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quarta-feira, 18 de junho de 2025

Museu do Amanhã prorroga inscrições para residência artística

As inscrições para artistas de todo o Brasil agora segue abertas até dia 23 de junho 

 

O Museu do Amanhã acaba de prorrogar as inscrições no novo edital de chamamento à Residência Artística realizada pela instituição. Unindo arte, sustentabilidade, tecnologia e saberes ancestrais, a residência funcionará como um hub de inovação e desenvolvimento artístico. As inscrições agora estarão abertas até 23 de junho no site oficial do Museu do Amanhã. O programa é uma iniciativa do Laboratório de Atividades do Amanhã, apresentado pelo Santander. 

Nesta edição, com o curador convidado Lucas Albuquerque, o tema “Pós-natural e outras ecologias" propõe uma reflexão crítica sobre o binômio natureza-cultura, explorando novas abordagens da ecologia por meio de um olhar interdisciplinar. O programa inclui visitas a museus, galerias e plataformas independentes, encontros regulares, sessões de discussão com convidados e eventos de networking, além de mentoria de projetos. 

Uma dupla de jurados formada pelas artistas visuais Noara Quintana e Rafael Bqueer, junto à curadoria e a equipe do Museu, irão selecionar quatro artistas, representando diferentes regiões do Brasil: é desejável que um dos selecionados seja da região da Pequena África, no Rio de Janeiro, onde se localiza o Museu do Amanhã; enquanto os outros três deverão vir do Sudeste, do Norte ou Nordeste e do Centro-Oeste ou Sul. O critério básico é ter três anos de produção comprovada. A residência irá ocorrer em duas etapas: online, de 28 de julho a 31 de agosto, e presencial, de 1 a 28 de setembro, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. Ao fim, haverá uma apresentação pública das pesquisas e trabalhos, em formato e data a serem decididos pelo Museu. 

"Acredito que um projeto de residência artística dentro do Museu do Amanhã é uma oportunidade para ampliar o intercâmbio entre as artes e a ciência, promovendo um diálogo mútuo ancorado na interdisciplinaridade. Esperamos que a residência sirva como uma plataforma para que artistas de todo o Brasil encontrem aqui interlocutores de práticas que flertem com discussões sobre ecologia e tecnologia", ressalta Lucas Albuquerque, curador convidado da edição 2025 do projeto.

 

Residência Artística do Museu do Amanhã 2025:

CRONOGRAMA:

Encerramento das Inscrições: 23 de junho de 2025
Período de Seleção: 16 de junho a 18 de julho de 2025
Divulgação dos Resultados: 23 de julho de 2025
Residência Online: 28 de julho a 31 de agosto de 2025
Residência Presencial: 1 a 28 de setembro de 2025, no Museu do Amanhã, RJ

Inscrições e mais informações aqui.

 



Sobre o Museu do Amanhã

O Museu do Amanhã é gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão — idg. O projeto é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, concebido em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo. Exemplo bem-sucedido de parceria entre o poder público e a iniciativa privada, o Museu conta com o Banco Santander Brasil como patrocinador master, a Shell, Motiva, por meio do Instituto CCR, e Instituto Cultural Vale como mantenedores e uma ampla rede de patrocinadores que inclui ArcelorMittal, Engie, IBM e TAG. Tendo a Globo como parceiro estratégico e Copatrocínio do Mercado Livre e Águas do Rio, conta ainda com apoio de Bloomberg, B3, Rede D'or, White Martins, EGTC, Caterpillar, Renner, Granado, TechnipFMC e SulAmérica Saúde. Além da DataPrev, Fitch Ratings e SBM OffShore apoiando em projetos com a Lei de Incentivo Municipal, conta com os parceiros de mídia Rádio Paradiso, Rádio Mix, Revista Piauí e Canal Curta ON.



Sobre o idg

Há mais de 20 anos, o idg atua na gestão e desenvolvimento de projetos culturais, ambientais e educacionais. Une conhecimento, inovação, criatividade e ousadia para dar vida a ideias e contar histórias que provocam reflexões e criam experiências.
Guiado pelo propósito de esperançar futuros possíveis, implementou e gere o Museu do Amanhã e o Museu do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro; o Museu das Favelas e o programa CultSP PRO, em São Paulo; e o Paço do Frevo, no Recife. Também é gestor operacional do Fundo da Mata Atlântica, no Rio de Janeiro, e, até o final de 2025, inaugurará o Museu das Amazônias, em Belém.


“Só uma olhadinha”: redes sociais são o principal obstáculo para mais produtividade no trabalho, dizem profissionai

iStock
"Dopamina barata" liberada pelas distrações digitais prejudicaria mais a gestão do tempo nas empresas que o excesso de demandas, aponta Conquer Business School 

 

Visualize a seguinte cena: concentrado em suas demandas de trabalho, um profissional abre o celular e rola o feed das redes sociais sem nem perceber, só se dando conta quando a rápida navegada na internet o impede de concluir diversas tarefas no tempo estipulado. 

 

Se identificou? Pois saiba que isso é mais comum do que parece: em um estudo recente, que investigou a produtividade dos brasileiros nas empresas, 36,2% dos entrevistados admitiram ter problemas para gerenciar as atuais demandas devido às distrações digitais — consideradas, no levantamento, o principal vilão da gestão do tempo nos escritórios.  


