Peça de teatro, baseada na
animação "Brichos", tem estreia marcada para dia 30 de abril e fica
em cartaz até 29 de maio
Peça será apresentada dentro de balão inflável (Bebel Ritzmann)
A peça “A viagem fantástica dos Brichos”, baseada na animação
“Brichos”, com texto e direção de Paulo Munhoz e produção do estúdio Tecnokena,
tem estreia marcada para este sábado, 30 de abril, no cineteatro do Shopping
Novo Batel, em Curitiba. E fica em cartaz até 29 de maio.
Os personagens da peça, além de proporcionar diversão ao
espectador, resgatam valores como amor à natureza, amizade verdadeira,
importância da ciência, do trabalho, da coragem e do fiel e respeito às
diferenças. A imaginação ultrapassa os limites do lúdico e se transforma em
ferramenta de aprendizado e conhecimento.
A peça é interativa e dinâmica, integra várias linguagens e é
rica em sensações e será apresentada em um balão inflável que ocupa cerca de 60
metros quadrados (10,3m x 6,4m) e com capacidade para 50 pessoas.
Trata-se de uma peça de teatro de bonecos misturada com desenho
animado. Os bonecos foram criados pelo renomado bonequeiro Alfredo Gomes, num
conceito em que os atores-manipuladores não apenas animam os bonecos, mas
participam dos seus corpos integralmente.
O voo de balão será comandado por Tales, filhote de
jaguar. Corajoso e inteligente como piloto, ele buscará levar a tripulação e
passageiros numa viagem tranquila. O adolescente e nerd Bandeira, filhote de
tamanduá, será o co-piloto. E Jaca, a controladora do voo e “aerojacaroa”,
orientará a tripulação sobre as normas de segurança.
Para preservar a segurança e a saúde do público, todos os protocolos
de higienização são realizados como, por exemplo, afastamento dos atores das
crianças, troca total do ar a cada sessão e limpeza dos assentos. Os materiais
usados durante a apresentação da peça são lisos para a não fixação de vírus,
bactérias e fungos que podem provocar doenças.
Ficha Técnica
A viagem fantástica dos Brichos
Texto e direção: Paulo Munhoz
Co-direção: Patrícia Maria
Elenco: Patricia Maria e Jean Fox
Cenografia e bonecos: Alfredo Gomes
Direção de produção: Galvani Junior
Luz e sonoplastia: Junel Prunes
Desenho animado: Tecnokena & Dogzilla
Músicas: Vadeco e Paulo Munhoz
Realização: Tecnokena
Projeto realizado com recursos do Programa de Apoio e
Incentivo à Cultura, Fundação Cultural de Curitiba, Prefeitura Municipal de Curitiba.
Incentivador: Colégio Positivo
Serviço
A viagem fantástica dos Brichos
Período: 30 de abril a 29 de maio
Horários: sábados: 14h, 16h e 18h; domingos: 15h, 17h e sessões
extras
Peça provoca as memórias de amores e promete gerar
identificação, emoção e envolvimento com o público
Estreia em 5 de maio um novo espetáculo
autoral: “Saudade é uma brecha no vazio do tempo”.
Apresentada pela DNA Produções Artísticas, com texto de Clóvys Tôrres, direção
de Fernando Nitsch e direção musical de Sérvulo Augusto, a peça é uma poesia
cênica e terá 12 apresentações no Teatro West Plaza, na capital paulista.
Na
obra inédita, o amor é o fio condutor que deve levar o público a momentos de
emoção e, principalmente, identificação. Conforme o autor, a dramaturgia
idealizada junto com a atriz Daíse Amaral, provocará a recordação de memórias
marcantes e levará a plateia a relembrar o que deseja e o que realmente é
importante na vida pós-pandemia.
No
palco, estarão Daíse, Clóvys e Roger Rodrigues. Clóvys aparece na narrativa
como um condutor da descoberta de uma nova possibilidade de amar, que envolve
os personagens representados por Daíse e Roger. Na energia do feminino, a atriz
tenta resgatar as lembranças para ressignificar o amor. Já Roger surge como a
energia masculina, que dá o suporte para ela reviver as histórias e prepará-la
para o novo momento.
Como
se estivessem enferrujados e saltassem para despertar o público à vida e
fazê-lo rememorar as histórias, os personagens contam com a magia dos sons,
imagens, luzes e músicas para tornar a obra sensorial. Envolvido, o público
será provocado a pensar, ouvir e recriar as próprias memórias.
Encarregado
pela direção, Fernando Nitsch explica que a peça não tem uma condução linear
nem trajetória de realismo, além de não se limitar a um público-alvo em termos
de idade. Quem for assistir será abastecido com imagens e poesia e terá a
oportunidade de criar a própria narrativa para fechar a história.
“São
personagens que estão presos em um limbo atemporal e vão tentando descobrir
neles uma nova possibilidade de existir. É uma peça que engloba questões
universais, nossos fantasmas em relação aos grandes amores. Do ponto de vista
psicanalítico, todo mundo já viveu um grande amor, então, o público é amplo”, avalia
Nitsch.
A
atriz Daíse, que também é a coordenadora de produção, comenta que a ideia de
uma montagem que falasse sobre amor começou a ser construída ainda em 2018. Com
a parada dos espetáculos em decorrência da pandemia e os rumos que cada um da
equipe tomou, o projeto foi retomado em janeiro de 2022 e marcará a volta aos
palcos dos atores.
