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sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Na pandemia, Black Friday exige ampliação emergencial da armazenagem

Com o crescimento do comércio digital, para atender as expectativas dos consumidores durante a ação, segmentos como a indústria da chamada linha branca vão precisar manter os produtos armazenados nas fábricas e centros de distribuição


Conhecida mundialmente pelos super descontos e promoções especiais em milhares de produtos, a primeira Black Friday após o início da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) promete ser uma das maiores de todos os tempos no Brasil. Apesar da crise gerada pelas políticas de distanciamento social e interrupção de atividades econômicas, a expectativa tem como base o crescimento exponencial do mercado varejista após meses de incertezas. Além disso, a digitalização e a mudança no comportamento de compra dos clientes também são fatores que criam um ambiente de perspectivas mais otimistas.

Segundo os últimos dados da Pesquisa Mensal de Comércio, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, as vendas no varejo cresceram 5,2% em julho em comparação ao mês anterior - terceira alta seguida em 2020 e que só reforça as expectativas. Contudo, o cenário instável deixou muitos negócios com o planejamento comercial e logístico comprometido, principalmente, no que diz respeito ao armazenamento de cargas e produtos.

Com as projeções positivas para a Black Friday, decisões precisam ser tomadas com urgência. "Um dos setores mais procurados durante a ação, a indústria da chamada linha branca - que abrange eletrodomésticos de maior porte como geladeira, fogão, microondas e freezer - vai precisar de galpões flexíveis para se adaptar à nova realidade imposta pela pandemia", afirma Silvia Ayala, gerente Comercial da Tópico, líder no segmento de infraestrutura flexível para armazenagem e cobertura, com mais de 2,5 milhões de m² instalados no país.

Será uma Black Friday digital, que exigirá das indústrias um desempenho melhor, pois as lojas estarão com funcionamento restrito para evitar aglomerações. “Isso vai provocar o crescimento do comércio eletrônico, maior quantidade de produtos armazenados nas fábricas e centros de distribuição para atender os pedidos e se mantendo a expectativa de entrega para atender os clientes. Os galpões flexíveis e temporários são essenciais para que esses processos sejam eficientes”, explica Silvia.


Vantagens - "Estamos a pouco mais de um mês para a data, as empresas precisam buscar soluções o quanto antes. Ampliar a capacidade com uma construção em alvenaria é oneroso e não há mais tempo hábil. Para aumentar de forma rápida os estoques, a locação de galpões lonados ou de zinco é a alternativa mais acertada e com melhor relação custo-benefício. São estruturas que também podem ser utilizadas para agregar novas áreas em centros de distribuição", destaca Sergio Gallucci, diretor Comercial e de Marketing da Tópico

Outra vantagem, segundo Gallucci, é o fato dos projetos modulares serem mais dinâmicos: se adaptam a qualquer tipo de piso, são projetados de acordo com a necessidade de cada empreendimento, podem ter o layout facilmente alterado e não geram ativo ocioso. “Montamos o galpão no tamanho desejado e ele permanece disponível no período de atendimento da sazonalidade do cliente, não mais que isso. Além disso, tudo é pensado para se adaptar ao que vai ser armazenado", conclui.


Lucro Líquido do Banco RCI Brasil cresce quase 7% no primeiro semestre, apesar da pandemia


- Foram cerca de R$ 100 milhões nos seis primeiros meses do ano contra os aproximados R$ 93 milhões no mesmo período de 2019

                                                    - A instituição financeira completou 20 anos de atuação no Brasil em 2020

O Banco RCI Brasil, braço financeiro das montadoras Renault e Nissan, apurou, no primeiro semestre de 2020, Lucro Líquido de aproximadamente R$ 100 milhões, o que significa um aumento de quase 7% em relação ao resultado registrado no mesmo período de 2019.

O patrimônio líquido também apresentou elevação e atingiu R$1,336 bilhão em 30 de junho de 2020, uma alta de 1,6% em relação a R$1,315 bilhão apurado em 31 de dezembro de 2019.

“Avaliamos que, no primeiro semestre de 2020, o cenário global foi marcado pelos desdobramentos da pandemia do COVID-19, que continuaram atingindo a grande maioria das economias de maneira bastante intensa e cujos impactos finais ainda demandarão tempo para serem calculados. Porém, o pior momento ficou para trás”, declara o diretor financeiro do Banco RCI Brasil, Fabien Tournier.

Ativos e diversificação de negócios

Em 30 de junho de 2020, os ativos totais atingiram R$11,8 bilhões (foram R$ 12,5 bilhões em 31/12/2019) e estão representados, principalmente, pelas operações de crédito e de arrendamento mercantil no montante de R$9,5 bilhões (31/12/2019 – R$10,3 bilhões).

Seguindo a estratégia de diversificação do funding, hoje o Banco RCI Brasil conta com captação por meio de Letras Financeiras, Interbancário, Letras de Câmbio e CDB (Certificado de Depósito Bancário). Desde 2011, a instituição passou a atuar com investidores institucionais. No ano passado, entrou para o mercado de finanças pessoais por meio de CDBs. Hoje já são sete produtos de CDB: um de liquidez diária, um com taxas escalonadas (e liquidez diária), três com vencimentos de um, dois e três anos e ainda dois novos produtos com taxas prefixadas.

“Verificamos um aumento de investimentos nos CDBs da instituição em função das taxas oferecidas e também pela segurança que o Banco RCI Brasil oferece, já que a instituição financeira é classificada como “Aa2.br”, um dos melhores ratings concedidos no País pela agência Moody’s. A variedade de fontes de captação e o aumento de investidores contribuem para diversificar a captação e assegurar uma estrutura de capital adequada aos objetivos de crescimento da instituição”, diz o executivo.

