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quinta-feira, 18 de maio de 2017

Fome e apetite: Saiba identificar a compulsão alimentar




Irritabilidade, agressividade e ansiedade são sintomas comuns de pessoas que comem por apetite, ou seja, se alimentam por necessidades emocionais e não orgânicas 




 
 








   Shutterstock


É possível afirmar que as pessoas se alimentam por duas razões: fome ou apetite. A compulsão alimentar extrapola estes dois fatores e acontece quando a ingestão de comida é exagerada. Vinculada geralmente a sentimentos de ansiedade e depressão, a compulsão alimentar é um distúrbio químico nos mecanismos da fome. Comer sem moderação, sem vontade e com mastigação acelerada, por exemplo, podem ser sintomas deste transtorno.

Identificar o que o seu corpo realmente precisa pode ser fundamental para evitar a fome emocional, como explica a nutricionista Gabriella Alves, da Corpometria. Fome é algo orgânico, ou seja, uma real necessidade do organismo, quando o corpo realmente precisa de energia extra. Apetite pode ser considerado algo ligado ao psicológico e emocional. “Quando a pessoa diz que está com 'fome de fastfood', ela não está com fome, está apenas com vontade de algo específico”, exemplifica.

Uma simples pergunta pode ajudar a identificar se você está com fome ou apenas apetite: “É simples. ’Eu comeria o prato que menos gosto agora?’ Caso a resposta seja positiva e pessoal sinta a real necessidade de se alimentar, a fome é orgânica”, ensina Gabriella.

O médico Theo Webert, que atua em nutrologia e em qualidade de vida, afirma que não existem alimentos capazes de controlar a compulsão alimentar. Porém, para evitar os episódios de consumo desenfreado de comida, a orientação é fugir dos gatilhos que propiciam o distúrbio. “O mais importante frente a esse processo é encontrar o ponto de equilíbrio e identificar pontos gatilhos, que geralmente são insatisfações pessoais, recompensações com a comida, auto sabotagem e alto nível de estresse”, descreve.
 
Optar por alimentos que controlam o nível de cortisol – o hormônio do stress – pode ajudar a evitar momentos de compulsão. “Ingerir oleaginosas, grãos integrais (sementes de uma forma geral) e carboidratos complexos, encontrados em frutas, legumes e verduras”, ensina Theo. É importante ressaltar que toda compulsão passa por um processo de aceitação até que a pessoa reconheça o distúrbio. “Após esse processo precisamos encontrar meios onde seja possível fazer as pazes com a comida e consigo mesmo, não a supervalorizando e não utilizando-a como escape da realidade”, finaliza o médico.




 

Atenção mães! Falta de concentração e hiperatividade podem não ser o que parece



Distúrbio do Processamento Auditivo afeta capacidade de entendimento dos sons e tem sintomas parecidos com o TDAH