“Na
pandemia, com todo momento de parar, refletir, ver o que era o principal para a
gente, achamos importante falar sobre amor. No momento de prisão da pandemia, tivemos
de buscar nossas memórias. Então, surgiu a vontade de falar sobre o que
realmente importa, sobre amor, memórias e passagem do tempo”, comenta Daíse,
que reforça o poder de experiência que a peça provocará no público, por não ter
uma lógica pré-determinada.
SINOPSE
Que
memória você guarda do amor? Um espaço guardado no tempo, olhos que espiam
dentro da alma. Um vazio abarrotado de lembranças, imagens, desejos.
Os
atores Daíse Amaral, Clóvys Tôrres e Roger Rodrigues viajam ao
subconsciente, através da poesia. Um sonho! Um tempo de memórias numa
experiência sensorial que desperta no espectador novas narrativas e construções
imagéticas e emocionais.
Escrita
por Clóvys Tôrres, encenada por Fernando Nitsch e com trilha original de
Sérvulo Augusto, o espetáculo “Saudade É Uma Brecha No Vazio Do Tempo” é uma
poesia cênica sobre o amor, a passagem do tempo, o abandono e a saudade.
FICHA
TÉCNICA:
Atores:
Daíse Amaral, Clóvys Tôrres e Roger Rodrigues
Autor:
Clóvys Tôrres
Direção:
Fernando Nitsch
Direção
Musical: Sérvulo Augusto
Assistente
de direção: Renatto Moraes
Luz:
Cesar Pivetti
Figurino:
Daniel Infantini
Cenário:
Daniel Infantini e Fernando Nitsch
Assessoria
de Imprensa: Valle da Mídia
Maquiagem:
Juliana Araújo
Foto:
Ricardo Guzzo
Produção
e Realização: DNA Produções Artísticas
Coordenadora
de produção: Daíse Amaral
Produção
executiva e assessoria jurídica: Renatto Moraes
Financeira:
Natalia Castagna
SERVIÇO:
“Saudade
é uma brecha no vazio do tempo”
Estreia:
5 de maio, às 21h
Local:
Teatro West Plaza – Sala Laura Cardoso | Avenida Francisco Matarazzo, s/n -
Shopping West Plaza
Temporada:
de 5 de maio a 10 de junho – todas quintas e sextas, às
21h
Com entrada gratuita,
mostra pode ser visitada a partir de 4 de maio
O
MAB FAAP abre no próximo dia 4 de maio a exposição Modernidades Atravessadas,
com curadoria do pesquisador Rubens Fernandes Junior. A mostra gratuita joga
luz sobre três linguagens – a fotografia, o cinema e as artes gráficas – que
não foram contempladas durante a Semana de Arte Moderna de 1922, acontecimento
estético que marcou a grande ruptura na arte brasileira.
“Queremos
trazer para discussão que a Semana de Arte Moderna, em 1922, foi atravessada
por outras modernidades, que vieram antes e depois do evento. Basta um olhar
retrospectivo para entendermos que outras linguagens, associadas ao mundo
maquínico, também estavam se desenvolvendo e experimentando novas
possibilidades de produção e criação”, explica o curador, também diretor da
área de Comunicação do Centro Universitário FAAP.
No
núcleo das Fotografias, o público poderá conferir, por exemplo, retratos
de grandes nomes que fizeram parte da Semana de Arte Moderna, seja como
artista, como Mario e Oswald de Andrade, ou como mecenas, como Olivia Penteado
e família. Serão apresentadas, ainda, fotos de Flavio de Carvalho, que não
esteve presente no evento, mas se envolveu profundamente com os modernistas.
De
acordo com o curador da mostra, na fotografia brasileira houve uma modernidade
tardia, a partir do final dos anos 1940, por meio do Foto Cine Clube
Bandeirante. Como referência, a exposição trará produções de fotógrafos como
Thomaz Farkas, German Lorca, Benedito Junqueira Duarte, Jean Manzon, Otto
Stupakoff, Bob Wolfenson, J.R Duran e Klaus Mitteldorf, todas pertencentes ao
acervo do MAB FAAP.
Já
em Cinema e Artes Gráficas, será possível apreciar um filme inédito,
doméstico e de época, feito pela família Silva Prado, que apoiou
financeiramente a Semana de Arte Moderna, além de cartazes do cinema brasileiro
que pertencem ao acervo da FAAP.
O
núcleo trará, por exemplo, cartazes do período inicial do cinema, dos anos 1920
e 1930; da Vera Cruz, de 1950; do Cinema Novo e, por fim, da Tropicália, nos
anos 1960 e início dos anos 1970. Cartazes alemães e russos dos anos 1920
e 1930, que também são referência de modernidade para o Brasil, estarão em
exposição.
Em
outro espaço, o público verá sete partituras de filmes, do arquivo do curador,
que remetem a uma iconografia moderna, como o do filme São Paulo, A Sinfonia
da Metrópole (1929), além de uma vitrine com três números da revista São
Paulo de fotomontagem, que circulou em 1936.
Modernidades
Atravessadas fará
uma conexão com a exposição Modernos, em cartaz no MAB FAAP desde março,
com dois grandes núcleos: Antes de 1922 e Depois de 1922.
