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sábado, 12 de outubro de 2024

Descoberta 10 anos antes das blue zones a Trilha da Longevidade brasileira tem até uma dieta


Em um País que segundo a SeniorLab e seu contador populacional a cada 26 segundos alguém completa 60 anos, o tema bem-estar ao longo da vida ganha cada vez mais importância e interesse. Com 30 anos em atividade, a mais longa pesquisa de coorte populacional sobre longevidade do Brasil acaba de virar uma Trilha de estilo de vida e um livro que revela os 21 principais platôs comuns entre os longevos estudados pelo Instituto Moriguchi. Todos eles são vitais e ajudam a explicar como em 1994 a expectativa de vida ao nascer em Veranópolis/RS, base da pesquisa, era de 77,4 anos, enquanto no Brasil era de 68,3. 

Há quase três décadas, bem antes de você ouvir falar nas “blue zones” e quando o termo longevidade não despertava o mesmo interesse como hoje, os pesquisadores e geriatras Dr. Emilio Hideyuki Moriguchi e a Dra. Elizabete Michelon, resolveram investigar as causas da grande quantidade de longevos no município de Veranópolis/RS. Iniciou aí a mais importante pesquisa sobre longevidade no País. Vivendo o dia a dia dos longevos, comendo a mesma comida, bebendo a mesma água e degustando moderadamente do mesmo vinho. Tudo catalogado, medido, com análises bromatológicas das características e componentes das dietas diárias de cada participante. Tudo foi observado. As descobertas são aparentemente muito simples e óbvias, porém a vida moderna transforma hábitos e atitudes simples em grandes desafios e este é o desafio para cada pessoa encontrar seu ritmo e sua Trilha da Longevidade. 

O Terra da Longevidade Negócios e o Instituto Moriguchi começaram a transformar os 28 anos da pesquisa que desvendou os segredos da longevidade brasileira em uma trilha de estilo de vida, alimentação, atitude, propósito e alegria com base no mais importante e revelador estudo sobre longevidade no Brasil e América Latina. Ao descobrir como viviam e vivem os longevos brasileiros da região de Veranópolis no Rio Grande do Sul, ficaram ainda mais claros os motivadores da vida longa, plena e feliz. A boa notícia é que a receita da longevidade pode ser repetida em qualquer lugar. É sobre isso que vamos falar aqui de agora em diante. 

A Longevidiet tem como alicerce de saudabilidade a origem o mais orgânica possível das suas proteínas, verduras, legumes e frutas. Afinal eram nos pomares, hortas e galinheiros das casas dos longevos estudados, que se originava, e ainda se originam em muitas famílias, os ingredientes das refeições. Uma das características dos municípios em que a área rural se confunde com a zona urbana é a troca entre os vizinhos. Quem colhia mais mandioca do que necessitava, trocava por alguns litros de leite, queijo ou manteiga. Os galinheiros mais produtivos em ovos ou proteína de frango, viraram moeda para uma ou mais caixas de laranjas e assim por diante. O senso de pertencimento e de comunidade regia estas trocas. Nada se perdia, tudo supria a quem faltava e este, dentro desta sutil economia de manutenção da subsistência de todos, fazia o alimento circular. 

Nos grandes centros urbanos as feiras do produtor, as feiras livres e até os supermercados de grandes redes fazem as vezes da horta ou do pomar. Neles se encontram várias linhas de gêneros alimentícios de origem orgânica. O preço ainda é diferenciado em relação aos gêneros produzidos em grande escala e com métodos não tão orgânicos. Há uma década o preço dos orgânicos era de 50% a 60% superior. Hoje oscila entre 15% e 25% e em alguns casos como nas bananas orgânicas vendidas em grandes redes, o preço é até menor que o dos produtos com controle de pragas por métodos “convencionais”. 

Vale conhecer o roteiro de estilo de vida e as atitudes na TRILHA DA LONGEVIDADE BRASILEIRA para entender que a LONGEVIDIET não faz tudo sozinha. O prêmio para alcançar a vida longa, plena e feliz exige equilíbrio entre o eu, a família, os amigos, a comunidade, o propósito e nossas escolhas alimentares.

Contracapa do livro "A Trilha da Longevidade Brasileira: os segredos de quem alcançou uma vida longa, plena, saudável e feliz" - que conta com a análise de Martin Henkel, João Senger, Emílio H. Moriguchi e a colaboração de Neide Maria Bruscato, Berenice Maria Werle e Waleska Fochesatto

 

Há muito conhecimento e aprendizado pronto para ser aplicado no desenvolvimento e apresentação de produtos. Neste momento em que há tanta oferta de produtos voltados ao bem-estar, entendemos que podemos colaborar inovando ao trazer o básico de volta. Como aprendemos na pesquisa de 28 anos sobre longevidade no Brasil. Nosso objetivo é transformar este conhecimento poderoso em informação, orientações, produtos e serviços, sempre em parceria com a indústria que tenha excelência e propósitos alinhados com os nossos, finaliza Martin Henkel, cofundador do Terra da Longevidade Negócios e Fundador da SeniorLab mercado & consumo 60+. O fenômeno identificado e documentado na Serra Gaúcha com os longevos acompanhados pode, e este é nosso sonho, ser reproduzido em qualquer lugar. A receita está pronta, a trilha definida, vamos percorrê-la da melhor forma possível para termos mais chances de encontrar a vida longa, plena e feliz, finaliza Henkel.

 

A responsabilidade do nome e do legado do Pai da Geriatria no Brasil

O Instituto Moriguchi é um centro de estudos e aplicações práticas voltados ao processo de envelhecimento, buscando compreender e promover a qualidade de vida com plenitude ao longo de todos os estágios de desenvolvimento do ser humano. Seu nome homenageia o Professor Doutor Yukio Moriguchi, pai da Geriatria no Brasil e precursor da Geriatria Preventiva. A sede, centro de pesquisas, laboratórios e centro de atendimento multidisciplinar à população idosa fica em Veranópolis/RS.




Fonte: Pesquisa Projeto Veranópolis e Instituto Moriguchi – Centro de Estudos do Envelhecimento e Terra da Longevidade.


Martin Henkel - Co fundador do Terra da Longevidade Negócios, Professor convidado de Marketing 60+ na FGV e CEO da SeniorLab

 

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