Para Tournier, os infortúnios gerados pela Covid-19 desviaram o foco das discussões sobre reformas estruturais para os debates sobre medidas de combate aos impactos econômicos provocados pela pandemia. “Esse quadro só reforça a necessidade de retomada das discussões após a superação da pandemia para evitar que a trajetória do endividamento público brasileiro se torne insustentável”, finaliza.

A vacina, a saúde dos brasileiros e o proselitismo político

No capítulo 12, versículo 15 do livro do Provérbios da Sagradas Escritura, que trata sobre a sabedoria prática, a moral, o bom senso, a maneira correta de proceder dos indivíduos, o Rei Salomão, segundo tradução adaptada para os dias de hoje (NTLH), afirma que “O tolo pensa que sempre está certo, mas os sábios aceitam conselhos”.

Os brasileiros ficaram absolutamente anestesiados com a atitude do Presidente da República que determinou o imediato cancelamento do protocolo de intenções de aquisição de 46 milhões de doses da vacina produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a Chinesa Sinovac. O presidente agiu como “tolo” ou como sábio?

O “coronavírus” já vitimou mais de 155 mil brasileiros e as maiores autoridades mundiais destacam que apenas uma vacina eficiente pode combater e impedir novas mortes pelo mundo. A vacina que está sendo desenvolvida no Butatan, conhecida como CoronaVac, está em fase avançada de testes e tudo indica com uma resposta bastante favorável.

Considerando o sucesso dos testes e a busca de preservar vidas, o Ministro da Saúde Eduardo Pazuello firmou com o Instituto Butatan um protocolo de intenções para a aquisição em larga escapa da vacina, para que a população brasileira, e não só o Estado de São Paulo, pudesse ter acesso a imunização contra esse inimigo invisível.

Não podemos nos esquecer que a Constituição da República estabelece no artigo 196, que a “saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”. Seguindo esse mandamento constitucional, o Ministro Pazzuelo sinalizou, oficialmente, o interesse nacional na vacina.

A assinatura do protocolo de intenções, conforme destacado no jornal Folha de São Paulo, era de conhecimento do Presidente, que teria anuído com a formalização do interesse na vacina. No entanto, diante da manifestação contrária, especialmente nas redes sociais, dos seus apoiadores, o Presidente foi a público e desautorizou o Ministro da Saúde. O que teria levado o Presidente a agir de forma tão insensata e com absoluta falta de empatia?

Não podemos perder de vista que a vacina busca imunizar contra um vírus que já ceifou centenas de milhares de brasileiros. Não se está em jogo ideologias ou posições políticas, mas sim a saúde de 210 milhões de pessoas, que não podem ficar alijadas dessa proteção por capricho de um governante.

Retomando a pergunta: o que levou o presidente a tomar uma medida anti-vacina chinesa?

Para entender a fala do presidente há que ter em mente as eleições presidenciais de 2022. Nesse momento, o político que desponta como rival na disputa presidencial é o governador de São Paulo. Mas, o que isso tem a ver com a vacina chinesa? Tudo! Quem firmou, inicialmente, acordo com a empresa Sinovac foi o governo do Estado de São Paulo, com objetivo de desenvolver a vacina no Instutito Butatan. Portanto, na visão dos apoiadores de Bolsonaro, o sucesso da “CoronaVac” seria um incremento político substancial para João Doria Júnior (Governador de São Paulo). Diante disso, o presidente ficou “mordido” e declarou que não fará acordo algum com o governador paulista.

Todavia, o Presidente esquece o compromisso assinado era com o maior Instituto da América Latina e maior fornecedor de vacinas para o ministério da Sáude e não com o governo do Estado de São Paulo. Além disso, esquece que o Ministro da Saúde objetivava a salvaguarda das vidas dos brasileiros, que foi escanteada, descaradamente, por Bolsonaro.

A indignação com a fala do presidente se reverberou entre os governadores. O Governador do Maranhão Flavio Dino, um dos políticos mais sensatos do país, destacou que o Instituto Butantan é “patrimônio do povo brasileiro, fundado há mais de 100 anos, e merece respeito”. O Chefe do Executivo pernambucano, Paulo Câmara, declarou que “a influência de qualquer ideologia em temas fundamentais, como a saúde, só prejudica a população”. O Governador gaúcho Eduardo Leite asseverou que “a escolha da vacina "deve ser eminentemente técnica, e não política” e seguiu apontando “que deve ser observado é a condição de segurança, a viabilidade técnica e também a agilidade para disponibilizar a população”. Renato Casagrande, governador do Espírito Santo, foi mais um a se posicionar nesse sentido ao pontuar que "não há espaço para discussão sobre assuntos eleitorais ou ideológicos". Camilo Santana governador do Ceará disse que "não se pode jamais colocar posições ideológicas acima da preservação de vidas". Fátima Bezerra, governadora do Rio Grande do Norte declarou que o “povo brasileiro não pode e não deve aceitar é retrocesso! Que prevaleça a união e a responsabilidade com a defesa e a saúde das pessoas. E que o que foi pactuado ontem (terça) seja assegurado, que é a vacina gratuita para todas e todos os brasileiros".

Presidente, negar o acesso amplo a uma vacina que poderá salvar a vida de milhões de brasileiros, em defesa de um proselitismo político barato, é crime contra a humanidade.

Como se define um crime contra a humanidade? O Saudoso Professor Luiz Flavio Gomes esclarece no seguinte sentido: “por força dos Princípios citados são crimes contra a humanidade: o assassinato, o extermínio, a escravidão, a deportação e qualquer outro ato desumano contra a população civil, ou a perseguição por motivos religiosos, raciais ou políticos, quando esses atos ou perseguições ocorram em conexão com qualquer crime contra a paz ou em qualquer crime de guerra”.