Obras
de Antônio Parreiras, Eliseu Visconti, Estevão Silva, Georg Grimm e João
Batista Castagneto são exemplos que podem ser vistos no núcleo Antes de 1922.
No segundo, o público pode conferir obras de até 121 artistas, como O Homem das
Setes Cores, de Anita Malfatti, entre outras.
Exposição Modernidades Atravessadas
Período
de visitação: de
9 de maio a 3 de julho de 2022
Horário: De quarta a segunda-feira, das 10h
às 18h (última entrada às 17h30).
Fechado
todas as terças-feiras, mesmo quando feriado.
Exposição reúne grande acervo familiar, incluindo obras
inéditas e experiências imersivas;
Mostra será dividida em cinco núcleos e abrange um recorte
acerca de 50 anos de produção artística de Manabu Mabe;
No ano em que se completam 25 anos de sua morte, essa
exposição joga luz sob sua obra, relevância, evolução e técnicas
utilizadas por um dos mais importantes artistas do Brasil.
https://www.youtube.com/watch?v=1LjvmZNbwIo
O Farol
Santander São Paulo dá sequência em sua programação cultural de
exposições e anuncia a abertura da mostra inédita Manabu Mabe: Uma experiência.
Com conceito assinado por Ana
Avelar e Marcella
Imparato, essa exposição reunirá mais de 50 obras originais
pertencentes ao acervo da família do artista, com um recorte sobre sua produção
e técnicas utilizadas entre as décadas de 1940 e 1990. A mostra ainda terá alguns
trabalhos nunca exibidos antes e uma ala imersiva para aproximar ainda mais o
visitante daquele que é um dos nomes mais expressivos das artes visuais
brasileira. Manabu Mabe:
Uma experiência será dividida em seis alas e ocupará a galeria
do 19º andar do Farol Santander de 29 de abril a 31 de julho de 2022.
Influente na história artística do Brasil e com reconhecimento
alcançado no Japão, sua terra natal, Manabu
Mabe contou com seu prestígio internacional para cultivar o
intercâmbio entre o país que o adotou e o que foi obrigado a deixar. Chegou ao
Brasil em 1934 e trabalhou nos cafezais do interior paulista durante a infância
e adolescência. Acerca desse seu processo de chegada ao país, trabalho nas
lavouras e primeiros passos como artista, Mabe refletia:
"O que é a arte? Qual a finalidade da minha pintura? Um certo
dia pensei sobre tudo isso, desde então, já se passaram mais de vinte anos. Foi
bom ter pensado, pois o lavrador tornou-se pintor e a minha vida mudou."
Nesta exposição que será aberta no ano em que se completam 25 anos
da morte do artista, o principal objetivo, junto a família de Manabu Mabe, é
evidenciar e (re)aproximar ainda mais a sua obra do grande público. Até por
isso, a mostra foi pensada e conceituada em cinco núcleos que tornam fácil a
compreensão sobre seu processo artístico e suas diferentes técnicas.
“É com muito orgulho que o Farol Santander abriga a exposição
Manabu Mabe: uma experiência, sobre um dos mais geniais artistas que o Brasil
acolheu. Essa mostra é um passeio histórico que vai desde a fase acadêmica, o
início da sua carreira, passando por diversos estilos e expressões, até se
fixar em sua marca reconhecida mundialmente, em que as vibrantes cores nos
remetem a esculturas bidimensionais”; afirma Patricia
Audi, vice-presidente do Santander Brasil.
Um dos diferenciais do recorte proposto pela mostra é a exibição
de trabalhos, estudos e croquis inéditos de Manabu Mabe, entre eles, estão
obras como Paisagem da
Bolívia (1965); Lágrima
de Anjo (1961); Voz
de Céu (1997) e Olho
do Furacão (1961).
A exposição Manabu
Mabe: Uma experiência é apresentada pelo Governo do Estado de
São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa através do
PROAC EDITAL DIRETO 2021 e tem produção da AYO CULTURAL (de Gabriel Curti e
Julia Brandão).
Manabu Mabe: Uma experiência – A exposição em detalhes
Retratos e Fase Acadêmica
Neste primeiro núcleo são destacados os retratos - inclusive os
auto-retratos - e esboços produzidos em praticamente todas as décadas de sua
carreira. Embora Mabe seja consagrado como um expoente do abstracionismo
informalista, estes trabalhos reafirmam a importância do desenho como base para
a prática de sua pintura. A produção de retratos acompanha as mudanças que
ocorrem no trabalho do artista ao longo do tempo e, ao mesmo tempo, investiga
identidades nipônicas que permaneceram por muitos anos sem individuação no
modernismo paulistano.
Os destaques são retratos pintados de sua família, entre eles, seu
conhecido Autorretrato
(1949). Na vitrine, serão exibidos alguns de seus desenhos e
esboços; convites de exposições, assim como fotografias de Mabe em mostras e
situações de lazer, entre familiares e integrantes do Grupo Seibi - formado por
imigrantes e descendentes de japoneses - do qual fez parte após a Segunda
Guerra Mundial. Nesses coletivos, que se constituíam como espaços de reflexão e
fortalecimento dos artistas, Mabe também conviveu com nomes notáveis, como
Tomie Ohtake [1913 - 2015], Tikashi Fukushima [1920 - 2001], Flávio-Shiró
[1928] e Yoshiya Takaoka [1909 - 1978].