Falta de concentração, desinteresse, hiperatividade, baixo rendimento escolar e isolamento social são comportamentos verificados em muitas crianças e que podem levar a diagnósticos de Dislexia ou de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). O que muitas pessoas desconhecem é que esses sintomas podem também ser consequência de um outro tipo de distúrbio, ainda não muito divulgado e que pode estar afetando milhares de brasileiros sem que eles ao menos saibam.
Trata-se da Desordem do Processamento Auditivo Central, ou DPAC, um problema auditivo reconhecido pela medicina há apenas 15 anos e por isso ainda pouco diagnosticado pelos médicos. O transtorno afeta a capacidade de compreensão dos sons e pode prejudicar o desenvolvimento intelectual desde a infância. A criança ouve normalmente, mas não consegue interpretar o que ouve. É como se as palavras e demais sons fossem apenas ruídos.
“A criança ou adolescente com DPAC não consegue discriminar os sons quanto à sua localização e amplitude e não reconhece ou não compreende o significado de cada ruído presente no ambiente. Com isso, o mundo se transforma em uma incômoda confusão de barulhos desconexos e embaralhados”, explica Marcela Vidal, fonoaudióloga da Telex Soluções Auditivas. 
De acordo com neurologistas, todo o esforço de quem tem o distúrbio para entender o que acontece ao redor é demasiado para o cérebro. Chega uma hora que ele não resiste e “desliga”. Por isso, as pessoas com do DPAC são sempre muito distraídas e perdem o foco de atenção muito rápido sobre o que está acontecendo no ambiente. A fala e a leitura também são prejudicadas, uma vez que o processo de linguagem se desenvolve ao mesmo tempo em que o da audição. Com isso, a criança pode não aprender a falar nem a ler bem, uma vez que é necessário associar as palavras ao som que elas têm.
"Em condições normais, localizar o som é entender a sua origem, direção e distância; é perceber o que é o badalar do sino da igreja, a buzina de um carro. Logo, ter uma boa audição e ouvir bem nem sempre é o suficiente para compreender os sons e como esses sons são processados no cérebro", explica a fonoaudióloga da Telex.
O diagnóstico é dado geralmente na fase de alfabetização da criança, uma vez que o aluno começa a apresentar dificuldade de memória de curto prazo; falta de entendimento; pouca concentração e incapacidade de leitura e escrita. Muitos são diagnosticados de forma incorreta. Porém, o que acontece é que eles ouvem claramente a voz do professor, mas têm dificuldade em entender o que ele fala ou mesmo interpretar textos e compreender o enunciado de problemas, atropelando as palavras, fazendo com que a alfabetização não seja bem-sucedida. A boa notícia é que o problema pode ser contornado.
“É de extrema importância que o diagnóstico seja efetuado o quanto antes para que as dificuldades no aprendizado sejam superadas mais facilmente. O cérebro humano tem, principalmente durante a infância, uma grande flexibilidade. Com o tratamento fonoaudiológico e o apoio de uma equipe pedagógica adequada desde cedo, a criança tem grandes chances de obter um ótimo desempenho escolar, pois seu cérebro estará sendo treinado a desenvolver mecanismos diferentes e rotas alternativas para driblar o distúrbio”, diz a fonoaudióloga, que é especialista na área de Audiologia infantil.
Não se sabe ao certo como a DPAC surge, mas acredita-se que a falta de estímulos sonoros durante a infância seja uma das causas. As estruturas do cérebro que interpretam e hierarquizam os sons se desenvolvem até os 13 anos. Até essa idade, as notas musicais, as palavras e os barulhos do dia a dia vão lentamente ensinando o cérebro a lidar com a audição. Alguns pesquisadores destacam que crianças com lesões ou inflamações frequentes no ouvido médio podem desenvolver o transtorno, uma vez que tais enfermidades impedem o cérebro de receber adequadamente estímulos sonoros. Doenças neurodegenerativas, rubéola, sífilis e toxoplasmose ou mesmo alcoolismo e dependência química materna também podem causar o distúrbio. Porém, nada ainda foi comprovado cientificamente.
O diagnóstico da Desordem do Processamento Auditivo Central é consolidado por um fonoaudiólogo por meio de testes especiais que descartam outros problemas. “Na maior parte dos casos, o sistema auditivo periférico (tímpano, ossículos, cóclea e nervo auditivo) está totalmente preservado. Por isso são realizados procedimentos um pouco mais elaborados do que as análises audiométricas comuns. É preciso avaliar o desenvolvimento linguístico e o comportamento auditivo, por exemplo. A idade mínima adequada para efetuar tal estudo é a partir dos sete anos de idade. Os exames apontarão em quais habilidades auditivas a criança tem maior dificuldade e isso servirá de orientação para a escolha do plano de tratamento no que diz respeito ao treinamento auditivo que o fonoaudiólogo conduzirá com a criança, em um trabalho terapêutico de médio a longo prazo” explica Marcella Vidal.
A tecnologia também vem ajudando a criança com Desordem de Processamento Auditivo. O Sistema de Frequência Modulada (FM), conhecido como FM Amigo, permite a comunicação direta de pais e professores com crianças e jovens que apresentam dificuldades auditivas, mesmo aqueles sem perda auditiva periférica, que é o caso da DPAC. Para esses casos, o Kit FM disponível nas lojas da Telex Soluções Auditivas é composto pelo transmissor Amigo T31 e o exclusivo receptor Amigo Star. O sistema funciona fazendo com que a voz da pessoa que está com o transmissor (microfone) seja amplificada e transmitida diretamente para receptor Amigo Star que está na orelha da criança, sem reverberação ou ruído de fundo, mantendo o sinal da fala original, alto e claro. Isso faz com que a criança volte sua atenção mais facilmente para o que está sendo explicado em sala de aula, sem esforço de escuta. 