O Estatuto de Roma, internalizado no ordenamento jurídico brasileiro pelo Decreto nº 4.388, de 25 de setembro de 2002, em seu artigo 7º estabelece um rol exemplificativo dos crimes contra a humanidade e no parágrafo 1, alínea “k”, descreve a conduta típica na espécie: “Outros atos desumanos de caráter semelhante, que causem intencionalmente grande sofrimento, ou afetem gravemente a integridade física ou a saúde física ou mental”. Não há dúvida que negar, intencionalmente, aos milhões de brasileiros o acesso a imunização ao vírus, pode sim configurar o crime contra a humanidade.

Agora cabe ao presidente saber se quer passar para a história como “tolo” ou “sábio”!

Por fim, vale ressaltar essa passagem da carta de São Pedro: “I São Pedro 5:5 (...) revesti-vos de humildade; porque Deus resiste aos soberbos, mas dá a sua graça aos humildes (Pr 3,34)”.

 


Marcelo Aith - advogado especialista em Direito Público e professor convidado da Escola Paulista de Direito


The supreme appointment e seus questionamentos

No dia 18 de setembro, a juíza da Suprema Corte dos EUA desde a década de 1990, Ruth Ginsburg, faleceu em decorrência de um câncer, deixando vago seu lugar. Tal qual ocorre no Brasil, os Estados Unidos contam também com um tribunal federal supremo, a quem cabe as decisões finais sobre temas altamente relevantes, muitos dos quais de natureza constitucional. Outra semelhança entre as cortes máximas dos dois países reside na nomeação presidencial e na aprovação pelo Senado. Ginsburg, nomeada por Bill Clinton em 1993, possui, como Alma Mater, as Universidades de Cornell, Harvard e Columbia. Agora, coube a Donald Trump a indicação de quem a sucederá na mais alta corte federal daquele país. A indicada foi a conservadora Amy Coney Barrett, de perfil bastante distinto em relação à antecessora. Questiona-se se o Senado – de maioria Republicana, partido de Trump – analisará ou não a escolha do presidente antes das eleições e da posse do próximo mandatário.

Quando, em 2016, Barack Obama indicou Mitch McConnell para a vaga do falecido Antonin Scalia, o Senado não analisou a nomeação. À época, a negativa de análise deu-se pelo fato de que – conforme os próprios senadores – a escolha de um nome à Suprema Corte deve refletir a voz das urnas. Uma vez que Obama estava próximo do final de seu mandato, a escolha deveria caber ao sucessor.

Por razões de isonomia e continuidade, o mesmo deve ocorrer agora. A opção por aguardar o resultado das eleições foi inclusive apontada por alguns senadores do partido do presidente. Caso Trump se reeleja, deve-se analisar o nome de Amy Barrett. Caso não se reeleja, um outro nome deve ser apontado por Joe Biden, contendor direto de Trump à Casa Branca.

Outra razão para que a indicação caiba ao próximo presidente reside na potencial judicialização das eleições. Donald Trump, atualmente atrás de Biden em todas as pesquisas eleitorais, já indicou várias vezes que pode recorrer à Suprema Corte em caso de vitória do adversário. Nesse cenário, uma corte composta por três indicados seus (Neil Gorsuch em 2017, Brett Kavanaugh e 2018 e Amy Barrett agora), poderia macular a tão necessária imparcialidade do Poder Judiciário, pressuposto processual básico em qualquer Estado Democrático de Direito.

O historiador Allan Lichtman, considerado o “Nostradamus das eleições presidenciais”, e autor dos livros The Thirteen Keys to the Presidency e The Keys to the White House (“Treze Chaves para a Presidência” e “As Chaves para a Casa Branca”, em tradução livre), apontou com exatidão os vencedores das eleições presidenciais dos EUA nas últimas quatro décadas. Sua aposta para 2020? Joe Biden, com base em 13 critérios distintos.

Se a previsão de Lichtman se confirmar e o nome de Amy Barrett for analisado e aprovado pelo Senado, Trump teria indicado três dos nove juízes da Corte, o que poderia pesar a seu favor caso o pleito termine judicializado. Se o precedente de 2016 for rompido, a indicação de Trump pode ser analisada até 30 de outubro, apenas quatro dias antes das eleições. Estando o Republicano atrás nas pesquisas, a prudência aponta para o aguardo.

 


João Alfredo Lopes Nyegray - autor dos livros “Projetos Internacionais – estratégias de expansão empresarial” e “Legislação Aduaneira, negócios internacionais e Comércio Exterior” e coordenador do curso de Comércio Exterior na Universidade Positivo.


Viagens adiadas pela pandemia podem ser remarcadas novamente

Desde março, o isolamento social imposto pela pandemia obrigou quem queria viajar à mudar os planos e ficar em casa. No entanto, com a situação ainda fora de controle, consumidores já planejam remarcar as viagens para o ano que vem. Advogada explica como os consumidores devem fazer antes de arrumar as malas.

 

Com a pandemia ainda fora de controle no Brasil, e muitos países sendo obrigados a fecharem novamente suas fronteiras, quem mudou uma viagem do primeiro semestre para o fim do ano pode ter que alterar os planos mais uma vez.

A lei 14.034, promulgada em agosto, não deixa claro se a empresa deve permitir ais de uma remarcação de passagem sem multa. No entanto, para quem deseja remarcar ou cancelar diárias e pacotes de viagem, está em vigor a medida provisória 948. Esta norma diz que, se houver cancelamento do serviço, os prestadores não são obrigados a devolver o dinheiro do consumidor caso ofereçam opção de remarcação ou conversão do valor em créditos.

Para a advogada especialista em direito do consumidor, Lorrana Gomes, conforme prevê a legislação pátria, “o consumidor pode sempre cancelar o serviço contratado, desde que obedeça às previsões contratuais, como aviso com antecedência e pagamento de multa, conforme o caso. Já o adiamento, depende da disponibilidade da companhia aérea para remarcação”.