Paisagem: os anos 40
No segundo núcleo, e exposição revela exemplos das primeiras
pinturas do artista, em torno dos anos 1940, período em que sobressai seu
interesse pela paisagem do interior rural de São Paulo, onde se estabeleceu ao
chegar do Japão. Aqui, sua paleta é predominantemente ‘terrosa’, composta por
cores como ocre, marrom e terracota. Inicialmente trabalhando de forma
autodidata, Mabe conhece o mestre Teisuke Kumassaka e passa a ter aulas com ele
em Lins, entre 1945 e 1947. Inclusive, a obra inédita Paisagem de Lins (1949),
é um dos destaques dessa ala.
Os trabalhos de Mabe na década de 1940 são puramente acadêmicos.
Podemos notar a sua preocupação em retratar a obra como ela é, sendo
considerada por ele mesmo como uma fase de estudo.
Praticando arte de vanguarda (anos 50)
Neste terceiro núcleo, observamos a absorção dos movimentos de
vanguarda europeus por parte de Mabe, durante a década de 1950, sobretudo, do
pós-impressionismo, fauvismo e cubismo. São obras que podem ser pensadas como
investigações das linguagens das vanguardas europeias. Na subdivisão proposta nesta
ala, encontramos trabalhos que evidenciam experimentações variadas, em diálogo
com movimentos artísticos modernos e com outras tendências contemporâneas,
ainda sem estabelecer uma linguagem própria.
Esta década é o inicio de sua participação ativa no contexto da
arte brasileira. Iniciou a carreira enviando obras aos principais Salões, como
o Salão Nacional do Rio de Janeiro, Salão Paulista e as II e III Bienais de São
Paulo. Antes de 1956 as suas obras tinham a característica de abstração
neo-cubista.
Em 1959, como relatou a revista Times, seria o ano de Mabe. Ele
comparece a V Bienal de São Paulo e recebeu o Prêmio de Melhor Pintor nacional
em 1959 das mãos do então Presidente da Republica do Brasil, Juscelino
Kubitschek. Passados dez dias ele recebe o Prêmio Braun para Melhor Pintor a
óleo na I Bienal de Jovens de Paris, além de uma bolsa de estudos de 6 meses.
Entre os destaques deste núcleo estão telas como Colheita de Café (1953)
e Agricultores (1953).
Abstração e Mancha (anos 60);
Acompanhando uma tendência abstrata evidente em exposições
internacionais, Manabu Mabe busca encontrar sua própria interpretação. Embora a
abstração fosse compartilhada por diversos artistas desse período, esta
tendência também enfatizava a individualidade do fazer, isto é, o modo
particular como cada artista apreendia e operava esse vocabulário. Nesse
sentido, durante a década de 1960, o pintor passa a trabalhar com a mancha e a
impressão do gesto sobre a tela, se aproximando do abstracionismo informalista.
Essa solução pictórica o torna reconhecido e celebrado internacionalmente.
Destacam-se nesse ambiente obras como Sayonara Paris (1962);
Tempo (1967)
e Paisagem da Bolívia
(1965).
Pintura contemporânea (anos 80 e 90);
Nos anos 1980 e caminhando para a década de 1990, onde está
situado o quinto núcleo expositivo, Manabu Mabe passa a dialogar com o
interesse renovado pela pintura no mundo todo, depois de um período de
predominância da arte conceitual.
Formas abstratas podem evocar figuras e as cores se tornam
vibrantes, dialogando não só com a pintura emergente, mas também com o colorido
da comunicação de massa da época, veiculado pelo design gráfico, pelo cinema e
pela televisão.
Entre os trabalhos destacados dessa ala estão: Delírio (1982); Voz do Céu (1997) e Autorretrato (1997).
Ao final do circuito expositivo, já como uma marca registrada das
exposições no Farol Santander São Paulo, haverá uma ala imersiva com vídeos e
projeções que transportam o público para dentro das telas do artista, fazendo
com que o visitante seja abraçado pelas pinceladas livres e coloridas de Manabu
Mabe.
Sobre Ana Avelar:
Ana Avelar é chefe do Departamento de Artes Visuais da
Universidade de Brasília – UnB. Foi curadora da Casa Niemeyer entre 2017 e 2021
na mesma universidade. É doutora
em Artes Visuais pela Escola de Comunicação e Artes - Universidade
de São Paulo. Como curadora, realizou mostras em diversos espaços - Centro
Cultural Banco do Brasil de Belo Horizonte - CCBB/BH, Museu de Arte
Contemporânea da Universidade de São Paulo - MAC/USP, entre outros.
Participa de júris na área, como Pipa, Select Arte e Educação e
Marcantonio Vilaça, do qual foi finalista na categoria curadoria em 2017. Em
2019, foi selecionada pelo edital Intercâmbio de Curadores da Associação
Brasileira de Arte Contemporânea – ABACT/APEX em parceria com o Getty Research
Institute, quando desenvolveu pesquisa na instituição californiana. Ainda em
2019, foi selecionada pela chamada de artigos do Instituto Casa Roberto
Marinho. Em 2020, foi co-curadora convidada de Bienal Naifs do Brasil, no SESC
Piracicaba.