Dicas para pais e professores de crianças com DPAC:
 - Ambientes barulhentos prejudicam ainda mais a concentração das crianças com DPAC; por isso é preciso manter o silêncio na hora do estudo, tanto na escola quanto em casa; 
- É aconselhável que na escola a criança se sente o mais perto possível do professor e fique afastada de portas e janelas, a fim de ficar mais protegida de ruídos;
- Deve-se procurar falar de forma clara e pausada, de frente para a criança e, sempre que possível, fornecer as instruções e atividades bem próximo a ela;
- A criança deve ser incentivada pelos pais e professores no esforço de aprendizagem, para melhorar nos estudos e aumentar a sua autoestima;
- Muitas vezes tecnologias como o uso do FM Amigo é uma das soluções que irá dar suporte para a criança em sala de aula.




Brasil é o país que mais espera melhora na qualidade dos serviços de saúde, mostra pesquisa global Ipsos



Estudo ouviu mais de 18 mil pessoas em 23 países e revela que brasileiros lideram ranking de consumo de açúcar acima do limite recomendado


Para conhecer quais são as tendências globais de 2017, a Ipsos ouviu mais de 18 mil pessoas, em 23 países, no fim do ano passado. O resultado está reunido em oito novas tendências: a crise das elites; as tensões das gerações; a busca pela simplicidade e controle; a incerteza é o novo normal; ascensão da tradição; a divisão do otimismo; a batalha pela atenção; e um mundo mais saudável.
O estudo completo, com mais de 400 questões, mostra aspectos do mundo de hoje e dados sobre saúde e bem-estar. Confira alguns dos resultados:
Saúde e bem-estar

• Globalmente, 29% das pessoas esperam que a qualidade dos serviços de saúde melhore nos próximos anos. O Brasil lidera o ranking – 71% torcem para uma melhora;

• 86% dos entrevistados gostariam de ter uma segunda opinião em caso de dúvida sobre o diagnóstico fornecido pelo médico. No Brasil, o índice é de 83%;

• 70% dos participantes sempre procuram informação adicional sobre as medicações prescritas. Entre os brasileiros, esse número sobe para 80%;

• 48% dos entrevistados afirmaram comer mais açúcar que o limite recomendado. O Brasil ocupa o primeiro lugar da lista com 61%;

• 80% dos participantes em todo mundo pensam que comer direito é o ato mais importante entre todos os outros para manter a boa saúde;

• 77% das pessoas concordam que gostariam de ter mais controle nas decisões sobre sua saúde. O número do Brasil é 79%.

A pesquisa entrevistou 18.180 adultos, de 16 a 64 anos – sendo nos EUA e Canadá 18 a 64 anos -, entre 12 de setembro e 11 de outubro de 2016.  O estudo foi realizado em 23 países: Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, China, França, Grã-Bretanha, Alemanha, Indonésia, Itália, México, Japão, Peru, Polônia, Rússia, África do Sul, Coreia do Sul, Espanha, Suécia, Turquia, Índia e EUA.





Ipsos



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