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domingo, 28 de setembro de 2025

Doenças cardíacas em cães: diagnóstico precoce pode salvar vidas

Especialista da Boehringer Ingelheim explica ocorrência, sintomas e tratamentos que podem aumentar a qualidade e a expectativa de vida dos pets

 

Assim como os humanos, cães também podem desenvolver doenças cardíacas, muitas vezes sem apresentar sinais evidentes até que a condição esteja avançada, sendo a mais comum a Doença Mixomatosa da Valva Mitral (DMVM), que afeta principalmente raças de pequeno e médio porte e representa quase 80% das cardiopatias em cães. A Dra. Karin Botteon, médica veterinária e gerente técnica de pets da Boehringer Ingelheim, explica a incidência da doença, os sinais de alerta, as formas de prevenção e os cuidados essenciais para garantir mais qualidade de vida aos pets. 

Segundo a especialista, os indícios mais frequentes são: a perda de disposição para passeios, o cansaço fácil e a diminuição do interesse por brincadeiras, sintomas que, após avaliação veterinária, muitas vezes revelam um problema cardíaco. 

“Esse tipo de condição é silenciosa e difícil de detectar sem exames específicos. Muitos tutores só percebem que algo está errado quando a doença já está em estágio avançado”, explica a médica-veterinária. O primeiro sinal que pode indicar a DMVM é o sopro cardíaco, identificado durante consultas de rotina, quando o veterinário ausculta o coração com um estetoscópio, mas para confirmar o diagnóstico e avaliar a gravidade, exames como ecocardiografia e/ou raio-X podem ser solicitados. 

A American College of Veterinary Internal Medicine (ACVIM), por exemplo, classifica a doença em quatro estágios:

  • A: cães em risco, mas sem sinais clínicos.
  • B1: presença de sopro, mas sem alterações estruturais.
  • B2: aumento e alteração no formato do coração, exigindo início do tratamento.
  • C e D: sintomas mais graves e evidentes de insuficiência cardíaca congestiva, como edema pulmonar (água nos pulmões), dispneia (falta de ar), entre outros

Algumas raças, como Cavalier King Charles Spaniel, Dachshund, Poodle, Chihuahua e Cocker Spaniel, têm maior predisposição à DMVM. A idade também é um fator importante: cães acima de sete anos apresentam risco significativamente maior. 

Embora a Doença Mixomatosa da Valva Mitral (DMVM) seja crônica e não tenha cura, sua progressão pode ser retardada com tratamento adequado e cuidados complementares, como dieta balanceada, controle de peso e monitoramento da frequência respiratória em repouso (FRR), que ajuda a identificar mudanças no quadro clínico. Entre as opções terapêuticas está o Vetmedin®, medicamento da Boehringer Ingelheim com mais de 20 anos de uso no mercado veterinário, que, segundo o Estudo EPIC, pode atrasar em até 15 meses o avanço da doença em cães assintomáticos no estágio B2. 

Segundo a especialista, a detecção precoce faz toda a diferença. “Com acompanhamento veterinário regular e tratamento adequado, cães com doença cardíaca podem viver mais e com melhor qualidade de vida. O mais importante é não esperar pelos sintomas: a prevenção começa nas consultas de rotina”, finaliza.
 

Sobre o Vetmedin ®

Medicamento indicado para tratamento dos sinais leves, moderados ou severos da insuficiência cardíaca congestiva (ICC) em cães, originária de insuficiência valvar ou cardiomiopatia dilatada.


Boehringer Ingelheim
Saiba mais em: Link ingelheim.com/br/saude-animal


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