Sobre Marcella Imparato
Marcella Imparato é mestranda em Estética e História da Arte da
Universidade de São Paulo (USP) e graduada em Relações Internacionais pela
Universidade de Brasília (UnB). Possui experiência como assistente de curadoria
em exposições da Casa da Cultura da América Latina (CAL - UnB) e da Casa
Niemeyer (Brasília - DF)
Sobre o Farol Santander São Paulo
Desde sua inauguração, em janeiro de 2018, o Farol Santander já
recebeu mais de 1 milhão de visitantes e apresentou 28 exposições nos eixos
temático e imersivo. As atrações do Farol Santander ocupam 18 pisos dos 35 do
edifício de 161 metros de altura que, por um longo período, foi a maior estrutura
de concreto armado da América do Sul.
As visitas começam pelo hall do térreo, que conta com a Loja da
Cidade e o famoso lustre de mais de 1,5 toneladas, seguindo até o Mirante do
26º que, após a revitalização, ganhou um Café especial, com uma das vistas mais
famosas de São Paulo.
Do 2º ao 5º andar os visitantes podem conhecer a história do
prédio e da própria cidade, no Espaço Memória, que tem mobiliários originais
feitos pelo Liceu de Artes e Ofícios nas salas de reuniões, diretoria e
presidência, ambientadas sonoramente para simular o funcionamento a época como
Banco do Estado de São Paulo.
No subsolo do edifício, está instalado o Bar do Cofre SubAstor,
onde funcionava o cofre do Banco do Estado de São Paulo desde 1947 (tombado
pelo Patrimônio Histórico). O bar é ambientado com as características da época
e pitadas contemporâneas em design e mobiliários, com cartas de drinks
especiais, além de comidinhas.
Já no 28º andar, foi inaugurado em outubro de 2021 o Boteco do 28
por Bar da Cidade, com um menu em referência à culinária da antiga Paulistânia,
nascida da união entre ingredientes e costumes indígenas e portugueses, aliados
às necessidades de deslocamento pelo grande território que correspondia à
Capitania de São Paulo (1720).
Em janeiro de 2022, o Farol Santander São Paulo completou quatro
anos e anunciou o novo funcionamento da Pista do 21, para prática de skate
indoor. Em parceria com a Rajas Skatepark, um dos maiores complexos esportivos
para prática do skate do País, com instrutores homologados pela Federação
Paulista da modalidade, a Pista do 21 pode ser reservada para livre circuito de
até sete skatistas por bateria e também oferece agendamento de aulas.
O funcionamento é da terça-feira à sexta-feira, das 09h às 20h, e
aos sábados e domingos, das 09h às 17h.
Serviço: Manabu Mabe: Uma
experiência - Farol Santander São Paulo
Onde: Rua João Brícola, 24 –
Centro (estação São Bento – linha 1, azul do metrô)
A mostra promove o encontro de linguagens artísticas populares e
regionais, como a xilogravura e o graffiti, e apresenta obras de artistas e
coletivos como Derlon, J. Borges, Lira Nordestina, Atelier Piratininga e Lau
Guimarães
Exposição inaugura dia 04 de maio e prevê
intervenção na empena do prédio do Sesc Consolação, além de um espaço dedicado às obras, onde
ocorrem diversas oficinas e encontros, com a participação do público e dos
artistas
A partir do
próximo dia 04 de maio, o Sesc Consolação inaugura a exposição Xilograffiti,
com curadoria de Baixo Ribeiro e obras populares de origens distintas,
que promovem a confluência e o embate entre a xilogravura e o graffiti. Os
trabalhos dos artistas e coletivos presentes na mostra – cujas linguagens e
referências culturais podem sugerir mais diferenças do que aproximações para o
imaginário coletivo – apresentam muitos pontos convergentes, em especial na forma como são
construídas, em caráter inclusivo, colaborativo e participativo.
Para o curador, “Mais do que linguagens artísticas, a xilo e o graffiti
transformaram-se em símbolos culturais que atraem artistas e públicos engajados
na sua perpetuação. Apesar de aparentemente distantes por seus contextos de
origem, ambos fazem parte de culturas que se conectam: de um lado a goiva sulca
a madeira da matriz xilográfica, do outro lado o estilete corta a máscara de
stencil; enquanto nas feiras populares surgem as bancas de cordel, nas feiras
de gráficas independentes surgem as banquinhas de zines; se na praça da matriz
acontece o duelo de repentistas, na quebrada rola a batalha de slam”.
O público terá a oportunidade de se deparar com uma rica
produção artística e ativar, tendo acesso a obras de xilogravuras do acervo
Sesc, um varal com coleção de cordéis e cartazes de lambe-lambe com suas
matrizes, entre outras, em uma exposição em movimento e construção, onde
diversos trabalhos serão incorporados ao espaço expositivo de maneira
individual ou coletiva até o término da visitação da exposição, no final de julho.
Na mostra, o recorte curatorial buscou contemplar uma diversidade
no que diz respeito à territorialidade, técnicas, dimensões e processos. Pensando nessa
diversidade, a curadoria também contemplou artistas e coletivos de mulheres em
uma seara com tradição de criação predominantemente masculina.