No entanto, a advogada reforça que, de acordo com o Código Civil e o Código de Defesa do Consumidor, “o cancelamento e o adiamento devem obedecer ao contrato, desde que o consumidor não seja excessivamente prejudicado. Isto poque, quem elabora os contratos é a própria companhia, sendo que, muitas das vezes, o consumidor não pode alterar as cláusulas (contrato de adesão). Assim, multas excessivas por cancelamento podem ser revistas”.

Mas, o Brasil ainda não controlou a pandemia e muitos países da Europa, por exemplo, estão fechando as fronteiras novamente. Nestas situações, caso a pandemia se agrave e seja este o motivo do cancelamento, Lorrana Gomes lembra que “é possível que as companhias aéreas sejam autorizadas a ressarcir o consumidor, sem multa”.

Mas não perca tempo. Quem tiver viagem marcada já deve correr atrás dos seus direitos: “Quanto antes, melhor”, pondera a advogada. Ela reforça que “o consumidor pode exercer seu direito ao arrependimento em 7 dias após a compra online ou fora do estabelecimento. A partir daí, está sujeito às condições do contrato, que prevê prazos e condições para cancelamento”. Se não houver acordo e a única via de sanar esta situação for via judicial, Lorrana orienta que, “neste caso o consumidor pode ingressar com uma ação pleiteando a devolução do valor que entenda devido, devendo buscar a orientação de um advogado”, completa.

 



Fabiano de Abreu


De profissional para estudante: dicas da profissão

Conselheiro do CFC orienta sobre mercado de trabalho, atualidades e o que o contador em início de carreira poderá encontrar pós-pandemia


Iniciar a carreira em qualquer área não é tarefa das mais fáceis, muito menos em meio a uma pandemia mundial, em que tudo está se transformando e se reinventando. O que será da sociedade, profissões e empresas pós-pandemia? Isso ninguém sabe ao certo, mas alguns profissionais mais experientes podem antever algumas situações e orientar quem está iniciando na sua área.

O contador e conselheiro do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Adriano Marrocos, explica sobre as grandes mudanças que já estão acontecendo, como por exemplo as reuniões virtuais. “Na nossa empresa, em 2005, adquirimos microfones, fomos nos clientes, e os instalamos nos computadores para reuniões via Skype. Foi um desastre. Nenhum cliente aceitou e preferia continuar no presencial. Agora, essa é uma mudança que veio para ficar”, avalia.

Marrocos alerta também aos estudantes para terem cuidado com o que estamos vivendo hoje o “boom das dicas”, seja de todos os tipos. “Muitos profissionais querem aparecer da noite para o dia, só com nova roupagem, mas conteúdo velho. Vi muitos colegas auditores tentando emplacar nessa onda, mas sem êxito, porque a bagagem continua e sempre será mais importante, porém a oratória e o discurso vem ganhando. É importante saber distinguir os que têm conteúdo para poder acompanhar, se quiser se espelhar na profissão”, ressalta.

 

Tecnologia, atualização e especialização

Um dos pontos mais importantes é a necessidade de atualização frequente. Na contabilidade, as novidades geralmente vêm com novas leis, programas de governo, medidas provisórias. “O profissional que não estiver conectado com essa realidade dificilmente sairá bem na profissão. Outro ponto fundamental para o contador é a especialização em alguma área. Não adianta querermos ser ‘generalistas’, porque não teremos sucesso; é preciso ser especialista em algo”, pondera.

Quanto às tecnologias, o conselheiro do CFC alerta que qualquer assunto em relação a isso precisa ser tratado e entendido com normalidade – aceitar o novo – e que a inteligência artificial veio para ficar e ser parceira, e não para tirar “empregos” das pessoas. “Precisamos oferecer aos clientes um esclarecimento do nosso trabalho, e cada vez mais sermos consultores e menos operacionais”, afirma Marrocos.

Por fim, o contador incentiva que os novos profissionais devem ser inovadores, sendo disruptivos ou não, e ressaltou algumas características essenciais para o profissional contábil: ter capacidade técnica, argumentação sólida, espírito consultor, saber trabalhar em equipe, possuir formação multidisciplinar, dominar as tecnologias e o atendimento ao público.

 


Conselho Federal de Contabilidade (CFC)


Desconto de até 75% na parcela do financiamento da Caixa deverá ser pago após fim do acordo com o banco

A Caixa Econômica Federal anunciou na semana passada uma nova medida para beneficiar os mutuários de financiamentos habitacionais. Isso porque, mesmo com o período de pausa para pagamento das prestações, que já se encerrou, ainda há muitas famílias com dificuldades financeiras.

Para as pessoas que estão nesta situação, o banco autorizou o pagamento de 50% da parcela do financiamento por seis meses ou de 50% a 75% por três meses. No entanto, o presidente da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH), Vinícius Costa, alerta que é preciso ficar atento. “Assim como a pausa, o percentual não é um desconto, mas sim uma medida que adia o pagamento de parte da prestação do financiamento”, explica.

Durante a pandemia, a medida adotada chamada de pausa garantia a suspensão dos pagamentos por até 180 dias. Essa suspensão não implicou em isenção dos pagamentos. “Na verdade, os valores que não foram pagos foram incorporados ao saldo devedor para que o mutuário pagasse após os 180 dias”, esclarece Vinícius Costa.

De acordo com ele, agora ocorre o mesmo com essa nova medida. O pagamento que não será realizado agora pelo mutuário, deverá ser feito em outro momento, conforme acordo a ser estabelecido junto ao agente financeiro. “Importante que antes de realizar o negócio o mutuário compreenda como ocorrerá o retorno desse valor à instituição financeira e o que isso vai impactar no seu saldo devedor, pois quanto maior o valor do saldo devedor e menor a quantidade de parcelas para pagar, maior será o valor da própria prestação”, conta.

O presidente da ABMH reconhece que a medida auxilia muito os mutuários nessa fase de desemprego ou queda de renda familiar. Mas eles não são os únicos beneficiados. Vinícius Costa diz que a medida também evita o acúmulo de imóveis em nome das instituições financeiras, o que poderia gerar a bolha imobiliária que já foi vivida nos Estados Unidos em 2008, causada pelo aumento das prestações que não foi acompanhado por um crescimento de renda da população. Assim, os norte-americanos acabaram atrasando ou deixando de pagar a hipoteca da casa própria, o que afetou todas as empresas envolvidas nos empréstimos imobiliários. 

Vinícius Costa ressalta que a imobilização do capital das instituições financeiras não é um bom negócio para nenhum banco. “Por isso é que a medida de suspensão parcial das parcelas não pode ser vista somente como vantajosa para o mutuário. A medida tem também o viés de evitar maiores problemas à instituição financeira com destaque na imobilização do capital”, finaliza.

 


ABMH – Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação


Por que os pacientes ainda estão evitando os serviços médicos?

 A retomada do atendimento nas clínicas médicas é um desafio. Neste sentido, o recém-lançado Guia de Atendimento ao Paciente na Pós-Quarentena reúne orientações essenciais para que as clínicas médicas

 

Embora hospitais e médicos em todo o mundo digam que muitos pacientes ainda estão evitando seus serviços por medo de contágio – especialmente com o aumento de novos casos – as pessoas que perderam seus empregos ou tiveram uma queda significativa em sua renda, durante a pandemia, agora estão pesando os custos como o motivo principal para não procurarem os cuidados de saúde de que necessitam.

 

Decisão financeira

 

A pressão financeira sobre as escolhas dos pacientes é outra consequência da pandemia de coronavírus. Os riscos gêmeos desta crise – infecção potencial e o custo dos cuidados médicos – tornaram-se realidades assustadoras para os milhões de trabalhadores que foram dispensados, demitidos ou atingidos pela crise econômica.

Quase metade de todos os americanos dizem que eles ou alguém com quem moram abandonaram ou adiaram uma consulta médica, desde o início da pandemia, de acordo com uma pesquisa realizada em maio  pela Fundação da Família Kaiser. Embora a maioria dessas pessoas esperasse conseguir realizar uma consulta médica, nos próximos três meses, cerca de um terço disse que planejava esperar mais ou nem agendar mais as consultas em 2020.

 

Crise econômica, reflexos na saúde

A atual recessão econômica provavelmente terá um impacto significativo na saúde. O coronavírus vai ter um efeito sobre a demanda das pessoas por cuidados de saúde. A incapacidade de pagar pelos cuidados será um problema cada vez maior daqui para a frente. Há estimativas de que  o volume de  pacientes permanecerá cerca de 20% menor do que antes da pandemia.

Artigo publicado no British Journal of Surgery  estima que, ao interromper os serviços hospitalares de rotina, a pandemia de COVID-19 fez com que 28,4 milhões de operações fossem adiadas ao longo das 12 semanas mais incisivas da pandemia no globo.

O médico precisa entender que esse será um recomeço espasmódico, mesmo que as consequências desses atrasos possam ser preocupantes. Sem renda, muitas pessoas sentem que não têm escolha. E muitos optam por renunciar aos cuidados em vez de incorrer em contas que não podem pagar. Outros estão avaliando que doença ou condição merece ser custeada. 

Nas últimas semanas, as pessoas começaram a retornar aos serviços médicos, mas com condições de saúde agravadas pelo tempo que evitaram o atendimento. Há muitos desafios pela frente na Saúde.

 

Ofereça segurança

As clínicas médicas precisam trabalhar para amenizar a ansiedade do paciente neste momento de retomada, investindo em estratégias que criem uma sensação de segurança. É preciso oferecer muito mais do que os antigos serviços pré-pandemia.

 

É preciso agir de maneira a entregar valor real aos pacientes, reafirmando seus propósitos, transformando seus valores em ações efetivas e oferecendo uma perspectiva positiva para o futuro, num ambiente limpo e seguro.

 

Estamos num momento em que o negócio do médico depende de uma mudança de postura imediata. É inaceitável acessar o Reclame Aqui, em meio à uma pandemia mundial, e encontrar uma enxurrada de reclamações sobre agendamento médico, aglomeração na sala de espera da clínica, funcionários sem EPI’s atendendo o paciente...

 

É preciso mudança de postura para atravessar esse momento de recessão econômica mundial. É preciso capacitar o staff da clínica para responder às demandas do paciente com propriedade. Uma equipe motivada e bem treinada, apta a retomar o atendimento após a quarentena, não é despesa. É investimento com retorno garantido.

É preciso oferecer segurança, focar no compromisso e no cuidado com o paciente. É preciso comunicar bem as medidas de segurança adotadas. É preciso zelar pela saúde dos pacientes e colaboradores.

Neste sentido, o recém-lançado Guia de Atendimento ao Paciente na Pós-Quarentena reúne orientações essenciais para as clínicas médicas. O e-book decifra o "novo normal" para médicos e profissionais que trabalham em clínicas médicas, oferecendo todas as dicas de segurança necessárias para a retomada do atendimento presencial. Vale a pena a leitura!