Os dados acabam de ser divulgados pela Conquer Business School, escola de negócios que, nas últimas semanas, desvendou a relação de trabalhadores de todas as regiões com o tempo, dos métodos e ferramentas mais funcionais aos obstáculos compartilhados pelos respondentes.  


Em um momento no qual muito se discute os efeitos da internet no cérebro, tal hábito parece apontar para a busca por picos de prazer e satisfação em meio às obrigações corporativas — a famosa “dopamina barata", que, ao gerar sensações rápidas de recompensa sem esforço, só aumentaria o desânimo diante das tarefas do dia a dia. "Não por acaso, a procrastinação está entre os principais desafios relatados pelos profissionais, que compartilharam dificuldade ao lidar com distrações gerais no trabalho", destaca Juliana Alencar, Diretora de Marketing da Conquer. 

 

Redes sociais, o vilão número um da produtividade 

 Reuniões extensas e excessivas, interrupções frequentes, ambiente corporativo desorganizado… em meio a tantos desafios a serem driblados profissionalmente, algo que o estudo da Conquer evidencia é o quão comuns são certas dificuldades para gerir o próprio tempo nas empresas — problemas que, hoje, tendem a se refletir em quedas nos índices de produtividade dentro dos mais diversos setores.  

Ao serem questionados sobre sua relação com as atividades de trabalho, por exemplo, 35% dos entrevistados pela escola de negócios foram enfáticos, ressaltando dois desafios específicos ao priorizar e executar tarefas: a sobrecarga e a dificuldade de cumpri-las dentro do prazo, questões que os fazem encerrar constantemente o expediente com a sensação de cansaço (50,8%), ansiedade e preocupação (10%) ou estresse (8,2%). 

 

No dia a dia profissional, contribuem para a falta de organização problemas internos e externos, que impedem os colaboradores de alcançarem os resultados de forma eficaz. 

 

Quando o assunto é manter uma rotina de trabalho produtiva, segundo os respondentes, o principal impeditivo tem sido a prática de conferir a internet e redes sociais (36,2%), geralmente para breves minutos de estímulo entre memes, vídeos virais, atualizações dos amigos e notícias. 

 

Não só ela, aliás. Entre fatores como interrupções frequentes por parte do líder e colegas, excesso de demandas e o desânimo, o que não faltam, atualmente, são “vilões” para um trabalho mais produtivo, culminando em um hábito natural para a maioria dos respondentes: o de fazer as famosas horas extras quando poderiam estar descansando.

 


Do ChatGPT ao Trello: ferramentas para driblar a improdutividade  

Para vencer os dias improdutivos no trabalho, há quem encontre na tecnologia uma aliada no processo de auto-organização, algo que os profissionais brasileiros já vêm colocando em prática… e certamente colhendo bons resultados.  

Em 2025, ao que tudo indica, são poucos os colaboradores que não têm, em maior ou menor grau, recorrido a ferramentas digitais para melhorar a produtividade: entre os entrevistados pela Conquer, somente 17% compartilharam não fazer uso de tais soluções, seja por tentativas mal-sucedidas no passado ou falta de interesse e necessidade.

 

Mas, afinal, quais seriam os softwares, programas e extensões mais populares entre os brasileiros hoje, que tornariam o dia a dia corporativo muito mais ágil? Se consideradas as respostas dos entrevistados, ao menos três: o gerenciador de projetos Trello, citado por 12% deles, o Notion, que se adequa às mais diferentes necessidades (5%), e, ainda, o “faz-tudo” ChatGPT — cujos inúmeros benefícios o tornam a ferramenta para produtividade mais comum nas empresas (12%).  

 

 

De toda forma, tais auxiliadores estariam longe de substituir certos ajustes e investimentos por parte das organizações, o que, na visão dos colaboradores, ajudaria a ter mais êxito na batalha contra a improdutividade.

 

Prazos realistas e bem definidos (34,2%), reuniões objetivas (26,8%) e, ainda, treinamentos e cursos sobre gestão do tempo (25,6%) são apenas algumas das mudanças desejadas pelos brasileiros, para os quais, hoje, ter uma rotina sem interrupções ou distrações (58,4%) é o que garantiria mais resultados — e, possivelmente, muito mais satisfação. 

 

“Embora, muitas vezes, seja associado a um traço de personalidade, ser produtivo nada mais é que uma habilidade e, como tal, pode ser aperfeiçoada no dia a dia”, comenta Juliana Alencar, Diretora de Marketing da Conquer. “Observar padrões de comportamento no trabalho, identificar certos ‘ladrões de tempo’ e desenvolver uma nova disciplina são alguns dos primeiros passos — e podem ser explorados via Conquer Plus, nosso streaming de cursos como o ‘Produtividade e Gestão do Tempo’, ideal para quem quer alcançar os objetivos mesmo em cenários desafiadores.” 

 

Metodologia

 

Para compreender como os brasileiros avaliam a própria gestão do tempo e produtividade profissional, nas últimas semanas, foram entrevistados 500 adultos (maiores de 18 anos) residentes em todas as regiões e conectados à internet. O índice de confiabilidade foi de 95%, e a margem de erro foi de 3,3 pontos percentuais. 


