Bebês, crianças e adolescentes fazem parte dos grupos de maior risco da doença
A
dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, afeta pessoas de todas
as idades, mas há grupos que exigem uma atenção redobrada: bebês, crianças e
adolescentes, que necessitam de ajuda para se manter protegidos contra as
picadas. Segundo um levantamento realizado pelo Observatório de Saúde na
Infância (Observa Infância), da Fiocruz/Unifase, em 2024, a doença tem atingido
com maior gravidade crianças de até 5 anos, que exibem as maiores taxas de
letalidade, seguidas pelas de 5 a 9 anos, e adolescentes, entre 10 e 14 anos,
que apresentam o maior número de casos. A pesquisa utilizou os dados das primeiras 10 semanas epidemiológicas
deste ano, obtidos através do Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(Sinan) do Ministério da Saúde.
As
campanhas que ocorrem por todo o Brasil têm reforçado a importância do combate
ao criadouro, o uso de telas e mosquiteiros e a aplicação de repelentes na
pele, conforme orientação dos pediatras. Mas, além dessas medidas, existe agora
no mercado de saúde e bem-estar uma nova medida importante: o repelente para
tecidos. Segundo um estudo publicado pela Medical and Veterinary Entomology,
em Londres, cerca de 75% das picadas de mosquitos são por cima das roupas.
“Com foco nessa proteção, a HAXEA desenvolveu o D-Fense Pro Tecidos, que foi
inspirado numa tecnologia que já é utilizada por exércitos avançados ao redor
do mundo, como o americano, alemão, inglês e israelense, contra picadas de
mosquitos, ácaros, carrapatos, entre outros insetos, há mais de 30 anos”,
explica Henrique Cossi, gerente de inovação e novas tecnologias da marca.
Proteção das roupas de bebês e uniformes
Segundo
o gerente, o produto é seguro para ser utilizado por toda a família e crianças a
partir dois meses de idade, dura o dia inteiro, pode ser usado
em qualquer lugar e ainda é produzido com energia renovável. Além disso, por
ser aplicado nas roupas, não interfere com o uso de protetor solar, creme e
perfume, e também não deixa a pele oleosa. “Em sua fórmula, ele conta com o
princípio ativo Permetrina, que por ser uma versão sintética do repelente
natural de insetos produzido pelo extrato do Crisântemo, não é nocivo à saúde.
Enquanto a essência natural da flor se decompõe rapidamente ao entrar em
contato com a luz solar, a versão sintética tem longa duração. Além disso, o
lançamento, que é aprovado pela Anvisa, age rapidamente, é incolor, não mancha,
não deixa cheiro e foi testado para uma proteção de 24 horas, com apenas uma
aplicação”, explica.
Esse
repelente de tecido também é extremamente importante para aquelas crianças que
passam parte do seu dia fora de casa, nos berçários ou escolas, pois possui
duração prolongada. “As roupinhas dos bebês ou uniformes dos estudantes podem
receber a aplicação do spray. Para pulverizar, prefira locais arejados, com
vento e luz solar, use um cabide ou uma superfície plana, mantenha o frasco a
uma distância de cerca de 10 cm a 15 cm, espalhando com movimentos lentos até
molhar todo o tecido de maneira leve e uniforme, dos dois lados. Não é
necessário encharcar. Depois disso, o ideal é deixar o tecido secar
naturalmente na sombra, antes de usar”, orienta Henrique Cossi.
Proteção de enxoval e acessórios de tecido
Além
disso, o repelente pode ser aplicado no enxoval do berço do bebê ou cama da
criança, em travesseiros, tapetes, almofadas, cortinas, estofados, carrinhos e
cadeirinhas de tecido, entre outros itens, o que fornece ainda mais proteção.
“O produto foi testado dermatologicamente, portanto, não há problema caso ele
entre em contato com a pele da criança, mas como a maior parte das picadas
ocorrem por cima das roupas, ele foi desenvolvido e aprovado para ter o máximo
efeito e proteção em tecidos, e não na epiderme. Ele também pode ser aplicado
em sacolas, mochilas, botas, tênis, sapatos, barracas, sacos de dormir, redes e
em acessórios de casa. Sendo uma ótima maneira de proteger a família e as crianças
não só contra a dengue, mas também a zika e chikungunya, bem como alergias
causadas, por exemplo, pelos ácaros e a Febre Maculosa, transmitida pelo
carrapato-estrela”, completa Henrique.
No
Brasil, já está sendo aplicada uma vacina contra a dengue, para a faixa etária
entre 04 a 59 anos. Assim como o
vírus da gripe, o mosquito transmissor da doença também sofre variações.
Atualmente, existem quatro sorotipos diferentes em circulação no país, cada um
com material genético e linhagem distintos. Portanto, mesmo vacinado, todos devem
manter as prevenções contra as picadas do Aedes aegypti.
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