Além de J. Borges
(Bezerros-PE); Lira Nordestina
(Juazeiro do Norte-CE); Samuel Casal
(Caxias do Sul-RS); Atelier Piratininga
(São Paulo-SP); Turenko (Manaus-AM);
Paulestinos (São Paulo-SP); Oficina Tipográfica (São Paulo-SP); Romildo Rocha (São Luís-MA) e Derlon (Recife-PE), estão presentes na
mostra Xicra convida soupixo, Andréa
Sobreiro e Carol Piene (CE); 23ª
edição do Projeto Armazém – Mulher Artista Resiste (Florianópolis-SC) e Lau Guimarães (São Paulo-SP). As obras
de tais artistas estarão agrupadas por núcleos temáticos.
NÚCLEOS E
OBRAS
- Cordel Raiz: com trabalhos de J. Borges e Lira Nordestina,
é apresentada essa forma de fanzine independente, que articula humor
e crítica social impresso em oficinas xilo-tipográficas. Obras de J. Borges,
pertencentes ao acervo do Sesc, são registros de uma cultura popular de aspecto
documental inserida em determinado contexto histórico. Seu trabalho é
trans-histórico e cumpre, nesse sentido, a função social da obra de arte. Uma
coleção de cordéis produzidos pela gráfica histórica Lira Nordestina está
exposta em varais.
- Cordel Contemporâneo:
com obras de Xicra, Bestas Marginais e soupixo, o Cariri – região que aproxima os estados do Ceará,
Pernambuco, Paraíba e Piauí – se faz presente com o cordelismo atualizando o
conceito original do zine de guerrilha, impresso em xilo ou xerox, dobrado e panfletado.
Para a exposição, há uma colagem coletiva de
cartazes e lambe-lambes, reunindo a produção de artistas que vivem na cidade do
Crato, na região do Cariri. No painel, a reverência ao cordel raiz se faz
presente, mas há também uma intenção em abordar temas atuais numa espécie de
reivindicação de outras posturas visuais do mundo contemporâneo
- Xilo Urbana: apresenta os artistas e coletivos Atelier Piratininga,
Turenko e Samuel Casal. A cidade grande é o cenário e as gráficas independentes
são os pontos de encontro dos novos artistas urbanos. O Piratininga traz uma colagem de lambe-lambes impressos a partir de doze matrizes em
grande formato, que, juntas, formam a histórica obra do artista renascentista
alemão Albrecht Dürer (1471-1528). As matrizes foram produzidas por 26
artistas, entre participantes novos e antigos. Já o artista Turenko apresenta um mural de piso em
linóleo com palavras e imagens onde cultura urbana e amazônica se misturam. O
trabalho é fruto de uma pesquisa iconográfica, valendo-se de referências da
cultura popular, do imaginário pop e da gráfica indígena. Por fim, Samuel Casal entalha, no local da exposição,
uma parede de madeira como uma matriz de xilogravura.
- Lambegrafia:
estão 23ª edição do Projeto Armazém - Mulher Artista Resiste e os Paulestinos,
trazendo o elemento cartaz como propaganda e arte: comunicando, explicando,
criticando, informando, escrachando ou festejando. O lambe-lambe vem para
desconstruir a tradição do cartaz, transformando seu conteúdo em manifestação e
poesia. Paulestinos apresentam uma colagem em grande formato, composta por
lambe-lambes poéticos e imagens que fundem referências do cangaço e dos mangás,
unindo a construção de imagens digitais com a poesia visual contemporânea,
enquanto a 23ª edição do Projeto Armazém – Mulher Artista Resiste
apresenta um painel com cartazes produzidos em diversas técnicas e suportes que
reúne trabalhos de 100 artistas participantes, a partir do convite da curadora
Juliana Crispe.
- Tipograffiti: no espaço onde ficam o Coletivo Oficina Tipográfica e
Lau Guimarães, a letra impressa é o ponto de partida da jornada para a
socialização do conhecimento. A letra, a palavra e a poesia são as ferramentas
que fazem a humanidade topar com seus próprios limites e conseguir ultrapassá-los.
Por meio da colocação sequencial dos cartazes mais marcantes e simbólicos da
sua produção tipográfica, outro painel em exibição é dedicado à história da Oficina Tipográfica São Paulo. No
trabalho de Lau Guimarães, as palavras são matéria de
criação da narrativa estética da artista, que se nutre de histórias dos
transeuntes para compor suas obras, em sua maioria dispostas em lugares
estratégicos de passagem no espaço público. Numa espécie de jogo tipográfico,
em que as técnicas do estêncil se unem, seus trabalhos ganham nova abordagem
quando expostos dentro do espaço institucional.
- Graffiti Xilográfico: aqui, Derlon e
Rocha são responsáveis por guardar um olhar voltado para o passado e lembrar
que a liberdade criativa atual foi conquistada por aqueles que abriram os
caminhos. O graffiti admira a cultura da xilo, que sintetiza em preto no branco
a estética direta da contracultura, amplificando vozes. O mural de Derlon é pintado diretamente sobre uma
parede e estabelece uma nova dimensão gráfica para o ambiente da sala
expositiva. A escala urbana com que o artista lida propicia a interação com
grandes espaços internos, criando novas situações arquitetônicas por meio da
transformação da parede em paisagem. A obra de Rocha é um grande mural que surge do alto da empena cega do
edifício do Sesc Consolação, propondo um diálogo entre a cultura pop urbana e a
cultura popular do Nordeste.