Ao todo, os respondentes tiveram acesso ao total de 5 questões, que exploraram suas relações com a organização de tarefas, as ferramentas favoritas e os principais obstáculos para um trabalho mais produtivo. A organização das respostas possibilitou a criação de diferentes rankings, nos quais você confere o percentual de cada alternativa apontada pelos entrevistados. 

 




Como "vender seu peixe" em uma entrevista de emprego?

 

Você até pode ter um bom currículo e experiências significativas que o destaquem no mercado, mas se não souber como “vender o seu peixe” na entrevista, nenhuma dessas conquistas poderá ser suficiente. Isso é, muitos profissionais têm dificuldade em articular sua história de forma coerente na conversa com os recrutadores, o que precisa ser bem treinado e trabalhado para que reforcem seus maiores legados construídos e de que forma podem contribuir com a realidade e expectativas da empresa.

Segundo um estudo da Harvard Business Review, 80% da rotatividade de funcionários se deve a más decisões de contratação, e 45% das más contratações são atribuídas à falta de processos. Os custos dessas ações podem ser bastante altos, com estimativas variando de US$ 18.700 a centenas de milhares de dólares no caso de cargos de nível executivo. Mas, quais fatores comprometem essa eficácia? Principalmente, a falta de fit cultural entre as partes.

Esse é um dos pilares mais complexos que precisa ser reforçado e priorizado no processo seletivo, entendendo como cada candidato construiu sua carreira até o momento e se seu perfil e habilidades estão alinhados ao que é esperado e exigido na vaga em questão. Algo que, nem sempre, é demonstrado com clareza e efetividade nas entrevistas.

É normal que muitos recrutadores peçam para que os profissionais contêm, de forma geral, sobre toda a sua trajetória e experiências. Entretanto, é preciso ter clareza em como articular esses fatos e legados em cada empresa que passou, trazendo quais foram seus ciclos profissionais, suas entregas e resultados obtidos, aprendizados, maiores dificuldades, nível da área onde atuou e sua avaliação quanto à maturidade comparada antes de entrar e depois de sair.

Diante de tantas informações, muitos se perdem ao trazerem tantos relatos do passado, deixando os mais relevantes e atuais por último. O maior foco deve ser, em média, nos últimos cinco anos de sua carreira, pois são os que estão conduzindo sua jornada atualmente e moldando o que projeta de suas ambições futuras. Ou seja, conectar esses objetivos individuais e maiores entregáveis conquistados aos desafios da vaga em questão, destacando como seu repertório pode contribuir com essas metas.

Traga números que comprovem seu discurso e os impactos positivos que gerou nessas posições, gerando uma narrativa com contexto, ação e resultados práticos que demonstrem suas habilidades e esforços feitos. Adaptar sua história ao momento atual da empresa é o que trará mais assertividade nesta primeira boa impressão com o recrutador, além, é claro, de demonstrar interesse em conhecer mais profundamente o cenário que se encontram e onde desejam chegar.

Conforme o processo seletivo for se desenrolando e você for tendo um maior conhecimento a respeito da empresa em questão, estude, ao máximo, tudo o que puder sobre a companhia e sua cultura, reforçando sempre o quanto está interessado em contribuir com essa jornada. Um comportamento confiante e seguro que pode contribuir com percepções bastante positivas nesta avaliação.

Em um mercado cada vez mais digitalizado, os detalhes fazem toda a diferença no destaque frente aos concorrentes ao vender seu peixe. Preze sempre por uma comunicação clara e concisa sobre sua trajetória e resultados, assim como o que está te motivando nesta movimentação de carreira e como o contexto desta oportunidade se encaixa nesses objetivos. Esse conjunto de postura e cuidados com a imagem podem torná-lo um candidato muito mais atraente aos recrutadores e com altas possibilidades de ser contratado.

 

Jordano Rischter - headhunter e sócio da Wide Executive Search, boutique de recrutamento executivo focado em posições de alta e média gestão.


Wide
https://wide.works/


Cinco motivos para aproveitar as férias de verão em Palm Beaches

Amigos paddleboarding na Peanut Island.
 Créditos para Discover The Palm Beaches

Com uma combinação de belezas naturais, luxo descontraído e atividades cheias de aventura, o destino no sul da Flórida oferece experiências para todos os gostos. 


Com as promoções de verão da Flórida a todo vapor, os brasileiros podem escapar do inverno e aproveitar a sensação de verão sem fim durante as férias no Primeiro Destino Resort da América: Palm Beaches. Com um conjunto de 39 cidades e vilarejos vibrantes, Palm Beaches é o lugar ideal para curtir o sol, viver experiências culturais ricas, relaxar e aproveitar atividades exclusivas. Aqui estão cinco motivos para arrumar as malas e curtir as férias de verão no destino mais elegante da Flórida.
 

1.O acesso

Chegar a Palm Beaches a partir do Brasil é simples, com voos frequentes para Miami e Fort Lauderdale, ambas localizadas a pouco mais de uma hora de carro do destino. Também há voos para Orlando, que fica a cerca de duas horas, facilitando a inclusão de Palm Beaches em roteiros de viagens com múltiplos destinos. Brightline, um serviço de trem de passageiros de alta velocidade, Tri-Rail e Amtrak são recomendados para quem deseja viajar sem carro, oferecendo diferentes faixas de preço com paradas em várias partes do condado. As cidades mais amigáveis para pedestres no destino incluem o centro de Boca Raton, o centro de Delray Beach, o centro de West Palm Beach e a cidade de Palm Beach. Algumas dessas cidades ainda oferecem serviços de transporte semelhantes ao Uber dentro de um determinado raio, por um custo simbólico (geralmente abaixo de US$10), por meio de empresas como Freebee e Circuit. Uber e Lyft também estão amplamente disponíveis na região.
 

