Sommelière da Bodegas Grupo Wine explica significado de cada tipo de taça e dá exemplos de vinhos adequados para cada uma
Já reparou que cada vinho parece ganhar uma nova
vida a depender da taça em que é servido? Muito além da estética, o formato
influencia aromas, sabores, oxigenação e até a forma como o líquido toca o
palato. Escolher a taça certa é um detalhe que pode transformar a degustação
numa experiência sensorial completa.
“Assim como o prato valoriza a apresentação de uma
comida, a taça é parte do ritual do vinho. Ela prepara o olhar, a expectativa e
até a postura de quem degusta. Por isso, escolher bem não é frescura, é um
convite para mergulhar mais fundo na experiência”, diz Marina
Bufarah de Souza, sommelière da Bodegas Grupo Wine, importadora reconhecida
pelo pioneirismo na distribuição digital para o mercado B2B.
Vidro x Cristal: muda algo?
Para degustações mais técnicas, o cristal leva
vantagem: sua porosidade favorece a microoxigenação, e as paredes mais finas dão
sensação mais delicada. O vidro comum é mais espesso, menos poroso, mas cumpre
bem a função em encontros casuais. Se a ideia é evoluir a experiência, investir
em cristal faz sentido; mas, para o dia a dia, um bom vidro temperado já
garante prazer.
Principais tipos de taça e
como usá-las
Taça Bordeaux (ou bordalesa)
Grande e de bojo alto, esta taça realça tintos
encorpados e tânicos. Permite boa oxigenação e direciona o vinho ao centro da
boca. Exemplo: Cabernet Sauvignon – Chile.
Taça Borgonha
Bojo largo e boca levemente fechada, perfeita para
tintos mais delicados e aromáticos (como Pinot Noir), que se beneficiam da
maior superfície de contato com o oxigênio. Exemplo: Pinot Noir – França.
Taça ISO (ou universal)
Tem formato versátil, tamanho médio e boca levemente
afunilada. Vai bem para degustações mistas, de diferentes tipos de vinho, com
viés mais técnico. Também é ideal para quem quer praticidade sem abrir mão da
experiência. Exemplo: Merlot – Brasil.
Taça de Vinho Branco
Menor e mais estreita que as de tinto, mantém a
temperatura fresca e concentra os aromas delicados. Exemplo: Sauvignon Blanc –
Chile.
Taça de Rosé
Semelhante à de branco, porém com bojo um pouco
mais largo para destacar frutas e frescor. Exemplo: Rosé de Provence – França.
Taça de Espumante (flûte)
Alongada e estreita, preserva as borbulhas e
direciona os aromas ao nariz. Para quem prefere um visual clássico e elegante.
Exemplo: Espumante Brut – Brasil.
Taça de Sobremesa (ou vinho
fortificado)
Pequena, concentra doçura e álcool, ideal para
Portos, Moscatéis e colheitas tardias. Exemplo: Vinho do Porto – Portugal.
Mais do que seguir regras, a taça é uma aliada para
aproveitar o melhor de cada vinho. A dica é começar com um modelo universal e,
aos poucos, ir explorando formatos específicos, de acordo com seus vinhos
favoritos, permitindo que a experiência sensorial evolua junto.
Gemini IA
Bodegas Grupo Wine
www.bodegasgrupowine.com.br


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