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terça-feira, 11 de dezembro de 2018

2019: um ano para dirigir olhando para frente e não para o retrovisor




 Conselho, tanto a quem quer empreender quanto a quem está à procura de emprego: não tenha receio



Estamos nos despedindo de 2018, um ano de muitas emoções e em que o Brasil passou por muitas mudanças. A principal, claro, foram as eleições que trarão alguns nomes novos tanto para o Senado quanto para a Câmara dos Deputados. E a vitória de Jair Bolsonaro para presidente da república. Muitos estão vendo 2019 com esperança e outros tantos com desconfiança.

O panorama econômico, em especial, deverá mudar muito a partir do próximo ano. Passamos por pequenas, mas importantes, mudanças com a saída de Dilma Rousseff e a entrada de Michel Temer, como a equalização da inflação e a redução de taxas de juros. “Afinal, 14% juros só interessava a investidores e não a empresários. Talvez o único mérito do governo Temer tenha sido a pequena melhora na economia”, afirma o coach e consultor de finanças pessoais Edson Moraes, formado pelo Instituto EcoSocial e certificado pelo ICF – International Coach Federation.

Moraes admite que o futuro ministro da Fazenda, Paulo Guedes, traz um novo olhar para o governo, mas continua sendo uma incógnita. O mercado está confiante e com perspectiva de retomada econômica. Porém, o desemprego, o ponto mais importante e esperado, não vai diminuir tão cedo.

“No governo do presidente Lula, muitas empresas engordaram a estrutura, mas depois que cessou o período de crescimento da economia, precisaram demitir. E demitir custa caro. Agora, várias delas já se adequaram a uma estrutura enxuta que cabe, com dificuldades, no orçamento”.


Observador

Na opinião de Moraes, em 2019 os empresários estarão mais atentos e vão querer garantir um crescimento efetivo para, daí, sim, aumentar a demanda e contratar. Não querem um voo de galinha. Portanto, o primeiro semestre do ano será especialmente de observação.

“Observação do crescimento, das ações do governo, da consistência das decisões tomadas. Como o novo governo vai negociar com o congresso as mudanças necessárias e se vai obter êxito. Porém, é importante ter uma expectativa positiva e não torcer para dar errado, porque o Brasil precisa melhorar”, frisa.  

Pelas previsões que Moraes têm ouvido de economistas e especialistas de vários setores, o esperado é inflação menor, dólar estável, taxa de jutos mais baixa e, a princípio, nenhuma expectativa de sobressaltos.


Otimismo com cautela

“Meu conselho, tanto a quem quer empreender quanto a quem está à procura de emprego, é não tenha receio. Esteja aberto a mudanças. É preciso dirigir olhando para frente e não para o retrovisor. Olhar o sucesso dos outros, ou de si mesmo em tempos passados, pode ser inspirador, mas não significa êxito no futuro”, alerta Moraes.

Ele aconselha: olhe para fora de si e para fora do país. Por exemplo, há uma inclinação forte em não comer mais carne que está crescendo em vários países? Invista em produtos naturais, orgânicos e veganos. Pessoas estão decididas a usar menos o carro? Pense em aplicativos, em formas alternativas de transporte. Observe as tendências em todas as áreas que puder. 


Incompatibilidade

Outro ponto que o coach destaca: sempre que buscar um trabalho é importante prestar atenção ao perfil do cargo, pois também pode haver uma incompatibilidade entre a vaga e o candidato. “Para quem estiver procurando, ou pensando em mudar de emprego, antes de comparecer às entrevistas, pesquise sobre a empresa, estude e descubra o que pode acrescentar a ela, em que poderá ajudá-la. Qual o local em que você se encaixa. Durante a conversa, não recite seu currículo, ele já está nas mãos do recrutador”, ensina.

E nunca pare de estudar. “É preciso pensar na aplicabilidade da formação acadêmica. As universidades brasileiras trazem pouca inovação. Há jovens que me questionam se vale a pena entrar em uma faculdade de tecnologia se ele pode se desenvolver sozinho. Não é o recomendável, mas é compreensível, olhando o panorama da formação e da demanda. Apesar de o Brasil não ser um país de ponta, não ser um pólo tecnológico - temos um perfil mais de seguidor que de inovador – há um descasamento entre ensino e mão de obra qualificada”, afirma Moraes. “Mas estar atento às tendências e seguir buscando o conhecimento, da forma como lhe for possível, continua sendo o caminho para manter-se atraente ao mercado”, conclui.