2.A economia

A região oferece uma ampla variedade de opções de hospedagem, desde resorts icônicos à beira-mar em Palm Beach até hotéis modernos no centro de West Palm Beach e acomodações mais casuais próximas a Delray Beach. Nesta época do ano, muitos estabelecimentos oferecem tarifas especiais, pacotes para famílias e promoções para estadias prolongadas. Para conferir as ofertas atuais, clique aqui. Diversas atividades gratuitas em toda a região também aguardam os visitantes. Em Delray Beach, por exemplo, pessoas de todas as idades podem participar de aulas de ioga, meditação, práticas energéticas e oficinas criativas no Coco Market, um evento mensal gratuito de bem-estar que acontece no primeiro domingo de cada mês, no Old School Square. Boca Raton promove uma série de shows gratuitos em junho, julho e agosto, com tributos a Fleetwood Mac, Stevie Wonder e Lionel Richie. Durante o verão, há diferentes atividades gratuitas em The Palm Beaches que agradam viajantes de todas as idades, gostos e perfis.

 

3.As experiências

Seja viajando em família, com amigos ou a dois, Palm Beaches oferece uma variedade de atividades para todos os públicos. Não faltam opções para entreter viajantes de todas as idades, dos mais jovens aos jovens de espírito. Além das praias de águas calmas, como as de Singer Island, as famílias podem curtir um dia inteiro no Rapids Waterpark ou no Silverball Retro Arcade, que conta com cerca de 200 máquinas clássicas de pinball e jogos de fliperama, além de bar e opções gastronômicas. Para quem busca vida noturna, vale aproveitar os shows ao vivo do Clematis by Night, um show gratuito semanal que acontece na Clematis Street, no centro de West Palm Beach. Também é possível explorar cervejarias locais com o passeio de degustação do Damn Good Beer Bus ou curtir grandes bandas e artistas no iTHINK Financial Amphitheatre. A região conta com 76 quilômetros de litoral atlântico e praias deslumbrantes como Juno Beach, Carlin Park em Jupiter, e a Lake Worth Municipal Beach, entre outras. Para quem gosta de atividades aquáticas, é possível praticar stand-up paddle pelo canal Intracoastal Waterway, fazer snorkel nos diversos parques de praia públicos ou explorar de caiaque os ecossistemas preservados de Grassy Waters Preserve e Riverbend Park. As opções indoor também são inúmeras, incluindo o Cox Science Center and Aquarium, o Norton Museum of Art, o Flagler Museum, o Kravis Center for the Performing Arts e o Boca Raton Museum of Art.

 

4.A gastronomia

Restaurantes premiados, estabelecimentos familiares e pratos marcantes tornam a experiência de viagem ainda mais especial. De frutos do mar frescos e saladas crocantes a smoothies tropicais e delícias locais como açaí na tigela - uma paixão compartilhada com os brasileiros - não faltam opções para se refrescar e se alimentar com qualidade por meio da gastronomia de alto nível disponível em Palm Beaches. Recentemente, nove restaurantes da região foram reconhecidos pelo Guia MICHELIN. O mês de setembro é marcado pelo Flavor South Florida, que oferece promoções gastronômicas em diversos dos restaurantes mais populares de Palm Beaches.

 

5.As novidades

A região de Palm Beaches está em constante evolução para oferecer aos visitantes experiências novas e aprimoradas, mantendo o destino sempre atual, atrativo e acolhedor ano após ano. Este ano, propriedades icônicas como The Brazilian Court, The Breakers e The Beach Club at The Boca Raton revelaram grandes renovações, incluindo tratamentos de bem-estar inovadores, acomodações redesenhadas e instalações esportivas sofisticadas. Novos restaurantes como Bourbon Steak, Malka e Oceano Kitchen enriquecem ainda mais o cenário gastronômico da região com influências globais diversas. Enquanto isso, iniciativas culturais e ecológicas, como a restauração da Sawfish Island e novas exposições de arte, complementam o charme local, assim como os novos e vibrantes espaços sociais, como o rooftop Top of the Rox. Para descobrir mais novidades, clique aqui. 



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Empresários estão mais pessimistas com cenário econômico, apontam pesquisas da FecomercioSP

ICEC sobe 1,8% em maio, mas continua abaixo da linha do otimismo; IEC registra sexta queda consecutiva

 

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) na capital paulista, apurado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), registrou 99,4 pontos em maio — subindo 1,8% em relação ao mês anterior, porém permanecendo na zona de pessimismo (abaixo dos 100 pontos) [gráfico 1]. No comparativo anual, o indicador recuou 7,9%. 

