Estado é um dos afetados pelo aumento das queimadas em diferentes regiões do país (Foto: Gabriela Cera/Arquivo Fapesc) |
As consequências do aumento das queimadas nas regiões amazônica e centro-oeste do país são sentidas por brasileiros das mais diversas regiões. Em Santa Catarina, a fumaça gerada pelos incêndios chegou no início de agosto e já nos primeiros dias, impactou todas as regiões do estado. Como a qualidade do ar é primordial para a saúde da população e para o meio ambiente, o tema foi abordado pelo edital 29/2024, lançado em junho deste ano pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), em parceira com o Instituto do Meio Ambiente (IMA).
A
gerente de Ciência e Pesquisa da Fapesc, Larissa Waskow, afirma que os projetos
selecionados pelo edital 29/2024, irão apoiar a infraestrutura e o uso de
tecnologias para inventário de emissões atmosféricas, monitoramento e controle
da qualidade do ar. O edital vai fomentar com R$ 3 milhões dois estudos que
contribuam com a melhoria da gestão da qualidade do ar no estado: um inventário
de emissões atmosféricas e outro, sobre emissões atmosféricas das atividades
pecuárias.
Larissa
explica que o inventário de emissões atmosféricas permite que se conheça e se
registre quais são as fontes (veículos, processos industriais, incêndios,
vapores naturais, etc.) das emissões atmosféricas em um determinado local e
período. “Desenvolver pesquisas sobre a qualidade do ar em Santa Catarina traz
subsídios para decisões estratégicas de gestão das cidades. O conhecimento
científico é a principal ferramenta para elaboração de políticas públicas”,
afirma a gerente de Ciência e Pesquisa da Fapesc.
Os
incêndios são uma das principais fontes de poluição atmosférica. A fumaça das
queimadas na Amazônia e no Pantanal, por exemplo, contribuiu para uma redução
na umidade relativa do ar no estado.
Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc)
Milena Nandi
milena.nandi@fapesc.sc.gov.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário