- Foram cerca de R$ 100 milhões nos seis primeiros meses do ano contra os aproximados R$ 93 milhões no mesmo período de 2019
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A instituição financeira completou 20 anos de atuação no Brasil em 2020
O Banco RCI Brasil, braço financeiro das montadoras
Renault e Nissan, apurou, no primeiro semestre de 2020, Lucro Líquido de
aproximadamente R$ 100 milhões, o que significa um aumento de quase 7% em
relação ao resultado registrado no mesmo período de 2019.
O patrimônio líquido também apresentou elevação e
atingiu R$1,336 bilhão em 30 de junho de 2020, uma alta de 1,6% em relação a
R$1,315 bilhão apurado em 31 de dezembro de 2019.
“Avaliamos que, no primeiro semestre de 2020, o
cenário global foi marcado pelos desdobramentos da pandemia do COVID-19, que
continuaram atingindo a grande maioria das economias de maneira bastante
intensa e cujos impactos finais ainda demandarão tempo para serem calculados.
Porém, o pior momento ficou para trás”, declara o diretor financeiro do Banco RCI
Brasil, Fabien Tournier.
Ativos e diversificação de negócios
Em 30 de junho de 2020, os ativos totais atingiram
R$11,8 bilhões (foram R$ 12,5 bilhões em 31/12/2019) e estão representados,
principalmente, pelas operações de crédito e de arrendamento mercantil no
montante de R$9,5 bilhões (31/12/2019 – R$10,3 bilhões).
Seguindo a estratégia de diversificação do funding,
hoje o Banco RCI Brasil conta com captação por meio de Letras Financeiras,
Interbancário, Letras de Câmbio e CDB (Certificado de Depósito Bancário). Desde
2011, a instituição passou a atuar com investidores institucionais. No ano
passado, entrou para o mercado de finanças pessoais por meio de CDBs. Hoje já
são sete produtos de CDB: um de liquidez diária, um com taxas escalonadas (e
liquidez diária), três com vencimentos de um, dois e três anos e ainda dois
novos produtos com taxas prefixadas.
“Verificamos um aumento de investimentos nos CDBs
da instituição em função das taxas oferecidas e também pela segurança que o
Banco RCI Brasil oferece, já que a instituição financeira é classificada como
“Aa2.br”, um dos melhores ratings concedidos no País pela agência Moody’s. A
variedade de fontes de captação e o aumento de investidores contribuem para
diversificar a captação e assegurar uma estrutura de capital adequada aos
objetivos de crescimento da instituição”, diz o executivo.
Para Tournier, os infortúnios gerados pela Covid-19
desviaram o foco das discussões sobre reformas estruturais para os debates
sobre medidas de combate aos impactos econômicos provocados pela pandemia.
“Esse quadro só reforça a necessidade de retomada das discussões após a
superação da pandemia para evitar que a trajetória do endividamento público
brasileiro se torne insustentável”, finaliza.
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