 

[GRÁFICO 1]

ÍNDICE DE CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO DO COMÉRCIO (ICEC)

Série histórica (13 meses)

Fonte: FecomercioSP

 

O motivador da alta no indicador, no mês de maio (o ICEC é composto por três subíndices), foi a melhoria da percepção em relação ao futuro. Após ter registrado quatro quedas seguidas entre os meses de dezembro e março — um recuo de 15,3% — o Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (IEEC) apontou uma leve reação em abril, e no mês seguinte, subiu 4,5%, atingindo 129 pontos. É o componente de melhor avaliação dentro do ICEC e o único na zona de otimismo (acima de 100 pontos), ainda que no comparativo anual tenha registrado uma queda de 8%.  

Os outros dois componentes do índice ficaram praticamente estáveis em maio. O Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC), que mede a percepção dos empresários quanto ao momento atual, atingiu 71,6 pontos — a menor pontuação desde julho de 2021, um leve recuo de 0,2% em comparação com o mês passado, revelando desconfiança e pessimismo.  

Em relação a maio do ano passado, a queda foi de 11,8%. Além disso, preocupa a velocidade de deterioração do indicador, já que, entre janeiro e maio, o ICAEC recuou 14,3% [gráfico 2]. Por fim, o Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC) permaneceu em 97,7 pontos no quinto mês do ano, queda de 4,5% em relação ao mesmo período de 2024.

 

[GRÁFICO 2]

COMPONENTES DO ICEC 

Série Histórica (13 meses)

Fonte: FecomercioSP

 

Assim, após cinco quedas seguidas, o ICEC esboçou uma reação em maio, estimulado pelas expectativas, ou seja, o empresário aumentou a confiança quanto ao futuro, mas a percepção sobre o momento atual ainda é negativa e a sua propensão a realizar novos investimentos, baixa. 

A FecomercioSP já vinha alertando nos últimos meses que, embora as vendas estivessem apresentando bons resultados, o dia a dia das empresas ainda é de muita dificuldade, com margens apertadas, crédito caro, empréstimos contraídos durante a pandemia (que ainda estão sendo pagos), entre outros fatores que afetam a rentabilidade e a lucratividade — e os dados de negócios em recuperação judicial ou que faliram evidenciam esse contexto difícil.

 

Postura cautelosa dos empresários

Já o Índice de Expansão do Comércio (IEC), por sua vez, caiu pelo sexto mês consecutivo, registrando 99,2 pontos, também refletindo a baixa propensão dos empresários a investirem; no comparativo anual, caiu 6% [gráfico 3]. O índice também varia de 0 (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total).

 

[GRÁFICO 3]

ÍNDICE DE EXPANSÃO DO COMÉRCIO (IEC)

Série histórica (13 meses)

Fonte: FecomercioSP

 

O IEC é composto pelo Índice de Expectativa para Contratação de Funcionários (ECF), que se manteve estável  (111,4 pontos) mesmo com a proximidade de datas comemorativas importantes para o varejo.  

O Índice de Nível de Investimento das Empresas (NIE) registrou queda pelo sexto mês consecutivo, chegando a 87 pontos — uma retração de 2,5% em comparação com abril. Esse resultado reforça o clima de pessimismo referente a investimentos em máquinas, equipamentos, reformas, abertura de lojas, entre outros. Trata-se do menor patamar desde setembro de 2021. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a queda foi de 6,8%. 

Frente a uma conjuntura de juros altos, inflação acima do teto da meta, incertezas em relação à política econômica, entre outros fatores, há uma desaceleração do ritmo de vendas em curso, afetando a confiança dos empresários. Essa desaceleração deve se intensificar no segundo semestre. Por isso, a FecomercioSP sugere cautela com a formação de estoques e a realização de novos investimentos. 

 

Notas metodológicas

ICEC

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) contempla a percepção do setor em relação ao seu segmento, à sua empresa e à economia do País. São entrevistas feitas em painel fixo de empresas, com amostragem segmentada por setor (não duráveis, semiduráveis e duráveis) e por porte de empresa (até 50 empregados e mais de 50 empregados). As questões agrupadas formam o ICEC, que, por sua vez, pode ser decomposto em outros subíndices que avaliam as perspectivas futuras, a avaliação presente e as estratégias dos empresários mediante o cenário econômico. A pesquisa é referente ao município de São Paulo, contudo sua base amostral reflete o cenário da região metropolitana.

 

IEC 

O Índice de Expansão do Comércio (IEC) é apurado todo o mês pela FecomercioSP desde junho de 2011, com dados de cerca de 600 empresários. O indicador vai de 0 a 200 pontos, representando, respectivamente, desinteresse e interesse absolutos em expansão de seus negócios. A análise dos dados identifica a perspectiva dos empresários do comércio em relação a contratações, compra de máquinas ou equipamentos e abertura de novas lojas. Apesar de esta pesquisa também se referir ao município de São Paulo, sua base amostral abarca a região metropolitana. 

 

FecomercioSP
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Brasil ocupa o segundo lugar na América Latina em capacitação em IA, segundo Coursera

Brasil registra crescimento de 282% em matrículas em IA Generativa à medida que alunos buscam habilidades em IA, negócios e liderança diante da crescente demanda por preparo digital 

 

A Coursera, uma das principais plataformas de aprendizado online, divulgou hoje seu Relatório Global de Habilidades anual, revelando um aumento de 282% nas matrículas em cursos de Inteligência Artificial Generativa (IA Gen) no Brasil em relação ao ano anterior. Esse ritmo de capacitação em IA Gen supera o aumento de 135% registrado na América do Norte e os 195% no mundo todo. Esse crescimento acelerado posiciona o Brasil entre os maiores adotantes de IA Gen na América Latina e reflete uma mudança mais ampla em direção ao aprendizado focado em IA e à transformação digital no país.