INTERVENÇÃO
ARTÍSTICA NA EMPENA, OFICINAS E ENCONTRO COM ARTISTAS
A exposição, que se dá no Sesc Consolação – localizado na Vila
Buarque – promoverá, também, uma grande intervenção na empena de seu prédio. A
unidade, inserida em um contexto territorial urbano onde é bastante comum a
presença de manifestações artísticas como as apresentadas na mostra (graffitis,
lambe-lambes, cartazes etc.), ganhará uma pintura com dimensão monumental de
Romildo Rocha, a ser realizada até 03 de maio.
Além da intervenção, serão oferecidos cursos, oficinas e
encontros com os artistas ao longo do período em que a mostra estiver em
cartaz.
SERVIÇO
Exposição: Xilograffiti
Local: Sesc
Consolação(Espaço de Convivência)
Rua Doutor Vila
Nova, 245 – Vila Buarque, São Paulo
Evento volta a acontecer em formato
presencial no dia 21 de maio, abrindo 20 centros culturais de Porto Alegre para
visitação das 19h à 1h
Após dois anos
sem evento presencial, o Noite dos Museus volta a movimentar as ruas e
os espaços culturais de Porto Alegre. Confirmado para o dia 21 de
maio, o projeto planeja a sua maior edição, com número recorde de museus e
artistas participantes: serão 20 instituições abertas para visitação
gratuita e em horário diferenciado, das 19h à 1h, que receberão
cerca de cem atrações com apresentações musicais, performances e
intervenções artísticas.
Para dar conta do público crescente, que chegou a mais de 100 mil pessoas na
última maratona presencial em 2019, a organização do evento também ampliará o
espaço de circulação ao ar livre, instalando dois palcos externos no
Centro Histórico: um na Praça da Alfândega e outro em frente ao Museu
da Brigada Militar. Algumas das ruas do entorno serão fechadas para o
trânsito de carros, priorizando o acesso de pedestres e facilitando a
movimentação a pé na região.
Entre os centros culturais participantes deste ano há cinco novidades. O Instituto
Ling, que passa a ser uma opção para visitação na zona norte da capital; o Museu
Militar do Comando Militar do Sul e o Palácio Piratini, ambos no
Centro Histórico; além de duas instituições que receberão exposições
especialmente para a noite: a Galeria do DMAE, no bairro Moinhos de
Vento, que contará com uma mostra do Goethe-Institut, e a Fábrica do
Futuro, no Quarto Distrito, que entra no circuito de visitação com uma
exibição do Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MACRS).
Completam a lista 15 instituições que já haviam participado de edições
anteriores: a Casa de Cultura Mario Quintana, o Centro
Histórico-Cultural Santa Casa, a Cinemateca Capitólio, o Espaço
Força e Luz, o Farol Santander, o Memorial do Rio Grande do Sul,
o Museu da Brigada Militar, o Museu da Comunicação Hipólito José da
Costa, o Museu da UFRGS, o Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS),
o Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo, o Museu Julio de Castilhos,
a Pinacoteca Aldo Locatelli, a Pinacoteca Ruben Berta e o Planetário
da UFRGS.
Durante todo o evento, as exposições em cartaz e os acervos dos espaços culturais
poderão ser visitados com entrada franca. Os locais ainda receberão diversas
apresentações artísticas envolvendo áreas como música, teatro, dança
e literatura. A programação completa e a relação dos artistas
participantes serão divulgadas em breve.
Projeto está com inscrições abertas para voluntários
O Noite dos Museus está selecionando voluntários que queiram ajudar a realizar
a sexta edição do evento colaborando em diferentes áreas, como monitoria e
produção. Para se inscrever, não é necessário ter experiência. Basta ser maior
de 18 anos e ter disponibilidade de horário. Os interessados podem enviar seus
currículos para o e-mail voluntarios@institutonoitedosmuseus.org.br.
Medidas de combate e prevenção à covid-19
Considerando o cenário ainda de pandemia na data da realização do Noite dos
Museus neste ano, a organização do evento planeja adotar medidas como controle
de acesso e limitação dos espaços do público dentro dos museus para garantir o
distanciamento, além de seguir os demais protocolos estabelecidos pelo
município.
Sobre o Noite dos Museus
O evento estreou em Porto Alegre em 2016 e já reuniu milhares de pessoas nas
ruas e nos espaços culturais da capital gaúcha, com público crescente a cada
edição. Em 2020, com a chegada da pandemia, a iniciativa foi realizada
virtualmente, com oito horas de transmissão ao vivo direto dos museus. No mesmo
ano, o projeto também lançou o portal www.noitedosmuseus.com.br,
que reúne conteúdos originais sobre arte e cultura. Em 2022, o projeto abrirá a
sede do Instituto Noite dos Museus, na região do Quarto Distrito. O local, com
capacidade para receber até mil pessoas ao ar livre, conta com estrutura para
abrigar eventos que unem arte, cultura, gastronomia, lazer, inovação e
educação.