  Para adquirir o Guia de Atendimento ao Paciente na Pós-Quarentena, acesse:

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Márcia Wirth -   jornalista, palestrante, consultora de Health Care, idealizadora do Movimento #GoDigitalDoctor, especialista em Marketing Médico e Gestão de Mídias Digitais. Possui também certificação em  Gestão e Implantação de Ouvidorias, pelo IBRC (Instituto Ibero-Brasileiro de Relacionamento com o Cliente).


quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Sociedade Brasileira de Dermatologia faz campanha de conscientização sobre a psoríase

Ação anual é mais uma oportunidade para informar pacientes e população sobre a doença, que é lembrada mundialmente no mês de outubro

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A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) começou mais uma campanha de conscientização para a população. Neste mês de outubro, são divulgadas informações sobre a psoríase, doença crônica inflamatória, não contagiosa e que tem tratamento, apesar de ser recorrente. Coordenada pelo médico dermatologista Ricardo Romiti a iniciativa tem como objetivo orientar e esclarecer as dúvidas da população. Este ano, a campanha foi pensada para dar dicas, as #TopTipsemPsoríase, para pacientes com a doença. A psoríase provoca alterações na pele, nas unhas, no couro cabeludo e até nas articulações (artrite psoriásica).

"No Brasil, a prevalência da doença é de 1,3%, variando entre 0,9 a 1,1% nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e 1,9% no Sul e Sudeste. Acomete qualquer faixa etária, com maior incidência entre 30 e 40 anos e 50 e 70 anos, sem distinção quanto ao gênero", afirma Sérgio Palma, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

Os sintomas mais frequentes da psoríase são manchas vermelhas e descamativas que persistem por semanas. No caso da artrite psoriásica são comuns as fortes dores nas articulações. Como os sinais da psoríase na pele se parecem com os de outras doenças, como alergias e micoses, a SBD orienta a busca por um médico dermatologista para uma avaliação correta. Além disso, formas mais extensas e graves de psoríase podem estar associadas a outras alterações sistêmicas do organismo, como pressão alta e obesidade. "Ao notar os primeiros sintomas, a recomendação é procurar um médico dermatologista para diagnóstico preciso e prescrição dos tratamentos mais adequados. É importante evitar a automedicação ou receitas caseiras com a intenção de eliminar lesões", explica Sérgio Palma.

As causas da psoríase ainda são desconhecidas, mas sabe-se que envolvem questões autoimunes e genéticas. Também já está confirmado que alguns fatores externos podem causar o surgimento ou a piora das lesões, como o tempo frio, as infecções e o estresse. O hábito de coçar ou de mexer nas lesões e os banhos quentes e prolongados pioram o quadro, provocando, muitas vezes, até ressecamento e coceiras da pele. Por isso, os bons aliados no tratamento diário da psoríase são os cremes hidratantes sem perfume, shampoos neutros, banhos curtos e mornos, alimentação saudável e banhos de sol por tempo limitado e sob a orientação do dermatologista. Evitar o uso de sabonetes abrasivos ou esfoliantes que ressecam a pele é um cuidado importante no dia a dia.

Quanto aos tratamentos disponíveis para controle da psoríase, eles são prescritos levando em consideração o grau e o tipo da lesão. Para a psoríase leve o tratamento engloba cremes, loções e shampoos. Já para lesões moderadas a graves são indicados tratamentos sistêmicos que envolvem a fototerapia (exposição a radiação ultravioleta UVA E UVB), medicamentos orais e, em casos mais graves, as medicações injetáveis, os biológicos (ou imunobiológicos), que foram incorporados recentemente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

"Apesar de não ter cura, atualmente dispomos de medidas bastante eficazes para o controle dessa dermatose. Lembramos de que mesmo durante a pandemia de Covid-19, os tratamentos da psoríase não devem ser adiados ou interrompidos, a não ser que o paciente desenvolva sinais da infecção", afirma Ricardo Romiti, coordenador da Campanha Nacional de Psoríase da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

Mesmo não sendo contagiosa, os pacientes com a doença sofrem muito preconceito por causa das lesões aparentes na pele. O impacto da doença não fica restrito ao corpo e também pode causar depressão, ansiedade e ganho de peso. "Um acompanhamento multidisciplinar é importante para a melhora da qualidade de vida do paciente", reforça Ricardo Romiti.

A ação deste ano conta com o apoio e patrocínio da AbbVie, Janssen e Novartis e mais uma vez será integrada com as Regionais da SBD, buscando alcance em todo o território nacional. E assim como nos anos anteriores, as atividades realizadas serão divulgadas no site e redes sociais da SBD Nacional.

Não deixe de procurar um médico dermatologista para diagnóstico e tratamento no site da SBD (
www.sbd.org.br) ou nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Mais informações em www.psoriasetemtratamento.com.br



É calvície ou não?

 


3 sinais e soluções para cuidar do problema


De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia Clínico Cirúrgica (SBDCC) 80% dos homens com até 70 anos ainda vão apresentar algum sinal de calvície. Já entre as mulheres, 40% também podem ser atingidas por esse problema em algum momento da vida. Diante disso, quando saber se é calvície ou não? Confira 3 sinais e soluções para cuidar do problema.

 

1. As quedas e falhas são mais frequentes, mas avaliar o contexto é fundamental

Nas mulheres ou homens, as falhas no couro cabeludo podem ter origens genética, hormonal ou simplesmente ser uma consequência da idade (embora exista calvície precoce) e do estilo de vida. Então se você tem uma falha ou entradinha no cabelo, calma! Nem sempre isso quer dizer que é calvície. Caso o problema seja frequente e você note que aos poucos os fios de cabelo comecem a cair e as falhas fiquem maiores, é interessante procurar um especialista para avaliação sobre o seu caso.

“É muito importante lembrar que a queda de cabelo acontece por inúmeros motivos e perder alguns fios não quer dizer que você está ficando careca. Geralmente, os primeiros sinais podem aparecer entre os 17 e 25 anos. Não há regra e cada organismo é de um jeito, mas pessoas que já tem histórico familiar de calvície possuem mais chances de desenvolver o mesmo,” alerta do Dr. Thiago Bianco.