Baseado em insights da comunidade global da Coursera, composta por mais de 170 milhões de alunos, o relatório acompanha tendências emergentes de habilidades em mais de 100 países. Em sua sétima edição, o Relatório de 2025 classifica o Brasil na 63ª posição mundial em proficiência geral em habilidades e na 9ª posição na América Latina. Os alunos brasileiros demonstram 68% de proficiência em negócios, 57% em tecnologia e 59% em ciência de dados. No novo Índice de Maturidade em IA da Coursera, o país ocupa o 2º lugar na América Latina, sinalizando um forte impulso para se tornar um dos líderes regionais em IA.

A transformação de habilidades no Brasil está sendo impulsionada por esforços coordenados entre governo e setor privado para modernizar a força de trabalho e preencher lacunas críticas de talentos digitais. À medida que a IA e a automação continuam a reformular o mercado de trabalho, os alunos estão reagindo. As matrículas em cursos de inteligência artificial (IA) e aprendizado de máquina (ML) cresceram 199%, as de cibersegurança aumentaram 111%, pensamento crítico 26% e pensamento criativo 35%, refletindo um compromisso crescente com o desenvolvimento de capacidades humanas e técnicas.

Essas prioridades estão alinhadas com as descobertas do Relatório sobre o Futuro do Trabalho de 2025 do Fórum Econômico Mundial, que destaca a escassez de habilidades como uma das principais barreiras à transformação dos negócios no Brasil, com 91% das empresas investindo ativamente na requalificação e atualização de suas equipes para se adaptarem às mudanças impulsionadas pela IA. Quase 90% dos empregadores brasileiros esperam expandir seus esforços de capacitação nos próximos cinco anos, ressaltando a necessidade urgente de criar caminhos inclusivos e acessíveis para o desenvolvimento de habilidades em IA, tecnologia e competências digitais em escala.

“O impulso do Brasil em IA e habilidades digitais é tanto impressionante quanto encorajador. Um aumento de 282% nas matrículas em IA Gen mostra que os alunos não estão esperando pelo futuro do trabalho – eles estão moldando-o ativamente”, disse Christian Hernández, Diretor da América Latina na Coursera. “Estamos vendo uma forte colaboração entre setores, empresas requalificando suas equipes, educadores inovando em suas abordagens e indivíduos investindo em habilidades que realmente importam. Na Coursera, temos orgulho de apoiar o Brasil na formação de uma força de trabalho mais inclusiva, ágil e preparada para liderar na era da IA.”


Principais descobertas sobre o Brasil:

  • Brasil avança fortemente em habilidades de IA Gen, mas ainda há disparidades de gênero: Embora as matrículas em IA Gen entre os brasileiros tenham crescido fortemente em relação ao ano anterior, as mulheres representam apenas 25% desses alunos — apesar de constituírem 50% da base de alunos da Coursera no país. Isso indica a necessidade de ampliar o acesso das mulheres às habilidades em tecnologias emergentes.
  • Credenciais alinhadas à carreira ganham espaço: As matrículas em Certificados Profissionais no Brasil aumentaram 29%, refletindo o forte interesse dos alunos em percursos de aprendizado flexíveis, práticos e voltados para o mercado de trabalho. No entanto, apenas 18% dessas matrículas são de mulheres, o que destaca uma oportunidade de reduzir a disparidade de gênero em programas de preparação para o trabalho.
  • Alunos desenvolvem combinação de habilidades técnicas e de liderança: Os cursos mais populares no Brasil incluem comunicação, desenvolvimento de liderança, aprendizado profundo (deep learning) e visualização de dados, refletindo a demanda por habilidades multidisciplinares que combinam pensamento estratégico com fluência tecnológica.
  • Habilidades humanas são essenciais para o futuro: Os brasileiros estão cada vez mais focados em capacidades centradas no ser humano, como pensamento crítico (aumento de 26%), automotivação (aumento de 6%) e inteligência emocional — habilidades essenciais para adaptação em ambientes de trabalho transformados pela IA.

Com 6,7 milhões de alunos da Coursera no país e idade média de 36 anos, a população jovem e motivada do Brasil está preparada para prosperar em uma economia global cada vez mais digital e em rápida transformação. À medida que a demanda por habilidades avançadas acelera em diversos setores, o Brasil está bem posicionado para fortalecer seu ecossistema de inovação, preencher lacunas críticas de talentos e avançar rumo a um futuro digital mais inclusivo, competitivo e resiliente.

📄 Baixe o relatório completo em espanhol e explore insights específicos por país ou região [aqui].