Fonte: Edson Moraes é sócio do Espaço Meio -  https://espacomeio.com.br , Executive Coach desde 2014 e Consultor (Gestão & Governança) desde 2003. Foi Executivo do Bank of America entre 1982 e 2003. Seguiu carreira na Área de Tecnologia da Informação, foi Head do Escritório de Projetos e CIO por 4 anos. É Master em Project Management pela George Washington University.  Participou de programas de educação executiva na área de TI ( Stanford University, Business School São Paulo e  Fundação Getúlio Vargas). Formado em Comunicação Social – Jornalismo pela PUC/SP. É Conselheiro de Administração formado pelo IBGC, Coach pelo Instituto EcoSocial e certificado pelo ICF.  Articulista e palestrante nas áreas de Governança, Tecnologia da Informação e Gestão de Projetos.


Quatro dicas para proteger seu celular dos hackers


Lave suas mãos. Escove (e passe fio dental) diariamente em seus dentes. Essas são apenas algumas das lições que aprendemos quando crianças para que, quando adultos, tenhamos uma boa higiene e saúde: "condições ou práticas que levam à manutenção da saúde e à prevenção de doenças, especialmente por meio da limpeza".

Quando leio sobre pessoas infectando seus telefones Android com o Gugi, malware Trojan que rouba as credenciais de usuário no momento em que ele faz login em aplicativos de serviços bancários, clicando em um link de uma mensagem de texto aleatória, é claro para mim que os usuários de celular estão, mais do que nunca, precisando de algumas lições de higiene de segurança. Por isso, deixo aqui estão quatro maneiras de manter seu celular protegido contra malware e hackers:


1. O mais básico: não clique em links caça-clique em mensagens de texto de marketing de remetentes que você não conhece - mesmo se a mensagem prometer algo realmente bom, como um cruzeiro gratuito, um cupom de 80% de desconto ou um vídeo de um macaco voador. (Embora eu admita, assisti a esse vídeo no Nat Geo com os macacos voadores e foi incrível!)


2. Da mesma forma, não clique em links de e-mails que receber de remetentes que não conhece, não importa o quão atraente seja o assunto. Até 70% dos e-mails são abertos em telefones celulares.


3. Não faça download de aplicativos dos quais você não tem certeza se o criador é legítimo. Em um caso emblemático, em uma loja de aplicativos Android de terceiros, mais de uma dúzia de aplicativos de malware se passavam pelo PokémonGo ou complementares. Os telefones Android, a propósito, abrangem 80% dos telefones celulares do mundo. Aqui está uma lista de 16 lojas de aplicativos Android comprovadamente livres de malware.


4. Cuidado quando seus filhos usarem seu celular. Muitos pais entregam seus telefones para entreter crianças entediadas. As crianças geralmente têm um senso de cautela ainda menos desenvolvido do que os adultos e podem estar fazendo o download de aplicativos maliciosos sem que você saiba.


O que há por trás do lapso
Em poucos anos, os smartphones passaram de uma novidade para o domínio completo de nossas vidas. As pessoas estão passando quase 11 horas por dia olhando para telas, incluindo seus telefones. Como nossos smartphones se tornaram uma extensão da nossa personalidade, pensamos: "Se você está entrando em contato comigo pelo celular, você tem acesso ao santuário da minha alma. Portanto, você deve ser um amigo ... certo?


Errado. A superexposição e (eu direi e digo) o vício em nossos telefones celulares quebra muitas barreiras de senso comum que, de outra forma, se mantêm em outras partes de nossas vidas digitais. Assim como os consumidores desenvolveram um perfil de conscientização e segurança em outras atividades on-line, como navegar na web ou enviar e receber e-mails, eles precisam cultivar uma vigilância semelhante ao usar seus smartphones de maneira inteligente. Da mesma forma, como o telefone celular agora funciona como um cartão de pagamento (com um link direto para sua conta bancária por meio de aplicativos bancários), agora os consumidores devem tratar o acesso ao telefone com o mesmo cuidado que tem com seus cartões: não permitir atividades aleatórias que dão acesso às informações do seu cartão de pagamento.