 

2. Queda progressiva, fios fracos e formatos variados

A calvície feminina e masculina possui diferenças, mas a fase de desenvolvimento da doença e tratamento é bem semelhante. Entre os homens, além das entradas na testa, a calvície forma a chamada “coroinha de padre” que é um círculo sem cabelos bem no alto da cabeça. Os fios continuam caindo e a calvície é capaz de cobrir o meio da cabeça fazendo com que os fios fiquem apenas nas laterais e na parte posterior. Já entre as mulheres, os fios caem também, mas não totalmente.

De acordo com o Bianco, as madeixas que ficam na frente permanecem. Porém, nestes casos todos os fios ficam fracos e mais finos, especialmente no topo da cabeça e nos casos mais avançados o couro cabeludo fica visível. “Além de fatores genéticos e hormonais, produtos químicos e situações de estresse podem potencializar a calvície masculina e feminina também. Se o problema persiste uma avaliação médica é fundamental antes de qualquer diagnóstico,” acrescenta o médico.

 

3. Shampoos, cirurgias ou soluções estéticas

Tratamento adequado depende do grau de calvície e de avaliação médica. Nos comerciais de TV ou em anúncios do Youtube não é raro encontrar um homem ou uma mulher com cabelos cheios de vida após o uso de um produto.

“Muita gente acredita que os shampoos e cremes podem acabar com a calvície! No entanto, garantir resultados com qualquer método (seja o que for) requer cautela e avaliação de um especialista adequado,” finaliza o especialista em Transplante Capilar. 

 



Dr. Thiago Bianco, médico expert em transplantes capilares – Pioneiro na técnica FUE (Follicular Unit Excision), é um dos maiores especialistas em giga sessões com densidade extrema, tornando-se conhecido mundialmente por suas cirurgias. Dr. Thiago Bianco foi graduado em Medicina em 2006, e especializou-se em cirurgia geral e trauma, além de direcionar sua carreira para a área de implante capilar. Membro titular da ISHRS (International Society of Hair Restoration Surgery), atualmente realiza um trabalho pioneiro com as técnicas de FUT (Follicular Unit Transplant) e FUE (Follicular Unit Extraction) para o transplante capilar de barba e de sobrancelha. Site: https://www.thiagobianco.com.br


Microagulhamento técnica que renova a pele e reduz manchas com agulhadas


Conheça mais dessa técnica que rejuvenesce o rosto com o cirurgião plástico Dr. Juliano Souto Ferreira


A pele é um dos órgãos que mais sofrem os efeitos do tempo. Por ficar exposta diretamente ao sol, muitas vezes aparenta ter uma idade que não representa a realidade. Isso pode afetar a autoestima de forma negativa, mas, felizmente, existem diversos tratamentos para esse problema.

Um dos principais é o microagulhamento que, com o auxílio de pequenas agulhas, estimula a produção de colágeno na área afetada. A substância, que é produzida naturalmente pelo corpo, é um grande auxílio no rejuvenescimento da pele. Ela ajuda a manter a sustentação e elasticidade da pele, o que evita o aparecimento de rugas e flacidez.

Acontece que o corpo deixa de produzir essa proteína com o passar dos anos, especialmente após os 40 anos. Mas, o tratamento eleva os níveis novamente, e devolve a beleza jovial à pele. Além do envelhecimento, o microagulhamento é recomendado para o tratamento de cicatrizes, estrias, acnes, manchas na pele e até alguns casos de calvície.

A técnica pode ser executada de forma manual com o uso de rollers ou canetas elétricas, que possuem tamanhos de agulhas diferentes, de acordo com a necessidade do paciente, promovendo a penetração de medicamentos nas camadas da pele; ou de forma automatizada (carimbo/ponteira) associada a outras tecnologias como radiofrequência.

O cirurgião plástico Dr. Juliano Souto Ferreira explica que o pós procedimento há o uso de medicamentos para acalmar e revitalizar a pele e uso de protetor solar regularmente para minimizar o aparecimento de manchas na pele.

 



Dr. Juliano Souto Ferreira - cirurgião plástico formado em medicina pela Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), fez residência médica de cirurgia geral pelo Hospital Prof. Dr. Alipio Corrêa Neto, residência de cirurgia plástica pelo Hospital dos Defeitos da Face (atual Hospital da Cruz Vermelha Brasileira), membro especialista em cirurgia plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, preceptor da residência de cirurgia plástica do Hospital da Cruz Vermelha Brasileira, médico do corpo clínico do Hospital São Luiz do Itaim e Médico do corpo clínico do Hospital Sírio Libanês

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O Verão Está Chegando - Qual é a Dieta Certa Para Perda de Peso de Maneira Eficaz e Duradoura?


 


O Verão Está Chegando e Em Meio a Tantas Opções, Deve-se Conhecer, Avaliar, Escolher e Se Comprometer com a Melhor Estratégia de Emagrecimento Para Você - diz Especialista em Emagrecimento.

 

Que a obesidade é um problema de saúde pública, ok, todos sabemos, mas em meio a tantas ofertas para emagrecer e diga-se de passagem, algumas bem loucas, qual seguir?

É isso que vamos falar no decorrer deste texto para que tudo fique bem esclarecido e você tome a melhor decisão.