Metodologia

O Relatório Global de Habilidades 2025 baseia-se em dados de 170 milhões de alunos da Coursera entre março de 2024 e fevereiro de 2025, identificando habilidades-chave em mais de 100 países e seis regiões. Ele apoia empresas, governos e instituições educacionais no desenvolvimento de programas que ajudem as pessoas a prosperar em meio a mudanças rápidas. O relatório classifica 109 países com base na proficiência dos alunos em 274 habilidades nas áreas de negócios, tecnologia e ciência de dados. As classificações combinam dados da plataforma Coursera com métricas confiáveis de terceiros, como o Banco Mundial e a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), oferecendo uma visão abrangente da proficiência em habilidades. Pela primeira vez, o relatório também introduz um novo Índice de Maturidade em IA, que analisa a preparação geral de um país em inovação, aprendizado e pesquisa em IA. Esse índice utiliza dados da Coursera juntamente com métricas do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

 

Realidade virtual e aumentada: como as empresas podem explorar com sucesso?


Os óculos de realidade virtual (RV) e de realidade aumentada (RA) não são conceitos recentes. Ainda assim, várias marcas não apostam no poder que esse tipo de tecnologia habilitada e especializada para a criação de experiências detém. Em um mercado constantemente digital, é dever dos CMOs de marketing explorarem o potencial desses recursos para criar um share of memory em seus públicos-alvo, contribuindo para experiências enriquecedoras e um aumento significativo da atração e retenção de clientes.

Apesar de parecerem ser tecnologias bastante modernas, suas ideias fundamentais já eram exploradas no século XX, com diversas tentativas de criar dispositivos semelhantes aos que temos hoje no mercado. O Oculus Rift, por exemplo, foi um dos pioneiros na popularização da RV, com sua primeira versão lançada em 2013, há 12 anos. Paralelamente, a realidade aumentada também vem ganhando espaço com dispositivos e aplicações que integram elementos digitais ao ambiente físico, ampliando ainda mais as possibilidades de interação e imersão.

Um exemplo de case que foi realizado envolvendo a RA foi uma campanha empreendido pela IKEA, uma marca bem famosa internacionalmente do ramo de móveis. Nela, foi desenvolvido um aplicativo pela própria marca que permitia aos usuários visualizarem o móvel que desejavam em seu ambiente, de forma que pudessem ter mais segurança sobre o espaço que ocuparia e como se encaixaria na ambientação geral do local. Através desse app de RA, a IKEA deu um grande passo na resolução de uma dor latente de todas as pessoas que se encantam com móveis que descobrem na internet.

Outro exemplo que pode ser colocado em foco, é o da campanha realizada pela Volvo. A companhia utilizou a realidade virtual para oferecer aos usuários um test drive do modelo XC90 direto pelo celular, promovendo a experiência de uma “escapada de fim de semana” por meio de um aplicativo. O test drive virtual insere o usuário no banco do motorista, conduzindo-o por uma estrada em meio às montanhas. A campanha gerou um aumento significativo nas solicitações de informações sobre o veículo, ultrapassando a marca de 20 mil downloads do app.

Diante de tantas empresas que já exploraram essas tecnologias, conquistando resultados bastante positivos, todo o mercado vem projetando enormes avanços e investimentos em suas aplicações. Segundo uma pesquisa publicada pelo ResearchAndMarkets.com, como prova disso, o mercado de Realidade Virtual deve saltar de US$ 43,58 bilhões em 2024, para US$ 382,87 bilhões até 2033, impulsionado por uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 27,31% entre 2025 e 2033.

Sendo um campo ainda em desenvolvimento e com previsões de contínuo crescimento, está na hora de empresas de médio e pequeno porte começarem a investir e aproveitar os benefícios que ações publicitárias relacionadas com essa tecnologia promovem. Quando cada vez mais a tecnologia toma conta do mercado e começa a existir pouco diferencial fundamental na composição dos produtos, criar uma experiência inesquecível para seu público pode ser algo decisivo para um Lifetime Value colossal. Lembrando, é claro, que a aquisição de novos clientes sempre será mais cara e difícil que a fidelização da base existente.

Nesse sentido, buscar utilizar as novas tecnologias que estão cada vez mais sendo inseridas na vida das pessoas é uma estratégia não só interessante, mas necessária para empresas que visam um crescimento contínuo. A realidade virtual é apenas uma das “novas” ferramentas que estão disponíveis na mala das empresas de marketing para serem realizadas, a partir do momento em que os empreendedores aprovem tais ações que quebram o padrão.

  

Renan Cardarello - CEO da iOBEE - Agência de Marketing Digital e Assessoria.


iOBEE
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Para organizações, novo Código Eleitoral debilita Lei da Ficha Limpa

IMAGEM: Jonas Pereira/Agência Senado

O projeto de lei complementar que trata sobre o tema está na Comissão de Constituição e Justiça do Senado


O novo Código Eleitoral, em análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, enfraquece a lei da Ficha Limpa, a penalização da compra de votos e as cotas para candidaturas de mulheres, negros e indígenas. É o que diz nota técnica divulgada pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) e a Associação Nacional de Peritos Criminais Federais (APCF) nesta segunda-feira, 16/6.

De acordo com o texto do último relatório publicado pelo senador Marcelo Castro (MDB-PI), a contagem do prazo de inelegibilidade passa a ser feita desde a condenação por órgão colegiado, sem menção à necessidade de cumprimento da pena anteriormente, o que possibilita que candidatos ainda submetidos ao cumprimento de pena possam concorrer a cargos eletivos.

