Painel genético permite identificar mutações ligadas a neoplasias
linfoproliferativas e orientar decisões clínicas mais personalizadas para
pacientes oncológicos
Os linfomas estão entre os
dez tipos mais comuns de câncer no Brasil, segundo o Instituto Nacional do
Câncer (INCA) ,², com uma incidência combinada de linfoma de Hodgkin e não
Hodgkin estimada em 6 casos por 100 mil habitantes¹. Para apoiar o
diagnóstico preciso e a definição da conduta clínica mais eficaz, a Dasa
Genômica disponibiliza no país um novo exame: o Painel Genético para Doenças
Linfoproliferativas.
O teste analisa 73 genes associados a
mutações somáticas, selecionados entre um painel de 480 genes, com alta
sensibilidade (detectando alterações a partir de 5%). A partir desse
mapeamento, o exame contribui diretamente para a definição do subtipo de
linfoma, avaliação prognóstica e escolha de terapias personalizadas,
alinhando-se aos avanços da medicina de precisão.
“Com o avanço da medicina de precisão, o diagnóstico genético vem ganhando espaço como uma das ferramentas mais promissoras na prática clínica, especialmente quando se trata de doenças com múltiplas variantes moleculares e evolução imprevisível. Esse novo painel é especialmente importante em casos nos quais os métodos tradicionais, como a histologia ou imuno-histoquímica, não são conclusivos”, explica o Dr. Israel Bendit Head de onco-hematologia da Dasa Genômica.
Realizado a partir de tecido tumoral
preservado em parafina, o exame utiliza a técnica de sequenciamento
de nova geração (NGS)e pode ser feito com material previamente
coletado (como blocos de parafina ou lâminas HE). Não exige preparo
prévio nem jejum, e o prazo de entrega do resultado é de cerca de 15 dias
úteis. A análise é feita por uma equipe multidisciplinar composta por
médicos onco-hematologistas, patologistas moleculares, biomédicos e biólogos
com experiência clínica.
“A identificação dessas mutações
pode transformar completamente a condução clínica de um caso. A genética
permite um olhar mais profundo sobre o tumor e oferece ao médico ferramentas
para tomar decisões mais embasadas, principalmente em casos mais raros ou que
não respondem bem às terapias iniciais”, afirma Dr. Israel Bendit Head de onco-hematologia da Dasa Genômica
Segundo Leonardo Vedolin, vice-presidente da
Área Médica da Dasa, “com o avanço das tecnologias genéticas aplicadas à
oncologia, exames como esse vêm se consolidando como aliados na jornada de
cuidado de pacientes com neoplasias hematológicas — contribuindo não só com
mais precisão diagnóstica, mas também com mais esperança de respostas
terapêuticas personalizadas e efetivas”.
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