Por que higiene móvel importa?
Pagamentos móveis são o futuro do universo de pagamento ao consumidor. No entanto, a adoção em massa tem sido lenta por muitos motivos. Para que os consumidores experimentem a facilidade e a segurança dos pagamentos móveis, precisamos superar as barreiras à adoção. Antigos hábitos, como procurar em sua carteira por um cartão de crédito, porque isso é o que você sempre fez, são difíceis de quebrar. Mas, e se ao pagar, se desencadearem estragos generalizados provocados por malware e hackers? Isso é algo que causa danos difíceis de se esquecer. Ninguém quer que isso aconteça - e é totalmente evitável por meio de uma boa higiene de segurança móvel.





Jari Koister - VP de Produtos e Tecnologia da FICO.



Sete em cada 10 adolescentes brasileiros olham o celular antes de se levantar da cama




O celular é a tela mais importante no cotidiano dos jovens em todo o mundo. A pesquisa online Phone Life Balance, realizada pela Motorola em março deste ano, como parte de sua campanha para aumentar a conscientização sobre o uso equilibrado do smartphone, respondida por mais de sete mil adolescentes no Brasil, confirma isso. A pesquisa indica que 7 em cada 10 crianças, de 10 a 19 anos, checam seu celular pela manhã, mesmo antes de sair da cama. Ou seja, o celular é a primeira tela as quais eles entram em contato quando o dia começa.

Este não é um fenômeno exclusivamente brasileiro. Nos Estados Unidos, 8 em cada 10 adolescentes se conectam a um dispositivo menos de cinco minutos depois de acordar. Eles enviam uma média de 100 textos por dia, 80% dormem com seus celulares e 45% nunca se desconecta.

Os números podem espantar, mas não surpreendem. Olhar o celular é a primeira coisa que os jovens fazem quando acordam e, possivelmente, a última atividade antes de irem para a cama. Muitos adolescentes, em todo o mundo, dormem com seus celulares em seus quartos, que se tornaram verdadeiros universos tecnológicos.

A maioria dorme em um ambiente cheio de telas. Estudos internacionais em todo o mundo dizem que os mais jovens têm TV, telefone celular, computador, aparelhos de MP3 e videogame em seus quartos. Nesse contexto, parece natural que a primeira coisa que eles fazem ao acordar, seja olhar o celular.

"A presença da tecnologia no quarto gerou uma relação mais íntima entre os adolescentes e as telas ", explica Roxana Morduchowicz, doutora em comunicação pela Universidade de Paris, consultora de mídia e educação da Unesco e autora do livro "Ruídos na web". "O uso hoje é mais individual e está longe da tradicional imagem da família do século XX reunida na sala de jantar em frente à única TV da casa para compartilhar o mesmo programa. No novo milênio, as telas se multiplicaram, estão em cada cômodo e promovem uma prática mais pessoal e mais longa: ter tecnologia no quarto, significa passar mais tempo com as telas ", acrescenta a doutora.

Por isso, especialistas em todo o mundo sugerem que se deve evitar equipar o quarto da criança com idade escolar escola primária com tecnologia. "É melhor que as telas estejam localizadas em espaços compartilhados da casa, como uma sala, sala de jantar ou cozinha. Pesquisas mostram que, desta forma, as horas que as crianças passam com a tecnologia são reduzidas e, acima de tudo, evita-se que as usem em momentos de solidão, já que seus quartos tendem a ser territórios aos quais muitos adultos não entram", diz Morduchowicz.

Se os pais querem evitar que os adolescentes olhem para o celular antes de sair da cama, porque dormem com o celular no quarto, há uma alternativa que é fácil de implementar, conclui Morduchowicz: "À noite, deixe todos os telefones celulares na sala de jantar. Não só evitará que os jovens chequem o celular na cama ao acordar pela manhã, mas os impede de dormir com o telefone ao lado durante à noite e que estejam conectados à tela 24 horas por dia".





Fonte: Motorola



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