No caso de compra de votos, o novo texto diz que, para se cassar o diploma, o registro e o mandato de um candidato, é necessária a "aferição da gravidade das circunstâncias", entre eles que o caso de compra de voto teria alterado o resultado eleitoral. Na atual legislação, o mero ato de comprar o voto já é o suficiente para se aplicar a punição. A pena é de até quatro anos de prisão e multa, além da possibilidade de cassação do registro ou diploma do candidato. No caso da inelegibilidade, a contagem de oito anos de inelegibilidade ocorre após o cumprimento da pena.

Sobre as cotas para minorias, o novo texto diz que recursos destinados para a candidatura de mulheres e de pessoas negras podem ser usados para despesas compartilhadas com pleitos masculinos, "conforme o caso, a seu próprio juízo". Nesse caso, sob a justificativa de algum benefício comum, o recurso que deveria ser destinados para mulheres e homens negros pode ser enviado para homens brancos.

"O projeto promove mudanças substanciais que fragilizam o regime de inelegibilidades, reduzem a efetividade das sanções eleitorais, relativizam o combate à corrupção, enfraquecem os mecanismos de controle e transparência na aplicação de recursos públicos e comprometem políticas afirmativas de inclusão política de mulheres, negros e indígenas", diz a nota do MCCE e da APCF, contrário ao projeto.

Para as duas organizações, as mudanças "atentam contra o princípio da moralidade pública e comprometem a integridade das eleições". "Tais modificações, se aprovadas, representarão grave retrocesso institucional e simbólico, enfraquecendo os instrumentos legais construídos ao longo de décadas de evolução democrática e desestimulando práticas republicanas no exercício do poder político", afirmam.

A Lei da Ficha Limpa está na mira do Congresso Nacional desde 2023, quando a Câmara aprovou textos do que fazem parte da chamada "minirreforma eleitoral". Um dos projetos desse pacote flexibiliza a contagem do prazo de inelegibilidade. A proposta reduz o período em que um político condenado fica impedido de disputar eleição.

A candidatura de mulheres também foi alvo de uma proposta de emenda à Constituição (PEC), em 2023, em que um dos textos sob discussão permitia que partidos políticos burlassem a cota de gênero e não fossem obrigados a indicar 30% de candidaturas femininas, como hoje determina a regra eleitoral.

O novo Código Eleitoral foi inicialmente proposto e aprovado na Câmara e passa por análise no Senado. Neste momento, o projeto de lei complementar que trata sobre o tema está na Comissão de Constituição e Justiça. O texto passou por sucessivos adiamentos e tem previsão para ser votado na segunda semana de julho. A última tentativa de votação ocorreu na última quarta-feira, 11.

A maior parte das críticas ao texto vem de senadores bolsonaristas. O grupo reclama especialmente de um trecho que criminaliza divulgar ou compartilhar, no âmbito de propaganda eleitoral, fatos "inverídicos" para causar desestímulo ao exercício do voto ou deslegitimação do processo eleitoral. Quem fizer o mesmo na internet no período de três meses antes da eleição, pode receber multa de R$ 30 mil a R$ 120 mil, também segundo a redação.

Diante da discordância em torno do texto, o presidente da CCJ do Senado, Otto Alencar (PSD-BA), sugeriu que representantes partidários apresentassem sugestões ao relator para que uma nova versão seja apresentada até o começo de julho. Caso aprovado no plenário, o projeto ainda voltará para a Câmara, que dará o crivo final nas alterações propostas pelo Senado.

Senadores trabalham para que o projeto seja aprovado até o final de setembro deste ano para que o novo Código possa valer para as eleições de 2026.


Entenda as mudanças propostas pelo novo Código Eleitoral 

Lei da Ficha Limpa

- Como é hoje: Candidatos condenados só podem disputar uma eleição oito anos depois do cumprimento da pena.

- Como o projeto do novo Código Eleitoral pretende mudar a regra: A contagem de oito anos desde a condenação por órgão colegiado, sem menção à necessidade de cumprimento da pena antes.


Compra de votos

- Como é hoje: É proibido, segundo a legislação, doar, oferecer, prometer ou entregar ao eleitor bem ou vantagem de qualquer natureza, inclusive emprego ou função pública, com o fim de obter-lhe o voto. Esse ato pode ser caracterizado por uma simples promessa ou pelo oferecimento de alguma coisa. Não é necessária uma análise sobre uma gravidade da conduta ou do impacto da compra do voto.

- Como o projeto do novo Código Eleitoral pretende mudar a regra: Para a cassação do diploma, do registro ou do mandato de um candidato que se beneficiou de compra de voto, seria necessária uma "aferição da gravidade das circunstâncias", apontando nexo causal entre o a compra de votos e o resultado da eleição. 


Cotas para mulheres e negros

- Como é hoje: Os partidos precisam destinar 30% do Fundo Eleitoral para candidaturas de mulheres. No caso de negros e indígenas, o repasse deve obedecer à proporcionalidade de pessoas negras e indígenas dentro de suas estruturas.

- Como o projeto do novo Código Eleitoral pretende mudar a regra: O texto permite o "pagamento de despesas comuns com outros candidatos, inclusive com propaganda, desde que haja benefício para campanhas de mulheres e de pessoas negras, conforme o caso, a seu próprio juízo". 

 

Estadão Conteúdo

Fonte: https://www.dcomercio.com.br/publicacao/s/para-organizacoes-novo-codigo-eleitoral-debilita-lei-da-ficha-limpa


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