador também
sensibilize seus familiares em relação à importância da avaliação médica”,
conclui a especialista do Seconci-SP.
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