Para isso conversamos com a Dra. Bruna Marisa, médica, especialista em emagrecimento, pós graduada em medicina ortomolecular, com diversos títulos em medicina esportiva e membro da SBEM, que, , apoiada em sua experiência pessoal e em longos anos de estudos acadêmicos, concluiu que para se alcançar um emagrecimento eficaz e duradouro, é preciso passar por três etapas fundamentais, que ela chama de Os 3 Pilares Sustentáveis para um Emagrecimento Duradouro:

  • Mudança de Comportamento;
  • Plano Nutricional individualizado as necessidades- recomenda: Ela recomenda a Low Carb- com baixo déficit calórico com redução de carboidratos refinados;
  • Aumento de gasto energético- Atividades Físicas

Estudos epidemiológicos mais recentes apontam que a cada 3 pessoas, 2 estão acima do peso e precisam emagrecer; E, que a alimentação tem papel fundamental na saúde.

O que nunca faltou foram as receitas milagrosas com promessas de emagrecimento rápido e eficaz. Mas o que a ciência tem a nos dizer, com fontes e informações seguras, sobre as propostas de emagrecimento aliados à boa alimentação?

Dietas Low-carb, o Jejum Intermitente e a Dieta Cetogênica, são algumas das propostas conhecidas e noticiadas pela mídia. O problema é que muitas vezes não são apresentadas informações com base científica sobre estas práticas.

A Dra Bruna Marisa comenta sobre os pontos positivos e negativos de algumas destas propostas.


Jejum Intermitente  



Talvez seja a prática mais antiga, vinda dos tempos paleolíticos, onde comia-se 1x ao dia. Assim, o jejum intermitente, mesmo sendo chamado de dieta, é, na verdade, uma estratégia nutricional que se caracteriza por períodos alternados de jejum e alimentação.


Pontos Positivos: Longevidade, ajuda no emagrecimento, ajuda no tratamento e prevenção de doenças, melhora na função cerebral, promove a autofagia celular, Aumenta a secreção de HGH, Previne doenças neurodegenerativas e cardíacas e Aumenta a sensibilidade à insulina.


Pontos Negativos: no início, pode provocar dores de cabeça, tontura, halitose entre outros. Por isso, a Dra Bruna Marisa acha necessário uma preparação para iniciar o Jejum Intermitente. É necessário orientação e acompanhamento médico adequado.

“De qualquer forma, o jejum intermitente não deve ser visto como uma dieta isolada, mas sim, como uma estratégia de emagrecimento, que atrelada a qualquer dieta de baixo valor calórico, vai trazer infinitos benefícios para o corpo”- diz a especialista em emagrecimento.


Low-carb:  



Tendo como objetivo não gerar picos de insulina no organismo, a dieta de baixa ingestão de carboidratos, proporciona uma queima de gordura disponível no corpo, impedindo a produção de novas células de gordura.

Pontos Positivos: Perda rápida de peso, restringindo o consumo de açúcar e alimentos processados. A pessoa não sentirá fome pois proteínas (carnes e ovos), oleaginosas e gorduras boas, podem ser consumidos sem restrições. Além disso,  baixa os níveis de triglicérides, colesterol e açúcar no sangue.


Pontos Negativos: Pode haver reganho do peso que foi perdido; caso não haja as mudanças de hábitos por toda a vida; Limita o consumo de frutas e verduras; pode causar dores de cabeça; constipação; falta de certas vitaminas, por isso deve ser feita também sob orientação médica.


Dra Bruna Marisa diz que é praticante e adepta à low carb há muitos anos e também a indica a maioria de aos seus pacientes. A  melhor estratégia de emagrecimento  é decidida sempre depois de uma avalição completa, de acordo com as individualidades de cada um. Assim como o jejum intermitente, a especialista não encara a low carb como mais uma dieta que você faz e volta a consumir tudo que deseja, quando elimina os kilos em excesso, mas ela afirma que a low carb deve ser encarada como um estilo de vida, uma conscientização, para que assim, você possa usufruir de todos seus benefícios, que são para a vida toda. 


Cetogênica:



A dieta cetogênica, também conhecida como Keto, tem como objetivo, quase que zerar os níveis de insulina no sangue para que o corpo entre em cetose e recorra ao estoque de gordura do corpo, a fim de mantê-lo funcionando.


Pontos Positivos: perda rápida de peso em tempo reduzido; maior saciedade, melhora de sintomas do autismo, esquizofrenia, doenças crônicas, aumento dos níveis da atividade cerebral, utiliza as gorduras do corpo como fonte de energia para manter o organismo funcionando.


Pontos Negativos: prisão de ventre, restrição total de carboidratos. É de fato uma estratégia muito difícil de ser mantida e nem todos se adaptam. Muitas pessoas não tem indicação para uso. ADra Bruna diz que só deve ser indicada em situações muito específicas e por um curto período de tempo.

A pergunta que vale um milhão é: Qual é a melhor dieta para emagrecer? Observando essas propostas, percebemos que há vantagens e desvantagens em todas elas.

A Dra. Bruna Marisa responde à pergunta de forma muito lúcida: “A melhor dieta é aquela em que você se adapta, acredita e está disposto a praticar como estilo de vida”. Manter um foco e manter-se motivado. Ter dedicação, persistência, autoconfiança e otimismo são fatores fundamentais para que qualquer projeto na vida seja bem sucedido. Ter um objetivo claro e não ter medo de fazer o que for preciso para chegar até ele” - Aconselha a médica.

A Dra. Bruna ainda ressalta: É importante que a pessoa saiba o porquê ela quer emagrecer, que seu motivo sirva como o primeiro passo para uma longa jornada. Com essa motivação é necessário definir as metas alcançáveis e seguir à risca cada passo. Sem isso em mente, de nada adianta encontrar a dieta mais adequada.

 



Dra. Bruna Marisa - médica, pós graduada em Endocrinologia, membro da SBEM, pós graduada em Medicina Ortomolecular, especialista em Emagrecimento e Low Carb, com vários cursos na área de Medicina Esportiva, onde também atua. Autora do E-Book: Guia de Emagrecimento Definitivo e Duradouro.

www.drabrunamarisa.com.br

Instagram: @drabrunamarisa


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