A sexta edição do Noite dos Museus é apresentada por Ministério do Turismo,
Instituto Noite dos Museus e Instituto Ling com patrocínio master de Crown
Embalagens, patrocínio de CEEE Grupo Equatorial Energia, copatrocínio de
Empresas Randon e Banrisul, apoio de Lojas Colombo e Crediare e apoio
institucional da Secretaria de Estado da Cultura (Sedac) do Rio Grande do Sul.
O evento é uma realização da Rompecabezas, Secretaria Especial da Cultura e
Ministério do Turismo, com financiamento via Lei de Incentivo à Cultura, do
Governo Federal.
SERVIÇO Sexta edição do Noite dos Museus Dia 21 de maio, sábado, das 19h à 1h Gratuito
Espaços participantes
Casa de Cultura Mario Quintana
Centro Histórico-Cultural Santa Casa
Cinemateca Capitólio
Espaço Força e Luz
Fábrica do Futuro, com exposição do Museu de Arte Contemporânea (MACRS)
Farol Santander
Galeria do DMAE, com exposição do Goethe-Institut
Instituto Ling
Memorial do Rio Grande do Sul
Museu da Brigada Militar
Museu da Comunicação Hipólito José da Costa
Museu da UFRGS
Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS)
Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo
Museu Julio de Castilhos
Museu Militar do Comando Militar do Sul
Palácio Piratini
Pinacoteca Aldo Locatelli (Paço Municipal)
Pinacoteca Ruben Berta
Planetário da UFRGS
Palcos externos
Praça da Alfândega
Em frente ao Museu da Brigada Militar
Segundo
psiquiatra, transtornos de humor e de ansiedade são algumas das causas que
levam as pessoas a recorrerem aos antidepressivos
De acordo com o relatório da Pró-Genéricos
(associação das indústrias de medicamentos genéricos e biossimilares), com base
em dados do IQVIA, consultoria que monitora o varejo farmacêutico no país, o
mercado de antidepressivos avançou 13% na comparação com 2020.
Durante a pandemia da Covid-19 no Brasil, o
sentimento frequente de tristeza e depressão atingiu 40% dos adultos
brasileiros e a sensação de ansiedade e nervosismo foi relatada por mais de 50%
deles. Os dados são do estudo sobre comportamentos realizado no Brasil, em
2020, pelo Instituto de Comunicação e Informação Tecnológica em Saúde
(Icict/Fiocruz), em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais e a
Universidade Estadual de Campinas.
A depressão e a ansiedade são consideradas as duas
maiores doenças psiquiátricas que acometem e prejudicam as vidas de milhões de
pessoas ao redor do mundo. Esse número tem crescido cada vez mais e essas
patologias não poupam crianças, adolescentes ou idosos.
Segundo o psiquiatra Dr Hesley L. L. Miranda, que
acaba de lançar o livro “O diário da felicidade” publicado pela
Literare Books International, estes transtornos não devem ser taxados como
frescura, nem falta de fé e muito menos necessidade de chamar a atenção.
“Ansiedade e depressão podem causar danos graves irreversíveis nas vidas das
pessoas acometidas e também naqueles que convivem com tais pessoas. Felizmente,
a sociedade tem acordado para este fato, procurando ajuda profissional com
maior frequência e isso contribuiu para o aumento do consumo dos
antidepressivos ”, relata o psiquiatra.
Com o lançamento marcado para acontecer no dia 28
de abril, via Instagram, o livro contribui para aqueles que estão procurando
transformar positivamente suas vidas. Utilizando-se de uma abordagem que
incentiva o leitor a ser ativo em seu processo de libertação do sofrimento,
pois para ele não há transformação real se não for a partir do comprometimento
individual, o autor ajuda o leitor a compreender os fatores que o impede de ter
uma vida plena.
O formato interativo do livro tem como objetivo
primordial estimular o leitor a assumir uma postura mais ativa e íntima diante
das questões abordadas, respeitando, assim, a individualidade de cada pessoa
nesse processo. “A obra é mais que um convite para a autorrealização. É um
presente amoroso para a construção de um novo ser humano: mais consciente, mais
saudável e, definitivamente, mais feliz”, destaca Dr. Hesley.
SOBRE O AUTOR Dr. Hesley L. L. Miranda - Em Brejo
Santo, cidade de 50 mil habitantes do interior do Ceará, Hesley desenvolveu o
gosto pela leitura ainda na adolescência. Formou-se em medicina pela
Universidade Federal da Paraíba (UFPB), identificando-se com a área da
psiquiatria desde o início de sua formação. Cursou residência no Hospital de
Saúde Mental Professor Frota Pinto (no qual continua atuando até o momento como
preceptor), e complementou sua formação com uma subespecialização em
psicogeriatria na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Sempre teve como
inspiração o seu pai, ávido leitor de livros espiritualistas e filosóficos, que
o influenciou a adquirir também este hábito e aplicar os conhecimentos
adquiridos na sua prática diária.
Reprodução
Ficha técnica O diário da felicidade Autor: Dr Hesley L. L. Miranda
Literare Books International – 1ª edição –112 páginas – 2022 – Preço de capa
sugerido: R$ 34,90 Formato: 14 x 21 cm Categoria: Não ficção ISBN do físico: 9786559223060 ISBN Digital: 9786559223077 Loja Literare Books: https://bit.ly/Loja-diario-felicidade Amazon: https://amzn.to/3NZd3iq E-book:https://amzn.to/3E4OWdr À
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